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Guia do Atacama

Atacama: cactus gigantes na trilha inca de Guatin

Um passeio menos conhecido no Atacama me levou por uma trilha para ver os cactus gigantes.

Os hotéis bacanas do Atacama, como o Tierra Atacama onde ficamos, incluem os passeios nas diárias. Você pode escolher entre dois passeios de meio dia ou um passeio de dia inteiro.

Ao chegar você tem uma reunião com uma espécie de concierge de excursões e já programa os seus dias — começando pelos mais leves, e terminando com os que exigem que o seu organismo esteja habituado à altitude (como o passeio aos geysers de Tatio).

Foi a nossa simpacisíssima concierge de aventuras que nos sugeriu um passeio meio off-Broadway no menu atacâmico: uma caminhada de duas horas por um cânion usado como passagem no tempo da dominação inca.

Ali veríamos água (uma raridade fora dos oásis de San Pedro e Calama) e, o mais importante: o cardón, cactus gigante que chega a medir 8 metros de altura e viver até 500 anos.

Antes mesmo de ver os cactus, eu já estava encantado com as colas de zorro (rabo-de-raposa), uma folhagem típica do Chile, e que forma praticamente uma floresta na entrada do cânion.

É que ali acontece a confluência de dois rios, um de águas quentes, vindas de uma fonte termal, e outro de água fria, vinda de degelo das montanhas.


A caminhada não é superfácil, não — é preciso subir e descer por pedras.

Os cactus mais bonitos estão no início da trilha; depois a paisagem não fica mais tãããão interessante — mas vale pelo exercício 😀

Vale a pena fazer a trilha inca de Guatin?

  • A trilha inca de Guatin não está na lista dos passeios mais famosos do Atacama
  • Ideal para quem tem mais tempo ou procura programas diferentes
  • A caminhada pode levar mais de duas horas na altitude, leve isso em consideração
  • Na mochila, leve protetor solar, hidratante labial, boné ou chapéu, tênis ou bota de trekking e mantenha-se hidratado

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    8 comentários

    RICARDO FREIRE, VOCÊ TEM REALMENTE MUITO BOM GOSTO COM O SEU BLOG VIAJE NA VIAJEM.
    SOU TAMBÉM DE SERGIPE NASCIDO NA CIDADE DE LAGARTO E A 15 ANOS VIVO E CONVIVO AQUI NESTA CIDADE LOUCA QUE É SÃO PAULO. BOM INDO A LIVRARIA CULTURA COMO SEMPRE DE COSTUME ME DEPAREI COM O SEU LIVRO 100 DICAS PARA VIAJAR MELHOR E COMECEI ALUCINADAMENTE LER E ATÉ QUE ACABEI TODO.
    REALMENTE QUERO MANTER CONTATO COM VOCÊ NÃO SOMENTE PELO BLOG, MAS QUEM SABE TAMBÉM POR EMAIL PODERIA SER??
    UM GRANDE ABRAÇO E ATÉ MAIS SE DEUS QUISER.

    Me lembrei da Ilha do Pescado, no meio do passeio do Salar de Uyuni. Estes cactus são impressionantes mesmo

    Ops, o comentário foi errado antes, hehe. Retornando…

    Olá, Ricardo! Meu comentário não tem nada a ver com esse post, hehehe. É que eu tenho o se livro só que lá não encontrei resposta para uma dúvida minha. Estou indo pra Paris e Roma com meus pais mês que vem e, como já conhecemos Paris e Versailles, estamos pensando em fazer alguma viagem bate-e-volta para Brugge. Você recomenda a compra dos bilhetes de trem aqui no Brasil, pelo site da Raileurope, ou lá mesmo? Porque eu recebi uma informação de que é melhor comprar lá porque aqui pagamos mais taxas e que as passagens não acabam.

    Até!!!

    Riq, eu fiquei sabendo através de um guia “politicamente engajado” do Atacama que o Explora não é muito querido por essas bandas daí. Digamos assim, eles “exploram” muitas terras férteis e retornam pouco para a população local. Infelizmente não tivemos tempo de desenvolver a conversa com o rapaz, para dar mais detalhes.

    Nós passamos por um pedacinho dessa trilha quando voltamos do Tatio. Mas essa plantinha branca eu não vi não. Impressionante.

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