Barceló Dominican, o baratinho dos Barceló

Fiz questão de incluir um resort baratinho no mix de hospedagem desta passada 2011 por Punta Cana. A intenção era confirmar a consistência do que eu tinha notado nos resorts baratinhos da primeira viagem.

Entre os disponíveis (e reserváveis por apenas uma noite), escolhi o Barceló Dominican, pela localização, pela procura de informação por parte dos leitores (inclusive para diferenciar definitivamente dos outros resorts da rede, o Barceló Palace Deluxe e o Barceló Punta Cana) e também pelo preço inacreditável que consegui — R$ 116 (reais, não dólares) por uma junior suite, em sistema all-inclusive. Mais barato do que 90% dos Ibis brasileiros…

Junto com a junior suite vieram privilégios — check-in privativo e internet grátis.

Localização. O Barceló Dominican fica entre o vilarejo de El Cortecito e a praia de Bávaro. É o último hotel antes de começar o filé da zona hoteleira de Punta Cana. Saindo à esquerda pela praia em menos de 15 minutos você chega a pé ao vilarejo.

O aeroporto está a meia hora de distância; o táxi, tabelado, custa US$ 33.

Apartamento. A suíte júnior é espaçosa e confortável. Colchão e roupa de cama bons, ar condicionado no talo, banheiro enorme com banheira. TV velhona. Frigobar abastecido com cerveja.

Layout da propriedade. O resort é grande mas é totalmente caminhável; não é preciso pedir carrinho para ir ao restaurante ou à praia. A recepção fica nos fundos do terreno; junto a ela estão alguns dos restaurantes à la carte. Uma praça ali perto abriga o teatro (platéia ao ar livre), o sports bar e o cassino. Os apartamentos estão em blocos de três andares, sem elevador, espalhados pelo terreno.

Piscinas. São o ponto baixo do resort: precisam urgentemente de manutenção. A tinta do fundo e das bordas está descascando, provocando uma péssima impressão.

Praia. Linda de ver e gostosíssima de usar. Há um senão: o trecho onde está o hotel tem sofrido com a erosão, e as espreguiçadeiras estão dispostas sobre um barranco. Ao descer para o nível do mar é preciso estar atento para não pisar nas raízes aéreas pontiagudas que brotam da areia no canto esquerdo de quem olha para o mar.

Restaurante-buffet. Variado e saboroso, mas sem ingredientes nobres (não dava para querer de outra maneira, examinando o preço). Os frios do café da manhã, como em todo resort da faixa mais barata, não são muito encaráveis, não.

Restaurantes à la carte. São seis: italiano, japonês, espanhol, mexicano, pescados e churrascaria. Exigem reserva.

Bebidas. Na faixa mais barata, fique com o bom rum e a boa cerveja dominicanos.

Entretenimento. Na noite em que me hospedei, havia um show de música… baiana! A parte musical era bastante equivocada, mas dava para ver que a produção é boa 😀

Atendimento. Simpático e informal. Não me senti maltratado só porque estava num resort baratinho, não.

O público. No dia em que estive por lá notei uma maioria de europeus; muitos alemães.

Internet. O wifi é incluído para quem está na junior suite (e por isso é hóspede Club Elite). Mas é preciso homologar uma senha na central de internet. Para os demais hóspedes, custa US$ 10 por dia (ou US$ 35 por 7 dias).

No Brasil seria o quê? Em termos de conforto e estrutura, seria um Serrambi Resort — mas pedindo manutenção das áreas sociais.

Quanto custa? Pesquise o menor preço aqui.

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