Carla2 no hotel Zank, em Salvador

Já fui a Salvador três vezes depois da inauguração, mas passei tão corrido que não consegui visitar o hotel Zank, o primeiro pequeno hotel de luxo a abrir fora do Pelourinho desde o legendário Enseada das Lajes, que fechou no início da década de 90. Meus olheiros já tinham me garantido que o lugar era esplêndido. Quando a Carla Tolosa, a nossa Carla2, disse que ia visitar o hotel durante a sua viagem à Bahia, eu pedi um relatozinho exclusivo para o blog. Aí vai:

foto: divulgação

O que é que a Bahia tem? Aproveitei minha estada em Salvador para ir conhecer o Zank Boutique Hotel. É lindo!

Lindo, lindo, lindo.

Já falei que achei lindo? Como? Ah, sim, objetividade…

O hotel possui dois prédios: o da frente, o casarão, é uma antiga residência construída entre o fim do séc XIX e início do séc XX. O pé-direito alto, as portas e janelas imponentes nos fazem lembrar o Brasil que não vivemos. Contíguo ao casarão, o prédio novo foi construído com o fim específico de ser hotel. É agradável ver como o moderno e o antigo se deram tão bem, um ressaltando a beleza do outro. Harmonia total.

foto: divulgação

No casarão ficam a recepção e o restaurante no piso inferior, e três apartamentos no piso superior. Os três são lindos. Aquele charme de casa de fazenda do século XIX com decoração moderna, confortável, aconchegante. Cada apartamento do hotel tem um tema. Os três apartamentos do casarão são: o Colonial, com uma réplica de um gradil de Cachoeira, o Barroco, inspirado em Catarina Paraguassu e sua estada na corte francesa, e o Modernista, o maior dos três, com uma cama em homenagem a Joaquim Tenreiro (precursor dos móveis modernistas no Brasil), e o melhor banheiro de todos.

foto: Carla Tolosa

Dos 17 apartamentos do prédio novo (visitei quase todos), meu preferido foi o de decoração tropicalista. Todos os apartamentos do prédio novo têm vista para o mar, mas acho que a mais bonita é a do apartamento reservado às noites de núpcias. Cada apartamento tem personalidade própria. Pudera, não existem 2 peças iguais no hotel (com exceção do frigobar, recheado de delícias).

Tem wi-fi em todos os apartamentos, mas você nem precisa se preocupar em levar seu computador. O hotel oferece um para você, no bar, num cantinho bem aconchegante.

Tudo no Zank é caprichado – o mobiliário, as plantas, a iluminação. Não experimentei o restaurante, mas o cardápio do dia dos namorados estava de dar água na boca – nhammm!!

A localização também é ótima, no Rio Vermelho, pertinho da orla. A partir da praia tem uma boa subida para o hotel, compensadíssima pela vista lá de cima. Se der muita preguiça de descer até a praia, dá para ficar como um marajá na piscina.

zank-piscina

Os especialistas em Carnaval que me corrijam, mas acho que a localização deve ser excelente para quem vai atrás do trio elétrico, mas faz questão de sossego na hora do descanso.

foto: Carla Tolosa

Meu pitaco: a localização pro Carnaval é ótima, sim. Dá pra ir de táxi até a Vitória por dentro, pela Fé-dé-ração, até a Vitória, de onde se pode descer a pé a Ladeira da Barra (para fazer o circuito da praia) ou caminhar ao Campo Grande (para o circuito do centro).

50 comentários

Ai que fofo! Quase que torço pra minha irmã sair de Salvador preu ter que procurar um hotel. Mas ainda não estou torcendo não, que ela acabou de se mudar… pro Rio Vermelho :mrgreen:
Carla, ficou ótemo!

Carla, desencorpora não! 😀
Ficaram ótimos, o relato e as fotos.
O hotel parece muito especial. Salvador merece algo assim. Ai, que cidade boa…

Faço coro à opinião do Riq de que é um bom local para chegar ao percurso do carnaval, sem ficar ilhado por engarrafamentos, ruas fechadas ou barraquinhas de ambulantes. Pra quem quer ficar apenas no circuito orla, é possível chegar ao Farol depois de uma corrida de taxi até a Av Centenário (até o Shopping Barra) e uma caminhada pela rua Afonso Celso; este é o trajeto que eu escolho sempre pra tentar fugir de engarrafamentos e nunca tive problemas. Pra quem quiser tirar um dia de folga da folia, do Rio Vermelho se tem caminho livre para as praias do lado norte da cidade. As mais badaladas ficam mais distantes, mas bem longe do percurso (mas não deixam de ficar cheias durante o carnaval).
Reitero a sugestão da Eunice do Don Papito. Pra quem gosta de lambreta, recomendo com ênfase!! Lá o forte é a versão tradicional (apenas com azeite), diferente do Lambreta Grill, mas tem opções para quem prefere as versões com molhos (gratinada e molho espanhol, salvo engano). O serviço é simples, mas a qualidade da lambreta vale a visita. Obs aos possíveis desavisados: não aceitam cartão de crédito (apenas débito automático).
Vale ainda lembrar que a noite do Rio Vermelho é bem animada, com muitos bares legais e bons restaurantes. Espero ter ajudado!

Que lindo esse hotelzinho. Sou do clube do hotel 3 estrelas e albergue mas quero ficar nesse na próxima ida a Salvador. 😉

Registradas as dicas, Eunice. Obrigado! Há uns 10 dias comi e gostei também das lambretas cozidas do Cabana da Celi. Mas prefiro as grelhadas.

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