Clift, San Francisco: histórico, contemporâneo, bem localizado
De todos os hotéis do Morgans Group criados sob a dupla Ian Schrager-Philippe Starck, nenhum ocupa um endereço com tanto cachê prévio quanto o Clift, em San Francisco. Inaugurado em 1915 como o primeiro hotel de San Francisco feito para sobreviver a incêndios e terremotos, o lugar faz parte do patrimônio histórico e afetivo da cidade.
Sempre tive curiosidade para ver como os pais do hotel-boutique-design-teatro tinham tratado este venerável ícone. Só não imaginava que ia conseguir conferir isso por um preço tão convidativo. Pesquisando dez dias antes da viagem, o Clift estava com preços parecidos com hotéis sem pedigree. O quarto standard estava com uma tarifa menor que US$ 200 (preços de 2011).
Como tenho feito sempre que encontro uma ofertona, aproveitei para não ficar com o quarto standard. O superior com cama king estava a R$ 330; me pareceu um belíssimo upgrade, por peanuts.
Resumo:
Hospedagem: seis noites (segunda a sábado).
Quarto: Ao contrário do lobby, que é todo starckizitão, o apartamento é discreto. Você não dorme nem acorda com nenhuma starckizitice ao redor. A mobília é clara e segue linhas déco (não consegui descobrir se são fiéis a algum período do hotel, mas levam jeito). O espaço me satisfez plenamente (se o apartamento fosse pequeno eu teria me arrependido do upgrade). Espelhos na frente e atrás da cama multiplicam a sensação de amplidão. A mesa de trabalho é confortável e vem cheia dos gadgets (pod pra mp3, essas coisas). O minibar tem até tomada universal (para vender,claro). Os amenities são da marca Malin+Goetz — que eu não conhecia, mas achei chique 😯
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Internet: Ahá, pensa que vai aproveitar uma tarifa mais ou menos camarada num hotel de grife e levar a internet na faixa? Nananina. US$ 17,95 por dia pra você. Mas com lambuja: a senha vale para mais de um aparelho durante a validade.
Café da manhã: O buffet custa US$ 40, e só vale pela oportunidade de você contemplar o Redwood Room, o mais histórico dos ambientes do hotel, sem as multidões para atrapalhar. (Mas é só atravessar a rua e andar um minuto e meio para a direita que você acha um Starbucks).
Estrutura: No térreo, atravessando o lobby você encontra o Redwood Room — um bar-balada bochinchadaço — e o restaurante Asia de Cuba. Há também uma sala de ginástica e um business center.
Localização: na esquina de Geary com Taylor, no ponto mais interessante de San Francisco para turistar, comprar e se locomover. Fica a duas quadras da Union Square e a cinco da estação Powell de metrô, BART e bonde. Vários edifícios-garagem tanto na Taylor quanto na Mason (a outra transversal), com diárias de US$ 25 para hóspedes de hotéis da região.
Perrengues. Camareira impaciente porque já eram duas da tarde e eu continuava blogando. Acontece.
Serviço. Frio, mas sem ser arrogante.
Impressões finais. Curti muito. Tomara que da próxima vez encontre de novo tarifas abordáveis.
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Comentários
Olá!
Eu vou a San Francisco (pela primeira vez), e fiz reserva no Hotel Clift. Apesar da excelente cotação pelo booking, alguns hóspedes comentaram que o hotel está localizado muito próximo de uma rua deserta, com muitos mendigos – é verdade? Há algum perigo em termos de segurança nas imediações?
Obrigada.
Abraço,
Clarissa
@programeaviagem
Olá, Clarissa! Os homeless fazem parte da cena urbana da São Francisco central. Estão por toda a área. Não são perigosos.
Caros, boa tarde,
Gostaria de uma ajuda pois irei passar uma semana em SF com meu marido e estamos em dúvida do que vale a pena conhecer devido ao pouco tempo disponível.
Temos que escolher mesmo pois não vai dar tempo de ver tudo, somente o principal.
O que me sugerem para maio de 2014?
Agradeço demais!
Olá, Renata! Uma semana é um tempo bastante bom para curtir San Francisco.
Dê uma olhadinha no Hotel California Blog, da MaryAnne; tem vários roteiros montados por lá:
https://hotelcaliforniablog.com/