Já viajou de cruzeiro no Brasil? O que você fez nas escalas?

Por Ricardo Freire

Cruzeiro no Brasil

Na minha opinião, a principal motivação para você optar por um cruzeiro convencional (esses feitos em navios grandes, que param por poucas horas em cidades que necessitariam vários dias de permanência para serem visitadas a contento) deve ser… o navio.

Embarque num cruzeirão pela vida a bordo: as atividades nonstop, a comida farta, a companhia dos amigos ou a curtição de fazer uma viagem só com a sua tribo (no caso de cruzeiros de nicho, em torno de um artista, ou para fazer ginástica, ou voltados para singles, ou ainda para o público GLS).

As escalas… bem, não supervalorize as escalas. Você vai ter pouco tempo em terra — seis a oito horas, em média — e vai precisar ser objetivo. O que eu costumo recomendar (de enxerido, porque não tenho experiência suficiente nesse tipo de cruzeiro) é evitar passeios complicados, tipo city-tour, que tiram você do navio apenas para trancafiar num outro veículo, o ônibus. Acho que vale mais a pena escolher um objetivo — a praia mais bacana do pedaço, por exemplo — e curtir o dia por lá. (Mas sei que estou pregando ao vento, porque é muito difícil convencer alguém que vai passar poucas horas numa cidade a não fazer o city-tour. Mas enfim…)

No entanto, esta não é a única decisão que precisa ser feita a cada escala. A dúvida que aparece mais é: pegar um passeio vendido pelo cruzeiro ou negociar com os taxistas no porto?

Eu tendo a simpatizar mais com a alternativa negociar-com-taxista, que proporcionaria um roteiro mais livre. Mas também ficaria com medo de ficar refém da situação: ou aceitar o que taxista pede, ou neca de passeio.

Por isso recorro à comunidade. Você viajou de cruzeiro pelo Brasil ultimamente? Pode contar pra gente como resolveu suas escalas?

Se possível, conte pra gente o nome do navio e as alternativas que você lembra ter considerado. Se lembrar do preço, seria perfeito!

Depois a gente dá uma compilada bacana. Obrigado!

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117 comentários

Bem eu sou suspeita pois ja fiz 4 cruzeiros sendo 3 travessias. Adoro. Melhor custo benefício de viagem é via Cruzeiros. Eu acho e faço o seguinte : aqui no Brasil se voce ja conhece a cidade exemplo meu – Salvador , vale a pena sair por conta, pegar um open bus etc, mas sempe levando em conta o tempo em terra, e dando uma margem de seguranca de meia hora antes da hora limite de retorno dada pelo navio- levar em conta contratempos como transito p. Ex., pois tenham em mente que : O NAVIO NÃO ESPERA. Em lugares que vc não conhece e é longe considerar as excursões dos navios.
Ja em outros paises se voce fala a lingua vale a mesma estratégia se não, meu conselho é ficar com as excursões do navio. Eu considero assim os citytours ou outros passeios –
são interessantes, vc conhece ao menos um pouco de cada lugar, e fica uma estrelinha no meu mapa mundi de viagens para voltar um dia se eu puder..; e outros lugares que o que vi me bastaram e não tenho intenção de voltar. Atividades no dia de navegação tem muitas, e se nao quizer fazer nada ficar deitada numa espreguiçadeira lendo ou vendo o tempo passar olhando o mar…. e voce chegar botar tuas roupas no guarda roupa e nao se preocupar mais com abre mala e fecha mala… é bm d +++++. Ate agora viajei com os Navios do MSC Cruzeiros. Sempre em camarotes de meio de navio e de andares de meio de altura, caso haja mar picado ou tempestade nao se sente muito o balanço. Comi disse sou suspeita – tenho mais 2 cruzeiros engatilhados para 2016. Espero que minha experiência pissa ser aproveitada por outros amantes de viagens.

Fiz um cruzeiro que saiu de Miami pela Norweigian Cruise Lines – NCL e parava em Nassau nas Bahamas. Ao aportar lá fiquei na dúvida em contratar o city tour oferecido pelo navio que custava U$ 40,00 ou aventurar um city tour no Porto oferecido pelos locais que custava U$ 25,00.
Optei pelo de U$ 25,00 e me dei mal! A van era velha, ” caindo os pedaços”, sem ar-condicionado, os motoristas e guias sem trato e não perdiam uma oportunidade em nós direcionar para os parceiros comerciais deles, forçavam a barra para irmos à loja do famoso é imperdível bolo de rum, para experimentarmos a “concha salad”, salada feita com o molusco da concha do mar, em um local imundo, horrível…. Resumindo, foi uma furada, devia ter optado pelo tour do navio que não havia esse tipo de manipulação !

Eu e minha família fizemos recentemente o cruzeiro de Ano Novo de 26/12/14 a 02/01/2015 Costa Favolosa
paradas em Ilha Grande – Ilha Bela e Salvador

Ilha Grande:a praia que o cruzeiro te deixa, e bem simples, achei sem estrutura, é uma parada que se eu fosse novamente pegaria uma escuna e iria visitar outro local praia vizinha
Ilha Bella, achamos uma graça, local bem gostoso, restaurantes bons, valeu a pena
Salvador:O navio atraca no porto, e logo saindo do porto andando um pouco já nos deparamos com mercado modelo, elevador Lacerda e mais um pouco pelourinho, fizemos tudo a pé sem gasto nenhum, no navio vende este mesmo passeio por um preço bem salgado
Neste Cruzeiro não gastamos nada com passeios, pelo fato de não conhecer nenhum dos lugares, o que vimos já foi tudo novidade.
Estamos planejando um novo cruzeiro com parada no Rio de Janeiro, alguém já fez?que passeios indica?
att
Lígia

    Olá, Ligia! Você pode pegar um táxi para Pão de Açúcar e depois para Ipanema, marcando uma subida para o Corcovado para o meio da tarde.

Fechei um passeio de cruzeiro com a Costa de 9 dias, Ilha Bela, Montevidéu e Buenos Aires. Minha dúvida é se vale a pena contratar uma assistência de viagens(seguro saude, etc) para este cruzeiro??

No caso lembro que em minha Lua de Mel em Punta Cana não fechei nenhuma assistência e minha esposa acabou se sentindo mal(intoxicação alimentar) durante a viagem. Tivemos que remarcar algumas atrações que já havíamos fechados, mas graças a Deus ela melhorou a tempo de aproveitarmos tudo. Após a melhora acabei indo me informar se houvesse necessidade de atendimento médico, qual deveria ser o procedimento e fiquei surpreso pelo valor de apenas o atendimento $100 na época. Pensando nisso creio que em cruzeiros provavelmente sejam até mais caros esta questão. Vale a pena fechar uma assistência(seguro) para esta minha viagem?

Desde já grato!

Bom dia, inicialmente gostaria de lhe parabenizar pelo excelente trabalho que realiza, com grandes dicas sobre lugares comuns como Salvador, até praias pitorescas como Caio d’agua em Los Roques. Vejamos:
Itajaí: a minha dica fica por conta de alugar uma van que o leve para a praia Brava, indiscutivelmente a melhor e mais estruturada, cheia de gente bonita. Isso sai metade do preço dos passeios cobrados pelo navio ( Empress – Pullmantur).
Ilhabela: passeios curtos e a pé são uma boa pedida. Tem muito artesanato local e restaurantes deliciosos.
Curaçao – Caribe: desça a pé e ande pelo centro desfrutando das belezas em estilo colonial e ótimos restaurantes. As praias centrais são lindas para visitação. Como a ilha é grande e se fica pouco tempo, a melhor pedida para quem vai pegar um cruzeiro no sul do Caribe é ir 4 dias antes, se hospedar na Ilha para alugar um carro e percorrer as melhores praias que ficam mais longe.
Aruba: para-se muito pouco na ilha. Apesar dos ônibus que fazerem o percurso da orla, o melhor é comprar um passeio específico direto do navio pois pode correr o risco chegar no submarino por exemplo…e não ter mais vaga.
Cartagena: desça e pegue um taxi. Lá são baratos e ficam disputando os clientes. Não deixe de visitar o centro histório, patrimônio da Unesco. Só esse passeio levará de 5 a 6 hosas, e já será hora de voltar para o navio.
Colon – Panamé: se você é fissurado no Canal do Panamá, já compre do navio uma excusão. Elas não são muito baratas mas vale a pena ver essa obra da engenharia. O passeio dura por volta de 5 horas. Não se esqueça que Colon tem a zona franca e os eletrônicos tem preço de Maiami. fica a dica. Dá para ir a pé. caminhada de 15 minutos. Mas lembre-se, se comprar muito, pegue um taxi para te levar de volta ao navio.
Victória – Canadá: caminhada é a melhor pedida. O navio para somente umas 6 horas. Conhecer um pouco da arquitetura da capital da Britsh Columbia é bem interessante. Depois encerre a caminhada num autêntico pub irlandes, que lé tem aos montes.
Juneau – Alasca: passeios no glaciar de avião por US$ 200,00 apesar de meio caros são muito interessantes. Não é necessário comprar no navio. Ao descer da embarcação você já consegue adquirir todos os passeios, inclusive um tour que vale muito a pena (US$ 80,00), afinal, com uma paisagem daquelas que você nunca mais irá ver..
Buenos Aires: a melhor pedida e caminhar pelo porto Madero e Rua Florida. Pegar um taxi e visitar o Caminito. E só. Já estará na hora de voltar para a embarcação.

Nossa viagem pelo MONARCH.
Segue abaixo meu relato super sincero de como foi a viagem que eu e meu marido, mais o irmão dele e a esposa, fizemos a bordo do Monarch no período de 15/03 a 22/03.
Nossa saída aconteceu dia 15/03 no porto de Cartagena…bom, no e-mail que recebemos, dizia que o embarque aconteceria a partir das 15h…e quer saber? fomos entrar no navio eram 20h30…fila imensa no porto de Cartagena (sem estrutura para receber tanta gente), depois fila imensa para entregar as malas e mais uma fila imensa até a imigração…só aí depois de algumas HORAS pudemos ver o navio… na primeira noite, depois de tanto esperar, estávamos tão cansados que fomos para as cabines, tomamos banho, jantamos e fomos dormir…Quer dica? Aproveite um pouco mais de Cartagena e chegue no porto de embarque lá pelas 18h30….
2o dia – Navegação. Fomos explorar o navio…academia boa, bares legais, casino legal, lojas mais ou menos e piscina que não dá conta do volume de gente….a programação do dia é entregue na cabine…bem variada, mas nada que nos interessasse e tudo em espanhol…
3o. dia – Aruba! Não compramos excursão do Navio, alugamos um Jeep para 4 pessoas a 75 dólares a diária e fomos rodar a ilha e as praias. Super fácil de andar e vc consegue conhecer o lado “B” de Aruba, onde ficam o Jardim de Pedras e outras atraçoes.
4o. dia La Guaira – NOssa intenção era conhecer Caracas, mas por causa das manifestações na Venezuela, a saída do Navio só foi autorizada quase no final da tarde (as autoridades portuárias não deixavam a gente sair), por isso, já não dava para fazer mais nada. Ficamos “presos” no navio, e não havia plano de entretenimento, sinceramente, tédio total. Era comer e dormir.
5o. dia – Curaçao – Compramos a excursão Playa+Snorkel. Bem legal, pq ficamos em um resort com praia boa e estrutura como chuveiro, banheiro, bar e wifi liberado. 48 dólares por pessoa.
6o. dia – Navegação – os dias de navegação são os piores. Principalmente quando vc já está enjoada de ficar dentro do navio e vendo as mesmas coisas. O cheiro do Buffet do almoço já começa a enjoar e a gente não aguentava mais ver a comida.
7o Dia – Colon – Na boa, não comprem a excursão para o Shopping. Comprem somente se for o caso, a excursão para as eclusas. o Shopping é longe, e a gente fica 1h30 para fazer compras. Quer uma dica: vai na excursão das eclusas de manhã, volte e faça compras na Zona Livre de Cólon, que fica do lado do navio. Preços muito melhores, sem imposto e ZERO perigo. Um cara da nossa excursão comprou o PS4 por 398 dólares na zona livre, iphone 5S 600 dólares…etc..o Shopping é decepção total! Jogar dinheiro fora.

Comida: Boa, sabe aquela história de comida 24h? Não existe.
Tem os horários do café, almoço e Jantar. Não há opção de uns petiscos fora de hora. tipo, porção de batata frita, etc…a pizzaria é a que funciona mais tempo, só abre de 12h às 19h. O suco é tão doce que do terceiro dia em diante só bebi água…não dava. Mas as bebidas alcoolicas, para quem gosta, estão incluidas sim. Meu marido disse que a cerveja era americana e horrivel, mas o resto estava bom. Fila para comer. Acostume-se, principalmente nos horários de chegada das excursões…o povo não come nada na rua e quando chega no navio quer comer tudo que ve pela frente.

Por ser All inclusive, o público é bem “diferenciado” como você vai ver. Do mesmo jeito que é barato para nós, também é barato para o resto, aí já viu né? nivela por baixo pra não ter surpresa.

Programação: TODA em espanhol. A gente até entende eles, mas eles não entendem português por nada!

Se eu faria outro cruzeiro? Acredito que se não fosse all inclusive e não houvesse dia somente de navegação, acredito que poderia pensar no caso.

    Ricos que não falam ao menos o espanhol? Uiii
    Espaço para escalas brasileiras… não vi alguma no seu post. Só bla bla bla, diminuindo pessoas que vc julga pior que vc! Aff…
    Tudo é ruim, todos são ruins… bla bla bla

    Para mim, o post da Juliana foi muito útil, pois também me chatearia ao enfrentar filas e me aborreceria com o serviço ruim. Não vou nesse Monarch de jeito nenhum! Agradeço por sua descrição detalhada dos incidentes e por suas dicas. É muito bom quando alguém relata fatos e não opiniões sem nenhum fundamento.

    Muito útil seu comentário Juliana, eu estava pensando em fazer esse cruzeiro e vi que não será uma boa idéia. Também não acho que vc diminuiu ninguém, já fiz um cruzeiro, mas pelo Brasil mesmo, e sei do que está falando, não é questão de classe social e sim de educação! Abçs

Já fiz vários cruzeiros pela costa brasileira. Em todos, eu prefiro escolher um local e montar minha base, seja a praia ou centro!
Amo a vida a bordo, aquele climinha de festa e diversão, mas também curto descer em todas as paradas, até mesmo o para variar e entrar no clima exploradora dos portos de parada,mesmo nas cidades que conheço… Dá todo o sentido de viagem e à viagem!
Alguns navios que já testei aqui no Brasil: Costa Magica, Mistral e Splendour of The Seas.
A estratégia de transporte adotada em terra, depende da cidade e se eu a conheço ou não! Não curto muito, contatar excursões do navio, já que no BRasil, conhecia as cidades que aportei e porque acho muito caro.
Quando parei em Floripa, alugamos um carro, pois um grupo conhecia a ilha, outro não. Iríamos ficar 2 dias, aí um dia foi para reconhecimento da ilha, e outro para ficar na praia de Jurerê Internacional.
Em Salvador, tenho família não conta. Vou mesmo é visitá-los…
No Rio, não tem jeito, tenho que ir em algum lugar que amo na cidade maravilhosa, e, mesmo já tendo ido milhares de vezes, amo ir ao Cristo, ver tudo de cima, aquela pintura esculpida e com Ele a abençoar tudo!
Em Maceió, fomo a um restaurante bacana.

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