São Luís o que fazer: centro histórico

O que fazer em São Luís

São Luis cabe em uma viagem de dois dias e fica ainda melhor com um dia extra, para visitar Alcântara e suas ruínas. Veja aqui nesse post como organizar o que fazer em São Luis.

A Bóia recomenda

O que fazer em São Luis em 1 dia

O que fazer em São Luís 1

Mesmo que você vá dormir em São Luís apenas seguir na manhã cedo aos Lençóis Maranhenses (ou a Alcântara), ainda dá para fazer um giro proveitoso pelo Centro Histórico.

Com um dia inteiro, você poderá fazer o circuito completo. Caso disponha apenas de uma tarde, será preciso selecionar os pontos de parada. Na segunda-feira os museus não abrem. Muitos museus estão fechados para reforma.

1 dia em São Luís: dia inteiro

Uma tarde em São Luís

1 dia em São Luís: domingo

O que fazer em São Luís em 2 dias

o que fazer em são luis

Escolha entre passar o segundo dia em Alcântara ou fazer um passeio a Raposas & Fronhas Maranhenses.

Dia 1

Use um dos roteiros do tópico 1 dia em São Luís.

Dia 2

Escolha entre:

O que fazer em São Luis em 3 dias

São Luís o que fazer

Com três dias na cidade, dá para passar uma noite em Alcântara. Vale muito a pena.

Dia 1

Use um dos roteiros do tópico 1 dia em São Luís.

Dias 2 e 3

Escolha entre:

Bumba-meu-boi

São Luís: o que fazer - bumba meu boi

O bumba-meu-boi é uma festa junina. A temporada começa no fim de maio, com os ensaios, tem seu auge em junho e se encerra em julho, com os enterros dos bois. A maior parte dos eventos acontece nas comunidades que mantêm seus bois.

Em São Luís, as apresentações acontecem na segunda quinzena de junho, em arraiais espalhados pela cidade, com programação noturna. Os bois não saem desfilando pela rua: apresentam-se em palco, como num show. A programação costuma misturar bois de diferentes ‘sotaques’ (estilos). O mais rico musicalmente é o sotaque ‘de orquestra’, que incorpora instrumentos de sopro (o grande nome no gênero é o Boi de Axixá).

Preste atenção nos brincantes: todos desempenham papéis e têm uma coreografia específica. Há os caboclos de fita, os índios, os vaqueiros… Os bois de sotaque ‘da Baixada’ traz um personagem especial: o Cazumba, mascarado e narigudo, que representa os espíritos da floresta e zanza comicamente pelo palco.

Todos os sotaques, porém, trazem as estrelas da história do bumba-meu-boi. Tem Mãe Catirina, a escrava grávida que tinha desejo de comer língua de boi. Tem Pai Francisco, seu marido, que mata um boi para satisfazer o desejo da mulher. Tem o Dono da Fazenda, que sente falta do boi e vai atrás de pai Francisco para trazer o bicho de volta. E, claro, tem o Boi, que acaba sendo ressuscitado por um pajé — e cuja volta à vida é o motivo dessa festa toda.

O brincante que conduz o Boi é chamado de Miolo, e também é uma estrela — é preciso muita força, destreza e malemolência para executar os movimentos estonteantes do boizinho em cena. De vez em quando, o Miolo vai expor a cara (fique de olho).

Onde assistir ao bumba-meu-boi em São Luís

Durante os festejos oficiais de São João, há muitos arraiais espalhados pela cidade. Esses são os arraiais mais próximos das zonas hoteleiras: o Arraial da Praça Maria Aragão, em frente à Igreja Nossa Senhora dos Remédios, junto ao Centro Histórico, e o Arraial do Ipem (Av. A, 187, Jardim Renascença).

Os arraiais é que são ambientes bastante seguros, freqüentados por famílias com crianças pequenas. O do Ipem é particularmente bem-organizado.

E no centro histórico?

A Praça Nauro Machado, no coração do centro histórico, tem apresentações de bumba-meu-boi só nas sextas e sábados, tanto nas prévias quando durante o São João.

Leia mais: Bumba-meu-boi em São Luís: que bonito é

Atrações A-Z

Alcântara

São Luís o que fazer: Alcântara

A 1h20 de viagem (turbulenta) de barco, Alcântara é, na minha opinião, o ponto alto de uma visita a São Luís. Seu casario está mais bem-conservado, e suas ruínas são ruínas mesmo, com aparência, textura, imponência e pose de ruínas.

Veja como chegar a Alcântara e a diferença entre fazer o bate-volta e pernoitar por lá na página de Alcântara deste guia. Clique aqui.

Casa da Festa (Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho)

São Luís o que fazer: Casa da Festa

Um pouco afastado do bochincho do miolinho do bairro, o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho acaba sendo menos visitado do que deveria. É uma pena. Talvez se fosse usado apenas o seu apelido — Casa da Festa — mais gente subiria até a rua do Giz para apreciar o seu incrível acervo.

Em quatro andares (prepare-se para subir escadas), a Casa da Festa esgota o tema ‘festejos populares do Maranhão’. Ao chegar, solicite a visita guiada com o monitor: as explicações por escrito, nas salas, são escassas. Se bem que o lugar também pode ser visitado apenas para apreciar o belo acervo de arte naïf.

O andar de baixo é todo dedicado ao tambor de mina, a vertente maranhense do candomblé — e que acaba influenciando esteticamente todas as outras celebrações populares.

Há um andar inteiro sobre o bumba-meu-boi e festas juninas. Carnaval, Festa do Divino, Natal, festa de Santos Reis — a Casa da Festa não deixa de fora nenhum festejo importante.

Informações práticas

Casa das Tulhas

São Lúis o que fazer: Casa das Tulhas

O mercado do centro histórico é a Casa das Tulhas, que ocupa um quarteirão inteiro entre as ruas da Estrela, Portugal, da Feira e Djalma Dutra. Também conhecida como Feira da Praia Grande é uma mistura de mercado ‘de verdade’ (tem peixaria, açougue, bancas de frutas, farinhas e especiarias) e feirinha para turistas, onde dá para comprar vários produtos típicos e levar como souvenir.

Para ver as bancas do mercado ‘de verdade’, venha de manhã. Mas os stands de produtos típicos e lembrancinhas funcionam até de tarde. Você vai poder comprar tiquira, a aguardente (roxa) de mandioca que é típica do Maranhão; doce de espécie (uma queijadinha de coco feita em Alcântara); farinha grossa de mandioca (a preferida do Maranhão à Amazônia) e curiosas garrafas de cachaça com caranguejos dentro (precisando de um presente bem exótico, fica a dica).

Informações práticas

Casa de Nhozinho

Mais ou menos em frente à Casa do Maranhão, a Casa de Nhozinho é um casarão de 4 andares dedicados à obra e à influência de Mestre Nhozinho, um grande artista popular maranhense que continuou criando mesmo com o avanço de uma doença degenerativa. Está em reforma. No térreo a exposição é complementar à Casa do Maranhão.

Informações práticas

Casa do Maranhão

São Luís o que fazer: Casa do Maranhão

Localizada bem na entrada do Centro Histórico (para quem entra pela região do Cais da Praia Grande), a Casa do Maranhão é uma introdução perfeita à riqueza do folclore e da cultura popular maranhenses.

Aproveitando o amplo espaço, a Casa do Maranhão expõe obras e instalações de grande porte, de poderoso efeito visual. Entre elas, um magnífico boi gigante (que parece um boi de Tróia, de tanta gente que deve ir dentro para carregar).

O conteúdo da exposição se confunde um pouco com o da Casa da Festa, mas no fim das contas os dois espaços se complementam.

Na Casa do Maranhão você se encanta pelo todo — e mais tarde, na Casa da Festa, vai entender o detalhe.

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Casa do Tambor de Crioula

São Luís: Casa do Tambor de Crioula

Outra novidade do Centro Histórico (abriu em julho de 2018), a Casa do Tambor de Crioula não é um museu convencional, mas um centro cultural devotado a esta dança maranhense.

Nascido nos terreiros, o tambor de crioula é dançado por mulheres dispostas em círculo, ao som de atabaques. Durante a dança, duas dançadeiras de cada vez saem das bordas e vão para o centro do círculo, onde evoluem e terminam o movimento com a umbigada — o cumprimento de barriga.

Uma pequena exposição, incluindo painéis, vídeos e figurinhas de cerâmica, mostra como o tambor de crioula nasceu e é dançado. Mas a Casa é também um centro de estudos do tambor de crioula, com biblioteca e oficinas de dança e percussão.

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Centro Histórico

Limpo, recuperado e bem policiado, o Centro Histórico de São Luís já há alguns anos voltou a ser um lugar atraente e imperdível. Para além dos casarões com fachadas de azulejos (restaurados, fechados ou em ruínas), o que dá vida ao centro é o circuito de museus, que funciona muitíssimo bem, com entrada gratuita e monitores sempre disponíveis para visitas guiadas (também sem custo). Siga o roteiro dos museus, e você vai acabar explorando a cidade antiga da maneira mais interessante.

A maior parte dos museus é dedicada à cultura popular maranhense: a Casa do Maranhão, a Casa da Festa (Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho), a Casa de Nhozinho e os novos Museu do Reggae e Casa do Tambor de Crioula. Em meio a eles é de praxe uma passadinha na Casa das Tulhas, o antigo mercado do centro histórico.

O circuito é complementado pelos atrativos que permitem xeretar a vida da aristocracia maranhense de antanho, no Palácio dos Leões, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão e sobretudo no Teatro Arthur Azevedo.

Você encontra um itinerário pronto para visitar o Centro Histórico no nosso Roteiro de 1 dia em São Luís.

Quando visitar o Centro Histórico

Os museus abrem cedo, às 9h. As visitas do Teatro Arthur Azevedo, porém, só começam às 14h.

No domingo e acontece uma Feirinha perto da Catedral (das 9h às 15h) a maioria dos museus fecha entre 13h e 13h30. Já o Teatro mantém visitas a tarde inteira — a última é às 17h.

Na segunda-feira, os museus estarão todos fechados. Só a Casa das Tulhas funciona.

No fim de tarde de 6ª feira costuma haver apresentações de música e dança na Praça Nauro Machado, no coração da rua da Estrela.

Feirinha de domingo

Se você já foi a São Luís e nunca soube da existência de uma feirinha no Centro Histórico, saiba que não foi desatenção sua, não. A Feirinha da Praça Benedito Leite existe apenas desde junho de 2017.

Foi um sucesso instantâneo: numa cidade de praias impróprias para banho, começar o domingo numa feirinha é um programão tanto para os moradores quanto para os turistas.

O que torna a Feirinha mais bacana do que outras do Nordeste é que, além das barraquinhas de artesanato e comida típica, há apresentações de música e dança — com sorte, você pode ver o compacto de uma apresentação de boi.

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Museu do Reggae do Maranhão

São Luís o que fazer: museu do Reggae

Aberto em janeiro de 2018, o Museu do Reggae é uma das novidades do Centro Histórico. Compacto e descontraído, o museu conta a história da conquista do Maranhão pelos sons da Jamaica.

O acervo físico traz capas de discos jamaicanos e maranhenses, compactos raros, objetos de culto (como uma guitarra da Tribo de Jah) e uma réplica da radiola Voz de Ouro Canarinho, uma das primeiras a tocar reggae para os maranhenses dançarem (agarradinhos, à moda local, como se fosse forró).

Reabriu em dezembro de 2021.

Mais reggae:

Veja dicas de bares de reggae em São Luís e conheça o Reggae Cruise.

Informações práticas

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

São Luís o que fazer: Museu Histórico do Maranhão

Duas quadras para cima do Teatro Arthur Azevedo, o Museu Histórico e Artístico proporciona uma viagem a uma casa da alta burguesia na virada do século 19 para o 20, com móveis e objetos de época. O casarão também hospeda coleções de numismática, gravuras, fotografias e documentos de época.

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Palácio dos Leões

Sede do governo estadual, o elegante Palácio dos Leões era difícil de visitar: até 2014, era aberto ao público por poucas horas na semana. Desde 2015, porém, oferece visitas guiadas (e gratuitas) de 3ª a domingo.

O prédio faz parte do Forte de São Luís, construído durante a invasão francesa no topo de uma colina à beira-mar. A construção inicial é de 1612, mas dela nada restou: o palácio foi reconstruído, ampliado e reformado muitas vezes.

Os visitantes percorrem uma das alas do palácio, onde podem apreciar os móveis, quadros, esculturas, porcelanas e pratarias do acervo.

Informações práticas

Praias de São Luís

São Luís o que fazer: Praia do Calhau

Infelizmente as praias de São Luís costumam estar impróprias para banho, o ano inteiro. Você pode conferir na página de balneabilidade do site da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

São praias típicas do litoral brasileiro voltado para o norte: retas, com faixa de areia larga e grande variação de maré — por isso, ótimas para caminhar na maré baixa, quando aparece a areia mais dura. A cor varia do azul na época seca (segundo semestre) ao café com leite na época das chuvas (primeiro semestre).

Mesmo sem o apelo de entrar no mar, você pode dar um pulinho na praia para beber, almoçar ou jantar sentindo a brisa do mar. Os quiosques mais transadinhos estão bem no trecho inicial da praia, conhecido como São Marcos.

O L’Apero tem bons petiscos e drinks (av. Litorânea, módulo 4A, tel. 98 3303-0221). A Barraca da Marcela (av. Litorânea, módulo 4B, tel. 98 3235-0988) prepara cozinha regional pé na areia.

Reggae

São Luís o que fazer: Bar do Nelson

Como você verá no Museu do Reggae, o reggae no Maranhão se dança agarradinho, como se fosse forró.

Quer ver como a coisa acontece ao vivo? A maioria dos clubes de reggae está situada em bairros periféricos da cidade. Os melhores lugares para conseguir uma lista atualizada dos dias e lugares de festa são o próprio Museu do Reggae, as recepções dos hostels ou o Reggae Cruise.

Esses são os melhores lugares para cair no reggae sem se afastar da zona central de São Luís (vá e volte de Uber):

  • O Bar do Nelson, que fica no finzinho da praia do Calhau. Funciona em duas noites: 5ª feira (a melhor) e sábado. (av. Litorânea, 135, tel. 98/988-403-196)
  • O Chama Maré, que fica à beira-mar em Ponta d’Areia e voltou a funcionar depois de um tempo fechado. Funciona nas tardes/noites de domingo, das 16h às 23h. (av. Ivan Loureiro, 8, Ponta d’Areia
  • O Rotatória Roots, num lugar de fácil acesso perto do Centro. É o lugar para ir na noite de sábado (22h às 3h). (Av. Guaxenduba, 68, Centro, tel. 98 98892-1300)

Reggae Cruise

Idealizado e conduzido pelo veterano DJ Ademar Danilo, o Reggae Cruise tem saídas na época seca nos fins de tarde domingo (e em algumas noites de lua cheia). O barco passeia pela orla de São Luís ao som do melhor reggae. Custa R$ 100 por passageiro. Consulte as saídas na página do Reggae Cruise no Instagram ou pelo WhatsApp (98) 98137-2423.

Raposa, São José de Ribamar e Fronhas Maranhanses

São Luís divide a mesma ilha (Ilha de São Luís, ou Tupaon-Açu) com mais três municípios. Dois deles têm vilarejos de pescadores que rendem bate-voltas.

A 30 km de São Luís saindo pela Av. dos Holandeses, Raposa entrou no mapa turístico por conta de dois atrativos: o Corredor das Rendeiras, onde rendeiras produzem e vende artigos em renda de bilro, e o passeio de barco à ilha Carimã, onde se encontram paisagens semelhantes às dos Lençóis Maranhenses (apelidadas de Fronhas Maranhenses) — mas sem a mesma cor de águas das lagoas dos Lençóis. O passeio de barco só pode ser feito durante a maré cheia.

A 30 km de São Luís pela MA-201, São José de Ribamar é a ‘capital religiosa’ do Maranhão. Seu maior atrativo é uma estátua gigante de São José. Agências de São Luís vendem passeios à região.

Teatro Arthur Azevedo

São Luís o que fazer: Teatro Arthur Azevedo

Inaugurado em 1817, o Teatro Arthur Azevedo só perde para o de Ouro Preto (de 1770) no quesito teatro mais antigo do Brasil. (Para comparar: o Teatro Amazonas é de 1896; o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, de 1909; o Theatro São Pedro de Porto Alegre, de 1858).

Da mesma maneira que o Teatro Amazonas se deve à riqueza do ciclo da borracha, o Teatro Arthur Azevedo foi construído com a riqueza do ciclo do algodão maranhense. Seus fundadores eram comerciantes portugueses, que lhe deram o nome de Teatro União para celebrar a relação entre Portugal e sua então colônia. O teatro só ganharia o nome do escritor maranhense Arthur Azevedo em 1921.

As visitas guiadas partem de meia em meia hora entre 14h e 17h30, de 3ª a domingo. Além de gratuitas, são completas: os grupos visitam todos os andares do teatro, os camarins e, se não houver ensaios no momento da visita, a área técnica (onde está o maquinário) e o palco. Deixe esta visita para o final do seu passeio: pode ser o ponto mais alto do seu dia no centro histórico.

Quando visitar, verifique se não há ingressos para algum espetáculo durante a sua estada. Assistir a uma apresentação como espectador é o complemento ideal à visita.

Informações práticas

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Serviço gratuito

    Bate-volta aos Lençóis Maranhenses

    Travessia a pé dos Lençóis Maranhenses

    Sim, existem agências que vendem. Mas veja: não vale a pena ir e voltar no mesmo dia. Entre ida e volta, você vai rodar quase 8 horas pela estrada. Se o passeio às lagoas for feito em Barreirinhas, ainda vai chacoalhar mais 50 minutos em jardineira, na areia, entre a cidade e as lagoas (e outros 50 minutos para voltar). Tudo isso para ficar de 90 minutos a duas horas nas dunas. É muito sacrifício, Brasil.

    Deixe para visitar os Lençóis quando você tiver tempo de ficar por lá pelo menos duas noites — durante os três meses em que há sol e lagoas com bom volume d’água: do fim de junho ao fim de setembro.

    Para roteiros prontos e detalhes de deslocamento, clique:

    100 comentários

    Vou sozinha nos próximos meses e lendo sua descrição a ansiedade está me berrando aqui. Vi uns videos seus sobre viagens em fevereiro, gostei muito e hoje me peguei aqui lendo essas dicas e no final vi que estava no seu canal. Continue esse trabalho que é sensacional, ajuda muito. @zaltana.artes

    Ric, o arraial do largo do Santo Antônio (na praça Antônio Lobo, que fica em frente à Igreja de Santo Antônio, no Centro Histórico – fácil de colocar no Uber) é atualmente o arraial mais charmoso da cidade. Pequeno, mas tranquilo e seguro, com programações culturais mais diversificadas e os bois se apresentam no terreiro, no meio do povo. Pelo sucesso de 2019, deve se manter firme em 2020 também.
    A apresentação dos bois em cima de palcos pode ser interessante para quem está tendo contato pela primeira vez, mas cria uma certa distância e tira um pouco da magia de dançar junto a última música, junto com os brincantes. É bom mesclar alguns dias de festa com mais estrutura, como no IPEM, com outros arraiais mais autênticos, como no Santo Antônio. Lembrando sempre que é uma festa religiosa, que representa uma cultura de resistência (bom saber que o bumba-meu-boi já foi uma atividade proibida) e autoafirmação dos povos tradicionais e que merece todo respeito e reverenciamento.

    Pessoal, ainda em 2019 será possível sentir o gostinho das festas juninas e atrações culturais do Maranhão.
    O Governo do Maranhão estendeu a programação do São João por todo o mês de julho, na área da Praia Grande (Reviver). A programação está em https://www.sectur.ma.gov.br/2019/07/03/programacao-mais-cultura-e-turismo-de-ferias-2/#.XR9aW-hKiUk
    Para quem está de passagem por São Luís até dia 31 de julho desse ano, ainda dá tempo!

    Venho informar que em nossos paseeios iniciando por São Luís saindo dos hotéis quem vem conduzindo os turistas são guias cadastrados na EMBRATUR, no paseio Náutico em Raposa quem conduz são os condutores locais.
    Sobre a não utilização o banheiro o mesmo não estava adequado.
    Peço desculpas pelo ocorrido e ja providenciamos a solução do problema.

    Fui a São Luiz, e segui seu roteiro e dicas. Peguei uma excursão do hotel para Raposa/fronhas. para nosso espanto, veio uma agencia terceirizada , um lixo. O guia péssimo. Repassou nosso passeio para ribeirinhos, e não nos permitiu usar o banheiro na volta. Jânio tur…. uma experiência horrorosa.

    Olá! Moro em São Luís. Tive a curiosidade de ler o que os turistas leem quando pesquisam sobre nossa cidade. Adorei! Adorei a dica, só não concordo em falar “FUJA” da praia do Araçagi. Nossa! Acho super diferente os carros andando pela areia, isso não tem em nenhum outro lugar. Discordo só dessa parte, mas o restante ficou bem legal.

      Olá, Marcela! Desculpe, mas carro na areia é o final dos tempos. O fato de maranhenses, piauienses, paraenses e cearenses acharem isso normal é um atraso.

      ola Marcela carros na areia da praia isso é muito normal aqui no em salinas praia do atalaia no Pará

    Sou morador de São Luís e digo a matéria está muito boa, entretanto, tomo a liberdade de acrescentar três importantíssimos atrativos no Centro Histórico que não estão listados e não podem ficar de fora: o primeiro é o Museu de Arte Sacra, que fica na Igreja de Nossa Senhora da Vitória (sede da diocese), esta localizada na Praça Dom Pedro II, a mesma do Palácio dos Leões. O acervo possui várias peças litúrgicas de metais nobres, imagens de santos, dos séc XVII a XIX. Além disso o retábulo da igreja é revestido de ouro, tombado pelo IPHAN; o segundo é o próprio Palácio dos Leões que, apesar de constar no mapa, não há referência no texto. Além de ser visto por fora, com uma sacada que dá de ver toda a Baía de São Marcos, vale muito a pena a sua visitação interior, onde se vê seus salões nobres com exposições permanentes de obras datadas dos séc. XVII ao XX, mobiliário, telas, porcelanas, esculturas, pratarias e gravuras, e a entrada é gratuita (eu já fui lá umas quatro vezes levar parentes/amigos hóspedes). Por fim, o terceiro é o Convento das Mercês, cuja entrada é gratuita, um prédio do séc. XVII que por si só é uma atração, mas que ainda conta com um museu cujo acervo são, basicamente, objetos (quadros, porcelanas e etc..) que Sarney acumulou quando exerceu a Presidência da República. Esse é o trio pra mim indispensável do Centro Histórico, mas de lambuja ainda cito o Espigão Costeiro, entregue em dez/14, é um espigão (desculpem a redundância) urbanizado localizado na Península da Ponta da Areia, área nobre de São Luís. A estrutura possui quase seiscentos metros de comprimento avançando sobre o mar. Do espigão é possível vislumbrar boa parte da Baía de São Marcos. Já em terra firme há o Forte de Santo Antonio da Barra, este do final do século XVII. O forte fora recentemente revitalizado e restaurado. Agora no seu interior também funcionam dois museus: o das embarcações e o museu da imagem e do som, cuja entrada é gratuita. Vale a pena a visita tanto de dia como de noite, já que o local é bem iluminado, mas o mais espetacular é o pôr do sol. O turista encontra informações sobre horário de funcionamento, preço de ingresso (quando há) e localização de todos esses atrativos aqui do meu comentário e os já citados na matéria, além de outros, no site da secretaria de cultura do estado, no link “casas de cultura”: https://www.sectur.ma.gov.br/. Um abraço

    Acompanho seu blog e consulto sempre o site e, por isso, vindo a São Luis a caminho dos Lençóis, reservei um dia para ir a Alcantara. Liguei para o Luzitania e fui informada que, sendo sábado, não era preciso reservar ou comprar a passagem com antecedência. Ainda assim, por precaução, mandei uma mensagem por whattsapp pedindo a reserva e, como resposta, me pediram os nomes dos passageiros, o que atendi imediatamente. No dia seguintr, chegamos no cais 15 minutos antes do horário da partida e fomos recebidos por um funcionário que, grosseiramente, duvidou que eu tivesse reserva e disse que o barco já estava lotado. Quando peguei o celular para provar que tinha reservado, vi que havia uma resposta, enviada às 6:10hs daquela manhã, dizendo que a reserva só seria garantida àqueles que chegassem 30 minutos antes da partida do barco. Fim da história: perdemos a chance de ir a Alcantara porque não havia outra opção disponível. Lamento não ter aceitado um pacote vendido pelas agências por R$120,00 com traslado em catamarã, certamente mais confortável e mais garantido do que o Luzitania.

    Ricardo, lendo avidamente seus relatos me vi passeando e percorrendo o centro histórico e os casarões antigos de São Luís. Como ´tem sido bom contar com suas dicas e sua ajuda… Estou em contagem regressiva pois daqui a 29 dias estaremos em São Luis pela primeira vez e estou me preparando, pesquisando, lendo e assistindo tudo que posso sobre esse destino. E agora, neste momento por ter lido o que você escreveu sobre Alcântara… resolvi ficar lá por uma noite. Amo fotografar e sei que as melhores fotos de São Luis virão de lá. Suas dicas estão acrescentando e muito à nossa viagem. Obrigada, Ricardo!!!

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