Eu pergunto: qual é a B&H de Miami?

Pessoal, na última viagem a Buenos Aires me aconteceu uma coisa bastante chata, que não quis contar na hora para não baixar o astral da blogagem, mas que ia relatar num momento oportuno.

Pois bem, chegou  o momento oportuno.

Seguinte: lembram da minha supercâmera? Não existe mais desde a primeira tarde em Buenos Aires. Depois de um lautíssimo almoço no Social Paraíso, eu estava fotografando Palermo Soho para botar no blog quando passou um sujeito, arrancou a câmera da minha mão e subiu na garupa de uma moto que já estava esperando adiante. Clássico. Para quem anda na rua com câmera à vista há 10 anos, como eu, um dia isso teria mesmo que acontecer. O esquisito é acontecer em Buenos Aires (e não no Rio ou em Salvador ou em qualquer outro lugar teoricamente mais perigoso). Mas talvez tenha sido por isso mesmo: em Buenos Aires a gente se sente mais seguro. E é quando a gente baixa a guarda que a coisa pega.

Pois bem. Fotografei de lá pra cá com uma Canonzinha Powershot que dá (bem mais ou menos) pro gasto, mas quero aproveitar a minha passagem pela gringolândia pra readquirir uma Rebel.

Tentei comprar online pela B&H, mas eles não entregam em hotel. Pesquisando superstores de fotografia em Miami, cheguei à Pitman.

Essa é a melhor mesmo?

Hoje estou indo fazer uma incursão antropológica ao Sawgrass Mills, mas já sei que na Best Buy Electronics de lá não há o modelo que eu quero (Rebel T1).

Dicas, anyone?

90 comentários

Em 19/04/2014 viajei para Buenos Aires com a minha namorada. Foi minha primeira viagem para fora do Brasil, a dela idem. Ficamos 7 dias lá. Infelizmente, no dia 24/04/2014 (quinta-feira, véspera do nosso retorno) estávamos caminhando pela rua Florida quando uma mulher tentou furtar o smartphone da minha namorada.

Era por volta de 13h 30min e a rua Florida estava abarrotada de pessoas: turistas, vendedores, e muitos trabalhadores argentinos indo e vindo. Eu caminhava de mãos dadas com minha namorada, mas durante alguns segundos passamos por uma aglomeração maior de pessoas e daí minha namorada acabou soltando minha mão e ficando cerca de meio metro atrás de mim.

Foi neste momento que uma mulher alta encostou-se na esquerda da minha namorada, muito provavelmente para deixá-la com a impressão de que o ambiente estava ainda mais aglomerado do que realmente estava, e ao mesmo tempo uma outra mulher, gorda e baixa, aproximou-se pela direita da minha namorada, lentamente puxou a bolsinha dela para trás, abriu um dos fechos e começou a vasculhar a bolsinha.

Isso ocorreu em questão de poucos segundos. Quando minha namorada percebeu, a gorda baixinha havia retirado da bolsinha o smartphone da minha namorada e estava se virando para ir embora. Foi quando minha namorada percebeu o furto e empurrou a mulher, que se desequilibrou, deixou o smartphone cair no chão, e então saiu correndo.

Neste momento eu me virei para ela e percebi que a mulher mais alta se “desgrudou” e fez de conta que era uma transeunte, começou a nos dizer para chamarmos a polícia etc., e foi lentamente se afastando de nós, até que desapareceu numa esquina.

Menos mal que conseguimos reaver o smartphone, que não sofreu nenhuma avaria apesar da queda. Mas a partir daí passei a caminhar atrás da minha namorada e a observar todo mundo que se aproximava muito de nós.

Ficamos hospedados na Recoleta, próximo da divisa com Palermo (calle Arenales, entre as calles Agüero e Laprida), e não tivemos problema nenhum com furtos ou outros delitos. Talvez a quadrilha que atuava em Palermo em 2009 já não exista mais, ou tenha passado a atuar em outra região da cidade. Ouvi dizer que há uma quadrilha de mulheres atuando no centro de Buenos Aires, principalmente nas calles Florida e Lavalle e naquela região onde a calle Florida cruza a av. Corrientes.

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