GPS: primeiras impressões

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É incrível como eu estou atrasado nesse negócio de GPS. Ainda que não tenha precisa alugado carrro no exterior nos últimos anos, trata-se de uma coisa que eu já deveria conhecer da minha própria vida real mesmo 😯

De modo que o primeiro contato foi um tanto traumático, por culpa da minha caipirice no assunto.

O funcionário da locadora — que me deu um belo upgrade de carro — foi buscar o GPS lá nos fundos da loja, voltou com ele na mão e já fez as setagens básicas. Escolhi inglês, porque fiquei com medo de vir em português de Portugal e eu não entender nada; ou de vir em português de dublagem de TV a cabo made in Miami.

Claro que eu fiquei uns cinco minutos dentro do carro só para descobrir onde é que ligava o bichinho.

Preciso dizer que é muito, muito estranha a sensação de entregar a responsabilidade de direção pra uma voz mecânica. Mas preciso dizer também que no segundo dia já não saberia viver sem ela :mrgreen:

Principalmente depois que eu consegui aprender a montar o aparelhinho no suporte que me deram e ele não fica mais rolando no banco ao lado 😳

53 comentários

GPS ? Olha, eu e o Marc somos “das antigas”. A gente gosta é de um mapinha, de imprimir a rota pelo google maps e olhar a estrada. Até hoje não nos vendemos ao GPS. Por diversos fatores: primeiro por que geralmente quem usa GPS não presta atenção no caminho, não aprende as rotas, e se caso precisa voltar não sabe, só se for com o bichinho te guiando. Não gosto dessa dependência. Segundo que todas as vezes que estive com alguém dirigindo com GPS tivemos problemas, pois ele dá voltas desnecessárias, não “sabe” que há obras no caminho, que a rua tal mudou de direção, etc etc. A gente viaja sempre de carro, pra vários países, e nunca precisamos de GPS. Nunca ! E a gente não se perde. Só seguir os mapas tradicionais (os da Michelin são os melhores) e imprimir o saminho pelo Google Maps. Até hoje o GPS ainda não me convenceu, mesmo estando barato pra comprar (aqui vende Tom Tom e Garmim de até 100€).

Um dos melhores exemplos de GPS fazer rotas desnecessareas foi qdo uma amiga veio me buscar em casa pra ir ao show da Madonna: o show era perto daqui, uns 20km. Entrei no carro e o GPS mandou ela seguir reto na minha rua. Eu disse: mas vc tem que voltar pra outra direção que a saída pra estrada é lá. E a menina me diz: “Ele tá me mandando seguir em frente”. Eu decidi não interferir, mesmo estando na minha própria rua. Enfim, ela seguiu em frente, no final da rua teve que virar pra rua de trás da minha, voltar toda e entrar de novo na minha rua na direção que eu disse que ela deveria pegar ! Perdemos nisso uns 5 minutos. E eu ri e disse: “Acho que GPS é pra gente que não sabe dar ré no carro e fazer retorno”. A menina até riu, mas acho que não gostou da minha piada. 🙂

Aqui na Bélgica tb há muitos furtos de GPS (!!!). A dica da polícia daqui é a seguinte: Qdo vc tirar o GPS do painel do carro, limpar bem o vidro pra que não fique a marca do GPS. POis, eles sempre observam se tem essa marquinha no vidro é pq tem GPS dentro do carro.

Aqui em Houston estamos com GPS e tenho adorado…
Eu não dirijo, mas sou eu que peço tudo ao GPS…já converso com ele…sinto que somos amigos!!!
Mas já nos levou em um buraco!!! Deu medo!!!
E mais alguns errinhos por aí…
Estou tão fã que quero um…mesmo não tendo carro…

No geral, o GPS traça o percurso que considera mais rápido e que utilize vias mais expressas, não necessariamente são as rotas mais curtas em Km. Sempre que eu duvidei do bichinho, eu errei.

Eu passo a prestar menos atenção na sinalização da estrada com o GPS. De forma geral, acho ótimo, mas concordo que vale a pena dar uma geral num mapa tradicional para ter ideia de onde se está indo.

Eu já errei o caminho por não prestar atenção na saída de uma dessas estradas grandes daí e tenho certeza de que se eu tivesse lido a placa, eu não teria errado.

Nunca peguei um GPS com português do Brasil, mas sou versado no acento luso hahaha. São rotundas e mais rotundas….

Esse negócio de carregar, baixar mapas ainda me parece bem complicado. Sou usuário iniciante. É fácil fazer isso.

Com exceção de uma viagem pelo Vale do Loire, na qual o GPS estava completamente surtado, com vida própria, sem noção, mandando até dar marcha ré em rodovia de alta velocidade, tendo sido absolutamente inútil, os demais que aluguei sempre foram excelentes. Aqui e ali eles eram menos precisos, mas nunca deixaram de me levar pelo menos até a rua onde ficava o lugar desejado. Mesmo assim, sempre que dá eu procuro ter também um mapa impresso, para o caso de surgir um imprevisto. Tem dado bons resultados isso de usar o GPS sempre + mapas impressos e atenção nas placas quando ele ameaça dar tilte.

Em Orlando nosso GPS sempre nos levava às saídas dos parques , e sempre achavamos que era o nosso amigo em outro carro que errava o caminho…

Ano passado o GPS me levou a um bairro muito ermo na Philadelphia. Na volta pra NY, ele fez um desvio louco, perdi 2h… tem q tomar cuidado com o bichinho

    Eu tenho uma teoria: acho que os GPS nos USA são todos programados pra fazerem determinados percursos onde há outdoors de empresas que pagam por isso. Várias vezes a maquininha infernal manda vc fazer um caminho mais longo e por vezes até sem sentido.

Eu não vivo sem o GPS, ainda mais agora que vim morar em SP. Sem ele eu só consigo chegar até a Paulista e olhe lá. Hahahahaha. Tenho um TomTom que já vinha com mapa da Europa, Eua e Canadá. Depois comprei o mapa do Brasil.

Mas eu sempre recomendo levar um mapinha “analógico”. Na Espanha nos deparamos com uma estrada bloqueada o o GPS insistia em nos mandar para ela. Tivemos que nos perder de propósito, uns bons km a mais, para ver se o bicho achava outra alternativa. Se tivéssemos um mapa comum teríamos solucionado o problema facilmente.

Recentemente rodamos bastante por Portugal e levamos mapa comum e GPS e foi perfeito!

    Priscila, essa de ter que errar de propósito eu já tive que fazer algumas vezes.

    Na realidade, a coisa ruim do GPS é que a gente termina deixando de olhar o mapa para ter uma noção de para onde estamos indo. Não caindo nesta armadilha, o GPS é sempre útil.

Tb nunca usei e ainda fico achando que é um trambolho ( vê se pode …). O que me chateia antes mesmo de experimentar é que o bichinho ,que eu conheço,não ofereçe opções , apenas indica o primeiro caminho que apareçe :mrgreen:
Certamente há um bichinho mais muderno do que este ao qual fui apresentada ..

    Eleonora e Sylvia,

    Geralmente tem que se configurar o GPS num menu meio escondido que tipo de caminho você quer: mais rápido, mais curto, evitando autoestrada etc.

Sou caipirérrima em termos de GPS. Na minha viagem a Espanha, indo de Sevilha para Ronda (dicas do Ricardo) ele só me mandava para as estradas principais, fazendo percurso mais longo. Passei a nao confiar no GPS, vê se pode!

    Tem que se prgramar o GPS – caminho mais curto, caminho mais rápido, caminho com ou sem auto-estrada…

    Agora, Senhor Ricardo, não querer português porque não entende nada de Português de Portugal. Estou sem palavras… de queixo caído…

    Hahaha! Vocabulário técnico, Isabel! Eu sei lá como é que se diz “vire”, “saia”, “rampa” e outras coisinhas em português de verdade? Pelo que eu me lembro, asfalto, trecho, pedágio, acostamento, é tudo diferente :mrgreen:

    É verdade…. Ainda não esqueci o meu mico em S.Paulo a protestar com um automobilista por não parar -” A passadeira é para os peões!” (tradução já não muito segura – faixa para pedestres)

    Peão é um termo quase ofensivo no Brasil… Significa trabalhador braçal, em tom pejorativo. Da próxima vez, diga “a faixa é para os pedestres”. 🙂

    Esse GPS aí da foto é o Garmin.

    No português de Portugal, a mulher fala “entre na rotunda e saia na segunda”.

    A gente já sabia que era pra pegar a segunda saída da rotatória.

    Esse GPS Garmin tem português do Brasil sim. Só que as narrações são menos detalhadas que no português de Portugal.

    É muito importante verificar se está configurado para “rota mais curta” ou “rota mais rápida”. Faz toda a diferença!

    Em Belo Horizonte, fiquei dando voltas nas cercanias da Lagoa da Pampulha e quase perdia o voo. Na França, fui parar numas estradinhas de serra com abismos do ladinho. Se bem que se perder nas estradinhas da França não chega a ser um grande sacrifício.

Nao vivo mais sem GPS aqui, se bem que me atrapalhei toda qdo usei um GPS em SP. Só acho muito ruim o GPS dar sinal qdo tem uma saida na freeway que nao sera usada, acaba confundindo muito ao inves de ajudar.Fora isso, é tudo de bom, principalmente pra quem mora em outro pais.

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