Grand-Case, o lugar mais especial de St.-Martin

Grand-Case, St.-Martin

St. Maarten/St.-Martin é um lugar com praias lindíssimas, mas que não prima exatamente pelo charme. O lado holandês, onde chegam os visitantes de avião ou de navio, é superbagunçadinho, cheio de construções de beira de estrada. O trânsito, caótico, não ajuda. Mas fuçando bem, você acaba achando… Grand-Case.

Grand-Case é um vilarejo de uma rua só situado mais ou menos no meio do caminho entre Marigot, a capital do lado francês, e Orient Beach (Baie Orientale), a mais famosa e procurada da ilha. Costuma ser descrita como a capital gastronômica do lado francês. Mas é mais do que isso: é o pedacinho mais charmoso (talvez o único) da ilha toda.

Grand-Case: quem olha não dá nada

O lugar é bacana a qualquer hora do dia. Uma fileira de casas e (sobretudo) restaurantes à beira-mar impede que se veja a praia da rua. A praia — um porto natural — tem píers e barquinhos. A água é linda (mas não me dá vontade de entrar, não. Me sentiria como se estivesse entrando na praia atrás dos restaurantes da Rua das Pedras, em Búzios.)

Grand-Case: Hotel LoveGrand-Case: a praiaGrand-Case: Hotel Love

Por ali instalou-se há pouco um hotelzinho-boutique abordável, o Hotel Love, que tem um bar de praia suficientemente gostoso para estar antes ou depois de ir a uma praia mais bacana.

Lolôs de Grand-CaseLolôs de Grand-Case

Na hora do almoço a pedida são os lolôs, sujinhos especializados em cozinha créole. Muito deles funcionam num mesmo grande deck — uma grande praça de alimentação debruçada no mar.

lambi = caracol

Os preços são supercamaradas — esse meu ensopado de caracol saiu 8 dólares. (Como em outros lugares de St.-Martin, nos lolôs 1 euro = 1 dólar.)

Nos lolôs de Grand-CaseEnsopado de caracolNum lolô de Grand-Case

Pra lá dos lolôs começam os restaurantes bacanas. Muitos deles só abrem à noite. O mais badalado é o L’Estaminet, no número 139 (tel. 0590 19 00 25) — pena que estava de férias no mês de junho.

Calmos Café, Grand-Case

Mas o grande point da noite é o Calmos Café, um grande barracão pé-na-areia que funciona como bar, restaurante, boutique e balada. Fui só na véspera de ir embora — se tivesse descoberto antes, teria batido ponto todas as noites.

Calmos Café, seção pé-na-areia

gc-calmosdentro2

Outra coisa bacana de Grand-Case é que é um dos pouquíssimos lugares de St. Maarten/St.-Martin em que você pode caminhar. Ao chegar de carro, siga as placas para o estacionamento público. O parking fica justamente em frente ao Calmos Café. Seguindo para a esquerda de quem olha para o Calmos, você chega aos lolôs, aos outros restaurantes e ao Hotel Love.

Bon voyage!

41 comentários

O Calmos é a sensação da noite de Grand Case. Creio que seja a única noite parecida com Caribe que você pode encontrar na ilha. Sair do Brasil para curtir a noite do caribe em Boate de Maho Beach não é exatamente a melhor opção de vida noturna…

Olá Ricardo, parabéns pela matéria ! Ano passado fui para Los Roques e adorei. Esse ano tava pensando em ir para St. Maarten ou Bahamas. Minha Viagem seria São Paulo x Miami ou Orlando ida e volta com milhas e de la eu iria ate Bahamas ou St. Maarten. O que você me indicaria?
Abraços

    Nunca fui às Bahamas, não posso opinar sobre a diferença.

    St Maarten tem vôos diretos e freqüentes de Miami, mas não de Orlando.

    Eu fui a Freeport nas Bahamas e não gostei muito, não. Dou nota 6.2. Agora, pode ser que Nassau seja diferente, mas tenho minhas dúvidas. Se fosse eu, iria pra St. Maarten.

Oi Riq
aproveitando essa onda de Caribe, tens alguma informação sobre a Martinica? Tenho a impressão que prá nós brasileiros o acesso e o custo(em euros) não são muito interessantes e também parece que precisa visto. Tudo o que vi sobre a ilha até agora me encantou mas será que compensa em relação as outras ilhas?

    Quando pesquisei sobre a Martinica há alguns anos tive a impressão de que é um lugar indicado para turismo cultural. As praias não são nota mil, não.

Lindo lugar!!!!

Ricardo, despois de ver a primeira foto eu penso que você gostaria de Puerto Rico. Da cidade de San Juan e de La Parguera, de Cabo Rojo, de Combate Beach e sobre todo da pequenha cidade de Rincón. O grande problema e a comida e a classe da alojamento que não sempre é bo e gostoso.
Saludos

    Sem dúvida, Carmem! Só não fui pra lá porque não tem vôo direto do Brasil :mgreen:

Essa tremida deve ser do movimento normal das pessoas… se fosse da câmera, acho que borraria a foto toda.
Gostei do negócio do 1 euro = 1 dólar! Podia ser regra universal!

Tá na hora do almoço aqui e o menu deu fome. Mas gostei mesmo da luz nas fotos noturnas! Você dá a “tremidinha” de propósito pra não focar nos rostos, ou photoshopa depois? Esse segunda de baixo pra cima, parece tanto com Búzios, com so barcos no fundo.

    É o movimento das pessoas. Eu não consigo fazer truque nenhum de propósito, não :mrgreen:

Ah! Que bom que – como sempre – você traz tudo prontinho pra gente não bater perna à toa! Obrigada 🙂

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