Inconsolável: vou perder a palestra do Tony Wheeler
Em 1972, dois jovens mochileiros, o inglês Tony e a irlandesa Maureen Wheeler, viajaram da Inglaterra à Austrália por terra, pela Ásia. Ao concluírem a viagem, era tanta gente perguntando os detalhes que eles resolveram fazer um guia mimeografado — que vendeu 1.500 exemplares. Tomaram gosto pela coisa, ficaram um ano e meio pelo Sudeste Asiático e então escreveram Southeast Asia on a shoestring.
Três décadas e meia mais tarde, o livro do Sudeste Asiático é um dos mais de 500 títulos da série Lonely Planet — que Tony vendeu há poucos anos à BBC.
Pois o cara que inventou o turismo organizado mochileiro vai estar em São Paulo dia 13, terça que vem, para dar uma palestra na Fnac da Paulista, às 19h30.
O mais cruel de tudo: EU NÃO VOU ESTAR AQUI! Não vou poder tietar nem dar vexame em público. Mas se você quiser fazer isso por mim, vá e me conte, pufavô.
61 comentários
Ric,
Por falar em guias de viagem, quais os que vc recomenda? Acho que para dar uma visão geral de um país ou região, o Lonely Planet ainda é o melhor. Para cidades específicas, gosto do Time Out, que é atualizado mais frequentemente (foi lançada até uma versão menor, chamada Time Out Shortlist, com informações específicas sobre o que está acontecendo de bom naquele ano).
Em termos de ilustração e mapas, os guias Eyewitness, da DK, são ótimos, mas são muito ruins para informações práticas e para o dia-a-dia de uma viagem. Um guia bonzinho é o day-by-day, da Fromer´s.
O que vc acha deles?
Lonely Planet e Handbooks têm mais informações práticas. Frommer’s e Fodor’s são bons para hierarquizar os lerês. Rick Steves é imbatível para estratégias de otimização do tempo disponível (mas torna a viagem corrida demais para o meu gosto). O Time Out é insuperável para cidades grandes.
Mas todos os guias hoje funcionam para mim apenas como fornecedores de palavras-chave para buscas na internet.
Eu acho os guias LP os melhores para dar informações práticas e para propiciar aquele “mergulho” na cultura do país que se vai visitar, com muitas informações históricas e dicas do cotidiano dos nativos. Mas sinto falta de mais fotografias e infográficos sobre os locais de interesse. Os guias, dependendo do autor, também utilizam um inglês muito coloquial, que pode dificultar a compreensão do leitor que não está muito familiarizado com gírias e expressões idiomáticas.
Ai, se alguém souber de outros dias dos caras aqui avisem, por favor. na terça é impossível para mim e durante o dia eu trabalho. quero muuuito ir.
Pessoal, o encontro amanhã que abre os trabalhos da conVnVenção mundial não será mais no Palaphitas. Será no 2o. andar do Felice Café, Rua Gomes Carneiro, 30. A reserva está feita em nome de Carla Portillo. Qalquer dúvida, passem lá no post https://majots.wordpress.com/2010/01/20/vnvrio-2010/#comment-5280
Já avisei pelo twitter também. Delegação baiana já chegou 😉
Que tudo corra às mil maravilhas no ENCONTRÃO 2010. Jamais esqueça: a bebida abre os horizontes 🙂
Como que a gente faz pra você um dia participar? Vamos ter que marcar aí na sua casa? :-)))
Só marcar! Eu tenho um fogão à lenha aqui que dá de 10 no do Anquier. hehe
Na minha modesta opinião, a Lonely Planet perdeu “A” chance 2.0 da sua história ao não se movimentar cedo para se tornar “O” ponto de referência do que eu chamaria de mochileiro-de-grife. Há tempos que os guias Lonely Planet não são orientados principalmente ao público ultraeconômico, mas continuam com dicas locais muito interessantes em termos de passeios e descrição dos locais (embora com algumas furadas recorrentes).
Eles ficaram com medo (imagino) da concorrência online, mantiveram um site chinfrim e hoje o público que consumia seus guias não tem um fórum para discutir destinos, atrações etc.
Eu gosto mais da história do Tony do que dos guias — acho o resultado muuuuito desigual, às vezes num mesmo volume. Como cada capítulo é escrito por um autor diferente, e às vezes em anos diferentes, os parâmetros ficam bem esquisitos.
Mas olha só — o forum deles é bacana, sim: o Thorn Tree — https://www.lonelyplanet.com/thorntree/index.jspa
Artur.
Depois do fusca l968, do ford T, só mesmo o mimeógrafo heim. Tb me lembro dele.
Como tem “véio”, ( e eu sou um deles) participando do blog.
Gerson, somos “experientes”, não velhos…
Voltando ao assunto do post, qual seja, o mimeógrafo, como bem citou a Érica 😉 olha só: R$ 313,00
https://loja.tray.com.br/loja/catalogo.php?loja=180473&IdDep=10&IdCatSel=41
Quem não conseguir ir na palestra da Fnac tem a chance de ir no dia seguinte. O Tony Wheeler fará outra palestra na faculdade Anhembi Morumbi, quarta-feira (14), às 14h30.
Ai, eu trabalho tão longe e saio este horário..acho que até as 21h30 já acabou, buá.
Achei engraçado: o FATO aqui foi Riq ter citado o mimeógrafo e não a palestra em si, ahahaha.
Podia ter transmissão em streaming 🙂
Quer um abracinho de consolo? A gente faz montinho no Riq Freire!
Eita beleza…. já tem programa prá terça 🙂
Só pq escrevi… só tinha lido FNAC, e já assumi que era a do Morumbi, aqui do lado – mas é a da Paulista, pôxa. Sei não sei vai dar tempo de chegar snif, snif…
Alex, haverá outra palestra do Tony Wheeler na quarta-feira (14), na faculdade Anhembi Morumbi, às 14h30.