Machu Picchu: regras de visitação mudam dia 1º de julho

Apesar de restritivas, considero as mudanças necessárias. Estive lá em maio/2016 e às 12h havia pelo menos 4 mil pessoas dentro da cidade, segundo informação de um dos guardas que regulava as entradas. Com tanta gente junta fica difícil para o turista ter um passeio agradável, assim como para os guardas locais zelarem pela preservação do patrimônio e para que a infraestrutura de serviços dê conta da demanda. Vi muita gente sem noção (brasileiros, inclusive) importunando as llamas, obstruindo as passagens já estreitas da cidade e até gritando. No meio do dia havia uma aglomeração imensa de turistas na portaria do parque tentando entrar, sem filas organizadas. Os banheiros estavam imundos, com longas filas, sem papel… Por outro lado, concordo com o Ricardo com relação à presença permanente dos guias junto aos turistas (acredito que eles serão indiretamente os responsáveis pelo controle dos horários – tipo, acabou o passeio, o grupo sai). Tive uma péssima experiência com a guia que contratei na entrada da cidade – ela não sabia (ou não tinha interesse em) responder a nossas perguntas e falava estritamente o que havia decorado, parando em pontos que interessavam apenas a ela, com grande má vontade. Foi o dinheiro mais mal gasto com turismo na minha vida. Certamente isso vai atrapalhar a possibilidade de contemplação daquele incrível lugar. Outra coisa: como não autorizar a saída/retorno para alimentação e banheiros?? Ficar 3 horas lá dentro sem poder comer ou ir ao banheiro é impraticável! Vamos ver como eles vão colocar tudo isso em prática…