No Big Trip: a arte de viajar sem bebês

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Se viajar com bebê é uma arte, saber o momento de viajar sem o pimpolho também é.

A Paula Bicudo do Big Trip enfrentou recentemente o dilema levo-o-baby-ou-não-levo, e resolveu a situação com paz na consciência. Nas palavras dela:

A bebê vai ficar com a avó. Se alguém torceu o nariz, realmente não estou mais importando, pois já recebi inúmeras críticas veladas (ou nem tanto) sobre isso. Agora, o que é mais judiação: levar uma bebê de 1 ano e meio numa jornada dessas ou deixá-la no aconchego do lar com a avó querida, que a protege e enche de mimos? Com a rotininha de sono e refeições organizadas, saindo para brincar no sol todos os dias, ela certamente ficará feliz  e a pessoa que mais sofrerá serei eu, de saudades. Mas, quando eu voltar, ela terá uma mamãe ainda mais feliz e menos estressada. E eu sei a boa mãe que sou, não preciso da aprovação de ninguém (desculpem o desabafo).

Ela não pediu minha opinião, mas acho que está certíssima! Até mesmo os santos-padroeiros das viagens com bebês aqui na comunidade, o Jorge e a Tati, sabem que de vez em quando tem que rolar uma viagem a dois.

Dê o seu apoio à Paula e veja que hotéis bacanas ela descolou em Nova York fazendo uma visita lá ao Big Trip.

49 comentários

Eu também apóio e acho que criança deve estar sempre em lugar adequado para a sua rotina. Não adianta querermos forçar a natureza da criança porque queremos nos divertir. Eu já deixei o meu filho com os avós e ele sempre ficou bem. Desde que o tempo não seja muito grande, não tem problema nenhum.

Eu acredito que enquanto a criança estiver amamentando ela deve estar perto da mãe. Se não for mais o caso, e se a criança não for sofrer saudades de pai e mãe, não há problemas em viajar. Creio que é mais difícil deixar um bebê do que um toddler.

No meu caso específico eu não programo nenhuma viagem que não seja child friendly. Acredito no bom senso dos pais! Eu aprendi na marra que ainda não é hora de deixá-lo para me divertir: o meu filho sofreu MUITO qdo o pai mudou primeiro que a gente para outro país. Nos primeiros 3 dias ele estava bem, depois ficou perguntando do pai, e começou a ficar irritado e depois triste, não queria comer, chorava toda hora, coisas que ele nunca tinha feito. Ele perguntava do pai o tempo todo, isso aos 18 meses. Vi que ele sentiu saudades, que sofreu (as crianças sofrem e eu não fazia idéia)durantes as 3 semanas sem o pai. No nosso caso qdo optamos ser pais, resolvemos que iríamos esperar o tempo necessário para voltarmos às atividades de antes, e não creio que isso seja abrir mão de nada, pelo contrário. Por enquanto, ele vai onde vamos, mas nada longo, nada cansativo e respeitando o ritmo dele. Teremos tanto tempo pra aproveitar viagens sem ele no futuro que realmente nem pensamos nisso no momento. Queremos ir à Grécia, por exemplo, para uma segunda honeymoon, e acho que ano que vem qdo já estiver quase com 3 anos, será o bom momento pra deixá-lo com alguém da família. Isso, vejam bem, é o nosso caso, respeitando o tempo do nosso filho.

Acho que nao deve haver a culpa nem do levar, nem do não levar. Cada família funciona de um jeito. Cada casal possui seu jeito de educar/criar e sabe lidar com suas necessidades e prioridades. E, pitaco sempre haverá. Pq mãe é uma raça ingrata, elas mesmas falam umas das outras 😉

    Dani, eu concordo com você: eu amamentei a Sofia até um ano, e não pensei em me separar dela em nenhum momento nesse período. Essa viagem via servir como um teste até para mim: se ela sofre muito, ficar triste, eu revejo meus conceitos, mas tenho certeza que isso não vai acontecer. E cada família funciona de um jeito mesmo, mas o que importa é enchermos nossos pequenos de amor e carinho, em meio a uma família estruturada e feliz! bjos em vc eno Gab’s

Já tinha manifestado o meu apoio no Twitter e de novo: é isso aí, Paula. Você avaliou a situação e fez o melhor para todo mundo…Com certeza você vai ter muitas oportunidades melhores para viajar com a fofa. É impressionante como tem gente no mundo disposta a tomar conta da vida dos outros…sempre na melhor das intenções.
PS: Hotéis em NY lindos!

    Lindos, não é Emília? Eu adorei os hotéis, e o preço, hahaha. Vamos ver se são bons na vida real, não apenas no site. E obrigada pelo apoio!

Apoiadíssima, Paula!!! Tudo tem o seu momento e o seu espaço – há viagens ótimas para os bebês e outras não. E não é porque um casal teve um bebê que tem obrigatoriamente que abrir mão de viajar sem ele… Se há uma vovó amorosa que se dispõe a cuidar da netinha por uns dias, tem mais é que aproveitar! E não deixe ninguém tentar te fazer sentir culpa, não… 😉

Acabei de fazer uma viagem de três dias a Foz do Iguaçu – num ritmo intenso – e foi a PRIMEIRA sem minha bebê de 10 meses! Ficou com a avó, que mora em Londrina e veio a Curitiba só para ficar com a netinha nestes dias! O passeio foi maravilhoso (estou postando lá). Ficamos com saudades, mas estávamos absolutamente seguros de que ela ficaria melhor em casa. E APESAR DO RITMO FRENÉTICO DA VIAGEM, CONSEGUIMOS DESCANSAR!Adorei o desabafo da Paula. Mas em nenhum momento me preocupei com o que poderiam pensar! Viajar com bebê ou não, é uma coisa muito pessoal. A Paula poderia, sim, levar o seu bebê (pelo simples PRAZER de estar com ele durante sua estréia em NY), mas o roteiro teria que ser bem mais longo (mais dias, porque ele tem que voltar pro hotel e ter o soninho da tarde, por exemplo, e isso atrasa tudo…) e a Paula teria que se preparar para gastar bem mais, porque eles – os bebês – precisam de estrutura e comodidade e isso custa bem caro! SEM CONTAR QUE É FUNDAMENTAL TER UMA VIAGEM SÓ NOSSA DE VEZ EM QUANDO! ISSO FAZ BEM PARA O CORPO, PARA O ESPÍRITO E PARA O CASAMENTO! Em setembro vou para o Chile, ainda não decidimos se a Mariana vai junto (estará com 1 ano e três meses!). Se formos sozinhos a viagem durará cinco dias. Com ela – pelos meus cálculos – teremos que ficar 9 dias… porque quem manda no ritmo é ela!) Para os que não tem o que fazer e ficam dando pitacos destrutivos (como disse a Kariníssima) na vida dos outros, UMA BANANA… e para a Paula… UMA FELIZ VIAGEM!

    Marcia, bacana ouvi eXperiências de outros pais com filhotes pequenos! Eu fico feliz que vcs tenham conseguido aproveitar a viagem a dois. Vamos trocando figurinhas, afinal nossas filhotas tem mais ou menos a mesma idade. bjos

Devo arrumaro me só em alguns anos mais, mas sempre que penso em como farei com viagens e um filho tão pequeno, a ideia é exatamente deixar com avós e me mandar, porque assim fica bom para todo mundo 🙂

Pois é. E eu conheço um casal que levou um bebê de uns 3, 4 meses numa viagem DE CATAMARÃ PRA MORRO DE SÃO PAULO….. Detalhe, choveu quase todos os dias. Tem gente que não tem noção mermo.

Cada um tem sua opinião, mas acho que algumas viagens são feitas com os filhos e outras não.

Eu, por exemplo, jamais levarei meu filho para uma praia enquanto ele não tiver pelo menos uns 2 anos. Areia, sol, mar, calor não combinam com um bebê que há pouco tempo chegou ao mundo. Além de que sem dúvida, para eles, é muito melhor ficar com os avós do que numa viagem de que jamais se lembrarão.

Lucidez é uma raridade !
Crianças pequenas não precisam de agitação , não precisam conheçer novas culturas , nem experimentar travesseiros de hoteis , nem apurar o paladar com comidas exóticas.
Crianças pequenas precisam estar confortáveis com pessoas que deem amor, atenção, e cuidado .
Vamos deixar as crianças em paz, enquanto a gente abana as tranças , tá combinado ?? 😳 🙄

    sylvia, você é ótima! Os europeus viajam muito com seus filhos, pequenos, é cultural: em Sevilha vi um casal de alemães com 4 filhos em escadinha, o maioir deveria ter uns 4 anops e o menor era um bebê de colo, preso a um canguru, todos comportadíssimos, visitando o Alcazar (imagino como deve ser divertido para crianças, né?). Eu acho que eles fazem isso por não tem com quem deixar, mas confesso que acho um pouco “too much”.bjos

    O que ocorre é que na Europa, apenas a Itália tem essa tradição familiar protetiva, da avó que adora ficar com “i bambini” e encher de comidas gostosas. Na Holanda, por exemplo (moro aqui), a ideia de “ir passar férias na casa da avó” simplesmente não existe. Uma vez que se casam, os núcleos familiares ficam muito fechados. E, imagino (eu sou solteiro e não tenho filhos), ninguém pensa em deixar um bebê com a baby-sitter por 15 dias consecutivos não?

Concordo 🙂 É o que sempre achei, aliás. Quando vejo famílias com bebês no avião, vejo todo o trabalho dos pais e desconforto dos babies. Tenho pena pois sei que para muitas famílias a viagem com o pimpolho não é uma opção, mas uma falta dela. Logo, acho que a Paula está certíssima e não deveria mesmo se aborrecer com os comentários alheios. Afinal, estamos fartos de saber que o mundo está cheio de gente “sábia” que adora dar pitaco destrutivo.

    É viável viajar a USHUAIA… no fim de agosto
    com um bebê de 2 anos e meio ??

    Esse bebê aguentou numa boa a viagem a Bariloche
    em agosto de 2011… quando ainda tinha só 1 ano e meio.

    Grato

    Olá, Valmir! Com ou sem criança pequena, a melhor época para fazer essa viagem é no alto verão 🙂

    Em agosto Ushuaia viverá em função do esqui. É uma estação para esquiadores experientes, com poucas atrações para brincar na neve.

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