No Big Trip: a arte de viajar sem bebês

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Se viajar com bebê é uma arte, saber o momento de viajar sem o pimpolho também é.

A Paula Bicudo do Big Trip enfrentou recentemente o dilema levo-o-baby-ou-não-levo, e resolveu a situação com paz na consciência. Nas palavras dela:

A bebê vai ficar com a avó. Se alguém torceu o nariz, realmente não estou mais importando, pois já recebi inúmeras críticas veladas (ou nem tanto) sobre isso. Agora, o que é mais judiação: levar uma bebê de 1 ano e meio numa jornada dessas ou deixá-la no aconchego do lar com a avó querida, que a protege e enche de mimos? Com a rotininha de sono e refeições organizadas, saindo para brincar no sol todos os dias, ela certamente ficará feliz  e a pessoa que mais sofrerá serei eu, de saudades. Mas, quando eu voltar, ela terá uma mamãe ainda mais feliz e menos estressada. E eu sei a boa mãe que sou, não preciso da aprovação de ninguém (desculpem o desabafo).

Ela não pediu minha opinião, mas acho que está certíssima! Até mesmo os santos-padroeiros das viagens com bebês aqui na comunidade, o Jorge e a Tati, sabem que de vez em quando tem que rolar uma viagem a dois.

Dê o seu apoio à Paula e veja que hotéis bacanas ela descolou em Nova York fazendo uma visita lá ao Big Trip.

49 comentários

Gente, apóio todas as vertentes… já fui radicalmente a favor de carregar filhos para qq viagem… hoje já estou mais flexível.

Com minha primeira filha, ela tinha 10 meses qdo fomos a Floripa e daí em diante, foram pelo menos 2 viagens por ano, sendo 1 delas para a Europa, de carro entre Paris e Roma… tá bom, tá bom, nessa eu “carreguei” os avós junto ! Mas nas demais, éramos eu e meu marido sempre.

Qdo engravidei da segunda filha, estávamos com a viagem ao Hawaii marcada, já sem a presença da mais velha. Era nossa primeira viagem sem a nossa “mochilinha”. Ela tinha quase 3 anos e ficou com a avó. Ficou bem, mas resfriou logo que embarcamos (eu soube já na conexão em SP), e do 5º dia em diante se recusava a falar no telefone (forma de punição aos pais).

Curtimos bastante esse momento nosso e a partir do nascimento da segunda filha, e tendo ela feito a primeira viagem conosco aos 8 meses para Porto de Galinhas (Resort pra ser “user-baby-friendly”), decidimos que a partir de agora serão 2 viagens por ano: 1 com filhas e 1 só nós dois. Assim, temos o prazer de viajar com elas e o de alimentar nossa relação a dois.

Mas no fundo, cada casal tem que decidir a melhor mecanica a seguir.

EU gostaria de dar DOIS depoimentos a favor:

1) a primeira viagem que fiz COM meu único filho foi aos dois !!) meses; SEM ele foi aos seis meses de idde (ficou com os avós);

2) certamente chegará o dia que ELE deixará o filho comigo;

O mais triste de viajarmos sem ele é quando ligávamos mortos de saudades e cheios de culpas e ele – felicíssimo, brincando – falava conosco “protocolarmente”, doido pra retornar às brincadeiras.

NADA como criar filhos independentes e em culpas! Parabéns, Paula.

Flavia, é verdade, isso pode acontecer, e vou preparar minha mãe para tudo, além de ligar todo dia via Skype, como eu aprendi aqui com o Riq! bjos e obrigada!

    Sei não hem meninas :mrgreen: tenho muuitas historias de uma e depois duas bbs-crianças- adolescentes com avós .
    Tenho um trato com minha mãe ( que tb sempre deixou a gente para viajar )de nunca falar coisas que possam deixar a gente preocupado em viagem .
    ( ate pq não podemos fazer nada alem de nos preocupar)
    O “causo” mais interessante foi quando fomos por uns 30 dias pra zoropa , e quando telefonei ( a gente costuma ligar só uma vez por semana ) uma filhota falou : ” eu nem tô com catapora ” .. hahaha a minha ficha não caiu na hora não ..:roll: e quando chegamos :: !! estavam as
    duas com catapora , e o pior : descobriram no dia em que embarcamos :mrgreen:
    Avós são pra isso tb ! Sacanagem …

Ah sim! Eu só falei isso porque, caso aconteça, vc vai saber que é normal e não vai ficar se sentindo culpada tá? Mas acho que deu pra perceber isso né?

beijos!

Eita insônia! Paula, já falei com vc sobre isso no Twitter, mas falo de novo: quem tem que resolver isso é vc e seu marido. Algumas viagens são bacanas de se fazer com os filhos (eu ando com o meu desde 1 ano de idade, mas já deixei ele com os avós inúmeras vezes), e outras é um lance do casal mesmo. O importante é que VOCÊ não se sinta culpada.

Agora, vou falar uma coisa que ninguém falou, mas eu sou sempre aquela que fala tudo por deformação da profissão né? É possível (possível, não provável) que pra chamar um pouco a atenção ela tenha uma gripezinha, febrinha, essas coisas; é um jeito da criança demarcar um pouco o território, uma manha básica (aconteceu isso com meu filho uma ou duas vezes, e tenho amigas que passaram pelo mesmo problema). Se isso acontecer, desencana, deixa na mão dos avós, pois se eles criaram vc (ou seu marido, certamente sabem cuidar dos netos, e aproveite a sua viagem sem culpa nenhuma. Criança tem que ter pais felizes e satisfeitos por perto, e não duas pessoas soterradas por culpa e deveres…
Beijos!

Pra mim que não tenho filhos também parece fácil falar, mas acho que a Paula está certíssima. O casal precisa de vez em quando ter um momento só pra eles e não é pecado e nem crime desejar isso. E a “Paulinha” vai ter muita oportunidade de viajar na vida 🙂

Nossa, gente, que legal esse post! Eu trabalhei feito uma alucinada hoje, a pequena ficou doentinha e eu só entrei na net agora. Nem acreditei na supresa!
Primeiramente queria me desculpar pelo erro de português “A bebê vai ficar com a avó. Se alguém torceu o nariz, realmente não estou mais ME importando…”
Segundo eu queria agradecer o apoio de vocês: esse assunto me incomodou por um tempo, devo confessar, mas, a minha filha tem uma rotininha super organizada (a muito custo) e definitivamente iria sofrer com esse ritmo de viagem. Nós já viajamos com ela pro Arraial da Ajuda Eco Resort, com 1 ano e foi tranquilo, mas era outro esquema: tinha comidinha para bebê, dava para esterelizar mamadeira, tirar cochilo a tarde, enfim, viagem direcionada para bebês/crianças. Mas a volta já foi um perrenque, pois saímos de Porto Seguro as 17h, mas o vôo não pode vir direto para SP, porque caiu um temporal no final da tarde por aqui e ficamos parados em Confins (BH) duas horas dentro da aeronave; resultado: bebê cansando e estressado!
Riq, vc é demais! Thanks a lot!
Boas viagens para nós todos, com ou sem bebê e eu vou fazer uma série de posts sobre NY/Costa leste no Big Trip. Passem por lá!
bjos Paula (e Sofia)

    É isso aí Paula ! Só uma coisinha, sua filhota já é toddler, não é mais baby. Em português não há palavra pra diferenciar essa fase, há ? Bebês pra mim são os que ainda não andam, que mamam, essas coisas, e esses são os que são difíceis de deixar. O único “problema” de deixar com a avó é que qdo vc voltar ela vai tá cheia de vontades, rs.

    E, uma coisa, eu nunca dou satisfação pra ninguém não. Como disse a Flávia ali embaixo, o importante é que vc não se sinta culpada de nada.

    Eu sempre brinco com as minha amigas grávidas, que o único conselho que eu posso dar, é que elas nunca escutem conselho nenhum 😉

    É, não existe tradução para toddler em português, mas digamos que é um bebê com mais de 1 ano. bjos

Isso ai, Paula! Eu já tinha falado sobre isso com ela tanto no Twitter quanto por email. Eu acho que vai chegar a hora de viajar com os pequenos: QUANDO ELES NAO FOREM MAIS PEQUENOS!!! Sempre fui contra, nunca viajei com a Julie a não ser pra praia. E nunca tive remorso nenhum. Na volta, ela ganhava uma mãe feliz e, claro, alguns presentes. Essa coisa do remorso e da culpa nunca funcionou pra mim : eu fui a primeira em absoluto entre minhas amigas e família a coloca-la numa creche e voltar correndo pro trabalho. Sofri críticas pesadíssimas, inclusive na família, e nunca tive problemas com isso. Felizmente, depois as mesmas pessoas que me criticaram perceberam que, afinal, não era tão mal assim. Eu acredito piamente que você só pode ser uma boa mãe se estiver bem consigo mesma. E eu precisava viajar. Viaje tranquila, Paula, que eu vou fazer você sambar em NY!!!! 😆 😆 😆

    Marcie, e eu vou adorar! Vc é muito querida mesmo! vai ser uma delícia! Vc, a Sylvia e a Emília fora as priemiras a me apoiar via twitter, e eu super agradeço, sua spalavras me fizeram muito bem!

“Cada família funciona de um jeito. Cada casal possui seu jeito de educar/criar e sabe lidar com suas necessidades e prioridades.” Quem sou eu pra falar, mas, Dani G acertou na mosca. É isso mesmo. Somente aos pais é que cabe saber se devem levar, ou não, os filhos junto.

Nossa experiência. Aos seis meses levamos a Isabella conosco pro leste europeu (deixar com a vó não dava, pois ela foi junto 🙂 ) e quase fomos crucificados por dizer que ela (a baby) ia junto. Aos 18 meses fomos a BsAs. O argumento, dos pitaqueiros, era que ela não ia lembrar de nada! Ela adorou. Até hoje fala do trem (metrô), do zôo e do parque que íamos brincar. Fomos renovar o visto americano e ela foi junto. A partir daí ela mesma definiu as cores como vermelho da TAM, verde da Webjet, azul da Varig e Azul (claro e escuro) e laranja da Gol. Filho de peixe…

Queremos levá-la junto. Já tivemos bastante tempo para os dois. Citando a Dani G de novo: “No nosso caso qdo optamos ser pais, resolvemos que iríamos esperar o tempo necessário para voltarmos às atividades de antes, e não creio que isso seja abrir mão de nada, pelo contrário.”

Pode ser que ela, no futuro, esqueça, mas ficarão as nossas lembranças. E essas valem muito, mas muito mais que os quilos extra de bagagem que vão junto.

E no fim do mês embarcamos de novo!

O segredo pra viagem ser tranqüila é planejar, planejar e planejar, levar vários brinquedos e distrações (pro avião e restaurantes) e respeitar o ritmo da criança. Foi o que sempre fizemos, sempre deu certo e continuaremos assim.

Riq,
Muito legal vc ter trazido esse topico aqui… assim todo mundo dá uma força para a Paulinha 🙂
Esse negócio de deixar de ir viajar é meu principal dilema em se tratando de ter filhos… principalmente por eu saber que não terei minha mãe pertinho e terei que abdicar de muitas coisas para ser mãe.
Abs

    Mi, sempre é uma decisão difícil, mas vale a pena: o nascimento da pequena foi de longe a minha maior “viagem”!

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