Ponta dos Ganchos Travel Guide

2010/2011
2010/2011

Ontem aqui em Buenos Aires dei uma passadinha no coquetel de lançamento do Ponta dos Ganchos Travel Guide 2010/2011. Foi uma coincidência: minha viagem estava marcada bem antes de saber que haveria o lançamento na cidade. O guia, de 130 páginas, é uma belíssima idéia do Nicolas Peluffo, um dos donos da Ponta dos Ganchos, que imaginou que seus hóspedes gostariam de um guia completo de Santa Catarina para programar férias completas e passeios a partir do hotel. O texto é meu; e as fotos, maravilhosas, do Tuca Reinés e do Sergio Pagano. Vou dar uma palhinha pra vocês. O texto começa assim:

Ganchos de Fora
Ganchos de Fora

O nome do lugar é Ganchos.

Assim batizaram seus fundadores, imigrantes açorianos que se estabeleceram nesta península verde e montanhosa, de costa caprichosamente recortada, há mais de duzentos anos, no auge da pesca baleeira.

Quis o destino, porém, que no fim dos anos 60 o município fosse renomeado, em homenagem a um político que nem sequer nasceu aqui.

Foi a sorte.

Protegido da curiosidade alheia tanto pela topografia quanto pelo codinome pouco sexy de Governador Celso Ramos, Ganchos atravessou todos esses anos como um dos últimos segredos do litoral brasileiro.

Mais do que simplesmente a natureza, o que se preservou por aqui foi um modo de vida. Descendentes dos colonizadores continuam a tirar o sustento do mar – agora criando ostras, vieiras e outros mariscos.

Você deixa a auto-estrada para trás, e doze quilômetros adiante já se vê serpenteando pelos vilarejos que se sucedem, como que parados no tempo, na face da península voltada para o norte. Diminua a velocidade. A costeira passa rente ao casario pitoresco e descortina enseadinhas calmíssimas, pontilhadas por barcos rústicos e pelas bóias coloridas dos criadouros de moluscos.

Pare na pracinha à beira-mar de Ganchos do Meio – o terceiro dos vilarejos, onde fica a sede da prefeitura – e pergunte a um dos pescadores de onde ele é. Você deve ouvir a mesma resposta que me deram:

– Sou gancheiro!

(Porque o nome do lugar é Ganchos.)

Continue mais um pouco pela estradinha. Ao final de uma viela insuspeita, um portão se abrirá, revelando o ponto mais surpreendente de toda a península.

Bem-vindo à Ponta dos Ganchos.

O nome do lugar é Ganchos.

Assim batizaram seus fundadores, imigrantes açorianos que se estabeleceram nesta península verde e montanhosa, de costa caprichosamente recortada, há mais de duzentos anos, no auge da pesca baleeira.

Quis o destino, porém, que no fim dos anos 60 o município fosse renomeado, em homenagem a um político que nem sequer nasceu aqui.

Foi a sorte.

Protegido da curiosidade alheia tanto pela topografia quanto pelo codinome pouco sexy de Governador Celso Ramos, Ganchos atravessou todos esses anos como um dos últimos segredos do litoral brasileiro.

Mais do que simplesmente a natureza, o que se preservou por aqui foi um modo de vida. Descendentes dos colonizadores continuam a tirar o sustento do mar – agora criando ostras, vieiras e outros mariscos.

Você deixa a auto-estrada para trás, e doze quilômetros adiante já se vê serpenteando pelos vilarejos que se sucedem, como que parados no tempo, na face da península voltada para o norte. Diminua a velocidade. A costeira passa rente ao casario pitoresco e descortina enseadinhas calmíssimas, pontilhadas por barcos rústicos e pelas boias coloridas dos criadouros de moluscos.

Pare na pracinha à beira-mar de Ganchos do Meio – o terceiro dos vilarejos, onde fica a sede da prefeitura – e pergunte a um dos pescadores de onde ele é. Você deve ouvir a mesma resposta que me deram:

– Sou gancheiro!

(Porque o nome do lugar é Ganchos.)

Continue mais um pouco pela estradinha. Ao final de uma viela insuspeita, um portão se abrirá, revelando o ponto mais surpreendente de toda a península.

Bem-vindo à Ponta dos Ganchos.

24 comentários

boa noite, ricardo
uma pergunta única : com o mesmo preço qual seria a melhor opção em porto de galinhas ? Summerville, Enotel ou Beach Class. Tenho 2 filhas de 12 e 14 anos.
Agradeço sua ajuda desde já, Fátima

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