Redefinindo: ostras frescas
No barco, duas gerações de pescadores. No remo, seu Idalgo, pele curtida pelo sol, layout e postura de velho homem do mar.
Na proa, de óculos escuros invocados e camiseta Onbongo, o fazendeiro de ostras Felipe, seu filho e nosso guia nesse passeio.
Os criadouros ficam muito próximos do hotel; das varandas dos bangalôs vêem-se as linhas dispostas feito raias de natação no meio do mar. As bóias coloridas indicam seus donos e também o estágio de produção. Nem todas as fazendas são de ostras; por ali criam-se também vieiras.
As sementes são compradas da Universidade e acomodadas em viveiros telados. Dali até a colheita final as ostras passarão por mais três viveiros.
Felipe tira um dos viveiros de ostras prontas para colher. Com mar calminho, a degustação é feita ali mesmo, no barquinho. Mas como o mar está agitado, é melhor ir para uma balsa de apoio ali do lado.
Estou sozinho e trabalhando; normalmente o passeio é feito com casais em lua de mel, que levam um chardonnayzinho ou um espumante para experimentar as ostras mais frescas de sua vida.
Eu me contento só com uma. Ali, tirada “do pé”, sem ser lavada nem posta no gelo, a ostra tem realmente um sabor bem mais concentrado. Fico pensando no absurdo que é precisar colocar sal na coitadinha.
Servido?
40 comentários
as ostra do rio tambem c come,eu queria saber…