Redefinindo: ostras frescas

ostras-idalgo

No barco, duas gerações de pescadores. No remo, seu Idalgo, pele curtida pelo sol, layout e postura de velho homem do mar.

ostras-mudinhas

Na proa, de óculos escuros invocados e camiseta Onbongo, o fazendeiro de ostras Felipe, seu filho e nosso guia nesse passeio.

Os criadouros ficam muito próximos do hotel; das varandas dos bangalôs vêem-se as linhas dispostas feito raias de natação no meio do mar. As bóias coloridas indicam seus donos e também o estágio de produção. Nem todas as fazendas são de ostras; por ali criam-se também vieiras.

As sementes são compradas da Universidade e acomodadas em viveiros telados. Dali até a colheita final as ostras passarão por mais três viveiros.

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Felipe tira um dos viveiros de ostras prontas para colher. Com mar calminho, a degustação é feita ali mesmo, no barquinho. Mas como o mar está agitado, é melhor ir para uma balsa de apoio ali do lado.

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Estou sozinho e trabalhando; normalmente o passeio é feito com casais em lua de mel, que levam um chardonnayzinho ou um espumante para experimentar as ostras mais frescas de sua vida.

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Eu me contento só com uma. Ali, tirada “do pé”, sem ser lavada nem posta no gelo, a ostra tem realmente um sabor bem mais concentrado. Fico pensando no absurdo que é precisar colocar sal na coitadinha.

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Servido?

40 comentários

Oi Ricardo,

nos cruzamos agora pouco no bar Botequim. Estou passando pra deixar o link para você dar uma conferida no meu blog de viagens
dábliu dábli dábli mochila chic pto wordpress pto com

abraços,

PS.: se for ficar mais tempo na Ilha e quiseres umas dicas de onde só os “locais” conhecem, me dá um toque lá no blog, ok?

Esclarecendo…

Mariana “de Toledo”, eu não tenho nada contra beber durante o trabalho, não 😯 É que eu não tinha tempo, mesmo. E tinha que pegar estrada logo em seguida…

Arnaldo, Zé Maria e Jotapê: rolou um limãozinho, claro!

Zé Maria, eu também ponho sal; mas dessa tirada do mar não vi necessidade nenhuma, não…

Sylvia, o passeio é roots, ora 😆

Sim, por favor!Mas só meia duzia…humm…ostras fresquíssimas, umas gotas de limão espremido, um branco seco geladíssimo…le ciel!
Abraço

Olá Ricardo, primeiramente parabéns pelo blog, me sinto de férias sempre que paro para ler o Viaje na Viagem 🙂
Bom, gostaria, se possível, de obter o seu contato para que possamos tratar de assunto comercial, agradeço 😉
Pedro De Conti

Olá, Ricardo.
Suas matérias são formidáveis! Parabéns pela leveza e simpatia!
Obrigado por proporcionar momentos tão bons!!
Será que eu poderia te pedir uma dica, por favor?
Estou em dúvida entre PLAYA DEL CARMEN e NICE em junho.
Poderia me dizer os altos e baixos de cada lugar?
Vi teus comentários a respeito e me parece que ambos os destinos lhe agradam né?
Obrigado,
Um forte abraço,

João

    Não importa a época, João, os dois destinos são diferentíssimos.

    Playa del Carmen é uma pequena praia, uma Búzios, com alguns sítios arqueológicos por perto.

    Nice é uma cidade européia que por acaso está à beira-mar e tem praias de pedrinhas. É uma ótima base para explorar a Côte d’Azur e um grande lugar para estar à noite.

    Dito isso, junho marca o início da estação mais chuvosa em Playa. Mas ainda não é temporada oficial de furacão.

Totalmente off-topic mas preciso ajuda dos tripulantes!!! Até dia 15/04 dá para transferir meus pontos do cartão de crédito em dobro para o programa de Milhagem Victoria da TAP que está na Star Alliance. Os pontos que eu tenho não me levam a nenhum lugar acima do Equador em outra cia aérea!

Meu roteiro de sonho para Setembro é a Grécia, e já chequei que Lufthansa e Swissair voam para lá, pela Star Alliance. Aproveitaria para conhecer Lisboa e o Porto (não preciso conhecer o resto ainda), posso ter um stop-over na ida e um retorno de 1 dia em algum lugar (tipo passar o dia no Porto). Sempre fica o desejo de voltar a Roma pq o Papa João Paulo II morreu e não me deixou conhecer o lerê básico indoor…A dúvida é – quantos pontos seria melhor eu transferir?

1) O suficiente para chegar a Grécia pq alguém aqui já voou nesse esquema, dá para confiar…Eu completaria na Grécia os trechos que faltassem para fazer o roteiro abaixo.

ou 2) Só o suficiente para ir até Portugal e de lá ver alguma low cost – ryanair e easyjet já chequei e não chegam a Grécia de Portugal.

Para ajudar nessa resposta, podem ir dando pitaco no roteiro lembrando que eu sou a doida que já foi 3 vezes a Paris por apenas 3 noites rsrs – 4 dias em Atenas, 2 Santorini, 2 Mikonos (sei que teria que voar para uma das 2 ilhas e pegar ferry para a outra e isso certamente não vai ser na milhagem), talvez Paros (1 ou 2 dias mas não to achando viavel). Lisboa 3 dias e Porto 2. Daria até para encaixar 2 dias em Roma…se bem que eu não tenho mais parada nenhuma. Mais 2 dias de viagem ida e volta transcontinental. Total 19 dias.

    Cristina, acho um bom negócio se você conseguir emitir as milhas até Atenas. Sinceramente não sei o grau de facilidade ou dificuldade de confirmar passagem de milhas pela TAP combinando com outra companhia.

    Acho meio impossível você botar a Itália nesse meio.

    E entre as ilhas gregas acho Paros bem desnecessária. Se é pra ficar tão pouquinho nas ilhas, melhor pegar um cruzeiro… Com dois dias em cada você não vai parar um instante. Não é que nem Morro de São Paulo e Boipeba não…

    Oi, Cristina! Posso dar o meu pitaco?
    Pois bem, eu acho que 4 dias em Atenas seja muita coisa. Em dois dias dá para ver os lerês principais e um terceiro dia só se você quiser curtir um pouco mais a cidade. Com essa economia dá para colocar mais um diazinho em Santorini e outro em Mykonos (se bem que…conhecendo as duas eu colocaria 4 em Santorini e 2 em Mykonos :mrgreen: Mas isso é a Emília, conheço muita gente que faria o contrário.) Não conheço Paros e não posso falar, mas como alternativa, adorei Milos e Rhodes. Falam muito bem de Naxos, Folegandros e Koufonissi (mas estas últimas duas tem tanta conexão de ferry). Creta é linda, mas precisa de mais tempo.
    Boa sorte 😀

Ricardo, dp da espinafrada que eu levei lá no Viaje Aqui, volto pra contar sobre Caraíva:

Tudo muito lindo, a luz já chegou, mas é subterrânea e só dentro das casas, ou seja, a lanterna continua sendo item de 1ª necessidade. A cidade mantém a aura roots e aparentemente a maior parte dos frequentadores é reincidente e consciente.
A Pousada da Lagoa, muito rústica mas muito agradável tem sim luz eletrica, chuveiro a gás e ventilador. Tem também sapo dentro do quarto de vez em quando!

O que me deixou realmente em depressão foi chegar em Corumbau e me deparar com a MAOIR farofa que meus olhinhos já tinham visto! Muita gente acampada na beira da praia sem a menor estrutura, fazendo churrasco em latas, dando banho em crianças em baldes no meio da rua, lixo por toda parte, falta de banheiros, Calypso, Calcinha preta, aviões do forró eram a trilha sonora. Muita cadeira de plástico, enfim um horror!
E o mais triste é que é um dos lugares mais lindos que já visitei sem nenhuma sombra de dúvida.

A prefeitura de Prado deveria ter mais cuidado com este lugar tão especial!

    Obrigado, Carol, pelo fidibeque.

    Diz uma coisa: quais foram as circunstâncias dessa vida ao Corumbau? Era feriado? Domingão? Normalmente domingo vem o povo de Itamaraju que também é filho de Deus…

Também fizemos o passeio com o Felipe e comi uma vieira fresquinha também ( a Dé passou! )além das ostras. Hugo, aproveite !
Abs

Por aqui estão a renascer, depois de décadas de poluição fabril do rio Sado, o berço português das melhores ostras. Já se trabalha mesmo para exportação p França.
Na década de 60 a ostra era uma das imagens de marca da região. O meu pai tinha mesmo um restaurante chamdo “Ostra”. Eram oferecidas como entrada, ao natural, uma gentileza da casa.
Achei graça ao post pq me lembrei da infância.

Uauuu.. isso sim que é vida!!
Mas tais certo.. tens + que aproveitar e mata a gente de inveja..
Sem falar que o guia, Uauuuuuu!!
=D

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