Redefinindo: ostras frescas

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No barco, duas gerações de pescadores. No remo, seu Idalgo, pele curtida pelo sol, layout e postura de velho homem do mar.

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Na proa, de óculos escuros invocados e camiseta Onbongo, o fazendeiro de ostras Felipe, seu filho e nosso guia nesse passeio.

Os criadouros ficam muito próximos do hotel; das varandas dos bangalôs vêem-se as linhas dispostas feito raias de natação no meio do mar. As bóias coloridas indicam seus donos e também o estágio de produção. Nem todas as fazendas são de ostras; por ali criam-se também vieiras.

As sementes são compradas da Universidade e acomodadas em viveiros telados. Dali até a colheita final as ostras passarão por mais três viveiros.

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Felipe tira um dos viveiros de ostras prontas para colher. Com mar calminho, a degustação é feita ali mesmo, no barquinho. Mas como o mar está agitado, é melhor ir para uma balsa de apoio ali do lado.

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Estou sozinho e trabalhando; normalmente o passeio é feito com casais em lua de mel, que levam um chardonnayzinho ou um espumante para experimentar as ostras mais frescas de sua vida.

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Eu me contento só com uma. Ali, tirada “do pé”, sem ser lavada nem posta no gelo, a ostra tem realmente um sabor bem mais concentrado. Fico pensando no absurdo que é precisar colocar sal na coitadinha.

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Servido?

40 comentários

Metendo a colher, eu ficaria com Playa del Carmen, típica praia tropical com as águas quentinhas e claras que são marca do Caribe, a Cote é linda mas o mar é mais para admirar (água com belos tons de azul e verde, indo para Marseille tem os calanques que são muito bonitos), mas entrar na água fria e pisar em pedra não me anima não, a água fria do Rio de Janeiro na maior parte do ano já não me agrada.

E a estação chuvosa em Yucatán não é chuva direto, são pancadas alternadas com sol, se o objetivo maior é pegar praia eu não pensaria duas vezes, Caribe.

Riq,
????????? ???? – isso é como o google diz que se fala muito obrigada em grego rsrs!!!

Tomei minha decisão baseada na sua resposta – vou passar os pontos suficientes para chegar a Atenas, já que eu tenho flexibilidade para ver data. Alias, logo abaixo da minha pergunta, adorei essa facilidade nova!!! Só estou postando aqui no final para chamar a atenção de 2 pessoas que já foram e de quem mais quiser opinar.

Isso mesmo quanto a Roma (só valeria a pena se eu fosse a Corfu e isso pode ser em outra vez) e Pharos – eu tb tava achando desnecessário ir mas uma pessoa me botou tanta pilha… A menos que a Sylvia e o Arnaldo me digam que é imperdível para eu rever meus conceitos, descarto. Quanto ao cruzeiro pelas ilhas, ainda não descartei totalmente. Vai depender da companhia ou ausência de companhia.

Ui, eu não sou chique no úrtimo como vocês! Ostra, só gratinada! Cruazinha, não dá, não! Mas o que eu ADOREI foi o passeio sócio-antropológico no barquinho! Compartilhar essa vida cotidiana é um luxo! S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L!

Hahaha, Riq, papo aranha… Essa foi ótima… Realmente, 3 semanas é MUITO tempo. Ainda hoje eu escuto o meu sogro dizendo nas rodinhas: “você conhece alguém que foi veranear na Europa? Não?! Agora conhece, esses dois aqui”. Lá vou eu explicar que nós fazíamos os lerês, coisa e tal, curtíamos a noite croata e só numa parte do dia íamos descansar com um mergulho, uma cervejinha, pé n’água, etc. e tal. Verão europeu nas cidades litorâneas sem uma roupinha de banho é insensatez, mas sair daqui só pra isso, eu não sei não…

Foi isso mesmo. Era Carnaval e eu percebi que a galera vinha de Teixeira de Freitas, Itamaraju, etc. Todo mundo é filho de Deus e merece aquela praia linda, mas o que não vale é detonar o lugar. Todos tem o dever de cuidar, de levar seu lixo embora, de respeitar o espaço do vizinho, essas coisinhas…

Acho que valia um investimentozinho em infra até pra receber bem essa galera toda nos feriados.
Fora que se ninguém olhar com carinho e organizar, em pouco tempo aquilo acaba.

Deu dó, viu?!

    Apoiadíssima, Carol.

    Mas acredito que o carnaval deva ser uma data de superexceção. Lá na Rota Ecológica, que é calmíssima até no Réveillon, também tava uma baguncinha no carnaval.

    O problema é que a questão vira política… uma repressão maior é facilmente apontada como tão-vendendo-nossas-praias-pros-ricos. Problemas do Brasil.

    Mas em domingos normais, sem a influência de Momo, a farofa é pitoresca 😎

Oi Ricardo, obrigado pela atenção.

Sério mesmo que em junho tem início a chuvarada em Playa? Que pena, estou ávido por 3 semanas de sol, mar, sombra e água fresca rs.

Mas pelo tom que você falou de Nice me parece que a cidade foge daquele contexto tipicamente francês (entenda-se Paris) às vezes cansativo de museu, ópera, teatro, café, restaurante.

E as praias da côte, são boas (tirando as pedrinhas rs)? O mar é lindo mesmo como aparece nas fotos?

Muito obrigado,

Abração

JOão

    João, Nice é uma cidade da maior simpatia. Mas sair do Brasil especificamente pra pegar praia na Côte d’Azur, só em St. Tropez. E olhe lá — mais pelo ambiente do que pela praia.

    Na Europa em junho eu iria pras Baleares ou Ilhas Gregas.

    Se bem que esse papo de Playa del Carmen x Nice, somado a “estou precisando de TRÊS SEMANAS de sol”, me cheira a papo MUITO aranha.

    Nesses vinte anos de praia ainda não conheci nenhuma pessoa normal que vai pegar sol em euro ou dólar durante tanto tempo.

    😯
    😯
    😯

Te digo que ficou interessante. Devias provar. Por outro lado, tens razão. Fica longe de parecer ostra. 🙂

Ei, quem põe sal na ostra? Heresia!
Falando em sal, no Ostradamus – restaurante no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis – tem uma ostra depurada (processo de filtragem com a própria água do mar) que deixa o molusco quase sem gosto. É higienicamente interessante, mas eu ainda prefiro aquela com “sujeirinha” e tudo. Tem gosto de mar! Por outro lado, essa ostra depurada funciona super bem em outras receitas, como a ostra ao gengebre e mel, receita do mesmo restaurante. Por ela tem menos sal após a depuração, fica deliciosa com esses ingredientes.
Abraços a todos

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