Croácia em 15 dias

Croácia em 15 dias: o roteiro da Mirian

Texto e fotos: Mirian di Nizo

A Croácia entrou nos meus planos há pelo menos 15 anos, numa conversa com um amigo que, mesmo sem nunca ter ido, conhecia muito e falava desse país com um brilho contagiante nos olhos.

De lá para cá, eu e meu marido nos tornamos verdadeiros amantes das viagens, mas sempre colocamos os destinos mais renomados na frente, aqueles que fazem parte da lista de todos os mortais dos “lugares no mundo que não se pode morrer sem conhecer”, na Europa e Estados Unidos com uma única saída mais “exótica” para a Rússia.

Lagos Plitvice - Park Plitvi_ka Jezera

Dezoito países depois, no momento em que pesquisávamos sobre nossa viagem da vez para o Canadá, me deparei com uma imagem no Instagram que instantaneamente me fez rever os planos: era o Parque Nacional dos Lagos Plitvice, na Croácia. Feita a devida mudança de planos, não sem antes reunir uma lista enorme de razões para conquistar o marido para a mesma empreita, comecei a planejar os 15 dias de férias mais deslumbrantes que tivemos na vida.

Como organizadora oficial das viagens lá em casa, de cara minha maior dificuldade foi decidir quais cidades cortar do cardápio de desejos. Apesar de ser um país bem pequeno em território e população, pouco maior que o estado do Rio de Janeiro, minha primeira lista alcançou o número impossível de 15 lugares indispensáveis.

Croácia em 15 dias: definindo o itinerário

Meu bom senso, aliado à força dos bons argumentos do parceiro de viagem, que lembrou que tínhamos apenas 15 dias de férias, me convenceram que teria que “cortar na carne”.

Normalmente sou muito prática, corto e ponto, mas com a Croácia vivi dias de “sofrência” intermináveis, colocando e tirando coisas da lista, até chegar ao número reduzidíssimo de 5 “cidades-base”, suficientes para curtir bem as escolhidas, seus arredores e com tempo para fazer os traslados de uma base para outra (sem nada de descanso, para desespero do marido).

Assim, por ordem geográfica, partindo do norte para o sul, permaneceram: Zagreb, Zadar (já contando com um bate-volta para os Lagos Plitvice), Split, a Ilha de Hvar e finalmente Dubrovnik.

Um pouco de história

Só para situar, a Croácia fez parte da Iugoslávia durante boa parte do século XX e recuperou sua independência na guerra que acabou apenas em 1991. Mas não se vê sinal do conflito por qualquer lugar que se passe, exceto nos museus que contam um pouco de sua incrível história de séculos de ocupações, que deixaram uma herança cultural riquíssima, principalmente do período do Império Otomano e da tomada por Veneza. Há vestígios de atividade humana na Croácia de mais de 3.000 anos.

Zagreb

Zagreb Igreja de São Marcos Crkva sv. Marka

A primeira cidade que visitamos, Zagreb, tornou-se capital da Croácia apenas em 1991, antes fazia parte da Iugoslávia quando a capital era Belgrado na Sérvia. Normalmente menosprezada pelos turistas sempre em busca das praias do Mar Adriático, era a cidade que eu tinha mais dúvidas e foi escolhida apenas por ser a capital e principal porta de entrada do país. Por sorte permaneceu nos planos! Ela é jovem, tem uma vida noturna pujante, com ruas e calçadas elegantes repletas de bares com mesas nas calçadas, lojinhas, restaurantes típicos e muitos, muitos museus e monumentos históricos perdidos entre Gonji Grad e Donji Grad, como são conhecidas respectivamente, a cidade Alta e Cidade Baixa.

Em Zagreb, descobrimos que foram os croatas os inventores da gravata. Os franceses se apaixonaram pelo adereço e só disseminaram e deram uma melhoradinha na moda que persiste até hoje. Umas das atrações mais procuradas na Cidade Alta é a Rua Tkalciceva (não me peçam pela pronúncia, please?), charmosa, repleta de turistas e locais procurando espaço em um dos atraentes cafés e restaurantes com mesas ao ar livre. É um dos points mais animados do dia e da noite de Zagreb.

Outro destaque entre os turistas é a Igreja de São Marcos, gótica, com seu telhado colorido que forma os brasões de armas da Croácia, tornou-se um dos símbolos do país. Perto dali, fica o Museu dos Relacionamentos Terminados (em inglês, The Museum of Broken Relationships), uma espécie de “museu do amor ao contrário”, reúne os mais divertidos e, às vezes, tristes, objetos e relatos que fizeram parte de relações amorosas que chegaram ao fim. Entre eles, algumas descrições são divertidíssimas, como a encontrada ao lado de uma cinta-liga, que dizia: “Eu nunca a usei. Talvez o casamento tivesse durado mais se eu tivesse usado”. Após 2 dias inteiros na capital, partimos para Zadar.

Museu dos Relacionamentos Terminados

  • Cirilometodska ul. 2 | +385 1 4851 021 | Todos os dias das 9h às 21h, fechado no Natal, Ano Novo, Páscoa e Dia de Todos os Santos | 30 kn

Zadar

Zadar The Greeting to the Sun Saudação ao Sol

Zadar entrou para o roteiro devido aos dois pontos turísticos mais recomendados durante o planejamento: o Órgão do Mar (Sea Organ) e o Saudação ao Sol (The Greeting to the Sun).

O Sea Organ é uma construção simples e ao mesmo tempo incrível feita pelo homem (no caso, o arquiteto e artista local Nikola Basic), que conta com uma ajudinha da natureza para se tornar única no mundo. Basicamente, são tubulações gigantes encravadas numa escadaria de pedras à beira mar. O ar é empurrado pela força da água para dentro dos tubos, produzindo sons aleatórios e contínuos. Como o som depende do volume de água, da velocidade e do tempo entre uma onda e outra, nunca se ouvirá a mesma melodia. É um espetáculo sem fim, orquestrado pela mãe natureza e pela imaginação do homem.

Perto do pôr do sol, que no verão pode ser às 9 da noite, o show fica ainda mais bonito. A beleza do crepúsculo no horizonte, aliado àquela música um tanto quanto melancólica, leva uma verdadeira multidão de pessoas para o local.

Como disse o legendário cineasta britânico Alfred Hitchcock quando passou pela cidade “enquanto o sol se põe, um silêncio contemplador toma conta das pessoas e tudo que se pode ouvir é a música do Adriático, tocada pelo Órgão do Mar”.

Já eu, digo que, enquanto estamos ali, sentadinhos, quietinhos, apreciando este maravilhoso espetáculo de verdadeira conexão do homem com a natureza, é impossível não deixar rolar uma lágrima contente de agradecimento por… sei lá, por qualquer coisa que você acredite.

A Saudação ao Sol (The Greeting to the Sun), também não decepciona. Muito próximo ao “órgão”, um círculo gigante no chão, formado por 300 placas de vidro, armazena a energia solar durante o dia. Quando anoitece, é só apreciar o jogo de luzes e cores. Mais uma loucura da mente fértil do Nikola Basic.

Zadar - Zeleni Trg - Fórum Romano

Além dessas duas atrações, Zadar é mais uma das diversas cidades muradas que se pode encontrar na Croácia. Dentro de seis portões reside todo o burburinho de lojas, restaurantes, bares e a coleção magnífica das ruínas do Fórum Romano, remanescente do período em que a Croácia pertencia a Veneza.

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Parque Nacional dos Lagos Plitvice

Lagos Plitvice Park Plitvika Jezera

Aproveitando os 3 dias que ficamos em Zadar, fizemos um bate-volta para um dos destinos mais impressionantes e visitados da Croácia, o Plitvicka Jezera, ou, em bom português, Parque Nacional dos Lagos Plitvice. Foi ver uma simples foto deste local que nos fez mudar nossa ideia de destino de viagem inicial (ok, o Canadá continua nos planos). Ao chegarmos neste que é o maior entre os oito parques nacionais presentes no país, descobrimos a nacionalidade de Deus: definitivamente ele é croata.

Lagos Plitvice Park Plitvika Jezera

Com uma área de quase 300 quilômetros quadrados, o parque entrou para a lista de Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 1979. Não é para menos: são 16 lagos conectados por trilhas, ladeadas pelas mais lindas paisagens e cachoeiras. O mais impactante é a cor da água, cristalina, às vezes verde, às vezes azul céu, às vezes turquesa…enfim, de deixar qualquer caribenho de queixo caído.

Logo na entrada do parque os visitantes recebem um mapa com as diversas trilhas possíveis de serem percorridas. Como tínhamos apenas 1 dia, escolhemos um dos percursos mais leves de 5 quilômetros que levamos impressionantes sete horas para percorrer, dadas às inúmeras paradas que fizemos pelo caminho e que resultaram em algo como umas mil fotos. Aviso de amiga: caso tenha interesse em viajar para a Croácia, e não quiser ficar chorosa como eu, este parque merece mais de um dia de visita.

Parque Nacional dos Lagos Plitvice

  • Tel. +385 0 53 751 015 | Todos os dias das 7h às 20h | de 55 a 180 kn adulto, dependendo do período do ano. Descontos proporcionais são aplicados para os passes de dois dias. Consultar o site oficial.

Split

Split

A próxima parada foi Split. Segunda maior cidade da Croácia e a mais importante entre as Dálmatas. Hein? Dálmatas? Sim, não sei se os lindos cachorros brancos com pintas pretas têm algo a ver com isso, mas essa estreita faixa litorânea, entre as montanhas e o Adriático, é conhecida como Dalmácia. Então, quem nasce ali é dálmata. Olhando para o mapa, Split fica bem no centro dessa faixa litorânea do país. Em frente a ela, no mar Adriático, centenas de ilhas paradisíacas estão disponíveis: Hvar, Vis, Brac e Korcula são as mais famosas, mas não são as únicas.

Split respira história antiga e o principal símbolo da cidade é o incrível e preservadíssimo Palácio de Diocleciano, que nos dias atuais tornou-se outra cidade murada. Diocleciano foi o imperador romano que governou entre 293 e 305 d.C. O burburinho de Split é grande dentro do palácio. Se for no verão, prepare-se, parece que você está na estação Sé do metrô de São Paulo.

Hvar

Aconselho se hospedar lá dentro das muralhas mesmo e ficar ao lado das várias ruazinhas de paralelepípedos, becos, lojas, restaurantes, bares, praças e monumentos que contam mais de 2.000 anos de história, como a Catedral de São Domingos e a estátua de Gregório de Nin.

Hvar

Hvar

De Split, pegando um ferry de pouco mais de duas horas até chegarmos numa das ilhas mais festejadas da Croácia, Hvar (pronuncia-se Ruár). Bem perto do porto, a praça Svetog Stjepana é onde pulsa toda a vida da cidade, com suas baladas que saem porta afora dos minúsculos bares e avançam até as 11h do dia seguinte.

Dali de Hvar, pequenas embarcações fazem bate-volta para as ilhas nos arredores. Fizemos um passeio para a famosa Gruta Azul na Ilha de Biševo. O barco passa por dentro da impressionante gruta, com águas de azul intenso. No mesmo passeio, vamos parando por outras atrações imperdíveis, como a Gruta Verde, a Ilha de Vis e a Ilha de Palmizana.

Hvar - Fortaleza de Sponjola

Foi em Hvar que pisei pela primeira vez na praia da Croácia. “Praia” é só modo de falar, porque não tem areia, somente pedras, mas quando digo pedras eu digo pedregulhos mesmo, grandes, pontudos, mal se consegue andar. Por isso, as esteiras que os croatas usam são emborrachadas (parecem aqueles tapetinhos de fazer Yoga) e, necessariamente, você precisa comprar uma espécie de papete, também emborrachada, se quiser andar até chegar na água. Para piorar, apesar do calor que bate os 40 graus facilmente no verão, o mar trinca de gelado. Mesmo com tudo isso, foi impossível resistir àquela água cristalina e de azul profundo. Saímos com muitos arranhões, mas sem nenhum arrependimento.

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    Dubrovnik

    Dubrovnik - Hotel Neptun

    Nossa última parada foi Dubrovnik. Para essa etapa, reservamos 4 dias, pois além da cidade ter muitos atrativos, dali se pode fazer passeios rápidos para outros pontos interessantes ao redor, como Trogir e até mesmo para países, como Montenegro e Bósnia.

    Foi a única cidade que decidimos não ficar dentro das muralhas, de tanto que ouvimos que as escadarias eram gigantescas para chegar aos hotéis (na verdade, habitações transformadas em hotéis).

    Um dos primeiros passeios que fizemos foi pegar o teleférico até o Monte Srd (a pronúncia é algo perto de Sârdj). Ele voltou a funcionar há pouco tempo, pois foi destruído em 1991, durante a guerra. Com 412 m de altura, o percurso dura menos de cinco minutos, mas a vista fica para sempre. Dá para ver toda a cidade murada, o mar, as ilhas e as montanhas da Bósnia e Herzegovina que ficam muito próximas da cidade.

    Teleférico de Dubrovnik

    • Frana Supila 35a, 20000 | +385 20 325 393 | Todos os dias a partir das 9h, de junho a agosto até às 00h | 120 kn adulto

    De volta à terra, o que “importa” mesmo em Dubrovnik fica exatamente dentro das muralhas antigas, que mais lembram os labirintos e ruelas de Veneza. Aliás, Dubrovnik é toda veneziana, tanto em sua arquitetura quanto na gastronomia. Não é mera coincidência. A cidade pertenceu à Veneza lá pelos idos dos séculos XIII e XIV.

    O mais imperdível entre tudo o que se pode fazer na cidade é percorrer as muralhas que circundam todo o castelo/cidade. Boa parte construídas entre os séculos XV e XVI, alguns trechos existiam bem antes disso. Com até 25 metros de altura em alguns pontos, hoje elas cercam toda a Velha Dubrovnik, num percurso de cerca de 2 quilômetros. Você literalmente caminha por cima do muro. A visão é a mais deslumbrante que se pode esperar, de um verdadeiro e único castelo medieval. Para ficar igualzinho aos castelos dos filmes e desenhos animados, falta apenas a pontezinha sobre o rio cheio de crocodilos.

    Muralhas de Dubrovnik

    • Gunduliceva Poljana, 2| +385 20 324 641 | Aberto todos os dias, exceto Natal, a partir das 8h | entrada franca com o Dubrovnik City Card

    E por falar em filme, as cenas das cidades de Qarth, a Fortaleza Vermelha e a Baía da Água Negra, locais de algumas das intrigas e batalhas da série Game of Thrones, foram todas filmadas em cenários reais de Dubrovnik. Passeios guiados lotados de turistas visitam os cenários reais várias vezes ao dia.

    Dubrovnik é um lugar para se perder, para flanar, caminhar pela Placa Ulica (ou Stradun), a principal rua da cidade, com suas pedras que brilham como que enceradas diariamente. É um lugar ímpar, que combina a beleza natural do mar em seus calcanhares, com arquitetura e história únicas. E, como em quase tudo na Croácia, não existe decepção e você não precisa se preocupar com roteiros. É só viajar!

    Dubrovnik - Zicara - liga o Centro Histórico ao Monte Srd

    Mirian, obrigada pelo super relato!

    166 comentários

    Estive na costa da Croácia em julho passado por 23 dias . Fiquei com o carro o tempo todo e recomendo porque as estradas são ótimas e lindas na costa . Fui de Zadar ( Croácia ) até Budva ( Montenegro ), tendo como bases Zadar , Hvar ,Split , Makarska , Dubrovnik e Budva . O carro agiliza muito os deslocamentos na Croácia . Sugiro vc dedicar ( no mínimo) 2 noites a Hvar e 2 noites a Split porque ambas são lindas e históricas, com praias maravilhosas e noites agradáveis . Se tiver que cortar algo , esqueça Zagreb e concentra seus dias na costa da Dalmácia !

    Se você não estiver em grupo faça o roteiro de carro. As estradas são ótimas. Trogir é bem pequena, da pra fazer em 2 horas. O centro histórico de split também da pra conhecer em algumas horas.

    Se vai ficar apenas 1 dia em Hvar, nem vá! Um desperdício de tempo em deslocamentos ao paraíso para ficar um dia…

    Olá, Irei a Croácia em setembro, pretendo fazer todos os deslocamentos (Zagreb-Lagos Plitvice-Split-Dubrovnik) com ônibus e feery the Split para Hvra e de Hvra para Dubrovnik. Esta é uma boa opção? Outra coisa estou na dúvida em ficar dois dias inteiros (3 noites) em Split e conhecer Trogir, mas com isso só fico um dia inteiro em Hvra. Será que vale a pena?

      Olá, Andreia! Vamos compartilhar sua pergunta no Perguntódromo. Havendo resposta, aparecerá aqui.

      Split não tem muito o que fazer, 2 noites cabem bem. Hvar é mais interessante, dá pra ficar pelo menos 3 noites (1 nem pensar, 2 somente se não tiver mais tempo disponível).

      Estive na Croácia no final de setembro de 2017. O roteiro foi: Dubrovnik (4 noites) – Hvar (3 noites) – Split (2 noites) – Zadar (1 noite) – Lagos (2 noites) – Zagreb. Os trechos Dubrovnik – Hvar e Hvar-Split fiz de ferry, foi muito tranquilo. Em Hvar não aluguei carro, mas, se fosse planejar novamente, alugaria para facilitar os deslocamentos dentro da ilha. Também teria ficado 1 noite a mais em Hvar. Aluguei carro apenas na saída de Split, rumo aos Lagos, com parada em Zadar, seguindo depois para Zagreb, onde deixei o carro. O carro foi super útil nesse trecho, principalmente nos lagos. A parada em Zadar eh interessante, porque o trecho de Split a Plitvice (lagos) pode ser cansativo fazer de uma vez so. As estradas são excelentes e a paisagem é belíssima. O meu roteiro foi montado nessa ordem considerando dois fatores: preço da passagem aérea mais em conta e temperatura (estava indo no final do verão e queria pegar praia em Dubrovnik e Hvar, o que foi um acerto). Reserve o mínimo de tempo em Zagreb, não mais do que 1 noite, não há muito o que ver lá e os principais pontos de interesse podem ser visitados a pé.

      Oi Andrea
      Fiz todos esses lugares de carro (as estradas são excepcionais e o aluguel era barato), mas vi que muitas pessoas se deslocavam de ônibus entre estes trechos. Mas nunca procurei saber.
      Zagreb não fique mais que 1 dia para conhecer a cidade, pois vale priorizar os outros lugares que listou.
      Plitvice eu fiquei 2 dias inteiros, pois fiz uma trilha do parque num dia, e a outra trilha no outro. São muitas horas de caminhada se fizer o passeio completo de cada trilha e assim vai ficar com tempo e ter tranquilidade pra apreciar a beleza e tirar fotos. Em Plitivice não pode entrar na aguá, mas próximo a ele tem lugares com cachoeiras tb em que se pode tomar banho sim, o que seria uma excelente combinação para 2 dias inteiros.
      Em Split, o interessante é o Palácio Diocleciano, que se vê em meio dia. Contrate uma guia lá, pois faz toda diferença.
      Nossa guia de Dubrovinik, que era excepcional (Natasa), e fala portugues, nos indicou não dormir em Split e ficar em Trogir, o que foi ótimo, mas não sei a questão de transporte se é fácil pra lá.
      Como falaram por aqui, não troque dias para ficar em Split e não ficar mais que 1 dia em Hvar. Se você é jovem e/ou gosta de beach clubs, fique os 2 dias em Hvar. Avalie o que quer ver em Trogir se vale o deslocamento de onibus. De carro é tranquilo.
      Os ferrys funcionam muito bem nos trechos que falou.
      Dubrovnik 2 dias inteiros seria indicado,e, caso tenha mais 1 dia inteiro, ir a Servia de carro vale super a pena. A vista é linda e diferente. Boa viagem!

    Boa tarde, alguém saberia informar a respeito da compra de bilhetes para travessia de ferry de Dubrovnik para Bari (Italia). É arriscado deixar para comprar na hora ou devo comprar com antecedência? Data da viagem: julho/2019.

      Olá, Fernanda! Compre com alguma antecedência, sim. Não deixe nada para a última hora durante o verão europeu, ou você se arrisca a não encontrar lugar. Isso vale para passagens, hotéis, museus e alguns passeios também.

    Caros, estou indo para Croacia em Julho e tenho uma grande dúvida: o que faz mais sentido: sair do Brasil e começar a percorrer a Croacia a partir do Norte, terminando em Dubrovnic ou o inverso, começar pelo Sul, em Dubrovnic e terminar em Zagreb? Estou encalhada nessa questão para decidir a compra da passagem aérea (seguindo o conselho do Ricardo: primeiro montando o roteiro para só depois comprar a passagem). Obrigada

      Olá, Daniella! Sempre que der, termine pelo ‘melhor’ ou pelo ‘lugar onde vai dar para descansar mais’. No caso da Croácia, os dois lugares são um só, né? Dubrovnik 🙂

    Muito bom, esse relato! Estou de viagem marcada para a Croácia em junho e fiquei mais animada ainda com esse texto! Obrigada!
    sonia

    Estou pensando em viajar 15 dias na segunda quinzena de Abril. Acham que ainda está muito frio?
    Não tenho planos de ir à praia, apenas conhecer os locais e apreciar as paisagens
    Obrigada

      Olá, Saula! A paisagem de praia só é bonita com algum calor. Praia no inverno é deprê, e quando é balneário muita coisa estará fechada e sem vida. Dubrovnik OK, a praia é secundária.

    Pela experiência recente de vcs, um roteiro que comece em Dubrvnic, depois Hvra e termine em Split, necessita de carro? (por exemplo para ir de Dubrovnic a Split). Em Split precisa de carro? E Hvar? Obrigado

      Olá, Alberto! Estar de carro vale a pena para explorar praias, no continente e na ilha.

    Usei carro e ferry nos deslocamentos. Estradas muito sinuosas e de mão única, mas com sinalização e asfalto bons. Tive uma experiência com ônibus, próximo a Dubrovinik: bem ruim, um coletivo, lotado, que não respeitava o quadro de horários ( ficamos horas esperando, passaram 3 em seguida, lotados a ponto de não conseguir entrar, tivemos que pegar o último pois não havia garantia de que viriam outros) e o motorista correndo numa estrada cheia de curvas, na beirada do despinhadeiro, parando para pegar mais passageiros mesmo sem o menor espaço interno disponível.

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