E o círculo se fecha. Há doze anos abria em São Paulo o Pirajá, um neoboteco inspirado nos antigos botequins do Rio de Janeiro que acabaria reinventando a vida noturna nas grandes cidades brasileiras. Não é hipérbole, não: de lá para cá os bairros da moda ganharam botequins que já nasceram com pinta de antigos, dos azulejos na parade aos petiscos castiços no cardápio. A onda chegou inclusive ao Rio de Janeiro, que viu multiplicarem-se as redes de pés-limpos inspirados nos neobotecos paulistanos inspirados nos botequins cariocas de antigamente.
Agora, no entanto, a coisa ficou séria: o grupo que criou o Pirajá está levando um neoboteco paulistano inteiro para o lado de lá da ponte aérea -- o Astor, transplantado da Vila Madalena para a Vieira Souto, com direito a vista para a praia de Ipanema e tudo. E, a julgar pelas primeiras reações, parece que vai seguir pelo mesmo caminho de outros paulistanos, todos na categoria restaurante: o Carlota, o Gero, o Fasano, o Le Vin, o Bráz (dos mesmos donos do Astor), sucessos de público e crítica na Guanabara.
Quem foi ao Astor de Ipanema ainda na fase de soft opening e rasgou elogios foi a querida Constance Escobar, no seu blog Por dentro do Rio, no ViajeAqui. Dê uma passadinha lá e veja como uma carioca da gema recebeu o paulistano recém-chegado.
Leia:
Bar Astor aterrissa no Arpoador, por Constance Escobar
9 comentários