O que você já esqueceu em viagem?

O fio do meu barbeador -- que bom que o antigo funciona no novo

Depois de muito tempo voltando para casa com todas as coisas que tinha posto na mala ao partir, eis que eu voltei a perder coisinhas durante a viagem.

Em Orlando, num dia em que a mala tinha ficado no carro, e o carro tinha ficado o dia inteiro debaixo de um sol inclemente, tive a infeliz idéia de pôr um HD de 400 giga, com todas as minhas fotos dentro, para resfriar junto ao ar condicionado. Claro que esqueci o bichinho ali. (Calma. Este era apenas um dos meus três back-ups idênticos.)

No meio da viagem ao Caribe, esqueci o livro que estava lendo num dos carros alugados. Não, não me pergunte o que o livro estava fazendo fora de alguma bolsa. Eu mesmo estou tentando encontrar uma resposta para esta pergunta, e até agora nenhuma que eu dei me satisfez.

E finalmente, faltando uma semana para voltar, esqueci o fio recarregador do meu barbeador novinho. Só notei quando a bateria do barbeador acabou (algo bem freqüente, quando você usa o barbeador para fazer a careca falsa também). Tive que comprar um barbeador vagabundo pelo caminho.

No meu caso específico, fios são os campeões de esquecimento. Já perdi a conta de quantas vezes fui pegar fonte de computador ou cabos em geral no aeroporto, enviados depois de eu ter saído de casa sem eles.

E você? O que andou esquecendo por aí recentemente? E como fez para contornar a situação?

90 comentários

Eu esqueci o carregador do celular.
Mas minha amiga esqueceu a mochila com o notebook da empresa e todas as anotações de dois dias de reunião no metro de Londres…

O meu esquecimento foi inacreditável!!! Esqueci a pochete c/TUDO (passaporte, passagens, cartões de crédito, vouchers) em uma cabine telefônica na entrada de San Gimigniano. Logo eu, que sou super-organizada??? Explico: chegamos lá já era de tarde, c/as bikes no carro, pois iríamos fazer um percurso de bike a partir de lá, e ñ tinha mais hotel no tourist office, e eles sugeriram Volterra que é perto. Daí, ligamos p/o tourist office de lá (porisso a cabine telefônica)e tinha htl, mas tinhamos que estar lá imediatamente pq eles ñ podiam reservar. Daí, saimos correndo e, por sorte, no caminho, eu me dei cta. O maridão, super piloto, deu a volta (quase um cavalo de pau), e subimos tudo de novo, numa estradinha cheia de curvas, e qdo chegamos lá de volta, tinha um turista, acho que alemão, saindo da cabine c/a pochete na mão, pensando o que fazer. Quase dei um beijo no homem!!! Depois desse susto, acho que foi a 1a e última vez que esqueci algo!!

    Também no estacionamento da porta de San Gimignano, uma tarde de chuva, voltando para Firenze depois de visitar a cidade. Viajavamos num carro alugado, tipo mini-van porque eramos 7 (inclusas duas crianças de 2 e 5 anos que viajavam em carrinho de bebê). Subindo gente, bolsas, casacos, guarda-chuvas, crianças, carrinhos, amarrando crianças nas caderinhas, deixa que eu guardo, ufa! Ficou o cobertor de chuva de um dos carrinhos lá! Só reparamos quando voltou a chover em Firenze!

Os campeõs do esquecimento são os casacos (quando esquenta) e maios, já foram vários . O pior foi uma camara fotográfica.

A minha pior perda foi uma jaqueta que eu adorava e esqueci no banheiro do Charles de Gaulle. Foi minha primeira viagem pra Europa e eu voltava carregada de cacarecos comigo, na bagagem de mão. Fui fazer um pipi básico e só lembrei do casaco quando comecei a sentir frio. Fiquei arrasada.

No Peru, passei a noite em Aguas Calientes depois de um dia percorrendo Machu Pichu. Lá tem uns banhos termais (bem feios, mas enfim, lá fui eu) e deixei o bikini secando no banheiro do quarto. Só lembrei já no trem, voltando pra Cuzco.

É muuuito raro eu perder alguma coisa. Sou super organizada.
Mas quando perdi, perdi bonito:

Em uma viagem de volta ao mundo tinha comprado “jóias” lindas em Bali, na Tailândia e na Índia, em seguida casei no Brasil e ganhei de presente um DVD com os vídeos do casório.
Continuando a trip, esqueci tudo isso, o DVD e o saquinho com as jóias em uma pousada em Cusco, no Peru.
Não era muita coisa, mas eram minhas prediletas e as únicas que eu tinha. Fora o DVD, não sobrou nenhum videozinho de recordação.
Foi trisssteeee. 🙁

    Mas eu, que também sou do time das organizadinhas e que nunca perde nada, acho que quando a gente perde alguma coisa, perde coisa grande em importância. Talvez seja a lei do equilíbrio, sei lá.

    Super concordo, faz todo sentido! O jeito é se desapegar né… 🙄

    Eu preciso de ordem, pois tenho uma péssima memória, então, não tem jeito: sou do time das organizadinhas. Como a Marcie e a Cris Campos, raramente perco alguma coisa e, quando perco, é algo afetivamente importante. Nada muito caro – um óculos de sol ou um livro – mas dá uma peninha… E exercitar o desapego é um exercício para toda a vida! 🙁

    Hahaha, Marcie, acho que é por aí mesmo. Eu esqueço tudo, sou super cabeça de vento, desde meias a maquiagem, e sempre que o maridex faz a “revisão do quarto do hotel, encotra alguma coisa minhas MAS nunca esqueci nada de grande importância.

    Também faço parte do time que não esquece nada. Em Praga esqueci(de propósito)uma garrafa de vinho que ganhei numa loja depois de ter feito compras. Não queria carregar aquela coisa por aí, posso dizer que não bebo, e resolvi deixar de cortesia para as camareiras ou para o próximo hóspede. Aliás, super recomendo o hotel Atlantic que me foi recomendado num post aqui no VNV.

Esquecer mesmo…nunca esqueci nada não. Mas, perder… o marido aqui de casa é talentoso pra coisa! 😉
Já perdeu casaco entre comprar o bilhete do trem e o embarque, capa da máquina durante o passeio, até fotos digitais ele conseguiu (apagando o cartão de memória)…uma graça :mrgreen:

    ihhh…nossos maridos podem se dar as mãos!!! Só não esquecem a cabeça porque está bem grudadinha…. 😆

Olha, meu cérebro é igual ao da Dolly (Procurando Nemo). Já rolou carregador de celular, moleskines (talvez mais perdidos q esquecidos), além dos óbvios cueca, meia, escova de dente.Na ultima ida a Portugal tinha ganhado um bom guarda-chuva da companhia de Aguas do Algarve, e é lógico q o deixei numa cava q visitei no Porto. Agora nos itens esquecidos PARA viajar, nessa mesma viagem me deparei com reuniões q deveria usar terno, mas esqueci TODAS as minhas gravatas no Brasil. Me salvei com umas baratinhas na loja da C&A do Shopping Vasco da Gama.

Eu sempre esqueço uma coisa ou outra, mas 2 itens q fiquei muito triste de perder em viagem: um computador de mergulho Mares, q ganhei de uma pessoa especial (ficou num táxi na Patagônia) e um anel q era o meu predileto por muitos anos (ficou na pousada em São Luís MA). Eu adoro anéis, em geral os compro como souvenirs, e aquele tinha uma história por trás, cheia de aventuras. 🙁

Vira e mexe a gente acaba esquecendo alguma coisa quando estamos saindo para viajar ou quando estamos no meio dela. A última experiencia foi quando retornamos do Brasil final de Março. Compramos um licor austriaco no Duty Free no Rio, já que nunca consegui encontrar o mesmo por aqui nos EUA.
Nosso voo do rio para Atlanta atrasou quase 3 horas e acabamos perdendo nossa conexão para Philadelphia. Chegando em Atlanta seguimos ao Balcão da Delta para remarcar nosso voo para Philadelphia e o próximo disponível era em 3 horas e meia, tivemos que despachar nossas malas, mas em momento algum ninguém nos falou nada que teríamos que despachar qualquer liquido comprado no Aeroporto no Exterior. Pois não se pode mais viajar com nada de liquido comprado em Duty Free na cabine do avião em Voos Domesticos nos EUA.
Na hora então decidimos despachar nossa mala pequena de mão com o tal licor dentro, o problema que no arfã do raio X, aquela pressa toda de passar e aquela fila gigantesca atrás de voce. e voce tendo que calçar sapato, colocar cinto etc… Tiramos nossa pasta com todos nossos documentos originais dessa mala e sem querer e mesmo notar, coloquei essa bendita pasta dentro da mala novamente, e a despachamos até Philadelphia.
Depois disso jurava que a tal pasta deveria estar em mãos e nada. Não sabia se tinha perdido pelo caminho, se alguem tinha passado a mão ou sem querer tinha colocado de volta na mala por um lapso de consciência.
Ou Seja até chegar na Philadelphia tive que escutar muito, o que seria de mim se esta mala se extraviasse, ou se o bendito licor de chocolate estourasse dentro da mala, enquanto aguardávamos a saída do nosso voo ainda tentamos recuperar a Mala, mas obviamente isso não foi possível.
Chegamos em Philadelphia debaixo de Chuva, as malas nunca demoraram tanto a aparecer, mas foi um alivio ver nossa malinha com os documentos intactos e o licor inteirinho.
Outra vez o Mau tinha uma reunião cedo em Nova York e no dia anterior a noite antes de embarcar eu fiz a mala para ele. Ele chegou em casa trocou de roupa e foi para a estação de trem. Detalhe jurava que ele chegaria e iria com o sapato social. Mas acabou resolvendo ir de tenis. No dia seguinte cade o sapato social?!?Detalhe a reunião começava as 08:00. Por sorte próximo ao local da reunião havia uma target aberta e conseguiu um sapato tipo “752 da vulcabrás” para quebrar o galho.

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