Curso no exterior + viagens paralelas: conte sua experiência

Tower Bridge, Londres

Fazer um curso no exterior é uma maneira muito inteligente de fazer uma viagem em conta. Dá pra descolar acomodação barata (às vezes em casa de família) e você facilmente se enturma.

Muita gente se programa para fazer viagens curtas nos fins de semana. Na Europa, há quem use cada fim de semana para ir a um canto diferente do continente, usando a combinação low cost + albergue.

Nunca fiz um curso no exterior (gostaria muito!), mas em teoria acho que o esquema mais interessante é aproveitar os fins de semana para visitar o entorno de onde se está, gastando menos tempo com deslocamento e aproveitando para ver lugares que você não “conhecia” antes de viajar :mrgreen:

Daí emendaria dez ou quinze dias de viagem econômica, aproveitando os conhecimentos e a desenvoltura adquiridos nas semanas de curso.

Caso não dispusesse desse tempo ou dessa grana, faria então o esquema dos fins de semana, claro (como dizer a alguém que está em Londres para não passar um fim de semana em Paris?). Mas nesses lugares muito bacanas em que se tem muito pouco tempo, faria a visita mais descompromissada possível: sem filas, sem lerês. Muita caminhada e curtição.

Ops — mas não foi para dar a minha opinião que eu abri este post, e sim para atender a um pedido do Goethe, que está indo estudar na Alemanha e sentiu falta desse assunto aqui no Viaje na Viagem.

Se você viajou para fazer curso, conte pra gente como organizou seu tempo livre e como conseguiu conciliar o curso com a sua vontade de viajar. Deu para fazer as duas coisas, ou alguma delas saiu prejudicada? Se você pudesse fazer de novo, o que você repensaria?

Som na caixa!


95 comentários

Em 1999 passei um ano estudando na Inglaterra, mas como trabalhava junto para pagar meus estudos, não tinha finais de semana livres. Aproveitava alguma mudança de escala ou agendava com meu chefe alguma saida mais longa. Em quase todas as saidas fica em albergues, alguns bons, outros nem tanto. Como tava na base de mochilão, comia em parques lanches que comprava no super. Conheci muitas cidadees pequenas da Inglaterra e Escócia. Fiquei 2 semanas em Paris e conheci também Amsterdam. O que eu não fiz e mudaria se pudesse hoje é ter agendado um tour pela Europa antes de voltar para o Brasil, mas naquela´época preferi voltar com dinheiro para cá (aaaaaa se arrependimento matasse!). Mas também, naquela época a internet era caaaaaaaara e não dava pra ficar planejando muita coisa como nos dias de hoje.

Enfim, acho que sim é uma ótima oportunidade para passear e é super possível planejar viajens curtas sem atrapalhar a agenda de estudos.

Minha experiência é como a da Patty ai em cima! Alguns meses de curso de inglês, indo todo fim de semana viajar na Inglaterra. Para mim, no fim, as viagens acabaram ajudando ainda mais nos estudos, principalmente quando se trata de aprender uma nova língua.
Geralmente também, a escola/instituição promove as viagens, deixando tudo ainda mais barato.
Vale MUITOOOOO a pena, mas cansa muito tb! Se pudesse, faria de novo! Quem sabe talvez eu faça! 😉

é, sem matar algumas aulas não dá… quando estudei em Portugal, em 2005, era muito difícil o deslocamento “low cost” e as melhores tarifas sempre eram no meio da semana.. Mas dava para recuperar as aulas perdidas depois.. abraços. Marlo.

Curso de Ingles em Londres, um mês.

Exatamente como você descreveu, Riq. Acomodação em casa de família, aulas durante a semana e viagens nos finais de semana.

Mas viajei apenas pela Inglaterra e Escócia no período das aulas, pois saí de mochila pela Europa só depois do curso.
Irlanda fiquei devendo…

O bom é que geralmente sempre tem gente no teu curso que também está a fim de viajar, então é ótimo para fazer amizades e ter parceria!

Em 2008, tinha um mês de férias, nenhuma companhia e muita vontade de viajar. optei por desenferrujar meu inglês fazendo um curso de 4 semanas no exterior. escolhi nova york, mas achei que 4 semanas seria muito e, então, decide fazer 2 semanas em ny e mais 2 em toronto. estudava de manhã e a tarde passeava.
Realmente é uma ótima maneira de conhecer uma cidade. acho inclusive que pelo fato de ter um contato mais próximo com os moradores da cidade, você acaba conhecendo-a de uma forma diferente do que se conhece apenas turistando.

Quando fiz intercâmbio na Universidad de Sevilla, fiz mais ou menos isso que você disse: aproveitava os finais de semana para viajar por perto, pela Andaluzia. Não achava que valia a pena ir passar dois ou três dias em cidades como Paris ou Londres, por isso deixei pra fazer isso no recesso de final do ano e depois do fim do curso. Outra dica é se programar para aproveitar os maravilhosos feriados prolongados, que eu usei para ir para a Itália e para conhecer com calma Barcelona, por exemplo. Faltar algumas aulas é quase inevitável, mas com planejamento dá pra aproveitar sem se prejudicar no curso – que, ao meu ver, deve ser encarado como prioridade, a não ser que desde o início você pretenda usá-lo só como desculpa para passear pela Europa. O ideal mesmo é demorar um pouco pra voltar ao Brasil depois do fim das aulas e organizar um bom mochilão pra ser feito com calma 🙂 Mas pra isso é preciso organizar o orçamento, senão você fica que nem eu, voltando pra casa com uma mão na frente e outra atrás, hehe.

Fiz um Master em Barcelona entre 2009 e 2010. Tinha aulas noturnas de segunda a quinta, com algumas atividades extras opcionais em algumas sextas. Por causa disso, conseguia viajar na quinta à noite ou sexta e voltar na segunda, aproveitando as tarifas ainda mais econômicas das companhias low-cost.
Há diversos sites que auxiliam na busca por preços de passagens. Olhando com certa antecedência (tente olhar com pelo menos 2 semanas de espaço), as chances de um bom preço aumentam. Na Espanha usava muito o http://www.rumbo.es
Para olhar os preços de hospedagem, recomendo seriamente o booking.com , que lista locais em todas as faixas de preço, conforto, localização, etc. Achar um lugar com bom preço, boa localização e que não seja uma bomba é bem fácil. Sugiro antes de fazer uma reserva ler os comentários dos antigos clientes. Sempre são dicas valiosas.
Por causa dessas vantagens, consegui passar fins de semana em Paris, Londres, Dublin, Belfast, Berlim, Madri, Sevilha, Roma… E no fim do curso fiz uma viagem de 2 meses e meio pelo leste europeu, Turquia e Marrocos, sempre nesse esquema descrito acima (o rumbo.es vê passagens de avião e trem). Quem quiser ler alguns outros detalhes, no meu blog tem histórias, fotos e algumas dicas.

Um abraço!

Fui fazer um curso em Toronto em 2004, de 30 dias. Fiquei hospedado em casa de família, e o mais bacana foram as viagens de fim de semana que a escola de Inglês (LSC) organizava. Partindo de Toronto às quintas a noite, fomos de Onibus conhecer Quebec, Ottawa, Montreal, Chicago(EUA) e Nova York. Tudo com guia, hotel e um preço bem mais camarada do que se fosse por conta. Valeu muito mais que o curso de inglês !! Depois do curso, estiquei até NY por mais 7 dias, já que a distância ajuda muito.

Recomendo sim as viagens de fim de semana quando a distância permite. Afinal, ja que a cidade “base” é possivel conhecer durante a semana após o curso, é muito viável conhecer os arredores, nem que por um curto espaço de tempo. Ainda mais com arredores como esses !

Abraços !

Quando eu fiz meu mestrado na França, viajava muito de final de semana e em feriados prolongados. Confesso que muitas vezes matava uma aulinha aqui, outra acolá só pra viajar. Mesmo assim, acho que cosegui conciliar os dois e nem viajei tanto quanto gostaria de ter viajado, afinal, o objetivo principal deveria e foi o mestrado.

Beijo!

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