Compras no exterior: leitores contam suas passagens pela alfândega na volta

Receita FederalQuem informou foi o Marcio Nel Cimatti, no twitter d’A Janela Laranja: na madrugada de domingo para segunda (dia 9 de janeiro), todos os passageiros do seu vôo de Orlando tiveram que passar as malas pelo raio-x. E todo mundo acabou tendo que pagar multa e imposto de importação, inclusive sobre roupas. Segundo o Marcio, bastava 10 peças de roupa do mesmo número (mesmo de padronagens diferentes) para caracterizar intenção de revenda, segundo a interpretação dos fiscais da operação.

Não se trata de uma operação possível de ser feita de maneira permanente — não há espaço nos saguões de desembarque nem funcionários suficientes para fiscalizar, autuar ou mesmo controlar as multidões que chegam nos horários de pico internacional em Cumbica. Mas o que ocorreu aponta para uma mudança radical de postura da Receita, que já podia ser percebida nas caixas de comentário deste post e deste também. A justificativa de “uso pessoal”, pelo jeito, vai ser cada vez menos aceita. Não-eletrônicos voltam a fazer parte da cota de compras?

Você viajou nesse fim de ano pra fora? Como foi na volta? Viu gente com várias malas passando incólume? Soube de casos em que os fiscais trataram não-eletrônicos como parte da cota?

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459 comentários

Cheguei De Buenos Aires dia 03/01 e nao teve nem o papelzinho no aviao da Gol para quem nao tinha nada a declarar … viajo bastante e faz muito tempo que so’ vejo um funcionario na porta de saida recebendo os tais formularios…agora nem formulario tem mais…e pra ser sincero ate’ o funcionario parecia estar completamente desligado ….estranha essa operacao…talvez tivessem alguma denuncia///

Cheguei no sábado passado (7/1) de Londres, e não tive nenhum problema. Aliás, aquela folhinha que a receita federal pede para a gente preencher, nem foi solicitada quando cheguei no Brasil. Só pediram para passar direto. =)

Cheguei de Madri no dia 05/01/2012 às 19:50 no Galeão. Só tinha um funcionário na Receita naquele balcão, ele estava falando ao celular e, com a mão, mandou eu e minha esposa passar direto. Nem entregamos aquela declaração que dão no avião.

    Desculpe Gabriel, mas a declaração é necessária sim. Claro que para àqueles que, reconhecidamente, assumem haverem passado da cota de US$500,00 e não desejam arriscar serem pegos.
    Ocorre que a grande maioria não assume que extrapolou em seus gastos e querem dar um jeitinho, arriscar, ludibriar, como você queira chamar, e acabam não reconhecendo e decidem arriscar na “pescaria” do pessoal do fisco.
    Mas a declaração existe, e é necessaria, sempre que você ultrapassar a cota dos US$500,00. O risco é seu em preenchê-la ou não.

    https://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/viajantes/Videos/regras_bagagem.html

    Abraços

    André, concordo com você no sentido de que muita gente acha normalíssimo entrar na “roleta” dos produtos não declarados. Eu sinceramente espero que aumentem as multas para desincentivar a turma a não declarar.

    André, caro, não resisto a um desabafo: eu declaro que o dinheiro que pagamos de impostos não vão, por exemplo, a cidades do meu estado (RJ) para obras de prevenção de desastres, que o governo libera pouquíssimo, e o ministro faz da verba plataforma política para o seu filho no seu estado. Apenas um mísero exemplo. Eu podia ” declarar” inúmeras outras coisas.

    Eu sinceramento espero que esse limite aumente. É sabido que está mais do que ultrapassado esse valor. A economia melhorou, os brasileiros viajam mais, compram mais e nada de aumentar o limite. Todas as novas regulamentações só foram para piorar, nunca melhorar.

    Sim, só para quem passa da cota. No caso acima ela não disse que estava acima da cota, por isso a declaração não era necessária.

    Só agora me dei conta de que este limite de 500 dólares é o mesmo há mais de 30 anos! 😯 Inflação ZERO só pra compras em viagens!

Eu voltei do México no dia 2/01 após ter feito conexão no Panamá onde várias pessoas voltando de Orlando embarcaram também. Chegamos ao Rio às 5:30 da manhã e não vi ninguém ser parado. A maioria das pessoas tinha muitas malas.

Que critério mais sem sentido esse!
É muito mais provável que quem compre para revender traga peças de tamanhos diferentes :mrgreen:

Voltei dia 02/01 de santiago/chile. Em porto alegre passamos direto pelo pessoal da receita.E pelo que percebi todo mundo tava passando direto.

    Cheguei de Santiago dia 29/12 no Galeão e todo mundo passando na boa. Um fiscal que praticamente só recolhia os papeis. Foi tranquilo.

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