Compras no exterior: leitores contam suas passagens pela alfândega na volta

Receita FederalQuem informou foi o Marcio Nel Cimatti, no twitter d’A Janela Laranja: na madrugada de domingo para segunda (dia 9 de janeiro), todos os passageiros do seu vôo de Orlando tiveram que passar as malas pelo raio-x. E todo mundo acabou tendo que pagar multa e imposto de importação, inclusive sobre roupas. Segundo o Marcio, bastava 10 peças de roupa do mesmo número (mesmo de padronagens diferentes) para caracterizar intenção de revenda, segundo a interpretação dos fiscais da operação.

Não se trata de uma operação possível de ser feita de maneira permanente — não há espaço nos saguões de desembarque nem funcionários suficientes para fiscalizar, autuar ou mesmo controlar as multidões que chegam nos horários de pico internacional em Cumbica. Mas o que ocorreu aponta para uma mudança radical de postura da Receita, que já podia ser percebida nas caixas de comentário deste post e deste também. A justificativa de “uso pessoal”, pelo jeito, vai ser cada vez menos aceita. Não-eletrônicos voltam a fazer parte da cota de compras?

Você viajou nesse fim de ano pra fora? Como foi na volta? Viu gente com várias malas passando incólume? Soube de casos em que os fiscais trataram não-eletrônicos como parte da cota?

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459 comentários

Passei na alfândega de Guarulhos no dia 08.01 e só tinha um fiscal, que perguntava de onde a pessoa vinha. Quem vinha de Buenos Aires estava passando direto, mesmo pessoas com mala bem grande.

Voltamos de Punta Cana, via Panamá dia 06/12 a noite (GRU), o fiscal na passagem perguntou qual era o voo e só…não pegou a declaração, apesar de ter sido entregue durante o voo.

Voltei de Orlando no final de Novembro. Não fui parada, mas meu marido foi. Homens na faixa dos 30-40 anos eram parados, mesmo com poucas malas. Enquanto isso, muambeiros e muambeiras passavam com malas gigantescas, certamente com 50 Kg cada.

    Sempre que passo da cota faço questão de passar pela alfandega.

    A unica coisa que me incomoda é que enquanto os fiscais ficam encrencando com notebook para uso pessoal, muita muambeira passa tranquilamente com a mala cheeeia de roupa, claramente com a intenção de revender no Brasil. Me sinto lesada quando vejo isso acontecer.

    Acho assim: já que é para fiscalizar, que fiscalizem direito. Brasileiro adora reclamar de político desonesto, mas são os primeiros a tentarem burlar as leis e prejudicar os outros.

    Brasileiros tentam burlar as leis porque nossos impostos são “burlatórios”. Dá até vergonha ver o preço que outros povos pagam para ter as coisas.

A Receita é uma piada! Queria ver essa empáfia toda para ir atrás dos bens de políticos e suas famílias.

Agora, brasileiro de classe média e alta que quer comprar no exterior pq os produtos aqui são RUINS ou vendidos a preços IRREAIS, é tratado como BANDIDO.

De Gaulle já sabia…

    Não podia ser mais claro o teu comentário Lvcivs !
    Prá sustentar essa corja de politicos que temos em Brasilia só mesmo arrochando a classe que trabalha e que se nega a pagar US 200,00 numa camisa que pode ser comprada por U$ 25,00 nos Estados Unidos…alguém tem de trabalhar prá turma de cima mamar !!!!

    E quem elege os políticos, jose roberto trevisol? São eles nobres hereditários ou (re)eleitos a cada 4 ou 8 anos?

Voltei em Novembro da Europa e junto com meu voo estava chegando um voo de Orlando. Tres meninas estavam organizando as filas, o voo de Londres passava direto e o de Orlando ia TODO para o RX. Uma amiga voltou de NY em Dezembro e teve que pagar taxa de tudo que era eletrônico.

Voltamos dia 16 de dezembro de Orlando, via Miami. Em Confins, todos os passageiros tiveram que passar suas malas pelo raio x.O desembarque internacional, que é minúsculo, estava um caos.

Eu voltei de Istambul e os fiscais nem olharam pra mim direito. Estava chegando um voo do Panama junto e vi todo mundo passando literalmente despercebido.

Nao vai ter mais aquela declaração que a gente preenchia no avião! Acho um absurdo nao termos liberdade de gastar nosso dinheiro onde queremos, como se já nao bastasse a quantidade de impostos que pagamos aqui

Voltei de Nyc em marco de 2011 por Brasília. Fui parada e a fiscal me taxou absolutamente tudo que estava nas caixinhas. Me refiro a maquiagens, oculos de sol e relógios. Comecei a reclamar e ela disse q se eu nao parasse me taxaria também 2 jogos de lençol. Ou seja, cada fiscal, uma sentença.

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