Compras no exterior: leitores contam suas passagens pela alfândega na volta

Receita FederalQuem informou foi o Marcio Nel Cimatti, no twitter d’A Janela Laranja: na madrugada de domingo para segunda (dia 9 de janeiro), todos os passageiros do seu vôo de Orlando tiveram que passar as malas pelo raio-x. E todo mundo acabou tendo que pagar multa e imposto de importação, inclusive sobre roupas. Segundo o Marcio, bastava 10 peças de roupa do mesmo número (mesmo de padronagens diferentes) para caracterizar intenção de revenda, segundo a interpretação dos fiscais da operação.

Não se trata de uma operação possível de ser feita de maneira permanente — não há espaço nos saguões de desembarque nem funcionários suficientes para fiscalizar, autuar ou mesmo controlar as multidões que chegam nos horários de pico internacional em Cumbica. Mas o que ocorreu aponta para uma mudança radical de postura da Receita, que já podia ser percebida nas caixas de comentário deste post e deste também. A justificativa de “uso pessoal”, pelo jeito, vai ser cada vez menos aceita. Não-eletrônicos voltam a fazer parte da cota de compras?

Você viajou nesse fim de ano pra fora? Como foi na volta? Viu gente com várias malas passando incólume? Soube de casos em que os fiscais trataram não-eletrônicos como parte da cota?

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459 comentários

Voltei da europa, por madrid, no dia 25/12, a galera da receita nem olhou pra mim.

Voltei em Agosto/2011 de Orlando e fomos parados. A fiscal me perguntou muito sobre roupas etc, mas no final não paguei nada.

Mas é um estresse !!!

Cheguei de Paris em 05/01. Eramos 3 pessoas e tínhamos 6 malas. Passamos normalmente pela alfândea, sem nehnuma exigência.

O que esta parecendo é que vôos vindo de lugares com fama de “paraíso das compras” são os mais parados na alfândega. Quando vim da California pra SP, eles escolhiam aleatoriamente quem passava, vi pessoas com malas gigantes não serem barradas. Porém o pessoal vindo da Florida, foi parado quase que todos. Quando a possibilidade é maior de se taxar mais, eles ficam mais atentos!

Cheguei dia 06/01 em Guarulhos vinda de Madri e a Receita nao revistou ninguem. O voo estava lotado e tinham varias pessoas com muitas malas enormes(parecendo mesmo contrabando) mas nem a ficha entregue no aviao foi solicitada, passamos direto pela Receita.

Muito estranho tudo isso!!! Voltei c meu namorado de Miami meados de dezembro por cumbica. Ele foi parado e eu não, mas qnd viram q eu estava c ele mandaram eu colocar minhas malas no raio x tb!! Estávamos c duas malas grandes cada um e uma mala de mão. Passamos td pelo raio x, inclusive um Mac book pro, e nada aconteceu! Td tranquilo e calmo!!

Muito estranho tudo isso!!! Voltei c meu namorado meados de dezembro por cumbica. Ele foi parado e eu não, mas qnd viram q eu estava c ele mandaram eu colocar minhas malas no raio x tb!! Estávamos c duas malas grandes cada um e uma mala de mão. Passamos td pelo raio x, inclusive um Mac book pro, e nada aconteceu! Td tranquilo e calmo!!

Voltamos de Barcelona na última segunda e não aconteceu nada.
Passamos todos do voo lotado com um simples bom dia, apesar de estar com a bagagem parecida com a da filha da Marcie (rebajas!) 🙂
E o pessoal da Ibéria insistiu que tínhamos que preencher a declaração, apesar de eu falar par eles que ela não seria mais necessária.

Cheguei de Miami em janeiro de 2011 em cumbica. Estavamos em 4 pessoas cada um com 2 malas no limite maximo de peso. Além de uma mala de mão e as respectivas bolsas. Passamos pela Policia Federal sem nenhum problema, além dos policiais que foram muito gentis.

Em outubro de 2011, eu passei pela Receita Federal de Porto Alegre, no Salgado Filho, ao voltar de Lisboa. O vôo veio lotado, mas como eu fiquei um bom tempo numa longa fila do minúsculo freeshop, não cheguei a ver se teve muita gente parada pela Receita Federal. Mas quando chegou a minha vez, tive de passar a minha mala média e mochilinha de bordo no Raio-X. Na minha mochilinha havia um IPad 2 e eu estremeci porque cometi a insanidade de não declará-lo (por ter recebido uma informação equivocada). Mas o fiscal ou se fez de louco ou não viu o conteúdo da mala na tela do scanner, porque deixou minha bagagem passar direto, sem fiscalização manual ou taxaçao. Resultado, o IPad que foi comprado com a intenção de levar menos peso na mala em futuras viagens (para dispensar o notebook) se transformou num futuro transtorno quando tiver de passar novamente com ele pela alfândega.

De qualquer sorte, fora o IPad, não havia nada fora do limite da cota de 500 dólares. Minha mãe e meu irmão também tiveram de passar as malas pelo scanner do raio-x, mas também passaram sem a conferencia do conteúdo.

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