Compras no exterior: leitores contam suas passagens pela alfândega na volta

Receita FederalQuem informou foi o Marcio Nel Cimatti, no twitter d’A Janela Laranja: na madrugada de domingo para segunda (dia 9 de janeiro), todos os passageiros do seu vôo de Orlando tiveram que passar as malas pelo raio-x. E todo mundo acabou tendo que pagar multa e imposto de importação, inclusive sobre roupas. Segundo o Marcio, bastava 10 peças de roupa do mesmo número (mesmo de padronagens diferentes) para caracterizar intenção de revenda, segundo a interpretação dos fiscais da operação.

Não se trata de uma operação possível de ser feita de maneira permanente — não há espaço nos saguões de desembarque nem funcionários suficientes para fiscalizar, autuar ou mesmo controlar as multidões que chegam nos horários de pico internacional em Cumbica. Mas o que ocorreu aponta para uma mudança radical de postura da Receita, que já podia ser percebida nas caixas de comentário deste post e deste também. A justificativa de “uso pessoal”, pelo jeito, vai ser cada vez menos aceita. Não-eletrônicos voltam a fazer parte da cota de compras?

Você viajou nesse fim de ano pra fora? Como foi na volta? Viu gente com várias malas passando incólume? Soube de casos em que os fiscais trataram não-eletrônicos como parte da cota?

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459 comentários

Oi,

cheguei ontem de Was/Panamá/Galeão e quando cheguei fui ao Duty Free e meia hora depois fui passar, o cara da receita não estava lá, mas o guarda foi chamá-lo, olhou p mim, perguntou de onde tinha vindo, disse que do Panamá, olhou meu passaporte e me liberou. tranquilo…
ah, pelo menos nesse meu voo, a Copa ainda tá distribuindo os papéis mesmo para quem não tem nada a declarar.

Pelo visto, a coisa está 8 ou 80!

Comigo, passei direto, nada! So que com um amigo, em Manaus, também numa volta de Orlando, aconteceu a mesma coisa do Marcio: todo o voo foi para o Raio-X e TUDOOO foi tributado! Inclusive o computador dele, velhinho, mas que ele não estava com a nota! o.O

Ele pagou mas agora está correndo atrás para ser restituido….um rolo só!

Olha, nós voltamos de NY no sábado de manhã cedinho, em Gurarulhos. muitos voos internacionais chegando ao mesmo tempo mas, como nossas malas demoraram mais a sair, qnd passamos pela alfândega tinha pouca gente. Uma mulher indicava quem iria pro raio X. Perguntou se eu e o Claudio estávaos juntos (nós estávamos com 4 malas) e nos mandou pro lá. Nossas malas passaram pelo raio X, mas não pediram pra abrir nem nada. Fomos logo embora. Comprados fora, trazíamos um Ipad e um Iphone, além de uma máquina e um mac book pro, que levávamos daqui do Brasil.
O que mais me revoltou foi ver uma família de 5 pessoas, com 16 bagagens, que pareciam ter prioridade no voo da TAM, com roupas extremamente CAFONAS e que não entraram no raio X. Um funcionário da TAM empurrava as malas, inclusive. passaram incólumes. E certamente tinham MUITAS compras. Pensei: deve ser diplomata, ou algo do tpo. Mas segundo uma familiar que trabalha na Receita, nesses casos, apenas O diplomata teria direito de trazer mais malas. O restante da familia deveria ser revisado. Mas Brasil né….

    Denise,

    Quanto preconceito e desinformação!

    O diplomata e sua família que viviam no exterior e estão retornando ao Brasil não estão submetidos ao limite de 500 dólares, o que, convenhamos, é bastante razoável.

    O diplomata que estiver com a família em viagem de turismo deve, na alfândega, receber o tratamento destinado a qualquer outro turista. Não há razão para tratamento diferenciado.

    Oi Patriota,
    Eu não sei se ele era diplomata. Só usei como exemplo. E me desculpe, mas aquela família não estava retornando ao Brasil depois de viver lá. Eles claramente estavam turistando. O que quis dizer é que MESMO ELE SENDO DIPLOMATA (que não sei se é o caso, só usei como exemplo), a familia INTEIRA deveria ter passado pela alfândega e não foi o que aconteceu.

    Não era preconceito nem desinformação. Leia direitinho meu comentário, antes de me ofender, ok?

    Obrigada.

    Outra coisa, tb pra sua informação: não só o diplomata que vive no exterior não tem o limite dos 500 dólares. Qualquer cidadão brasileiro, que viva há mais de 1 ano no exterior, não está dentro do limite. O que convenhamos, tb é bastante razoável.

Como diz meu chefe, essas medidas são para causar desconforto, conscientizar. Vejo vantagem em que voa de milha e emite em cima da hora como meu marido – você vai para Orlando e volta por Dallas, outro lugar e na hora que te perguntarem de onde você veio – Dallas! rsrs Levar as notas fiscais é uma boa também. E viajar com nada na mala para poder substituir é claro.

Voltamos de Miami em novembro por Brasília e o fiscal perguntou a todos se havia IPhone ou IPad e o que tínhamos comprado de eletrônicos. Respondemos que havia um PS3 e um Wii e ele liberou a passagem. Mas vimos muitas pessoas tendo que passar pelo raio-x, mas, pelo que percebemos, só foram taxadas nos eletrônicos.

Olá a todos. Voltei de Santiago para São Paulo dia 08/01 e tudo muito tranquilo…

Cheguei de Milão em Cumbica na noite seguinte à “Operação Orlando”, ouseja, madrugada do dia 10/01. Chegava junto um voo de Frankfurt e o saguão estava lotado. Minha mãe, minha irmã e eu passamos direto, mesmo com um carrinho aparentando estar “cheio”.
E não tinha ninguém sendo revistado lá dentro…

Acho que continua tudo igual. De vez em quando surge uma operação dessas para assustar… 😉
Jr.

Vim de Buenos Aires a Porto Alegre e, pelo que vi, não abriram nada.

Mas uma amiga veio fez Panamá-Porto Alegre e disse que abriram todas as malas de todos os passageiros.

Cheguei com meu marido em 31 de Dez, de NY, em Guarulhos, e correu tudo bem, não fomos nem parados…

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