Foi pro Rio no feriado? Participe do @Rio365 com fotos de Copa!

Rio 365 Missão 8: Copacabana

Já ouviu falar do @Rio365?  Na feliz autodefinição do projeto, é “o primeiro documentário de uma cidade feito no Instagram”.

A cada semana o projeto tem uma missão diferente, que movimenta instagrameiros por uma nova região ou assunto do Rio de Janeiro. Para participar, basta subir no Instagram uma foto com o tag da missão.

Cada missão é acompanhada por uma equipe de curadores que seleciona sete fotos por semana. As 365 fotos selecionadas ao longo do ano vão compor um livro de arte do projeto. Mas antes dele, sairão no Instagram, no Tumblr e na página do projeto no Facebook. A melhor foto de cada bimestre ganha um iPad, e a melhor foto das 365 leva também um iPhone.

Pois muito bem: tive a honra de ser convidado para compor a curadoria da missão Copacabana, ao lado da querida @cronai, da @daniname e do @jorge_espinho.

Se você estiver no Rio, fotografe Copacabana e suba suas fotos no Instagram até domingo dia 25 de novembro, com a tag #Rio365_Copacabana.

CopacabanaCopacabana

(Mas também dá para subir fotos antigas, e até mesmo acrescentar a tag a fotos que você já tenha publicado no Instagram.)

Não é preciso se ater ao cartão-postal. O enunciado da semana diz:

A oitava missão quer registrar o que há de bom e de ruim, o que é eterno e o que está mudando no bairro.

Me lembrei de um trecho do meu texto “Valsa para uma cidade”, de 98:

Mais um pouco, você atravessa o túnel e chega a Copacabana, o RG extraviado do país, espelho quebrado da nossa alma, um bairro chamado 200 (desisto. Nada vai ser melhor que “purgatório da beleza e do caos”, © Fausto Fawcett, ou “Notre Dame d’Avenue”, © Eduardo Dusek). Se o Brasil fosse fazer um tratamento ortomolecular e tivesse que arrancar um fio de cabelo como amostra, este fio de cabelo (originalmente pichaim, depois alisado) seria Copacabana. Estamos todos lá: milionários falidos e favelados emergentes, latifundiários e sem-teto, aposentados e boys, classe média alta, classe média baixa, classe média gorda, classe média magra, gente de todos os fatores de proteção solar e de uma profusão incatalogável de sexos dividindo um quarto-e-sala de 6 postos. Copacabana não vive: se expõe. Poder andar descalço e de roupa de banho (meninas, não esqueçam a canga) pela avenida Nossa Senhora de Copacabana, na hora do rush, revela mais sobre a nossa cultura do que 5 anos de sociologia na PUC.

Bora instagramar?

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5 comentários

Ai, que saudades!
Queria estar lá nesse feriadão só para matar as saudades da nossa Cidade Maravilhosa e participar desse projeto que achei muito bacana!

Riq, eu me emociono DE VERDADE com o seu olhar sobre a minha (nossa) cidade, e seu texto cirurgicamente preciso sobre meu bairro, minha identidade, minha alma e meu segredo revelado. Obrigada.

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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