havai e lake tahoe

Califórnia e Havaí: esqui, vinhos e praia na mesma viagem (da Lu)

havai e lake tahoe

Na sua mais recente viagem à Califórnia, a querida Lu Gomes aproveitou (quase) tudo o estado mais carismático da Costa Oeste tem a oferecer: esquiou em Lake Tahoe, fez uma incursão à la Sideways pelas regiões vinícolas do norte (Sonoma e Healdsburg), curtiu a urbanidade de San Francisco, aproveitou para pegar um vôo direto a Maui, no Havaí, conseguiu dar um pulinho também em Oahu e, na volta ao continente, ainda curtiu o charme praiano de San Diego. Se você também pensa em combinar Califórnia e Havaí na mesma viagem, vai pela Lu:

Texto e fotos | Lu Gomes

A principal finalidade desse relato é contar sobre a minha passagem pelo Havaí e por San Diego. Mas achei que valeria a pena contar também um pouquinho do início da viagem, que começou em Sonoma e Lake Tahoe, só para acrescentar algumas dicas às já existentes no VnV.

Sonoma

sonoma plaza

Este ano, decidimos esquiar em Lake Tahoe. Como meu aniversário era na semana anterior à do esqui, resolvemos viajar uns dias antes para comemorar por lá. Escolhi Sonoma, vizinho (e concorrente) ao Napa Valley, que ainda não conhecia, para a comemoração. Inicialmente pesquisei Healdsburg, outra região vinicultora ali perto, indicação de um amigo que mora em San Francisco. Local chique e charmosíssimo, mas, por isso mesmo, muito caro. Então, optamos por pernoitar em Sonoma e visitar Healdsburg.

Escolhi o hotel Inn at Sonoma, do Four Sisters Inn, pelo Booking, considerando preço e localização. Ótima relação custo x benefício. Café da manhã com salada de frutas naturais! E wine and cheese todos os dias de 17h às 19h. Dá para ir caminhando do hotel ao centrinho, onde existem vários bons restaurantes.


Cabe registrar que em Napa Valley ficam as vinícolas maiores. Sonoma e Healdsburg são cidades charmosas com pequenas vinícolas abertas para visita e/ou degustação. E as duas cidades têm vários bons restaurantes e wine bars. Gostamos muito do Barndiva (231 Center St, tel. 707/431-0100), em Healdsburg, onde foi o almoço do niver (charmosíssimo, ótima comida e atendimento excelente!) e do The Girl and The Fig (110 W Spain St, tel. 707/938-3634), em Sonoma (comida muito boa). A única vinícola que vistamos foi a Lambert Bridge (4085 W Dry Creek Rd, tel. 707/431-9600), em Healdsburg, onde oferecem degustações e se pode passear pelos vinhedos. A propriedade, bem como a região, é realmente muito bonita!


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California on the road

Vai por mim: San Francisco a Los Angeles de carro, pela Highway 1

Lake Tahoe

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Em Lake Tahoe, como já mencionado aqui no site, há inúmeras estações de esqui em volta do lago. Esquiamos em Heavenly, Northstar e Kirkwood (todas do mesmo grupo de Vail, Breckenridge, Beaver Creek), Squaw Valley e Alpine Meadows (que no ano que vem estarão interligadas).

Nlake-tahoe-heavenlyeve em Lake Tahoe

Como é esquiar em Heavenly, uma das estações mais badaladas dos Estados Unidos

Fizemos base em South Lake Tahoe (onde está Heavenly), que é o lugar mais barato do lago tanto para hospedagem quanto para comida, além de estar mais perto de San Francisco. Porém não tem o menor charme! Por outro lado, South Lake Tahoe tem parte no estado de Nevada, onde é permitido o jogo. Então, para quem gosta de fazer uma fezinha, já é uma vantagem ficar onde há vários cassinos.

No quesito restaurantes, tivemos boas surpresas: Café Fiore (1169 Ski Run Boulevard 5, tel. 530/541-2908), um ótimo italiano, super charmoso, mas que não é barato; Riva Grill (Ski Run Marina 900, tel. 530/542-2600), na Marina, de frente para o lago, especializado em peixes e frutos do mar, muito bom (comi vieiras com um risoto com caldo de caranguejo delicioso!); e o Mc Duff’s (1041 Fremont Ave, tel. 530/542-8777), um sports bar, perto dos cassinos, que tem hambúrgueres variadíssimos e deliciosos.

Havaí: Maui e Oahu

maui ho'okipa

Acabamos decidindo ir ao Havaí muito em cima da hora. Tinha estado lá há uns 30 anos (vixe!!!), mas não me lembrava de muita coisa. Quando comecei a pesquisar, reencontrei a Lucia Malla (já fiz muita consulta ao blog dela, Uma Malla Pelo Mundo) e lembrei que tinha lido aqui no VnV que ela estava fazendo roteiros sob medida pelo Havaí. Daí, resolvi contactá-la, e foi ótimo, valeu super a pena! Tivemos que tomar uma difícil decisão: visitar uma ilha só, com calma, curtindo bem os lugares, ou fazer uma viagem mais corrida para poder ir a duas ilhas. Como a gente não vai ao Havaí a toda hora (5 horas e meia do continente, em poltronas não reclináveis, não é lá muito fácil!), acabamos optando por fazer 2 ilhas — 3 dias em Maui e 3 dias e meio em Oahu. A consultoria da Lucia Malla foi fundamental na otimização do tempo, que era escasso! Se não soubesse exatamente o que íamos fazer, quanto tempo levaria para ir de um lugar para o outro, e se não tivesse feito reserva pra tudo, teríamos perdido algumas coisas. Com mais um dia em cada ilha, teria sido perfeito!

Maui

Voamos de San Francisco direto para Maui, pela Virgin America. O nosso vôo atrasou (mau tempo) e em vez de chegar às 22h, chegamos meia-noite. Como o aeroporto fica a 1 hora de carro, já começamos o primeiro dia com sono. Cabe aqui registrar que Maui é super legal, mas tem um sério defeito: tudo fica longe, invariavelmente você leva 1 hora para ir a quase todos os lugares. Só tem uma estrada e fica engarrafada com frequência. Sempre há que se contar com isso por lá. Então, é super importante montar o roteiro evitando deslocamentos desnecessários.

Aston at The Whaler on Kaanapali Beach

Ficamos hospedados no Aston at The Whaler on Kaanapali Beach, um apart hotel na beira da praia (que infelizmente não tivemos tempo para curtir). Pegamos um studio com cozinha e vista para o pôr do sol (e que pôr do sol!). Fica logo depois de Lahaina, que é a principal cidade daquela parte da ilha, onde há um supermercado bem grande, aberto 24 horas. Mas perto do nosso hotel havia um mercado pequeno para coisas de última hora, além de algumas lojinhas.

No 1° dia, fomos ao vulcão Haleakala, mas estava nublado e ventando muito e não deu para ver muita coisa lá de cima. Aproveitamos para conhecer o vilarejo de Paia, local dos surfistas, antes de ir ao vulcão. Na volta, seguindo sugestão da Lucia, resolvemos experimentar o elkeburger, hamburger de carne de veado, numa fazenda lá no finalzinho da ilha, num lugar que mais parecia um saloon do velho oeste, Ulupalakua Ranch (14800 Piilani Hwy, tel. 808-878-2561). Muito legal! No caminho de volta, pegamos uma estradinha vicinal, que passou por Makawao, um vilarejo parado no tempo, uma graça! E, para concluir a jornada, jantamos no Mamma’s Fish House (799 Poho Pl, tel. 808/579-8488), restaurante rústico bem conhecido, próximo a Paia. Muito bom, mas meio carinho.

maui hana

No 2° dia, o roteiro previa um dia longo: o trajeto a Hana é feito por uma estrada estreita e cheia de curvas. Na ida, aproveitamos que o mar estava alto e paramos em Ho’okipa para ver o surf. Para ir a Jaws é uma caminhada de 45 minutos que só vale a pena se o dia for perfeito em termos de onda, que, infelizmente, não foi o caso. A paisagem para Hana é completamente diferente da paisagem ao vulcão Haleakala. À medida que vamos nos afastando de Paia, e das praias de surf, a vegetação quase invade a estrada, parece que você está em outro lugar! São cascatas, riachos e muito verde.

maui 7 pools

Hana é uma vila quase que só de nativos (até porque para ir e vir de lá é bem complicado!), bem simpática, também à beira-mar. A maioria dos turistas volta de lá, mas a Lucia tinha sugerido que fôssemos conhecer um parque natural, a uns 15 km de Hana, onde estão as Seven Sacred Pools. São sete cachoeiras que vêm formando pequenos poços e acabam por desembocar no mar. É bem interessante e não muito comum de se ver. Pena que não dá para tomar banho, porque há correnteza.

hana maui

maui hana

Bem, dali, nem pensar em voltar pelo mesmo caminho, com tantos carros e todas aquelas curvas de novo! A estrada que dá a volta na ilha, a partir dali, tem trechos sem asfalto, por isso no mapa nem aparece a opção de ir por ali. Mas, para um brasileiro, foi moleza! Não há perigo, basta ter atenção. E é muito bonito! O mar começa a aparecer de novo, e também animais pastando, provavelmente das fazendas da região. E acabamos chegando em Ulupalakua, local do elkeburger do dia anterior. À noite, o jantar foi no Kimo’s (845 Front Street, tel. 808/661-4811), em Lahaina, perto do hotel. É um bar/restaurante bem animado, com jovens atendentes bem simpáticas, drinks coloridos, boa comida, e mais barato que o Mamma’s Fish. Depois, aproveitamos para dar um rolé em Lahaina, que é muito gracinha. Meio country, cheio de bares, restaurantes e lojinhas. Gostaria de ter tido mais tempo para curtir aquilo lá.

baleia molokini

No 3° dia, de manhã cedinho (tínhamos que aproveitar todos os minutos!), fomos para o porto pegar o tour a Molokini, que é um vulcão submerso, cheio de peixinhos, ideal para o snorkel, com direito a uma parada adicional para ver tartarugas gigantes. Fomos com a Sail Trilogy, que é a que sai mais tarde, 8hs, além de levar menos gente. Um detalhe muito especial: no inverno as baleias vem para cá para ter filhotes ou acasalar. Todos os dias vimos muitas baleias, dava para ver do carro os esguichos. Mas, no barco, de pertinho, foi emocionante! Elas deram um show à parte! E, por causa disso, o tour atrasou o horário de retorno. Nós haviamos pedido late check out no hotel, já que viajaríamos naquela noite para Oahu e queríamos antes tomar uma ducha e mudar de roupa. Então foi uma correria danada, mas as baleias valeram o rally!

merriman's

Malas no carro, continuamos para o grand finale. Seguimos para o norte de Kaanapali, para conhecer Napili Bay e Kapalua, onde foi o nosso jantar (às 17h30!), no Merriman’s (1 Bay Club Pl, tel.  808/669-6400), com direito a um sensacional pôr do sol, onaga (peixe local), lagosta e um chablis. Encerramos com chave de ouro!!! Que lugar fantástico! Visual arrebatador, comida maravilhosa, pessoas bonitas, elegantes e atendimento nota mil! O precinho é salgado, reflete tudo isso! Mas valeu! Reserva obrigatória se quiser ver o pôr do sol. De lá, 1 hora depois estávamos no aeroporto para pegar o vôo, curtinho, da Hawaian Airlines para Oahu.

Oahu

Ficamos em Waikiki, no Vive Hotel, na segunda rua paralela à orla na altura da estátua do Duke, pai do surf. É um hotel boutique bem simpático. O café da manhã, bem básico, é servido no lounge do lobby em sofás, poltronas e uma mesa grande comunitária. Ganhamos um upgrade no quarto, que era bem espaçoso, com 2 banheiros. O quarto básico não é lá muito grande, mas perfeitamente “ficável”. A localização é ótima pelo preço!

kualoa ranch

kualoa ranch oahu

No 1° dia, como gostamos de programas diferentes, alternativos e ativos, a Lucia Malla sugeriu que fizéssemos o tour de quadriciclo no Kualoa Ranch (49-560 Kamehameha Hwy, 800/231-7321). É uma propriedade enorme, locação de diversos filmes, entre eles o Jurassic Park. Um local muito bonito, e um visual incrível do verde e do mar, que só se tem lá de dentro. Fica em frente ao Chinese Hat, no final da Kaneohe Bay. Na volta de apresentação, quase desisti, pois nunca havia andado de quad. Mas acabei pegando a manha e adorei! É um passeio guiado, de 2 horas, que custou US$ 113 por pessoa. Já havíamos feito reserva previamente para 11h15, horário sugerido pela xará, levando em conta o tempo para chegar lá e toda a nossa extensa programação em seguida. Não vale a pena almoçar lá, achamos muito caído e preferimos comer poke (arroz com atum), em outro lugar, frequentado por locais, também sugerido pela Lucia, o Fresh Catch (45-1118 Kamehameha Hwy, tel. 808/235-7653), em Kaneohe. É uma comida bem diferente, mas gostamos.

De lá, fomos para Kailua Bay. Acho que foi a praia da qual mais gostei. Calma, com águas turquesa, e muita gente local praticando canoagem e stand up paddle. No final do dia, ficou mais cheio com o pessoal que sai do trabalho e vai praticar seu esporte. O pôr do sol deste 1° dia foi na praia em frente ao hotel, com direito a um mergulho.

hanauma bay

No 2° dia, fomos a Hanauma Bay, parque natural marinho. Parece um aquário em tamanho real. É um lerê obrigatório e maravilhoso. Fizemos o mergulho com a Lucia, que é bióloga marinha, o que enriqueceu muito o passeio. Lá tem tudo para alugar, pé de pato, máscara, snorkel. Só não tem roupa de neoprene, mas felizmente a Lucia levou uma de reserva e me salvou (a água não é lá muito quentinha, e eu teria congelado com o passar do tempo). Não tem restaurante lá e, depois de mergulhar, a fome é grande. Fomos almoçar num mall ali perto, o Koko Marina Center, que tem diversas opções (italiano, hambúrguer, cervejaria, café, hot dog). De lá, seguimos para Halona Blowhole e Sandy Beach, muito bonita. Depois para Makapuu Beach, onde estacionamos o carro e encaramos uma subida (a pé) que contorna o penhasco com um visual lindo do farol e do mar.

diamond head

Na volta para Waikiki, viemos contornando o Diamond Head (vulcão no final da praia de Waikiki) com algumas paradas para ver o pessoal pegando onda no final da tarde, depois do trabalho, com uma luz maravilhosa. O pôr do sol do dia foi em Waikiki, perto do Acquarium. E o jantar foi no Shokudo (1585 Kapiolani Blvd, tel. 808/941-3701), japa BBB (aliás, só tinha japonês!).

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O 3° dia seria longo, pois era o dia de North Shore, que fica lá do outro lado da ilha, a 1 hora de Waikiki. E eram esperadas ondas grandes, consequentemente um show de surfe, o que não aconteceu devido ao vento que atrapalhou a formação da onda perfeita. Então tinha muito pouca gente fazendo surf, e alguns kites. A chegada a North Shore é por Haleiwa, um vilarejo de surfistas com um monte de lojinhas. Daí seguem as praias, Waimea, muito bonita, Shark’s Cove (no verão tem várias piscinas, mas no inverno é bem batido), Pipeline e Sunset, que também é muito bonita, e Turtle Bay, onde há um resort. North Shore é bem selvagem, não tem muita infra. Acho que só vale a pena ficar lá quem for pegar onda, e é melhor alugar casa. São todas praias selvagens e, por isso mesmo, muito bonitas. Mas os pobres mortais só podem nadar ali em algumas praias e no verão. É bem interessante essa diferença de uma praia para outra, conforme a situação, o vento, a época do ano, pode ser forte ou mansinha, e mesmo sendo vizinhas podem ter características bem diferentes.

Neste dia tínhamos a opção de ir ao Polinesian Cultural Center (55-370 Kamehameha Hwy, tel. 808/293-3333), ponto turístico muito recomendado em Oahu. São diversas cabanas com as diferentes culturas das ilhas do Pacífico distribuídas num terreno grande, que podem ser visitadas antes do show — um luau típico que começa às 17h. Mas seria muita correria fazer as duas coisas no mesmo dia. Então ficou para a próxima! Na volta para Waikiki, tentamos visitar um templo budista que me foi recomendado por uma amiga, Byodo-In (47-200 Kahekili Highway, tel. 808/239-8811), mas já estava fechado. Depois do pôr do sol, de novo na praia de Waikiki, emendamos no happy hour no bar do Duke’s (2335 Kalakaua Ave, tel. 808/922-2268). Muito bom, animadíssimo! Vibe havaiana total e ótimos belisquetes! Além de um lindo entardecer!

A manhã do 4° e último dia foi para passear por Waikiki e comprar umas lembrancinhas. À tarde, voamos para San Diego.

Difícil dizer de qual das duas ilhas gostamos mais, cada uma tem seu charme. Honolulu é bem mais turistada. E Maui é mais selvagem, e consegue ser um resumo do Havaí, juntando vegetação, montanha e mar.


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San Diego

gaslamp san diego

Em San Diego tivemos que escolher se ficaríamos em Gaslamp, bairro no centro bem animado à noite, ou em La Jolla, praia um pouco afastada, a uns 15 minutos de carro do centro. Optamos por ficar em La Jolla e sem dúvida é o lugar para ficar!

La Jolla

La Jolla é uma praia belíssima (não dá para tomar banho porque a água é gelada!), e o bairro tem lojinhas e restaurantes charmosos. Tanto que os moradores de San Diego vêm para La Jolla nos finais de semana passar o dia ou almoçar. Já Gaslamp é um bairro animado no centro com vários bares e restaurantes, mas, como fica no centro, não achei muito interessante para ficar hospedado. De qualquer forma, cabe registrar que San Diego é uma cidade espalhada (tipo uma mini Los Angeles), e você precisa de carro para tudo, então qualquer que seja o bairro escolhido para ficar, você sempre terá que alugar um carro para passear. Como tínhamos somente dois dias inteiros, seria apenas um trailer da cidade.

No 1° dia, aproveitamos para curtir La Jolla, já que o dia estava maravilhoso! É um bairro pequeno, a rua da praia embaixo, e a rua principal de comércio e restaurantes acima. De manhã demos um rolé pela praia, com direito a focas e seus bebês (elas vêm ter seus filhotes nessa costa), e voltamos pela rua de cima.

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Tínhamos reserva para comer no terraço do George’s (1250 Prospect Street, tel. 858/454-4244), um restaurante badalado, com terraço com vista deslumbrante e comida muito boa. Ainda bem que reservamos porque estava um movimento danado, a lista de espera era enorme, e só chegando gente… Dá até para avistar a praia seguinte, do surf, cujo nome não me lembro, de onde o pessoal da canoagem sai para fazer um passeio. Tinha também uma galera mergulhando em La Jolla Cove, local bem em frente ao restaurate, e focas pegando onda, o máximo! Depois do almoço, pegamos o carro e fomos descendo, sentido San Diego, até PB (é assim que a galera chama Pacific Beach), local de gente jovem, animadésimo. Paramos o carro e fomos dar uma volta na orla, que é bem extensa. Todo mundo escolhendo seu lugarzinho para ver o pôr do sol antes ou depois do píer. Uma muvuca só! Os restaurantes e bares todos com música eletrônica e os clubes já com fila na porta a partir de umas 21h, as meninas de short e os carinhas de bermuda. E lá, como em toda a Califórnia, bebida só para maiores de 21 anos. E também tem lei seca que dizem ser severa! Comemos por lá mesmo, num dos muitos restaurantes, todos com longa espera.

Balboa Park

No 2° dia, fizemos um trailer de San Diego. Começamos pelo Balboa Park (1549 El Prado, tel. 619/239-0512), que é um parque onde ficam (quase) todos os museus, e ainda tem a área de parque propriamente dita, onde as pessoas vão para passear e praticar exercícios, correr. Não tínhamos tempo para entrar em nenhum museu (são muitos!). De lá, passamos pelo Gaslamp para ver como era de dia, e seguimos para Coronado, uma ilha onde fica o Hotel del Coronado. Parece parada no tempo, meio art déco. Encontramos a praia cheia (aliás, quase não chove em San Diego) e o hotel idem. Como um mundo de turistas, entramos para visitar o hotel e comemos por lá.

relato leitor viaje na viagem
As viagens do leitor


sunset cliff

De lá, seguimos para Point Loma, uma área militar que tem um visual lindíssimo, e depois para Sunset Cliffs, ali perto, famoso pelo pôr do sol que deixa as falésias douradas. Realmente muito bonito. E, tal como no dia anterior, todos se preparando para o pôr do sol, escolhendo o melhor lugar, fazendo seu lanchinho, tomando uma cervejinha. E na praia abaixo das falésias, muita gente pegando onda. Bem, depois que escureceu, continuamos nossa programação e fomos para o Gaslamp. Bem animado, pessoal passeando de carro com som, muitos bares cheios, animados. Escolhemos um e curtimos aquela vibe. Gostamos, mas preferimos o agito de PB. Mais light talvez? E voltamos para o hotel exaustos desse longo dia, mas encantados com San Diego! Merecia pelo menos mais um dia, mas o Havaí teve prioridade!

E, fim de festa…

Obrigadíssimo por mais um ótimo relato, Lu! 

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12 comentários

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