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Bogotá: o golpe do falso policial (relato da Lu Malheiros)

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Comum no Leste Europeu (e já reportado também na Itália e na Espanha), o golpe do falso policial que pede documentos como forma de deixar a sua carteira mais vulnerável parece ter chegado à América do Sul. A querida Lu Malheiros, que está na Colômbia, deixou ontem na caixa de comentários o depoimento de como foi roubada em Bogotá. Felizmente o prejuízo foi pouco; o pior foi a ressaca moral. No caso da Lu, o golpe teve requintes: ela foi parada por uma pessoa humilde que pedia uma informação. Deixando-se enredar, é muito difícil escapar de um golpe assim. O único conselho — fácil de dar, difícil de seguir na hora — é dar no pé assim que a gente desconfiar de algo esquisito. Passo o microfone à Lu:

Pessoal,

Queria avisar que caí em um golpe em Bogotá.

Antes de relatar o que aconteceu, quero dizer que continuo achando Bogotá um lugar bastante seguro e que voltaria à cidade. Aliás, peguei os táxis amarelinhos e não me senti ameaçada.

Estava hospedada no Best Western do Parque de la 93 e fui fazer câmbio num centro comercial próximo à Carrera 15 — pouca coisa, só US$ 100 porque queria levar um pouco mais de pesos em Medellín. Decidi ir a pé até o Centro Comercial Andino (perto de onde fiquei hospedada no fim de semana) só para fazer hora e ter uma ideia da distância (umas 8 quadras). Ao invés de seguir pela Carrera 15, decidi ir pela Carrera 11, uma via bastante movimentada, mas agradável, com ciclovia e parques.

A cerca de duas quadras do Mall Andino, próximo ao Banco Sudameris uma senhora de uns 55/60 anos — que se dizia equatoriana — me perguntou se eu sabia onde ficava a agência de viagem “x”. Eu disse que não sabia e continuei andando. Nessa hora, passa um cara de uns 35 anos, com um bom terno, que responde à senhora e nos pede para parar.

Quando fiz menção de continuar andando, ele se colocou na minha frente e mostrou uma carteira de policial federal. Pediu que nós fôssemos a um escritório deles na rua transversal e foi meio que nos levando para uma rua transversal à Carrera 11. (sim, a essa altura eu já achava que era golpe).

Eu disse que estava com pressa, tinha que pegar um voo. Não estávamos muito longe da via principal, uns 20/30m só. Ele pediu a carteira(!!!) da tal senhora que entregou com tudo. Pediu a minha e dei só a identidade. Nessa hora “o chefe” dele, um senhor mais velho, chegou e, logo depois, passou um sujeito na calçada que, vendo a minha cara, falou para eu ficar tranquila que ele conhecia os 2 sujeitos e que eles eram da polícia.

Enquanto esperava o mais novo trazer de volta a carteira da senhora e a minha identidade, fiquei olhando para a rua para ver se via algum policial uniformizado. Nada. Para disfarçar o meu desconforto, comecei a conversar com a mulher e tive a certeza que de Quito ela não era.

O sujeito voltou — a mulher faz questão de me mostrar que toda grana dela está lá — e libera a mulher. Ficamos eu e os dois homens. O mais novo me diz que precisa ver quanto dinheiro tenho. Digo que não ando com muita grana e que podemos ir ao meu hotel pegar algum comprovante de rendimento. Estou com a minha carteira na mão, guardando a identidade, quando ele insiste em ver quanto tempo.

Quando disse que me sentiria melhor com um policial uniformizado por perto e faço menção de ir para a Carrera 11, o mais velho me dá um safanão, o outro pega a carteira e a grana. Foi tudo muito rápido. Não levaram mais nada, só o equivalente a US$ 150.

Fiquei em estado de choque por um tempo, mas depois perguntei nos prédios próximos se não havia câmeras voltadas para o lado onde estava. Não tinha. A caminho do hotel, parei em um posto da alcaidia local na Carrera 11 e conversei com uns policiais. Eles não se mostraram surpresos e mencionaram que há uma quadrilha atuando na área (pelo menos 4 pessoas, no meu caso).

Não prestei queixa oficialmente para não correr o risco de perder o voo.

Fica a dica: não há polícia civil na Colômbia. Pode gritar se alguém a paisana te abordar.

A gente lamenta muito, Lu! E agradece o seu relato!

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38 comentários

Relatarei alguns problemas e darei algumas dicas a respeito de Bogotá a fim de que os turistas possam evitar problemas na cidade.

1. O aeroporto dispõe de um serviço em que você é informado quanto pagará pela corrida adiantadamente. Basta dirigir-se à cabine de táxis oficiais e informar o endereço. Então, ignore todas as abordagens em que os táxis forem oferecidos (há esse serviço também no aeroporto de Cartagena).

2. Os táxis de Bogotá (somente os amarelos, que são a maioria) trabalham com taxímetro. Há uma tabela nos veículos onde você irá associar o número que é mostrado em um display, geralmente no retrovisor, com o valor a ser pago. Geralmente essa tabela fica voltada ao passageiro na parte traseira dos bancos dianteiros. Fique atento, alguns taxistas podem deixá-la em um lugar de difícil acesso (como no “protetor de sol”). Em Santa Marta e em Cartagena não há taxímetro.

3. Muito cuidado com os taxistas de Bogotá. Fiquei hospedado em um hotel chamado B3 Virrey (um bom hotel e bem localizado). Após jantar em um dos restaurantes do Parque 93 (um bom restaurante chamado “Gato Negro”), tomei um táxi na rua a fim de voltar ao hotel. Por inexperiência, já chegando ao hotel, perguntei o valor da corrida ao taxista ao invés de verificar na tabela, oportunidade em que o taxista me disse que eram 10.000 pesos (cerca de 10 reais). Pois bem, paguei esse valor sem questionar. Depois, verifiquei que o valor justo a ser pago seriam 6.000 pesos. Há um acréscimo de valor em caso de corridas à noite, em fins de semana, ao aeroporto, entre outros casos que são todos explícitos na parte inferir da referida tabela.

4. Ao visitar o Cerro Monserrate (para mim, um passeio dispensável), optei por tomar um táxi que se encontrava próximo ao local para ir até um restaurante que não ficava muito longe dali. Pois bem, o taxista desde logo me disse que a corrida sairia por 12.500 pesos. Nesse momento, eu já deveria ter desistido, pois ele não quis usar o taxímetro. Mas, mais uma vez por pouca experiência, entrei no veículo. Antes mesmo de chegar ao meu destino, ele já solicitou o pagamento. Assim o fiz, dando-lhe uma nota de 10.000, outra de 2.000 e mais 500 pesos em moedas. Rapidamente, ele trocou minha nota de 10.000 por uma de 1.000. Sem ter convicção, dei a ele uma de 20.000. Mais uma vez, ele trocou minha nota. Dessa vez, por outra de 20.000, todavia falsa. Alegando que minha nota era falsa e apontando um pequeno rasgo no “canto”, ele solicitou outra. Nesse momento, ele falava e movimentava as notas rapidamente, até chegar ao ponto em que meio a uma discussão, eu já mal sabia quanto havia dado e quanto eu deveria receber. Um bandido latino típico. Como se não bastasse, decidi por almoçar no restaurante no Museu do Ouro e, no momento do pagamento, coloquei duas notas de 50.000 pesos naquela “caderneta”. A garçonete pegou o pagamento e retornou dizendo que uma das notas era falsa, inclusive mostrando um “rasgo” no meio da nota. Bem, já não sabia se era mais um golpe, dessa vez da garçonete, ou se tal nota fora me dada pelo taxista. O momento era de caos, golpes seguidos de golpes. Ninguém mais na cidade era confiável. O dia estava perdido, assim como o dia seguinte.

5. Depois dos problemas relatados acima, enfim comecei a tomar precauções que recomendo a todos. Marque as notas. Eu passei a fazer um ponto com caneta em um dos cantos de todas as notas que eu tinha. Dê preferência aos táxis do hotel, pois, apesar de serem mais caros, são confiáveis. Se estiver em um restaurante e necessitar de um táxi para retornar ao seu hotel, solicite ao restaurante. Evite tomar táxis amarelos nas ruas. Use o “easy táxi”. É uma boa forma de evitar golpistas. Nunca aceite preços fechados por corridas de táxis amarelos. Os golpistas procuram turistas e sabem que encontrarão em pontos turísticos. Então, atenção redobrada. Sempre que puder, use o transporte público. O Transmilênio percorre boa parte da cidade. Não é tão fácil de utilizar como dizem por aí, mas após alguma prática você começa a entender o funcionamento das linhas. Sempre deixe claro quanto está pagando. Não se sinta constrangido em entregar nota por nota falando em bom som o valor de cada uma delas. Sempre tenha em mãos dinheiro trocado para tomar um táxi.

6. Em cada parada do Transmilênio, há um guichê em que você pode adquirir um cartão (equivalente ao “Bilhete Único” de São Paulo) por cerca de 2.000 pesos e efetuar cargas (por cerca de 1.800 pesos cada passagem). Fique atento em relação ao valor pago e a carga efetuada. Paguei o equivalente a duas passagens e a funcionária só efetuou a carga correspondente a uma passagem. Desconfiei que a atitude foi deliberada, pois minha impressão da população de Bogotá já estava péssima a essa altura do campeonato.

Por fim, não recomendo visitar Bogotá. A maior parte da cidade é feia, a população não é amável, há diversos golpistas e você pode encontrar atrações similares em qualquer outro centro urbano do mundo, com melhor estrutura para o turista, mais segurança e melhor qualidade.

Bem, caso alguém precise de mais alguma dica a respeito de Bogotá, Santa Marta e Cartagena, entre em contato.

Já que o assunto é pequenos golpes, acho bom avisar que, embora tenha um serviço de apoio para taxis no aeroporto de Bogotá, ele não funciona 24horas. Assim, quando cheguei no Dorado depois das 23hs. em novembro passado, fui abordado por um taxista que acabou me cobrando o dobro do preço até o hotel justificando o horário adiantado. Eu não tinha como checar… acreditei e só pude constatar isso mais tarde, na recepção do hotel. Parece que durante o dia, com o serviço de apoio, isto é evitado. Fica a dica. Trata-se de um meio golpe mas um golpe contra o viajante que não conhece bem as regras do local…

Oi Lu, péssima essa sensação. A minha foi muito parecida com a sua, só que em Barcelona, no Parc del Ciutadella, há cerca de 5 anos (senhor pede ajuda, chega 2 policias e dizem que ele é traficante e pedem p ver a carteira…). Enfim, era minha 1a viagem p o exterior e não sabia muito, hoje, fico triste em saber que é um golpe recorrente e que está globalizado! O pior foi a sensação que ficou e a apreensão, já que fiquei mais 15 dias na europa.

Triste o relato, mas infelizmente muito necessário (obrigado Lu novamente). Moro no Rio de Janeiro já estive 2 vezes na Colômbia, mas só em Cartagena (mas tenho ainda a intenção de conhecer Bogotá). Sobre os fatos, desde sempre eu aprendi a nunca parar e ficar de “bobeira” no Centro da cidade (no caso RJ). Existem muitos golpistas em qualquer lugar com grande trânsito de pessoas (nunca parem naquelas inocentes rodinhas em torno de “shows” de artistas mambembes, os punguistas estão por ali e os turistas são alvos fáceis). Lembrem que quase sempre estamos vestidos de forma diferente e normalmente olhando ao “léu”… Eu não parava antes e hoje procuro passar despercebida… não paro para falar com ninguém… se precisar de uma informação entro numa lanchonete e compro uma água e aproveito para perguntar… na rua se alguém tentar me parar eu mudo a língua (normalmente desvio com um “sorry… sorry…”) ou digo que tenho pressa e se for necessário encaro a figura e já até atravesso a rua (tudo isso eu já fazia na minha ida e vinda no centro do Rio). Deixo para interagir com as pessoas nos locais que eu escolho (porque sem isso, nenhuma viagem não vale a pena), num café, no restaurante, no museu e principalmente com as pessoas que trabalham no seu hotel, pousada, etc… mas é claro que a maldade humana vence os limites da nossa imaginação. Então resumo da ópera – carregue o estritamente necessário e caminhe muito… aprenda que nada vale mais que a sua vida. Assim fica mais fácil não ficar preocupada todo o tempo (ou o tal do “viaje leve” como já foi tantas foi dito por aqui).

Pesso@al, enviei este post para um amigo que mora na Colômbia e a resposta vai na mesma linha das acima: “A 15 é muito mais movimentada que a 11. Na esquina da 15 com 93 tem um centro comercial que deve ter uns 4 quiosques de câmbio, muito mais seguro. Coincidentemente, muito tempo atrás fui abordado por uma senhora que se dizia mexicana e queria saber aonde era a Avianca. Desconfiado, simulei não falar espanhol e saí. Depois de uns dias, sofri a mesma tentativa feita pela mesma senhora. Isto na esquina da 15 com 116. Passei batido e confirmei que era uma armação. Mas o pior em Bogotá e outras cidades importantes é o tal de ‘paseo miliniorario’. O taxista arma e com ajuda de outros simula um sequestro e vai parando nos caixas eletrônicos para realizar saques. Por isso, só se deve usar táxis seguros na capital do país.”

Estive de passagem por um dia e uma noite, em Bogotá, em agosto e gostei muito da cidade. Fui a uma casa de cambio num pequeno shoping onde haviam várias. Andei tranquilamente pelo centro e tudo me pareceu muito seguro. Os taxistas que me conduziram foram extremamente simpáticos. Os policiais, a quem algumas vezes pedi informações, também foram muito simpáticos. Em Cartagena, também reservei um hostel próximo à cidade amuralhada, mas ao ver que a região parecia ser hostil, pedi ao taxista que me levasse para uma região melhor. Ele prontamente concordou que a região não era propicia para turistas e me levou para a península, onde é muito mais seguro, cheio de hotéis, turistas e lugares bacanas para comer. Em San Andres, que pertence à Colômbia, eu andava até tarde da noite e vi muitos policiais. Inclusive, passavam pelos turistas e cumprimentavam, muito educados e receptivos. Lamento o que ocorreu com a Lu, mas fica o alerta para que sempre estejamos atentos, mesmo com a sensação de segurança, podemos ser vítimas de estelionatarios.

Seu relato me reportou a uma situação extremamente semelhante também em Bogotá, ocorrida em 2009, no mesmo lugar e certamente com as mesmas pessoas, pois apareceu primeiramente uma mulher que me perguntou onde que havia uma casa de câmbio, o que respondi que não sabia; mas ela, não sei como, me conduziu até um rapaz bem apessoado e vestido de terno preto e grava, que se disse policial federal e até me mostrou uma carteirinha bem pequena, que quase não dava para ler o conteúdo. Disse-me que estava promovendo uma campanha contra o tráfico de drogas e me perguntou se eu gostaria de ajudar. Como boa pessoa que me considero ser – embora um tanto ingênuo na época – , logo me prontifiquei a colaborar e ele me pediu que eu o acompanhasse. A mulher foi comigo e, no caminho, disse que era venezuelana e que havia trazido sua “maman viejita” para conhecer a cidade. Os dois me levaram por uma galeria um tanto escura, entre uma rua e outra e, ao final, o falso policial atravessou a rua e foi até uma loja, dizendo que era o escritório da polícia federal de lá, mas que eu e a mulher ficássemos ali, pois ele iria pegar os documentos. A mulher também tinha uma carteira com dinheiro à mostra e mantinha o braço à altura do peito com essa carteira à mão. Comecei a desconfiar se havia mesmo algum escritório da polícia federal no lugar onde o homem havia entrado e até fiz esta pergunta à mulher, querendo protegê-la. Ela logo procurou se certificar disto com um senhor que passava, que depois entendi que era um comparsa seu, que rondava o lugar sem que eu percebesse. Ele gentilmente confirmou a existência, dizendo até que era um policial também. Era meu último dia de uma feliz aventura de 25 dias pelo Panamá, Equador e Colômbia, sendo esta minha segunda vez em Bogotá, de tão apaixonado que fiquei pela cidade. Na minha primeira estada há poucos anos dessa data visitara também Zipaquirá, Cartagena e a Venezuela (Maracaibo, Caracas, Isla Margarita). Após cerca de uns cinco minutos, o “policial” de terno voltou com pedaços de papel em branco e me pediu o passaporte. Não o entreguei e fiquei segurando-o firmemente na mão. Ele fingiu anotar o número na folha em branco e me perguntou quanto de dólar americano e moeda nacional eu tinha comigo e, firmemente, ordenou-me que eu os mostrasse. Respondi que tinha pouco, pois estava voltando para o Brasil naquela noite. De fato, no compartimento visível de cédulas da carteira, eu tinha apenas três notas de um dólar e alguns pesos colombianos suficientes apenas para meus últimos gastos; mas, bem escondido nela, havia três notas de 100 dólares. Foi então que comecei a perceber que talvez aquilo fosse um golpe, pois, não sendo viajante de primeira e tampouco ignorante, sabia que policiais não podem fazer esses tipos de pergunta a nenhum cidadão na rua. Comecei a tremer porque neste momento estávamos apenas eu, a mulher, o policial de terno e o outro com roupa comum e mais ninguém à plena luz das 11 horas da manhã. O de terno engrossou a voz e me perguntou por que eu estava “temblando”. “Sus dolares son falsos?”, gritou ele comigo. Eu, gaguejando um portunhol sofrível, fi-lo entender que não estava querendo faltar com respeito a sua autoridade de policial, mas que estava achando estranho aquela atitude. Ele quis me assegurar que era mesmo policial e me mostrou de novo a carteirinha onde nada se lia. Foi então que mostrei minhas merrecas e ele, então, acenou com a cabeça para a mulher, dando a entender que não valeria a pena levar só aquela mixaria. Tendo já compreendido o que estava se passando, fui saindo de perto deles de mansinho, sem lhes dar as costas e ganhei a rua com o coração pela boca, mas xingando-me pelo fato de ter me permitido cair em um susto desta natureza. Eu não perdi nada; pelo contrário; ganhei mais uma experiência. Mas de toda essas histórias, a minha e de outras semelhantes, tenho duas coisas a lamentar: 1- não paro mais para quase ninguém nas ruas das cidades que visito; 2- esses tipos de golpes ainda estarem acontecendo em Bogotá, uma cidade que está se vangloriando de ser tão segura (de fato está), sem que a polícia local desbarate uma gangue de malfeitores como esses.

Lendo o relato, também me recordei de um episódio que aconteceu comigo quando estive lá em 2014. Eu e meu marido recebemos uma nota falsa de um ambulante que vendia colares em frente ao Museo do Oro. Qdo fomos passar a nota e o taxista nos falou que era falsa, voltamos no dia seguinte pois era passagem para outro passeio que faríamos e ele estava em outro local, porém perto dali. O abordamos e falamos que ele tinha dado uma nota falsa. Ele negou, chamamos a polícia, que pegou o documento dele, mas acabou ficando por isso mesmo. Foi um pequeno golpe, que é bastante comum na Argentina e já aocnteceu comigo tbm. Realmente temos que ficar bem alertas quanto à isso.
Nos táxis, não tivemos problema algum e andando nas ruas nos sentíamos muito seguros tamanho o policiamento.

O relato da Lu me reportou a uma triste história que passei em Bogotá, que me deixou por muito tempo traumatizada. Fui assaltada com arma no Centro Histórico de Bogotá no primeiro dia que eu cheguei. Eles levaram minha mochila com todos os documentos, dinheiro, cartoes. Fui à Delegacia e registrei o ocorrido. Eu havia feito um roteiro e comprado bilhetes aereos e feito reservas de hospedagem para varias cidades. Mas cancelei algumas e, só fui pra Cartagena de Indias, pois tinha sonho imenso de conhece-la. Lá chegando me hospedei num Hostel perto da Muralha. E eis que o Hostel foi assaltado, quarto por quarto. Deixando os hospedes sem nada. Sem passaportes e dinheiro, câmaras fotográf. Etc. Eles chegaram com os hospedes dormindo entao puderam levar tudo de cada hospede. O meu quarto seria o próximo era o número 5. Acontece que alguem viu e avisou a polícia que chegou e o assalto foi interrompido. Resultado: mudei de hostel. Informação: antes de seguir viagem pelo país, eu estive no Consulado brasileiro, onde me informaram que eu podia permanecer no país com a cópia do meu RG. E apenas para entrar no Brasil eu necessitaria de um documento expedido pelo Consulado. Foi o que fiz. Antes de sair de Bogotá me dirigi ao Consulado para solicitar a autorização de entrada no Brasil. Em tempo: havia lido muito sobre a segurança/falta de segurança do lugar. Mas enfim aconteceu.

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