EUA: a inspeção da TSA e dicas de segurança para a sua bagagem
Voltando dos Estados Unidos, chegou a minha vez: abri a mala e lá estava ela, a cartinha da TSA, informando que a minha bagagem havia sido aberta e examinada pelos agentes de segurança americanos. (Igual ao que aconteceu com o Comandante; vocês lembram?)
Se não fosse a nota, seria difícil suspeitar da revista. O cadeado estava do jeitinho que deixei. Minha mala também parecia intocada, o que me leva a crer que a inspeção foi como aquela olhadinha de leve que dão na bolsa na entrada da boate.
Mesmo assim, pensar que alguém fuxicou as minhas coisas é esquisitérrimo.
Toda mala, depois de despachada, passa por um raio-X. Se por qualquer motivo o conteúdo da sua bagagem pedir uma averiguação maior, os agentes da TSA (Transport Security Administration, ou Administração de Segurança no Transporte) são autorizados por lei a abrir a mala e verificar manualmente o que existe dentro dela.
Não há o que fazer para evitar que a TSA abra a sua mala. O mais inteligente, na verdade, é facilitar o trabalho deles. Viaje sempre com cadeados aprovados pela TSA. Eles são identificáveis por dois símbolos (clique aqui para conhecer). Esses símbolos indicam que os cadeados foram fabricados de acordo com determinadas normas e podem ser abertos por uma chave-mestra da TSA. Depois da inspeção, a mala é trancada novamente — como foi trancada a minha.
Outros tipos de cadeados ou lacres, na necessidade de uma revista manual, são arrombados ou rompidos — e a mala segue desprotegida pelo resto da viagem. O mesmo vale para aquelas embalagens vendidas em quiosques, que envolvem a bagagem em camadas e mais camadas de plástico. A embalagem vai exigir do agente de segurança um pouco mais de obstinação, mas se ele quiser abrir a mala, ele vai abrir.
Procure também acomodar em embalagens todos os itens, principalmente aqueles pequenos que podem se perder facilmente (brincos, por exemplo) ou aqueles que você preferiria que ninguém colocasse diretamente a mão (alô, cueca suja). Coloque escovas de dentes e outros objetos pessoais em saquinhos transparentes, para que não precisem ser manuseados. Deixe sapatos por sobre todo o resto, pois são examinados com freqüência. Não encha demais a mala, para evitar que as suas coisas caiam e se danifiquem durante a revista, ou que o agente tenha dificuldades para fechar depois (ele não vai ter tanto cuidado quanto você, provavelmente).
Um dos motivos que faz as bagagens caírem no pente-fino da TSA são livros e documentos. Quando empilhados, atrapalham a visualização do resto do conteúdo da mala pelo raio-X. Desconfio que tenha sido este o meu caso. A TSA recomenda que os livros sejam distribuídos pela mala toda. Na próxima viagem, farei assim.
Veja todas as recomendações da TSA para fazer a sua mala aqui.
Queremos saber: a TSA já examinou a sua mala? Você já teve itens danificados ou perdidos na revista? Conte pra gente!
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165 comentários
Quando eu e o meu marido voltamos da Califórnia levamos um susto com a tal cartinha. Não tinha nada faltando, mas eu já tinha notado que algo não estava de acordo, pois não estavam do jeito que nós colocamos. O motivo da desconfiança foram 4 frascos de 500ml de molho barbicue sabor jack daniels. hehehe. Por 1 dólar cada, eu não podia deixar de trazer, mas em um rx tenho a certeza que parecia uma bomba, hehehe.
Sempre inspecionam a minha mala e nunca a do meu marido, rssss! Mas nunca danificaram nada e nunca faltou nada… Desconfio agora dos livros, é uma boa explicação!
Viajei por um mês nos EUA esse ano. Recebi a “visita” da TSA acho que 3 vezes (onde passo compro bebidas), com cartinhas e sem nada faltando. Mas quando cheguei de Chicago em New Orleans, peguei minha mala e estava sem meu cadeado TSA. Poxa, sempre viajo com cadeados TSA, custam caro, e devem ter revistado a mala e esquecido de recolocá-lo. Reclamei no aeroporto que se eles exigem um cadeado que podem abrir e fechar e nós cumprimos, eles tem que devolver mala e cadeado intactos. Fui solenemente ignorado: “TSA can do that!”…
Já fiscalizaram a minha e também só percebi pela cartinha. Mas o cadeado ficou inutilizado, embora eu estivesse com o cadeado TSA. 🙁
A minha mala já foi aberta algumas vezes. A primeira vez eu não estava com o cadeado TSA e estouraram o zíper, mas nada foi mexido.
Depois fiquei mais esperta, comprei o cadeado certo e quando abriam só dava para perceber por causa da “cartinha”. De todas as vezes que encontrei esse aviso do TSA eu estava levando líquidos dentro da mala, quase sempre uma embalagem de maple syrup – vício é vício. Me senti violada sim, mas tendo em mente e entendendo que eles têm lá seus motivos da paranoia, o lance é relaxar e tentar se enquadrar nas regras deles, afinal when in Rome…
Gente, que absurdo! Alguém não teve a mala inspecionada? Nao viajo ao EUA tem tempo mas chegando na AUS tive a mala revistada porém na minha presença. Não costuma usar cadeados e nunca aconteceu nada porém depois dos relatos vou começar a tomar mais cuidados. Como sempre, post super util!
Eu tive a mala inspecionada duas vezes na minha última viagem aos EUA. Na primeira foi no voo interno, DC-Tampa. O cadeado era o aprovado, eles abriram, fecharam e eu só descobri dias depois, quando achei o papel lá no meio das coisas. A outra foi no voo da volta, NY-GRU. Nesse o cadeado não era o aprovado pelo TSA e foi quebrado e colado com fita na frente da mala. O papel da revista tava lá dentro e nada sumiu, tudo ok.
Por duas vezes seguidas tive a mala inspecionada. Abria e lá estava ela, a cartinha.. E mesmo viajando com a família só a minha mala era aberta. Desconfio que foi um tubo de um produto pra cabelo que tinha um formato digamos curioso.. Da ultima vez que fomos pros EUA não levei o tubo e, mesmo estando com a mala cheia de livros, nada aconteceu..
Voltando de Orlando agora em outubro e chegando no GIG, notei que a minha mala estava com o cadeado TSA aberto e o extensor aberto. Abri a mala e não notei nada fora do lugar e não vi carta da TSA.
Em casa, desarrumando a mala a carta da TSA apareceu e confirmei que nada estava faltando.
Só não entendi porque eles não fecharam o cadeado de volta.
Uma viagem Boston\Washington todas as malas nossas tinham o papelzinho da inspeção dentro – mas não fosse isto, ninguém saberia.
Agora… na volta de Miami há 2 anos viemos com um carrinho de bebê e minha esposa passou naquelas embalagens amarelas a caixa – pois o carrinho ficou para inspeção e só chegou ao Brasil no voo seguinte.
O detalhe: eles tiraram a embalagem que havíamos colocado, inspecionaram e colocaram uma embalagem até melhor do que a que a gente pagou no aeroporto.
Até a inspeção por lá é outro nível 🙂