Como foi a sua última reserva em pousada?

Pousadas no BrasilSemana passada a grande Dri Setti desabafou no Twitter e depois fez um post no Achados sobre a dificuldade de se reservar pousada no Brasil.

Para ela — e para boa parte da torcida do Flamengo e dos demais associados do Clube dos Treze — é incompreensível que as pousadas não informem preços nos sites, e que demorem tanto para responder emails com tarifas e disponibilidade.

Na caixa de comentários do post da Dri aparecem alguns argumentos que explicam um pouco a situação: a dificuldade dos pousadeiros em mudarem as informações nos sites, a extrema variação de preços durante o ano, e o costume nacional da choradinha antes de fechar negócio.

Seja quais forem as razões, resulta que fazer uma reserva em pousada é uma novela para brasileiros e praticamente uma impossibilidade para gringos.

Vamos montar um dossiezinho? Conte aqui como foi o processo da última reserva que você fez numa pousada do Brasil.

Obrigado!

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82 comentários

Minha última experiência foi em Pirenópolis, em Goiás, e tive que ligar para praticamente todas as que me interessaram! Os (poucos) sites que tinham preço, ressalvavam que a tarifa não valia para feriados. Os emails que mandei demoravam demais a ser respondidos. E o que mais me chateou foi que para reservar a pousada que mais me interessou (Cavaleiro dos Pirineus) era preciso: 1) autorizar o débito do valor total das diárias, em quatro vezes no cartão; ou 2) depositar o valor total das diárias antecipado, para ganhar um desconto que não chegava a 10%; ou 3) depositar 50% do valor para garantir a reserva e pagar o restante no ato do check-in (isso mesmo, na chegada, não na saída!). Achei abusivo e até discuti com eles por telefone, porque acho que o normal é depositar um valor pra garantir a reserva e pagar o resto no check-out, até porque o cliente pode não gostar da hospedagem e querer sair antes da hora. Mas eles argumentaram que não tinha jeito e que essa é uma praxe consagrada nas pousadas. É isso mesmo?

Em regra eu só acho que vale a pena reservar pousada pequena em feriados ou alta temporada. No mais, é ir nas recoemdnadas, conversar com o dono, e sempre verficar a possibilidade de um desconto pelo pagamento em dinheiro.

    Ernesto, eu discordo respeitosamente. O tempo perdido nessa operação é grande, o local que você quer pode estar lotado ou fechado, e, se o destino for longe, a última coisa que eu quero é chegar em um lugar sem saber onde vou dormir. É a mesma história do “ir com fome ao supermercado”: depois de algums centenas de km na estrada, a tendência de fechar logo negócio é grande. Prefiro decidir isso do conforto da minha casa.

    Andre

    Eu sempre gosto dos seus comentários, e já aprendi muito com eles.
    Mas, rarissimante tive problemas desta maneira. Em Geral pego 2 ou 3 endereços, sempre de casa muitas vezes por recomendação dos trips,e as vezes pelo guia lonely plent, trip advisor, ou 4 rodas, e sempre foi tranquilo. E claro que estou falando da baixa temporada.
    A maior vantagem é o desconto, que muitas vezes chega a 40% sobre o preço inicialmente pedido, como na minha última viagem para o Morro de São Paulo, durante dois dias úteis da semana,em outbro.
    Mas, é claro que cada um tem seu modo de pensar.

    Nunca tentem ir sem reserva para o litoral de São Paulo em final de semana, mesmo de baixa temporada. Se a metereologia indicar tempo bom, o risco é grande e o stress, ídem!

(continuando).. podemos dar um desconto pra esse pessoal pois a pousada não tem internet, os e-mail foram respondidos à noite, provavelmente por alguém que voltava todo os dias para a cidade. Mas sempre foram muito atenciosos, seja por telefone ou por e-mail.

    Mas o que custa ter um sistema online de reservas com cartão de crédito? Uma simples busca no Google revela vários softwares em português que cuidam disso. É coisa de R$ 5 mil no máximo para uma pousada pequena.

    O que me preocupa, em geral, é a mentalidade: se o hoteleiro está preocupado com gastar dinheiro com software e site (classificando isso de “bobagem”), como será que pensa em outros serviços na pousada (não me refiro a lugres ultraeconômicos de mochilheiros)?

    Essa obsessão do depósito-comprovante-fax/email me irrita profundamente como consumidor no Brasil de serviços hoteleiros. É a mesma história desde quando a Internet não exisita, ou quase. O mesmo sistema de 1996-8.

    Mas é esse o tipo de pensamento que muito empreendedor tem, de que “internet, computador,…” é segundo plano. Principalmente aqueles dos setores que não prescindem de alta tecnologia (como o turismo).

    No twitter o Riq disse tudo: O nosso mercado interno aquecido faz com que os proprietários de pousadas “não pensem” em turistas estrangeiros. Com isso o investimento em tecnologia, como um programinha para gestão de reservas e/ou um site atraente e sempre atualizado, é visto como “bobagem”.

Nossa última foi a Pousada Fazenda Monte Negro, em São José dos Ausente – RS. Não tem preço no site, o contato foi por telefone e o comprovante da caução enviado por e-mail.

Foi tranquila a reserva,

Pousada Vila Alferes – Tiradentes, eles são muito burocráticos além do comprovante de deposito eles ainda pedem um formulário por hospede com CPF, ID, placa do carro e muito mais. Parece um teste para ser aceito como hóspede.
Não ter preço no site é ruim pois não dá uma base para saber se a pousada é compatível com meu bolso ou não.
Também uso a estratégia de mandar vários emails e depois só continuar a pesquisa com as que respondem. As outras já perdem o cliente ali mesmo.

Pousada do Caju, em São Miguel dos Milagres: excelente a presteza e atenção dos proprietários desde o primeiro contato. Minha última hospedagem foi em outubro/2011.

Toda vez que vou viajar para algum lugar, mando email para mais ou menos umas 5 a 10 pousadas para conferir/perguntar as tarifas, disponibilidade de quartos, etc. Invariavelmente, acabo ficando com alguma das que responde mais rápido — bom atendimento é primordial para mim, e isso começa no ato da reserva.

(Tendo a sentir profunda antipatia por pousadas que não colocam preços em seus sites.)

DOM ÂNGELO – PARATY-RJ
Na última vez que fui a Paraty, entre o Natal e o Ano Novo de 2010, uma das pousadas que me respondeu primeiro nessa rodada de consultas foi a Dom Ângelo. Os preços das diárias e pacotes constavam no site, mas escrevi para saber quais suítes estariam livres. Depois voltei a falar com eles por telefone e e-mail, para acertar reserva e pagamento, e sempre fui prontamente atendida. A Dona Ângela, proprietária, é uma figuraaaaaaaaaça.

Outras pousadas em que fui muito bem atendida desde o momento da reserva: Pousada Encantada (Trancoso-BA) e Pousada Coqueiros (Arraial d’Ajuda-BA).

Nossa, pura verdade. É algo sem explicaçao. O mais engraçado é que no site do Querido a gente colocou todas as tarifas, bem explicadinhas e visíveis. Ainda assim, eu te diria que 99% dos emails de brasileiros interessados em se hospedar conosco nos pergunta quanto é a tarifa. Nunca entendi bem o porquê: nao sei se já é o costume, se nao olham o site todo, se preferem ter uma resposta nossa por escrito confirmando as tarifas publicadas.

Mas, como dona de hotel, afirmo com toda certeza: é fundamental para agilizar o processo de reservas (e para ter a confiança do cliente informar) a tarifa no site.

A última foi a pousada Laguna Blue em Paraty. Foram muito eficientes por email, mas concordo que seria muito mais fácil pela internet.
E também tive que depositar 50% e mandar comprovante por fax… o que fica inviável para estrangeiros.

Eu mando de 20 a 30 e-mails para as pousadas da região que tem e-mail no site. Ou melhor, eu mando único e-mail igual para todas. No dia seguinte eu já tenho aproximadamente 10 orçamentos, nos próximos dias mais uns 5 ou 10. Aí vou negociando e tirando dúvidas por e-mail. As pousadas que respondem os e-mails tem minha preferência, pois se elas se preocupam com esta importante e gratuita forma de comunicação devem ser mais cuidadosas como um todo. Em poucos dias resolvo o problema. Fiz isso recentemente para Mauá e Bonito.

    Fabio,
    Faço exatamente como vc. Saiu copiando e colando o texto das mensagens e mandado para todas as pousadas selecionadas do destino.

    Também faço isso. Às vezes preencho os formulários dos sites, mas na maioria das vezes envio um único email para todas.

    Acredito que as pousadas com tarifário no site são poucas. Recentemente fiz uma reserva na Ilhabela, na Pousada Canto da Praia. Não tem tarifário e me me enviaram os valores por email. Algumas pousadas da Ilha disponibilizam o tarifário no site; até as mais sofisticadas, como a Maison Joly.

    Fiquei também uma noite em Juqueí. Mesma coisa: umas com tarifário, outras não, mas em geral respondem os emails. Ex: Juquehy Praia com tarifário; Chez Louise et Louis, sem.

    Mas tenho que concordar: muitas vezes oferecem tarifa melhor na negociação e às vezes até no próprio momento do check in, quando o quarto escolhido não agrada e oferecem o quarto melhor pelo mesmo preço.

    Excelente idéia! Como nunca pensei nisso? Em Mauá quase nenhuma pousada mostra os preços na internet, com exceção dos preços abusivos dos feriadões. Então tem de passar email e negociar, porque cobram por cima.

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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