Como você “vende” a viagem para seu filho?

Paris com crianças

Todo dia aparece gente aqui no site perguntando o que fazer em Três Pontinhos com seu filho de xis anos.

Em algumas dessas perguntas eu consigo enxergar o interesse específico em saber quais são os programas infantis mais recomendáveis naquele lugar.

Muitas vezes, porém, o que eu percebo é meio que um pedido de socorro: “Help, tô indo viajar com as crianças pra um lugar que não é nem a Disney nem Bariloche nem um resort, e agora???”.

Eu não tenho filhos, e nem ao menos viajei com meus sobrinhos. Mas me parece que  o primeiro passo, antes mesmo de procurar onde são os parques e os lugares divertidos de cada destino, é tentar vender a viagem como uma aventura.

As diferenças de idioma, a mudança de costumes e mesmo os lugares aparentemente mais aborrecidos para crianças podem se tornar grandes estímulos, desde que transportados para o universo de fantasia da criança.

Treinar em casa — ou seja, fazer na sua cidade programas diferentes do parquinho e do teatro — também ajuda a semear no pimpolho a curiosidade das viagens. Não deixe a escola deter o monopólio sobre os passeios educativos. Aprenda você também a ser guia do seu filho.

E você? Como faz quando quer levar seu filho para uma viagem não estritamente infantil? Compartilhe com a gente seus sucessos, seus progressos — e também suas tentativas malsucedidas!

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40 comentários

Viajo com minha filha desde 8 meses. A primeira viagem foi de carro para Campos do Jordão. Ficamos em um flat. Foi tranquilo. Depois fomos a Curitiba, com 1 ano e meio. Depois fomos a gramado, canela, salvador, Recife, Maragogi ,praia do forte, sao Paulo, Santiago do Chile e Buenoss Aires. Ela ama viajar e ficar em hotel. Estranha o local no início, então prefiro agora alugar apartamento. Todos os roteiros busco ajuda na internet e mesclo programa de adulto e infantil como museus, com parque e zoológico. Está dando certo.

É bem isso. Tenho duas filhas e as acostumei desde pequenas a passear e perceber o que há de atrativo em cada local. Antes das viagens as preparo com desenhos e livros sobre o que vamos encontrar. Também conto o negativo (filas etc).

Fui agora em abril para Paris, Londres e Madri com meu marido e filho de 4 anos. Eu já tinha mostrado a Felipe vários vídeos e fotos das cidades, e algumas expressões mais comuns. Com isso, ele chegava nas cidades já perguntando. Em Paris, super curtiu a Torre Eiffel e a roda gigante. Em Londres, adorou a London eye e o big ben, mesmo estando em reforma. Em Madri, adorou o parque do retiro. Nos trajetos de avião e trem, levei um smartphone antigo com filmes e jogos. Nas cidades, tirava um tempo pra atrações infantis, como parquinhos, sorveteria. Levamos um carrinho tipo guarda chuva, pq aí quando ele cansava, sentava e até dormia as vezes (foi a salvação! Kkkk)
De vez em quando a gente comia na McDonald’s, e só de ganhar o brinde já era uma diversão pra ele!
Mas confesso que TB viajamos sem Felipe de vez em quando, pq o ritmo é totalmente diferente!

Apresentamos Nova York como a cidade dos super-heróis. Íamos às atrações e mostrávamos no próprio lugar a cena dos filmes. Meu menino amou

Muito legal você abordar esse ponto Ricardo!

Meus filhos começaram a demonstrar interesse em me acompanhar para conhecer lugares mais exóticos ao ver as fotos e relatos das viagens que eu já havia feito sem eles. Como dona de agência de viagens, sempre tive muitas oportunidades para conhecer lugares diferentes. E eles começaram naturalmente a dizer: “Poxa mãe, viajar para esses lugares deve ser legal mesmo… Você me leva junto um dia?”.

Eu acho que o espírito aventureiro foi nascendo neles a partir do meu exemplo. E da mesma forma que eu os inspirei, eles também me inspiraram. Foi tentando adequar os roteiros de viagem para poder levá-los junto comigo, que tive a ideia de criar um departamento na minha agência com roteiros especiais para viajar com crianças: http://www.viajarcomcriancas.com.br.

Acredito que meu principal segredo para tornar viagens para destinos “fora do comum” interessantes para crianças tenha sido agregar atividades diferentes aos roteiros, que propiciem momentos de integração entre a família (e diversão extra para os pequenos).

Outra coisinha: envolver as crianças no planejamento da viagem, mostrando fotos, vídeos, histórias e curiosidades sobre o destino funciona sempre muito bem! 😉

Bom, sou suspeita para falar, porque acho as viagens com filhos (e sem) essenciais na vida. Vou revezando, uma com, uma sem. E não gosto muito de resort (não tenho anda contra quem goste). Em resumo, gosto de levar eles pelo mundo mesmo, brincar de viajar, ver o mundo atraves dos olhos deles. Foi assim para Tailandia, Dubai, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Floripa e vai continuar sendo. Mostro mapa, falo sobre a comida, conto historias, mostro fotos. Amo esta pre-viagem, mesmo quando não tem criança no meio!

Sem dúvida, quando escrevi o livro, foi para tentar incentivar outros pais a terem esta experiência, que curto tanto!

beijos

Pati

Em Paris, La Villete é imperdível. Para conseguir fazer tudo (Cidade das Ciências, o Argonauta e o Parque – são 10 jardins, não perca o escorrega de dragão), tem que chegar cedo e passar o dia.

Eu nunca precisei vender, eles sempre querem ir. Pelo contrário, digo a eles que se não se comportarem na próxima os deixo em casa!

Em Paris, ao invés de metrô faça os deslocamentos de barco pois vira um passeio. Minha filha tb adorou o jardim de luxemburgo e as tulherias, além da disney, claro!

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