Conexão e compras no Panamá: mais dicas quentes do Anderson

O Panamá entrou na rota de muitos brasileiros que vão ao Caribe ou América do Norte. Quem viaja de Copa Airlines, que costuma oferecer preços de passagem bem competitivos, obrigatoriamente faz conexão na capital panamenha. Nenhum sacrifício, já que o aeroporto de Tocumén, o “hub das Américas”, é bem preparado para receber passageiros em trânsito – quem quiser dar uma voltinha encontra taxistas com roteiro pronto e tudo. E também porque a Cidade do Panamá oferece boas oportunidades de compras, e é disso que o povo gosta! (Mas, se você viaja para Miami ou Orlando, segure a onda e deixe para comprar em Miami ou Orlando.)

O Anderson, que mora lá, já deixou dicas valiosas para quem vai passar um tempinho a mais na cidade. Agora ele atualiza algumas informações, para que a sua conexão no Panamá também seja melhor aproveitada. Vai pelo Anderson:

– O trânsito está cada vez pior. A cidade toda passa por obras, o que transforma 3km dentro da cidade numa jornada de 1 hora de rush. Então leve isso em consideração na sua conexão.

– Se o único ou o maior propósito da sua viagem é comprar e comprar, vá direto a Miami ou Orlando aproveitar os outlets. Agora, se você está de passagem para o Caribe ou não vai ter tempo de ir a outlets nos Estados Unidos, o Panamá ainda vale uma visita. Aqui quase não tem outlet, então você compra itens de coleção a preços iguais ou menores que no comércio convencional dos EUA e definitivamente menores que os duty free do Caribe.

– Panamá é o paraíso do álcool. O imposto é muito baixo para bebidas: vinhos chilenos e argentinos custam na média 10 dólares. Da Califórnia, no máximo 20. Italianos e franceses, 30 dólares, sem contar a grande variedade de vinhos espanhóis a preço de argentino. Black Label na média de 35 dólares a garrafa, vodka a 25 o litro, e tequila José Cuervo a 18 o litro. Cuidado: não se empolgue, pois é proibido beber nas ruas, e dê prioridade para comprar bebidas nos mercados. Mesmo com imposto, sai mais barato que no duty free.

– Panamá está se tornando um hub também de hotéis de luxo. Trump Ocean (com Nespresso liberado no quarto) já está funcionando (com restaurantes de altíssima qualidade e preço). O Hard Rock Hotel com bar na cobertura tem shows de rock à noite e foi recém-inaugurado estrategicamente conectado ao shopping Multicentro (com cassino, Cinemark VIP a 16 dólares a entrada).

– Se você quer vir comprar no Panamá venha em julho ou dezembro, pois aqui se paga o 13º em duas parcelas nesses meses, aí todos os shoppings entram em promoção.

– O Albrook Mall se expandiu e agora tem lojas populares e de alto luxo, o que facilita, pois você pode concentrar suas forças num único shopping. O Multiplaza também está se expandindo para ter mais lojas de luxo. O Metromall fica a 15 minutos do aeroporto e oferece shuttle grátis. É da mesma cadeia do Multiplaza, tem menos variedade que Albrook, mas as lojas mais importantes estão aí. Se escolher Multiplaza ou Metromall, faça seu cartão verde no quiosque antes pra ter 15% de desconto nas lojas.

– Panamá é um país seguro, mas isso não significa que aqui não tem violência e não te isenta de tomar cuidados como não caminhar nas ruas à noite (a não ser no Casco Antiguo ou na Calle Uruguay, que são bem policiadas). Evite táxi de rua pois ele pára pra pegar outros passageiros e assim muda a rota para maior comodidade do motorista, e não do passageiro. Peça pro hotel ligar pra um rádio taxi que é mais seguro. Ao ir ao Casco Antiguo fique somente na parte histórica dentro da “ponta” que avança pelo mar, onde estão os órgãos públicos e é policiado 24×7. Pois o casco faz divisa com San Felipe, que é uma área mais pobre e perigosa.

Obrigada pelas novas dicas, Anderson!

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