Pensínsula Valdés Puerto Madryn Chubut Trelew Patagônia Argentina

Trelew, Puerto Madryn e Península Valdés: a Patagônia dos bichos

Trelew, Puerto Madryn e a Península Valdés, na província argentina de Chubut, formam a região da Patagônia que serve como camarote natural para observar a vida selvagem do extremo sul do Hemisfério. É a Patagônia dos bichos: a Patagônia Animal Planet.

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O que fazer?

Se os safáris na África do Sul apresentam os Big 5, a costa de Chubut apresenta os Big 4 patagônicos: pingüins, baleias, leões-marinhos e golfinhos. Conheça os passeios top dessa província argentina:

Punta Tombo, o balneário das férias dos pingüins

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Punta Tombo é considerada a maior colônia reprodutiva de pingüins da Patagônia. Mais de 400 mil casais de pingüins-de-magalhães nadam desde a costa do Rio de Janeiro até o litoral da Patagônia para viver ali tranqüilamente entre os meses de setembro a abril, período de reprodução da espécie.

O passeio por Punta Tombo começa no pequeno museu que conta detalhes sobre a fauna local, um ótimo ponto de partida principalmente para quem viaja com crianças. Depois você segue, em trilhas bem sinalizadas, pelos quase 3 quilômetros de passarelas onde estão localizados dois mirantes de frente ao mar.

Distâncias. Saindo de Trelew, são mais de duas horas de estrada (110 km). Já de Puerto Madryn são quase 3h15 de percurso (174 km).

Informações práticas

Puerto Pirámides, o berçário das baleias

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De junho até dezembro, este é o único período do ano em que as baleias “franca austral” saem das águas geladas da Antártida e seguem até o golfo Nuevo, perto de Puerto Pirámides na Península Valdés. Essa região é considerada segura pelos animais e ótima para curtir alguns dias de verão em águas patagônicas ao lado de seus pequenos filhotes. Dizem que esse é o único ponto com garantia de que as baleias vão aparecer durante sua navegação.

De março a abril é a época das baleias orcas darem seus primeiros sinais, mais timidamente, neste golfo da Argentina.

Distâncias.São 90 km (1h50) desde Puerto Madryn, e 160 km (quase 3 horas) desde Trelew.

Informações práticas

Estância San Lorenzo: pingüins e cordeiros patagônicos

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O passeio pela Estância San Lorenzo, ao norte da Península Valdés, pode ser combinado com a navegação em Puerto Pirámides. Instalada há mais de 14 anos em um antigo galpão, a estância também oferece um breve tour pelo centro de informações seguido por uma caminhada de 40 minutos pela “pingüinera” e um mini-trekking para conhecer a flora da região. O programa termina com um almoço típico: cordeiro patagônico.

A temporada na Estância San Lorenzo segue o mesmo calendário dos pingüins, ficando aberta apenas de setembro até o final de abril.

Distâncias. A Estância San Lorenzo fica a 160 km de Puerto Madryn (3 horas de viagem). De Trelew serão 4 horas.

Informações práticas

Puerto Madryn: mergulhando com leões marinhos

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Nem é preciso mergulhar com cilindro: avistar de perto os leões marinhos é mais fácil do que imaginamos. É só colocar a roupa de mergulhador, ajustar o snorkel e se jogar nas águas frias da Patagônia. Os bichos, curiosos como são, chegam bem perto dos mergulhares e adoram uma brincadeira. Segundo a nossa guia, crianças maiores já podem aproveitar esse passeio também.

Distância. Puerto Madryn está a 65 km de Trelew (1 hora de viagem).

Quanto custa? 39.000 pesos.

Puerto Rawson, o ponto de encontro dos golfinhos

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Uma hora de navegação e alguns saltos mirabolantes depois, tivemos nosso primeiro contato com as “toninas”, uma espécie da família dos golfinhos típica dessa altura do Atlântico. Elas são tão rápidas que o desafio de conseguir fotografá-las torna o passeio ainda mais divertido.

Distâncias. São 35 km de Trelew (40 minutos de viagem) e 120 km de Puerto Madryn (1h30).

Quanto custa? 14.500 + transporte

Como contratar os passeios?

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Todos os passeios acima são facilmente contratados nas agências locais em Puerto Madryn ou Trelew e você pode confirmar sua reserva assim que chegar à região ou no dia anterior à saída do passeio. A maioria aceita pagamento em dólares e inclui o transporte saindo do seu hotel — mas antes de fechar a compra, não se esqueça de confirmar esses detalhes. Os preços citados no post estão em dólares – cotação paralela – e podem sofrer alterações ao longo do verão por conta de inflação recorrente na Argentina. Considere meio período do seu dia para cada passeio sugerido.

Passeios adicionais

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A região ainda oferece outros programas para quem ficar mais tempo como: trekking, trilhas de bicicleta, passeios a cavalo ou 4×4. Em Punta Delgada ou Punta Cantor, na Península Valdés, também partem os passeios para avistar elefantes-marinhos (parentes próximos dos leões-marinhos). Já em Punta Norte, na mesma península, é possível conferir de perto lobos marinhos e orcas, dependendo da época do ano. De Puerto Madryn também partem alguns tours que duram o dia todo e seguem até o Dique Florentino Ameghino.

Para quem optou por montar uma base ou passar uma noite em Trelew, outros dois pontos interessantes são o Museu Paleontológico Egidio Feruglio e a cidade galesa chamada Gaiman.

O MEF guarda os fósseis recém-descobertos do maior dinossauro já encontrado em toda nossa história. A sala onde os arqueólogos trabalham montando o dino fica aos olhos do visitante, um programa legal principalmente para quem viaja com crianças.

Já Gaiman é uma pequena cidade a menos de 20 quilômetros de Trelew e que guarda a história da colonização galesa na Argentina. Uma tradição dos turistas que passam pela cidade é seguir até a casa de chá “Ty Te Caerdydd” para provar o chá galês e as tortas típicas da Patagônia.

Como chegar?

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O vôo que era operado — ainda em fase de teste — de São Paulo direto para Trelew foi oficialmente cancelado. Para chegar a esta parte da Patagonia argentina, você precisará voar a Buenos Aires e de lá para Trelew (com a Aerolineas Argentinas) ou Puerto Madryn (com a low-cost regional Andes). Atenção para uma pegadinha: nem todos os buscadores de passagens aéreas retornam Puerto Madryn como opção de ponto de chegada à Península Valdés.

Onde ficar?

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Trelew ou Puerto Madryn?

Antes de escolher qual cidade se hospedar, tenha sempre em mente que as distâncias na província de Chubut são enormes. Perde-se muito tempo no deslocamento entre um passeio e outro e esse fator deve ser levado em consideração na hora da reserva do hotel.

Trelew fica mais próximo a Punta Tombo, um dos passeios mais legais da região. Já Puerto Madryn fica pertinho do mergulho com os leões marinhos e mais perto da Península Valdés e de todos os outros passeios de observação de animais selvagens.

Embora Trelew seja uma cidade maior que Puerto Madryn, a estrutura turística em Puerto é relativamente melhor e com mais opções de hotéis e restaurantes.

Outra possibilidade é dividir a o tempo da sua estada entre as duas cidades, ficando uma noite em Trelew para fazer o passeio até Punta Tombo e reservando as seguintes noites em Puerto Madryn.

No Booking você encontra opções de hospedagem tanto em Trelew quanto em Puerto Madryn.

Como se locomover?

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O transporte público é limitado; portanto, para fazer os passeios de maneira mais cômoda, você vai acabar dependendo das agências locais/receptivos que organizam os tours e resolvem a questão do deslocamento.

E o aluguel de carro? É viável? As distâncias são muito longas e as estradas são patagonicamente monótonas. Com uma vegetação bem rasteira e retas que não terminam nunca, os percursos podem ser bem sonolentos para quem assumir o volante. Esse é um fator importante para ser considerado antes da reserva. Se esse for a opção escolhida, leve um bom GPS offline, pois, apesar da sinalização, alguns trechos das estradas não contam com cobertura de sinal de celular ou internet.

Do aeroporto de Trelew saem trânsfers privados até Puerto Madryn com a empresa Transfer Aeropuerto.

Quando ir?

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A alta temporada vai de setembro a dezembro, pois esses são os únicos meses do ano que você consegue fazer todos os passeios de observação dos Big 4 (baleia, golfinho, pinguim e leões marinhos). Conseqüentemente, essa é a melhor época do ano para viajar por esses trechos da província de Chubut.

Quantos dias? Sugestão de itinerário

  • Primeiro dia: chegada e acomodação.
  • Segundo dia para Punta Tombo + Museu em Trelew ou Gaiman
  • Terceiro dia para San Lorenzo (ou outro passeio na Península Valdés) + Puerto Pirámides
  • Quarto dia para Puerto Madryn + Puerto Rawson


Ou seja, você precisa de três dias inteiros pela região para conseguir fazer os principais passeios sugeridos, sem contar o dia da chegada. Um quinto pernoite será necessário, dependendo do horário do vôo de continuação ou retorno.

Daqui pra onde?

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Viajando entre o final de outubro e dezembro, o ideal é combinar essa viagem com alguns dias em El Calafate e Ushuaia. Nessa época do ano, a Aerolíneas Argentina opera vôos diretos de Trelew para as duas cidades. Você pode juntar na mesma viagem a Patagônia dos bichos (em Chubut), a Patagônia do Perito Moreno (em El Calafate) e a Patagônia do Canal de Beagle (em Ushuaia).

Pensando em visitar os três destinos patagônicos, seu bilhete aéreo deve ficar: Brasil–Trelew ou Puerto Madryn (via Buenos Aires) / Trelew–El Calafate / El Calafate–Ushuaia / Ushuaia–Brasil (via Buenos Aires).

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Se eu gostei da brincadeira? Claro! Os passeios de observações dos animais silvestres e marinhos são divertidos e mostram outro lado menos conhecido da Patagônia. No final das contas, quem consegue resistir ao charme desses pingüins?

Natalie viajou a convite do Ministério de Turismo de Chubut.

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59 comentários

Olá. Estou a planear viajar até ao sul da Argentina em dezembro, vinda de Portugal. Ando a comparar preços de agências que organizem os passeios e os voos internos, que sejam recomendadas. Alguém me pode dar algumas recomendações, se faz favor?
Obrigada
Elsa

    Para voos internos na Argentina, penso que Aerolíneas Argentinas são a melhor (se não única) opção. Ou Austral.

Parte 5. Para dizer que fomos de avião até Trelew e alugamos um carro para circular por lá. Um carro standard – Fiat Chronos. Foi bem ok. As estradas de rípio estão, no geral, bem conservadas. A única coisa é que de fato não dá para passar muito dos 60km, porque se tiver que frear o carro com muita vontade, vai deslizar. E nos aconteceu uma vez de dois guanacos decidirem atravessar a estrada de último minuto, bem na nossa frente… Mas eu acho que fazer a volta pela Península em um único dia fica mega cansativo para quem vai dirigir.

Parte 4. Só porque faltou dizer que, segundo consta, a pinguinera da Estancia San Lorenzo atualmente é a maior da região, tendo ultrapassado Punta Tombo. Uma das hipóteses é que o turismo em Punta Tombo tenha contribuído para a decisão dos pinguins estarem se mudando.

Parte 3. Depois, ficamos duas noites em Trelew no B&B La Casa de Paula, que achamos bem agradável. Foram duas noites em Trelew porque queríamos ir ao Museu Paleontológico e queríamos ir a Puerto Rawson fazer o passeio das toninas. A cidade de Trelew, por si mesma, é meio sem graça. Gaiman (que fica a uns 8km) já é um passeio mais legal. Particularmente, gostamos bastante do nosso roteiro. Como não vimos baleias, queremos voltar outro ano, no mês de outubro, e aí minha ideia é ficar hospedada em Puerto Pirámides, que já é dentro da península mas bem no sul, para ver as baleias francas no Golfo Nuevo e não ficar tão longe da Caleta Valdés para tentar ver as orcas, e em Gaiman (em vez de Trelew), para descer até Rawson e fazer o passeio das toninas. Se a situação de grana estiver melhor, tem o Rincón Chico, que fica entre Puerto Pirámides e a Punta Delgada e, segundo nos disseram, já hospedou a família real da Holanda, ou a Bahia Bustamante, bem mais ao sul (depois de Punta Tombo), para hospedagem em estância. Eu achei muito interessante a história da região também, com os colonos galeses e tal, e acho que casar essa parte histórica com a parte NatGeo/Animal Planet é bem legal. Tem também a história da guerra das Malvinas, que é muito presente por lá, com vários monumentos em todas as cidades (tem uma placa na estrada entre Trelew e PMadryn que diz “aeropuerto – 1km; Islas Malvinas – 1095km”). E tem também a história dos habitantes originais do lugar, os tehuelches; em Gaiman tem um museu pequeno mas bem instrutivo sobre os Mapuches-Tehuelches. Em suma: região recomendadíssima e vale até mais de uma viagem por si só. Nem precisa combinar com Ushuaia ou El Calafate!

Parte 2. Como agora (jan) não é época de baleias de nenhum tipo (embora de tempos em tempos seja possível avistar algumas orcas na Punta Norte e na Caleta Valdés), a única coisa do nosso programa original que não conseguimos fazer foi o passeio para ver as toninas overas partindo de Puerto Rawson, porque no dia que tínhamos deixado para isso o barco não saiu por causa do vento forte. A pinguinera de Punta Tombo ficou de fora porque visitamos a pinguinera da Estancia San Lorenzo. Em PMadryn ficamos hospedados no Hotel Tolosa e gostamos bastante. É um hotel mais antigo, mas tem quartos e lobby remodelados. O café da manhã é bom e os quartos quádruplos são bem amplos. O snorkel com leões marinhos fizemos com a Lobo Larsen e também gostamos do atendimento e da experiência em geral. Na Estancia San Lorenzo ficamos hospedados por duas noites; eles têm somente uma casa de hóspedes para, no máximo, 5 pessoas. Então, é você e o pessoal que trabalha na Estância; de resto, só ovelha, guanacos e pinguins… nós gostamos bastante da experiência de ficar no meio do nada patagônico, mas o lugar é bastante simples e tem lá seus detalhes: sem ar cond, água salgada no chuveiro, opções de menu de café da manhã, almoço e jantar reduzidas. E não é tão barato. Nós decidimos ficar na Estancia para “quebrar” a viagem pela Península propriamente dita, de modo a não ficar tão cansativo para os meninos e a decisão foi acertada. Além disso, os hóspedes da Estancia fazem um passeio privativo no fim da tarde até uma das praias do lugar e fazem um passeio privativo à pinguinera também, que é um roteiro diferente, mais detalhado do que o passeio que eles fazem com os grupos (de todo modo, no dia que passamos lá, nunca vi nenhum grupo muito grande). Segue.

Bueno! Conforme prometido, eis me aqui para contar como foi nossa semana em família (2 adultos e 2 meninos de 13 e 9 anos) na região da Península Valdés. Parte1. Ficamos 6 dias inteiros por lá, assim distribuídos: dia 1 – Puerto Madryn: snorkel com leões marinhos e visita a Punta Cuevas (uma parte histórica da cidade); dia 2 – saída de PMadryn de manhã, com destino à Estância San Lorenzo, na parte norte da Península; paramos por algum tempo no Centro de Visitantes da Península, almoçamos em Puerto Pirámides e seguimos para a Estancia; dia 3 – pinguinera da Estancia de manhã e Punta Norte à tarde; dia 4 – saímos da Estancia de manhã e seguimos para a Punta Cantor por ‘dentro’, porque a estrada entre a Punta Norte e a Caleta Valdés está fechada; paramos em Punta Cantor para almoçar e ver os elefantes marinhos e seguimos viagem até Puerto Pirámides, passando pela Punta Delgada; pausa para sorvete em PPiramides e de volta para PMadryn; visita ao Ecocentro em Madryn; dia 5 – saímos de PMadryn logo depois do almoço e fomos até Trelew, para fazer check-in no hotel; tarde em Gaiman; dia 6 – Museu Paleontológico em Trelew; voltamos a Gaiman para ver um museu que não conseguimos ver no domingo; descemos para Puerto Rawson para conhecer o lugar e almoçar. Segue.

    Obrigada pelo relato detalhado! Super ajuda! Que delicia de viagem. Estamos programando para irmos em janeiro. Poderia indicar aonde alugou carro? E quais agencias usou? Achei o preco dos passeios pelas agencias caro…obrigada!!!!

    Thais, alugamos o carro na Hertz. O preço da reserva foi de cerca de USD 1000 por uma semana, mas como pagamos no cartão, com a história do “dolar tarjeta” acabou saindo pouco mais da metade. O único passeio de agência foi o mergulho com lobos marinos. Fizemos pela Lobo Larsen e pagamos pouco menos de R$2000 para os 4 (eles aceitaram pagto em reais e pagaram mais ou menos a cotação do blue). O passeio das toninas overas íamos contratar com a Tito Botazzi, que tem um escritório em PMadryn e outro em PPiramides. Mas acabamos não fazendo por causa do tempo. A região de fato não é uma pechincha, mas tenha em mente que enquanto durar essa política de dólar tarjeta, se você pagar as coisas no cartão sai mais ou menos metade do valor original em dólares.

Olá,
Pretendo ir para Argentina em Julho e fazer o Norte (Jujuy e Salta) e estou considerando pegar um voo até Puerto Madryn para ver os animais. Sei que essa época não é a mais recomendada, mas a chance de ver os animais reduz drasticamente?

    Juliana, nós já estivemos duas vezes no norte da Argentina e eu acho que você deve trabalhar seu roteiro por lá, sem pensar em incluir nada mais. Tem bastante coisa para ver e fazer. Se você gosta de vinhos, entre Cachi e Cafayate você vai encontrar várias bodegas para visitar. Na Quebrada de Humahuaca, veja o site do Tilcara Trekking, uma agência de turismo que organiza caminhadas, passeios em bicicleta, saídas em 4×4… e tem algumas vinícolas na Quebrada também (a Vinãs de Uquía, por exemplo, usa uma mina desativada para envelhecer os vinhos a 4000m de altitude). Salta é uma cidade que tem atrativos também, sendo o mais imperdível o Museu de Arqueologia de Alta Montanha. E o NOA, no geral, é um lugar tão lindo que vale a pena deixar tempo para poder apreciar a paisagem, fazer nada… Dirigir devagar, apreciar a Quebrada de las Conchas, entre Salta e Cafayate, ou a Quebrada de las Flechas, minha preferida, entre Cachi e Cafayate, andar pelo Parque Nacional de los Cardones (entre Salta e Cachi)… e tem o passeio do Tren de las Nubes, que ainda não fizemos, mas parece bem legal (está na lista para a terceira ida ao NOA).

Nós iremos para a península agora em jan 23. Família com filhos crianças/adolescentes. Vai ser uma semana inteira na região, com direito a três dias/duas noites dentro da península mesma, hospedados na Estancia San Lorenzo, e os demais dias divididos entre Puerto Madryn e Trelew. Na volta, eu conto como foi.

Eu quero ir ver baleias assassinas. Qual a época que eu possa ir com certeza de ver elas no mar ?

    Olá, Jadilson! O nome técnico é baleia orca. Elas aparecem entre fevereiro e abril.

    Parece que as orcas orbitam a região entre outubro e abril, porque é época de nascimento de filhotes de elefantes marinhos e lobos marinhos. Fev a abr as orcas pegam os filhotes de uns; out a nov, de outros. Nós iremos para a península agora em janeiro 23, sem grandes chances de ver orcas. Mas, quem sabe???

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