Kenoa quer dizer uau

Kenoa, Barra de São Miguel

Confesso que eu estava com o maior pé atrás com o Kenoa.  Eu normalmente fico com um pé atrás quando anunciam algum hotel superluxo; os releases costumam ser bem mais grandiosos do que a realidade. Neste caso, eu tinha ainda mais motivos para desconfiar. Já tinha visto as fotos do site: todas em plano fechado, o que para mim significava que 1) ou o lugar não estava pronto, e/ou 2) os espaços eram diminutos. Achava também a localização meio suspeita — não conseguia enxergar um hotel de luxo na superconstruída praia de Barra de São Miguel, e ainda por cima num trecho da praia que eu sabia estar fora da área protegida por recifes.

Pois bem.

Entrei pelo portão do hotel — que fica no fim de uma rua sem saída e não tem placa na porta — e meus temores pareciam se confirmar. O estacionamento era apertado. O prédio terminava quase rente ao muro. Já comecei a prever uma claustrofobiazinha básica.

A impressão melhorou um pouco no check-in, a bordo de uma mimosa de maracujá com canela (tão surpreendente quanto gostosa). Perguntaram o meu gosto musical e o que eu gostaria de ter na adega do meu apartamento. Gostei.

Fomos em direção ao quarto. E então…

Kenoa, Barra de São Miguel

Uau.

Kenoa, Barra de São Miguel

E uau.

Kenoa: um dos baresKenoa: sala vista do wine barKenoa: poltrona no bar

E mais um pouquinho de uau.

Kenoa: espreguiçadeira na piscinaKenoa: o prédio principal

Mais tarde o Pedro Marques, o jovem português que é o mentor e o sócio-administrador do hotel, me explicaria que as fotos do site estão em close porque, na sua concepção, o Kenoa não é um hotel para ser revelado, mas para ser descoberto. Por que esses portugueses finos são tão tímidos? A Ana Catarina do Tauana, de Corumbau, também não mostra o hotel inteiro no site. Tudo bem. Revelo eu :mrgreen:

Pedro MarquesKenoa: vista lateral da fila do gargarejo

O Kenoa está e não está na Barra de São Miguel. O hotel se situa no último lote da praia onde é permitido construir. Ao lado começa uma área de proteção ambiental que vai até a Praia do Francês. O ponto da praia é pouquíssimo freqüentado; sem a proteção dos recifes, as águas são traiçoeiras, e por isso não há muvuca por ali. O único movimento é o de gente caminhando pela areia, e só na maré baixa. Em nenhum momento você se sente na Barra propriamente dita. Meu GPS interno me dizia que a minha localização era De Frente Para Um Incrível Mar Azul-Esverdeado que eu não cansava de olhar.

Kenoa: piscinaKenoa: 'aquário' na parte de baixo da piscina

Ocupando um terreno onde previamente havia outras casas, o Kenoa se aproveita de um zoneamento urbano, que permite que seus apartamentos da frente e suas piscinas fiquem debruçados sobre o mar (na mesma linha das demais casas da praia). Em qualquer praia deserta isso não seria possível — nem aceitável. Por conta disso, o Kenoa tem as piscinas com bordas infinitas mais perfeitas que eu já vi no Brasil.

Kenoa: a borda realmente infinita

O hotel compensa essa, digamos, permissividade topográfica com uma postura ecoambiental exemplar. A construção e a operação seguem a cartilha mais radical de sustentabilidade que você possa encontrar por aí. As paredes são feitas de argamassa sem acabamento — para não usar tinta. Todas as madeiras são certificadas ou de demolição (há muitos dormentes de ferrovia que fazem as vezes de vigas). Os (poucos) ferros que há já são pré-enferrujados. Os guardanapos e toalhas de linho não são passados a ferro — são postos à mesa charmosamente amarfanhados. A água das piscinas dos bangalôs é marinha. Não se usa plástico em lugar nenhum nem embalagens individuais de papel. (O adoçante vem à mesa num lindo conta-gotas usado em laboratório de química.) Peças rústicas de vários continentes — muita coisa vinda da África — misturam-se pelos ambientes, sem que você consiga identificar a origem (poderiam muito bem ser daqui).

Mimosa de maracujá e canelaKenoa: detalhe de cadeiraKenoa: pia do banheiro

Kenoa: sobre o criado-mudoCravo: sem fumaça, o cheiro é uma djilíciaSala do bangalô

Tudo isso seria muito aborrecido — caso não resultasse tão bonito. O fato é que a história que existe por trás de cada peça do mobiliário ou de cada detalhe de construção apenas torna mais interessante aquilo que, à primeira vista, já era de impressionar. (Anote o nome do arquiteto: é o alagoano Osvaldo Tenório.)

Quarto de um bangalô JaobiKenoa: bangalô Jaobi

Os doze bangalôs da frente têm bom tamanho, entre 60 e 80 metros quadrados, aproveitados com inteligência. São compridos e estreitos, divididos em volumes — banheiro, quarto, sala, deck. Um muro alto torna os decks realmente privativos; há uma porta com chave que dá acesso direto à praia.

Amanhecer no deckSol alto no deck

As piscininhas são aquecidas (por energia solar), de modo que dá para usar de noite (se eu fosse você, vinha na lua cheia).

À noite no deck

Há apartamentos menores, de 48 metros quadrados, que ainda não foram inaugurados. Ficam num predinho de dois andares anexo ao prédio principal. A vista é lateral — ou seja: para a área de proteção ambiental e para o mar desimpedido até o Francês. Ao contrário do que acontece no Nannai, quem ficar no apartamento do Kenoa não vai sofrer com a visão da piscina privativa do bangalô alheio.

No caféNo caféQuerendo ficar na fileira do gargarejo mas ter uma frente mais larga de praia, cacife a Villa Kenoa, uma suíte dupla de 120 metros quadrados.

Cataplana de frutos do marCataplana servida

O restaurante tem cardápio — e visitas regulares de supervisão — de César Santos, da Oficina do Sabor de Olinda. Pedro propôs-lhe o desafio de fazer cozinha nordestina na cataplana, a panela ovalada portuguesa feita de cobre. A cataplana que provei — de frutos do mar com leite de coco — estava divina. A versão de César para o arroz-de-pato (guarnecido com chips de bacon) tampouco era de se devolver à cozinha :mrgreen: O atendimento ainda está um pouco verde, mas a simpatia da juventude alagoana ajuda a relevar qualquer deslize.

No caféMinitapiocasArroz de pato

E quando você pensa que já viu tudo, tem o spa. Zen no último. Você passa pela porta e no ato seus olhos, ouvidos e nariz começam a ser massageados pelo ambiente.

No spaNo spaNo spa

Quando eu quero elogiar um pousada charmosa, eu normalmente digo que ela parece sempre pronta para uma sessão de fotos da Elle Décor. Pois para elogiar o Kenoa, vou ter que dizer que o hotel parece ter aberto já pronto para entrar num livro internacional da Taschen.

Prédio principalWine bar visto por fora

É um hotel que estaria completamente à vontade em José Ignacio, o enclave eco-rústico-chique de Punta del Este. Mas que fica ainda mais gostoso à beira do mar de Alagoas.

O restaurante e o spa são abertos ao público. Os pratos individuais ficam em torno de R$ 45; as cataplanas, para duas pessoas, vão a pouco mais de R$ 90. As massagens começam em R$ 80 e chegam a R$ 230.

Kenoa, Barra de São Miguel

Se você vier visitar, esteja preparado para não querer sair. Então prepare-se, porque aí a conta começa em R$ 1.550 (R$ 1.240 na baixa) se você fizer questão de piscina privativa. (Nos apartamentos do anexo, com ofurô na varanda, as diárias vão a R$ 1.040 na alta e R$ 830 na baixa.) Fora de feriados, a estada minima é de uma noite. Alguém aí falou em… lua de mel?

Kenoa, Barra de São Miguel

Confesso que eu estava com o maior pé atrás.  Eu normalmente fico com um pé atrás quando anunciam algum hotel superluxo; os releases costumam ser bem mais grandiosos do que a realidade. Neste caso, eu tinha ainda mais motivos para desconfiar. Já tinha visto as fotos do site: todas em plano fechado, o que para mim significava que 1) ou o lugar não estava pronto, e/ou 2) os espaços eram diminutos. Achava também a localização meio suspeita — não conseguia enxergar um hotel de luxo na superconstruída praia de Barra de São Miguel, e ainda por cima num trecho da praia que eu sabia estar fora da área protegida por recifes.

Pois bem.

Entrei pelo portão do hotel — que fica no fim de uma rua sem saída e não tem placa na porta — e meus temores pareciam se confirmar. O estacionamento era apertado. O prédio terminava quase rente ao muro. Já comecei a prever uma claustrofobiazinha básica.

A impressão melhorou um pouco no check-in, a bordo de uma mimosa de maracujá com canela (tão surpreendente quanto gostosa). Perguntaram o meu gosto musical e o que eu gostaria de ter na adega do meu apartamento. Gostei.

Fomos em direção ao quarto. E então…

Kenoa, Barra de São Miguel

Uau.

Kenoa, Barra de São Miguel

E uau.

Kenoa: um dos baresKenoa: sala vista do wine barKenoa: poltrona no bar

E mais um pouquinho de uau.

Kenoa: espreguiçadeira na piscinaKenoa: o prédio principal

Mais tarde o Pedro Marques, o jovem português que é o mentor e o sócio-administrador do hotel, me explicaria que o raciocínio por trás das fotos em close no site era o de que o Kenoa não é um hotel para ser revelado, mas para ser descoberto. Por que esses portugueses finos são tão tímidos? A Ana Catarina do Tauana, de Corumbau, também não mostra o hotel inteiro no site. Tudo bem. Revelo eu :mrgreen:

Pedro MarquesKenoa: vista lateral da fila do gargarejo

O Kenoa está e não está na Barra de São Miguel. O hotel se situa no último lote da praia onde é permitido construir. Ao lado começa uma área de proteção ambiental que vai até a Praia do Francês. O ponto da praia é pouquíssimo freqüentado; sem a proteção dos recifes, as águas são traiçoeiras, e por isso não há muvuca por ali. O único movimento é o de gente caminhando pela areia, e só na maré baixa. Em nenhum momento você se sente na Barra propriamente dita. Meu GPS interno me dizia que a minha localização era De Frente Para Um Incrível Mar Azul-Esverdeado que eu não cansava de olhar.

Kenoa: piscinaKenoa: 'aquário' na parte de baixo da piscina

Ocupando um terreno onde previamente havia outras casas, o Kenoa se aproveita de um zoneamento urbano, que permite que seus apartamentos da frente e suas piscinas fiquem debruçados sobre o mar (na mesma linha das demais casas da praia). Em qualquer praia deserta isso não seria possível — nem aceitável. Por conta disso, o Kenoa tem as piscinas com bordas infinitas mais perfeitas que eu já vi no Brasil.

Kenoa: a borda realmente infinita

O hotel compensa essa, digamos, permissividade topográfica com uma postura ecoambiental exemplar. A construção e a operação seguem a cartilha mais radical de sustentabilidade que você possa encontrar por aí. As paredes são feitas de argamassa sem acabamento — para não usar tinta. Todas as madeiras são certificadas ou de demolição (há muitos dormentes de ferrovia que fazem as vezes de vigas). Os (poucos) ferros que há já são pré-enferrujados. Os guardanapos e toalhas de linho não são passados a ferro — são postos à mesa charmosamente amarfanhados. A água das piscinas dos bangalôs é marinha. Não se usa plástico em lugar nenhum nem embalagens individuais de papel. (O adoçante vem à mesa num lindo conta-gotas usado em laboratório de química.) Peças rústicas de vários continentes — muita coisa vinda da África — misturam-se pelos ambientes, sem que você consiga identificar a origem (poderiam muito bem ser daqui).

Mimosa de maracujá e canelaKenoa: detalhe de cadeiraKenoa: pia do banheiro

Kenoa: sobre o criado-mudoCravo: sem fumaça, o cheiro é uma djilíciaSala do bangalô

Tudo isso seria muito aborrecido — caso não resultasse tão bonito. O fato é que a história que existe por trás de cada peça do mobiliário ou de cada detalhe de construção apenas torna mais interessante aquilo que, à primeira vista, já era de impressionar. (Anote o nome do arquiteto: é o alagoano Osvaldo Tenório.)

Quarto de um bangalô JaobiKenoa: bangalô Jaobi

Os doze bangalôs da frente têm bom tamanho, entre 60 e 80 metros quadrados, aproveitados com inteligência. São compridos e estreitos, divididos em volumes — banheiro, quarto, sala, deck. Um muro alto torna os decks realmente privativos; há uma porta com chave que dá acesso direto à praia.

Amanhecer no deckSol alto no deck

À noite no deckAs piscininhas são aquecidas (por energia solar), de modo que dá para usar de noite (se eu fosse você, vinha na lua cheia). Querendo mais frente de praia, cacife a Villa Kenoa, uma suíte dupla, com 120 metros quadrados.

(Há apartamentos menores, de 48 metros quadrados, que ainda não foram inaugurados. Ficam num predinho de dois andares anexo ao prédio principal. A vista é lateral — ou seja: para a área de proteção ambiental e para o mar desimpedido até o Francês. Ao contrário do que acontece no Nannai, quem ficar no apartamento do Kenoa não vai sofrer com a visão da piscina privativa do bangalô alheio.)

Cataplana de frutos do marCataplana servida

O restaurante tem cardápio — e visitas regulares de supervisão — de César Santos, da Oficina do Sabor de Olinda. Pedro propôs-lhe o desafio de fazer cozinha nordestina na cataplana, a panela ovalada portuguesa feita de cobre. A cataplana que provei — de frutos do mar com leite de coco — estava divina. A versão de César para o arroz-de-pato (guarnecido com chips de bacon) tampouco era de se devolver à cozinha :mrgreen: O atendimento ainda está um pouco verde, mas a simpatia da juventude alagoana ajuda a relevar qualquer deslize.

No caféMinitapiocasArroz de pato

No caféNo café

E quando você pensa que já viu tudo, tem o spa. Zen no último. Você passa pela porta e no ato seus olhos, ouvidos e nariz começam a ser massageados pelo ambiente.

No spaNo spaNo spa

Quando eu quero elogiar um pousada charmosa, eu normalmente digo que ela parece sempre pronta para uma sessão de fotos da Elle Décor. Pois para elogiar o Kenoa, vou ter que dizer que o hotel parece ter aberto já pronto para entrar num livro internacional da Taschen.

Prédio principalWine bar visto por fora

É um hotel que estaria completamente à vontade em José Ignacio, o enclave eco-rústico-chique de Punta del Este. Mas que fica ainda mais gostoso à beira do mar de Alagoas.

O restaurante e o spa são abertos ao público. Os pratos individuais ficam em torno de R$ 45; as cataplanas, para duas pessoas, vão a pouco mais de R$ 90. As massagens começam em R$ 80 e chegam a R$ 230.

Kenoa, Barra de São Miguel

Se você vier visitar, esteja preparado para não querer sair. Então prepare-se, porque aí a conta começa em R$ 1.550 (R$ 1.240 na baixa) se você fizer questão de piscina privativa. (Nos apartamentos do anexo, com ofurô na varanda, as diárias vão a R$ 1.040 na alta e R$ 830 na baixa.) Fora de feriados, a estada mínima é de uma noite. Alguém aí falou em… lua de mel?

133 comentários

Voltei semana passada do kenoa.
Foi um presente de aniversário do meu marido e fomos comemora-lo lá. Já havia lido o post do Riq e visto as fotos do site, mas nada te prepara para a impressão que se tem ao chegar lá!
O lugar é maravilhoso, cada passo que se dá revela uma surpresa…Eu que sou arquiteta e reparo em tudo, fiquei babando com os detalhes. Como disse o Riq, o hotel é super ecológico, não há plastico nenhum no hotel. Até as garrafas do frigobar são todas de vidro, do refrigerante até a agua mineral. (u ma garrafinha charmosissima da minalba)
Tudo foi pensado ao maximo, o quarto é lindo e o banheiro incrivel! Fiquei na suite e a vista era para a reserva e o mar. Privacidade total! voce pode usar o ofurô da varanda sem se preocupar em ser visto.
A area da piscina é im capitulo a parte, fomos empolgados para fazer passeios, mas quando vimos este espaço nem pensamos em sair de lá. Realmente, uma arquitetura inspiradissima , não é a estética comum de hotel de praia, é tudo muito diferente.
Comida maravilhosa e o café da manha, o melhor que já provei…
Para terminar meu relato, queria falar m pouco do serviço. Fomos maravilhosamente bem tratados, chamados pelo nome, mimados ao extremo, com direito a bolo de aniversario. Todos os dias o Gustavo(gerente), vinha nos perguntar se estavamos precisando de alguma coisa, nós nos olhavamos e riamos…precisar do que mais!
Como diz meu marido, chato é você pagar caro e achar que não valeu a pena. Não neste caso….Amamos….

Caro Ricardo o hotel é realmente maravilhoso e eu adoraria ir porém pretendo passar 5 dias de relax total mas irei sozinha e neste hotel acho que vou me sentir só!Vou deixar para ir a dois em outra ocasião
O que você me sugeriria quero ficar pe na areia mas não tão isolada de tudo, quero sol, descanso, mar calmo e boa comida e um pouco de gente e coisas para ver nas proximidades
Me ajuda por favor estou indo em 10 de fevereiro

    Olá, Daniela! Aqui quem responde é A Bóia.

    Pense em Santo André da Bahia, pousada Victor Hugo.

Olá, as instalações do Tauana — que fechou ao público — foram reabertas ou continua particular?

    Olá, Frederico! Não temos essa informação, mas se tivesse sido aberto o site oficial seria encontrável na net 😀

Bom dia Ricardo…

Devido a acontecimentos particulares não havia retornado ao site ainda e por isso me senti em débito. O post anterior é legítimo e descreve o sentimento do dia.

Ocorre que na mesma estada fui procurada pelo Pedro, que dedicou muita atenção em todos os outros dias da minha estada.

As questões foram esclarecidas, entendi o que disse o Pedro e espero ter feito entender também.

O local é realmente lindo, a decoração é de muito bom gosto e no demais ficaram as sugestões.

Ocorreram ainda algumas dificuldades burocráticas após a estadia, mas isso jé é um outro assunto que também já foi resolvido.

Pedro, muito obrigada por sua atenção, parabéns por seu empreendimento e me desculpe se lhe causei alguma dor.

Cordialmente

Marilza Carvalho

.

Ah, bom saber…

E o que é mais legal para um casal? Kenoa ou Vila Naia em Corumbau?

    Os dois são bacanas, Carolina. O que é mais legal depende da pessoa.

Pergunta: dá para entrar no mar? Desde pequena viajo para a casa da minha família na barra de Sao Miguel, mas sempre fico na parte onde há os corais… Lembro de caminhadas que fiz para o “lado de lá” em que cheguei a uma praia basicamente para surfar, impossivel de experimentar a temperatura deliciosa da agua…

Obrigada!

    Olá, Carolina! Em frente ao hotel não é aconselhável entrar no mar. Mas dá para caminhar cinco minutinhos para a direita e entrar 😀

Marilza,

antes demais queria lhe entregar os parabéns que não tive a oportunidade pois nos foi pedido para lhe fazer uma surpresa…

fico realmente triste por não ter tido conhecimento de alguns pontos que tocou neste seu depoimento, mas coloco-me à sua inteira disposição para poder escutar e tentar solucioná-los.

no Kenoa temos intenção que todos se possam sentir em casa, temos conseguido ter clientes muito satisfeitos com esse tipo de atendimento despretensioso mas com muito muito carinho.

nossa gastronomia tem tido muitos elogios contudo estamos preparados para ir de encontro aos seus gostos.

a taxa de rolha é uma política do resort exposta para vossa agencia de viagem de forma bem clara em e-mails, quero pedir desculpa pelo facto do não envio da carta de vinho pois já a enviamos várias vezes contudo esse pedido não chegou ao hotel, irei procurar saber o porque do sucedido. e aonde houve a falha no processo. (estive lendo toda a comunicação com a sua agência mas irei me aprofundar mais sobre essa informação para tentar lhe entregar uma resposta detalhada)

Contudo caso tenha reparado já hoje foi feita a excepção de aceitar seu vinho no restaurante pois queremos que tenha uma noite memorável e deixe-me pedir para não se preocupar com essa política da taxa de rolha.

Não tive conhecimento de falta de água quente no resort, assim que informou a recepção a mesma foi verificar e havia água quente em todo o resort. e sim foi pela energia solar pois com o sol de alagoas o backup a gás tem pouca necessidade. mas se for o caso ele entra e nunca o resort tem o porque de ficar sem água quente. mas espero poder entender melhor de si o sucedido.

espero que a noite de hoje a faça mudar um pouco de opinião contudo gostava muito de poder conversar consigo pessoalmente amanhã para entender um pouco mais do que se está a passar, queremos que nossos hóspedes se sintam em casa e ainda tenho esperança que possa sair do Kenoa com outra impressão.

uma coisa lhe posso garantir o kenoa tudo fará para que possamos reverter esse seu estado de espirito e deixa-la com um sentimento bem diferente.

atenciosamente,
Pedro.

Olá Ricardo…

Encontrei o Kenoa em um livro à disposição em outro hotel que estive. Gostei do que li e corri para a internet. Do site do Hotel não concluí nada, então cedi aos seus comentários e fotos.

Escolhemos o local e é daqui que estou escrevendo este texto. Estou no Kenoa! Serão 6 dias e este é o 2o. Chegamos ontem. Estamos no quarto 1, o Kenoa Villa.

Sobre o local, avaliando a arquitetura, as paisagens, os detalhes, a sustentabilidade, realmente pode-se dizer que: “diz-se-ia um UAU atrás do outro”. Já estive em locais lindos, este não é mais lindo, mas é bem diferente, “tão lindo quanto”, porém diferentemente lindo!

O conceito verde, dos guardanapos sem passar no almoço (se bem que os floridos do café da manhã hoje estavam passados), das paredes sem pintura e mesmo assim lindas, dos detalhes do telhado de palha, das madeiras sem verniz, e quase nada de plástico é realmente belíssimo, encantador.

Misturando isso com a paisagem Natural podemos dizer que o engenheiro e o arquiteto trabalharam muito bem.

Porém, no que tange as impressões de tratamento, não pode dizer que o local é tão UAU assim.

Mesmo fora de temporada (estamos aqui por motivo do meu aniversário), o valor não é tão baixo.

Mas mesmo não sendo tão baixo (R$ 3.380,00 + 5% ISS – por dia), já na recepção uma moça de saia bem curta que nos recebeu e fez questão de nos trazer ao quarto, nos informou todas as taxinhas que terão cada serviço “extra”. Um exemplo, taxa de rolha de apenas R$ 150,00 por garrafa de vinho.

Ficamos mais de uma semana solicitando a carta de vinhos do local para saber se traríamos ou não vinhos e quando, no momento de fazermos as malas, e ainda sem respostas da carta, decidimos trazer vinhos. De São Paulo a Alagoas com vinhos na mala!!!

No almoço, ontem, então, com a carta do hotel, pedimos vinho, um Pera Manca Branco. Nada de muito raro, e… naaaaada de vinho chegar à mesa.

Comemos a salada e já com o prato quente à mesa, cobramos o vinho e… não tinha!!!!!! rs

Pensei que fosse até uma “pegadinha do malandro”. Pedimos um outro! Quando chegou, com a comida quase no fim, não deu pra tomar inteiro. R$ 220,00 o vinho. Metade sem tomar.

Ademais, tudo o que menos tem neste local verde é salada! Ou seja, pra quem gosta de salada “verde” o local não é esse.

Pedi uma salada “verde” que veio com alface, acompanhada com queijo mussarela que não combinava com manga, que não combinava com tomate cereja que não combinou com molho de mostarda levemente adocicado e as opções disponíveis ou era ou essa ou a salada de polvo.

Ah, o polvo, como todos os frutos do mar… ponto passado! Fica duro. O molho da cataplana mista que pedimos (camarão e lagosta) estava perfeito para comer com arroz. Mas o camarão e a lagosta da cataplana em questão… DUUUUROS.

Não parou por aí, de volta ao quarto e dessa vez, enfim sós, água fria em todas as torneiras. A agua da piscina era a única um pouco mais quentinha. Banho frio semana inteira… vou embora.

Liguei, resolveram depois de 1 hora! Agua morna!!!! Tomei banho, dormi.

Justiça seja feita, o atendimento das meninas do restaurante é mesmo muito bom, a paisagem, como disse, perfeita!

Mas nem só de paisagem vive o homem viajador…rs

Desnecessário foi mesmo a questão das taxinhas pra tudo, após um atendimento nao muito competente ou, ao menos satisfatório (enviar a carta de vinhos não é pedir muito).

Também, a questão da pessoa ter insistido em vir ao quarto e ficar muito tempo aqui, entrando em cada cômodo, mesmo após nós termos dito que não precisava apresentações (porque haviamos levantado 6h da manhã e já era 15h e ainda estávamos sem comer e cansados).

Acredito mesmo que pessoas que conseguem chegar ate aqui e falam português sem dificuldade, conseguiriam diferenciar o controle remoto da TV do controle do receptor de tv a cabo sem alguém que te diga isso…

A pessoa só não informou que NÃO tinha água quente a noite, porque o aquecimento é solar, que não havia cardápio do room service no quarto, que pra discar para recepção é numero “9” (que é um pouco mais óbvio) e que o hotel oferece internet wireless.

Mas do restante, tudo foi informado: onde ficavam os sabonetes, as toalhas, que este quarto possuia ofurô, que possuia piscina, que possuia cofre e que as coisas de maior valor poderiam ser guardadas no cofre e que a taxa de rolha era R$ 150,00, coisas assim… indispensáveis.

O que eu disser além disso já será redundante, até porque para ficar no computador, poderia ter ficado em casa! rs

Hoje é meu aniversário!!!!!! E eu ainda estou comemorando (daqui a poucos anos acho que vou lamentar)…rs

Não sei se realmente alguém se chatearia com o que aconteceu aqui, conosco particularmente nos chateou bastante, ainda mais se comparado com o atendimento e beleza dos outros locais onde já estivemos (Ponta dos Gancho – Governador Celso Ramos – SC, por exemplo).

Ou ainda, se fomos nós quem criamos expectativas demais, segundo o que lemos no site, (que não é mentira, pois fala-se do local e local é mesmo lindo).

No entanto, mesmo que me fosse oferecido cortesia para voltar, não voltava! Não se soubesse que nada mudou por aqui.

Ai que saudade de Ganchos… Ai que eu deveria estar em Ganchos AGORA!!!!! kkkkkkk

Beijão

.

    marliza,

    estranhei muito sua mensagem. estive vários dias no Kenoa e tudo é realmente UAU. desde atendimento até à qualidade da gastronomia.

    recomendei para minha irmã e ela também gostou muito.

    realmente é a primeira vez que encontro uma opinião como a sua. 🙁

Olá li os seus comentários e quero muito visitar o Kenoa. Tenho uma GRANDE duvida: vou viajar na semana de 16 a 23 de Abril como estará o tempo?viajar de Portugal para uma semana de chuva não me atrai pode ajudar-me? Obg

Ricardo, obrigada por prestar esse serviço aos seus leitores!

Sei que gosto é pessoal, mas gostaria do seu voto pruma lua de mel em junho: Nannai X Kenoa X Kiaroa (considerando acomodações de luxo em todos eles). Estou receosa do aparente perrengue pra chegar ao Kiaroa, e do Nannai ficar mto cheio, pois nossa lua de mel cairá no feriado de Corpus Christi. Estamos pendendo pro Kenoa. Bjs!

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

Assine a newsletter
e imprima o conteúdo

Serviço gratuito