O que fazer no primeiro dia de viagem: Galeria Uffizi

O primeiro e o último dia da viagem internacional: não conte com eles

Viajamos com o tempo contado, e normalmente programamos menos dias em cada do lugar que o ideal.

Por isso, queremos ‘aproveitar’ ao máximo desde o primeiro momento até o último minuto.

Cuidado: quando aplicada ao primeiro e ao último dia de uma viagem internacional, essa estratégia pode resultar em mais stress do que proveito.

Se você desconsiderar o dia da chegada e o da volta como ‘dias úteis’, vai se divertir mais e evitar perrengues.

Coisas para não fazer no primeiro dia da viagem

  • Depois de uma viagem noturna internacional, não emende uma viagem longa de carro. O cansaço não combina com estrada, ainda mais num país estrangeiro.
  • Não marque jantar ou show caros. Pode bater uma preguiça e dar vontade de desistir.
  • Chegar e já ir direto para uma grande atração, com entrada marcada e fila. Se você tiver uma lista de obrigações para cumprir imediatamente após desembarcar, é porque você programou dias de menos nesta escala.
  • Marcar conexões no mesmo dia com voos ou trens que não estejam vinculados à passagem internacional. Mesmo que tudo dê certo, o stress não compensa. Durma no lugar da chegada e pegue o novo voo ou o trem no dia seguinte.

Coisas para não fazer no último dia de viagem

  • Viajar de carro até a cidade onde você vai pegar o vôo de volta. Há tantas coisas fora do nosso controle – engarrafamentos, problemas mecânicos, desatualização de GPS, errinhos bobos – que quaisquer 200 km podem trazer uma enorme dor de cabeça. De novo: mesmo que tudo dê certo, ninguém merece se estressar tanto no último dia de viagem. Melhor vir na véspera e pernoitar na cidade de onde parte o seu vôo.
  • Programar alguma grande atração. É melhor fazer as últimas compras do que fazer os últimos museus.
  • Marcar conexões com no mesmo dia com voos ou trens que não estejam vinculados à passagem de volta para o Brasil. Na volta, combinar low-cost ou trem com o seu voo de volta ao Brasil é ainda mais perigoso do que na ida – porque perder o voo de volta sai muitíssimo mais caro e há muito menos opções de jeitinhos e gambiarras. Só faça isso se os voos tiverem vínculo — aí, em caso de atraso, você pelo menos tem direito a assistência/remarcação pela cia. aérea. Se os dois voos não estiverem vinculados na mesma passagem, com o mesmo localizador, durma na véspera na cidade de onde vai partir o voo para o Brasil.

O que fazer no primeiro e no último dia da viagem internacional

Pense no dia da chegada e no dia da partida como câmaras de descompressão. Simplifique. Desencane. Deixe acontecer.

No dia da chegada

Na chegada, comemore o fato de ter chegado bem. Ou vingue-se dos perrengues do voo de ida (essa hipótese é mais provável).

Estique as pernas. Tenha cuidado extra com o celular e a carteira (esse é o dia em que você está mais suscetível a mãos-leves). T

enha na manga lugares para comer que não exijam reserva (assim você só vai se der vontade). Nesse dia, mais importante que o melhor jantar é o melhor sorvete.

Deixe o destino surpreender você. No dia da chegada, tudo o que vier é lucro.

No dia da partida

Na partida, desacelere. Arranje tempo para parar e lembrar das melhores coisas da viagem enquanto você ainda está viajando.

Não vai bater tristeza, não – é mais provável que sorva os últimos momentos com mais intensidade, que tudo pareça mais colorido.

Faça só o que você mais gosta. Sem perrengues. Sem stress.

Leve um  livro de casa. O livro que você mais esteja a fim de ler no momento.

Ou baixe uma série no celular antes de partir e guarde para a volta.

Chegue cedo ao aeroporto (ninguém merce terminar a viagem numa corrida de obstáculos para não perder o voo).

Faça o check-in e comece do primeiro capítulo. Boa viagem!

88 comentários

Por isso, comentei em um post antigo que achava uma loucura chegar em NY, alugar um carro no JFK e ir para Woodbury fazer compras. É masoquismo.
Nunca planejo nada nem na chegada e nem na partida.
abraço

    Também não faria jamaaaais. Fiz aquele post — e todos os do assunto — mais para entender a patologia do cara que viaja com o objetivo compras no topo da lista. O que mais me chamou a atenção foi a descrição de que “a adrenalina das compras” funcionaria como um Red Bull natural. (Para mim não funcionaria, porque eu fico com sono em shopping.) Como “desagravantes” também tem o fato de que o trânsito é pesado e o sujeito nunca vai conseguir pôr o pé no acelerador em todo o caminho.

Comigo aconteceu parecido com a nadia. Depois de sair de porto alegre numa sexta as 10 da manhã para londres tivemos atrasos na ida ate o rio de janeiro, voo cansativo, atraso na conexao em lisboa de 4 horas mais 1h30 dentro do avião com uma criança chorando feito uma sirene estragada an minha frente só pensavamos em chegar no hotel, banho e dormir… Chegamos em londres as 16:00 do sabado. Foi só botar o pé fora do aeroporto e olhar a cidade no caminho para o hotel que nossa energia foi recarregada. Nem parecia que tinhamos passado por um moedor de carnes.. hehehehh.. Banho, troca de roupa e saimos, partindo pro inicio das ferias.. Caminhamos como se tivessemos energia de sobra… e terminamos a noite num pub…

Ahhhh se eu conseguisse ser tão light….. (rsrsrs)
Posso passar 24 horas dentro do avião mas não tem jeito, sempre chego ao destino com a maior pilha.
Minha descompressão é sair prá rua imediatamente e começar a aproveitar a viagem.
Exemplo: depois de quase 24 horas de viagem cheguei a Paris lá pelas 14 horas, fui para o hotel, tomei banho, assisti missa na Notre Dame às 18 horas e corri pro show da Madonna às 21 horas.
Fui dormir lá pelas 3 horas da madruga, morta de cansada e felizzzz…..

Na última viagem eu e o Caê fizemos algo bem legal, inspirado em dicas daqui também, para o último dia.

Pegamos uma diária mais mega master que as do resto da viagem. O programa nas ultimas 36 horas foi curtir o hotel.

A parte equivocada foi deixar pouco tempo pra voltar ao aeroporto. Era uma vila medieval a 30min de Lisboa. Erramos o caminho e o tempo no aeroporto foi bem curtinho.

Muito legal essas dicas. Não me considero uma pessoa muito viajada, mas já pratico algumas idéias expostas.
No primeiro dia gosto de me situar espacialmente pelas redondezas do hotel, fazer alguns reconhecimentos( Viva o google!!), comer em algum lugar indicado, não dá pra dar espaço assim de cara pro azar, mas com minha máquina. Nem aqui no Rio saio de chez moi sem ela. No dia seguinte, quem conseguir que me acompanhe. Haja perna.
Para o último dia não programo nada em especial, o transcorrer da viagem vai se encarregar de me mostrar o que fazer, mas só será feito se for light, por perto.
Comer algo suspeito, nem pensar, não faço em nenhum dia da viagem. Isso é programa pra passar em canal de TV paga, porque vê quem gosta. Vida de rainha já é ruim em casa, imagina em hotel! Em dolares! Em euros! Em libras! Não dá, é muito perigoso pode acabar em autoflagelação, suicídio!
Ah! e o tal do livrinho, também já desisti, não levo mais. Na segunda linha não sei mais o que li na primeira e ficava lamentando o peso na bagagem de mão.
Não gosto de viajar pela manhã, principalmente,se for de avião, trem,… nada que não possa esperar por mim.Tenho medo de perder a hora, caso durma. Na vépera da viajem fico igual pipoca na panela, igual criança em véspera de festa de aniversário, Natal…não adianta, os anos passam, fico mais velha, bemmmm mais velha e não muda nada. Fico sem sono na véspera e por isso sempre deixava pra fazer as malas na véspera e à noite, pra ocupar o tempo. Deixava, mas não deixo mais. Uma vez, para BsAs, faltou luz até de madrugada e tinha que estar no GiG às 8hs. Fiz as malas a luz de velas e claro, cansada do dia e da pipoca(adrenalina esgota) fiz besteira. Coloquei o que deve ser levado na mão, na mala. Resultado: aquelas coisinhas que cabem no bolso de qualquer um não estavam mais na minha mala, quando cheguei lá. Aprendi também! Coisas perdidas, roubadas, esquecidas, atrasos… não vão tirar o brilho da minha viagem. Não vou passar o resto da viagem me lamentando, nem sofrendo por isso. Faz parte do risco, e na volta, se der vontade, tomo alguma providência ou então entra pro custo total da viagem.
Não levo livrinho, mas levo vários papeizinhos para ler e consultar no avião e durante toda a viagem, com as dicas de todos voces, em especial do Ric, da Lina, da Eneida, da Paula, da Sylvia, da Silvia, da Majô, da Malu, da Marcie e muitos outros.Quase um Tratado. Obrigada a todos.
Vou precisar dividir com voces a minha cota de contribuição de CO2 na atmosfera. Não consigo não levar as dicas por escrito, e não adinta me lembrar do laptop, todos aqui em casa já me disseram isso, levo também. Não dá mais pra viajar sem meus companheiros de planejamento e de viagem, virtuais. Voces não sabem mas irão todos comigo pra Paris e Londres em novembro, se até lá o Sarkosy deixar.
Pra terminar, minha verdadeira camara de descompressão começa na volta, no aeroporto depois do chek-in. Sento e faço uma das coisas que mais gosto, observo.Observo as pessoas que estão ali ao meu redor, que possivelmente nem estão me vendo, mas estão, quer queira quer não, vivendo comigo aquele mesmo momento e que dentro de instantes não farão mais parte da minha vida. Observo o que falam,o que seus gestos, olhares e movimentos demonstram. Geralmente emoções. Alegrias, tristezas, beijos, abraços fortes, timídos. O vai e vem . Observo tudo que posso. E, já no avião escrevo. Escrevo o que vi, o que gostei, o que senti, o que vier, sem tentar filtrar ou censurar, o que vivi. Escrevo o que der vontade. Talvez escreva pra não deixar escapar. Depois durmo, por incrível que pareça um sono reparador. Acho que de felicidade por mais uma viagem.E completamente descompressada.É assim mesmo que se escreve?
Beijos a todos.

Perfect timing!!! 😉 Eu já assinaria embaixo de praticamente tudo desde antes, mas tive uma experiência inacreditável no meu vôo de ida para Las Vegas há uns dias, que comprovou cientificamente a importância de dar atenção a esses detalhes…

Vocês acreditam que levei intermináveis 28 horas para chegar a Las Vegas?!? 😯 O vôo Rio/Houston decolou com quase 4 horas de atraso – e, mesmo tendo sido transferida para outro vôo Houston/Las Vegas aqui mesmo no Rio, a imigração bagunçadíssima me fez perder a conexão… Daí fiquei em lista de espera no vôo seguinte e depois de mofar por horas seguidas no aeroporto, finalmente cheguei ao meu destino – ou melhor, o que sobrou de mim, porque a essa altura eu não era mais uma pessoa, rsrsrs…

Por sorte, eu não tinha mesmo nenhum compromisso marcado para esse dia – e tinha um amigo muito querido me esperando no aeroporto. A solução para o stress foi a melhor possível: um banho relaxante e depois uma bela taça de champanhe no Mix (o bar, não o restaurante), no 64o.andar do THEHotel, com a vista da cidade toda iluminada à nossa frente… 😉

    Isso foi com a Continental?? Vixe, tomara que não role o mesmo tiriquetique com meu voo mes que vem! Por mais que eu não tenha programado nada de especial pro dia da chegada, faz uma diferença enorme chegar as 9:00am ou as 21:00!

    A própria, Dri… Eu tinha previsão de chegada em Las Vegas às 08:30 da manhã, e só consegui chegar às 05:40 da tarde! Depois que vi o que é a imigração em Houston, passei a ter certeza de que qualquer conexão com menos de 3 horas de intervalo será inevitavelmente perdida – me deu uma saudade louca das conexões azeitadinhas de Atlanta… 😉

    Eu sei bem como é…a gente chega cedao (bom o seu voo atrasou…) nao tem quase ninguem pra atender e uma mega fila!

    Carlinha, eram umas 400 pessoas na fila, sem exagero – e TRÊS guichês funcionando!!! O pior é que não havia nenhum tipo de triagem, como existe em Atlanta ou NYC, para agilizar a vida de quem tem uma conexão a pegar…

    Era sempre assim mesmo… Eu sempre marcava pra primeira fila (agora e pago, não pode mais…) e ficava esperta pra sair logo.
    Da pra pegar o carrinho de golfe também…
    Dava pra ver na fila todo mundo perdendo conexões…
    Já venderam pra namo conexão com 50 minutos! Impossível!
    Mas pra Dri 2 horas pode dar, e só não atrasar a ida do Brasil

    Meu voo entao deve ser exatamente igual ao seu original… Eu programei um intervalo de 2hs pra conexao pq ano passado com a delta eu tinha 1h30min e sobrou tempo. Pelo menos agora eu já vou preparada para o pior e com os horarios dos outros voos na cabeça. Acho uma tremenda irresponsabilidade de uma empresa aérea vender passagens de conexão com tempo irreal. A pergunta que não quer calar é: sua mala chegou direitinho?

    Dri, se você ainda não marcou os seus assentos, procure marcar o mais na frente possível, para poder sair rápido do avião – e VOE para a fila… 😉

    A mala chegou bem, sim, felizmente! Por incrível que pareça, ela foi em um vôo e eu no seguinte, o que me parece uma contradição total a todos esses procedimentos de segurança de hoje em dia… :mrgreen:

    Descobri uma coisa que me acalmou um pouco mais… Por conta do horario de verao, meu voo chega em Houston as 4:55am e não mais as 5:55am (hora local deles), o que me dá 3 horas pra pegar minha conexão! Os assentos já estão marcados, mesmo pq tinham super poucos disponíveis. Parte de trás do avião!! Só me resta fazer a maluca e sair correndo ultrapassando todo mundo quando chegar no aeroporto… CarlaZ, que história de carrinho de golfe é essa???

    (Como vcs devem ter percebido, eu sou MEIO neurótica com aeroportos…)

Eu acho que aprendi a ser mais “relax” em viagem com as dicas do VnV, antes eu parecia uma louca desesperada querendo conhecer tudo em 2 dias (incluindo o dia de chegada)… Agora minhas viagens são muito mais gostosas, pois além de eu saber onde procurar por dicas aqui e na net, também vou atrás de restaurantes imperdíveis, locais não muito desvendados e muito mais! A viagem passou a ser viagem e não compromisso…
O VnV é uma mãe e suas dicas são preciosas… basta saber ler, usar e apreciar 😉

Eu sempre me preocupo com esses primeiros e últimos dias, não contando como dias de viagem. E depois sr chegar bem no primeiro dia ou entender a hora certa de sair na volta, acaba ganhando um dia bônus.

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