O que você mudaria se refizesse aquela viagem?

BR 101, Espírito Santo

A Carla Portilho do Idas e Vindas sempre faz isso nos seus relatos de viagem: depois de mostrar como foi, ela faz uma autocrítica da estratégia e conta como faria a viagem à luz da sua experiência.

Recentemente a Dani S. usou a mesma técnica para falar de seu périplo pelo Canadá — com grande sucesso entre os leitores.

Daí a CarlinhaZ entrou para sugerir: ei, que tal se fosse aberto um post em que todo mundo pudesse contar como refaria alguma viagem bacana? Adorei a sugestão.

Diga lá: o que você teria feito de diferente naquela viagem? Que mico você evitaria (e de que jeito), que lugares dispensaria, onde ficaria mais tempo ou iria em outra época do ano?

Conte dos seus desenganos — assim a gente vai direto à vitória (não sem antes tomar um guaranazinho….).

255 comentários

Viajar é legal. Conhecer a Europa, sua história, seus museus, sua culinária, é muito legal. Visitar os Estados Unidos e conhecer os parques temáticos e constatar o que é o “American way of life” é legal. Visitar a Ásia e ver de perto o “indecifrável” é muito legal. Há muitos lugares no mundo inteiro que merecem uma, duas e até mais visitas. Aqui no Brasil temos lugares belíssimos. Os centros históricos de várias capitas – Rio, Salvador, Recife, João Pessoa, São Luis e Belém – são verdadeiros museus a ceu aberto. Igrejas da época colonial, muita coisa das ocupações francesa, portuguesa e holandesa, teatros do século 19, prédios com centenas de anos e que fazem parte da história do nosso país são comuns nessas capitas mas que infelizmente estão caindo, sem o menor cuidado das autoridades. O que está restaurado é muito pouco. Há também a insegurança. Muita insegurança. Encontramos de assaltantes travestidos de guardadores de carros à prostituição e lixo nas ruas. Imagino o quanto perde o turismo aqui no Brasil com tanto descaso. E temos que lembrar que a nossa história está sendo esquecida. Temos que levantar essa bandeira. Temos que exigir das autoridades mais investimento em segurança. E que não esqueçam de cuidar da nossa história pois assim todos ganham.

durante a ida a Roma em 2008 eu soube que haveria um show da Madonna. Tardiamente, pois no site só dava que estava esgotado… Acompanhava todos os dias pra ver se saía novo lote e nada. Acabei desencanando.

No dia seguinte ao show, fui visitar uma amiga que mora próximo à Vila Olímpica, onde aconteceu o show. Ela disse que tinha vários cambistas vendendo ingressos, e que nem estavam caros, pois não estavam conseguindo vender.

Arrependimento – não ter insistido só mais um pouquinho… eu podia ter ido até o local pra tentar descolar o ingresso, teria ficado suuper feliz e poderia contar essa mega experiencia no blog, rsrs.

    Oi Adri Lima! Gostaria de reforçar este seu depoimento, mas com um final feliz. Em Buenos Aires, logo após nos instalarmos no Vista Sol Hotel (por sinal, excelente) vimos no jornal que aconteceria um show beneficente com cantores de língua espanhola no dia seguinte. Nos informamos com o recepcionista, mas ele nos desencorajou: “Não tem mais ingressos, foram distribuídos no Estádio do River Plate há um mês atrás” “O local do show – Constanera Sur – é muito longe”. Mesmo assim no dia seguinte tomamos um táxi e fomos. Nem era longe! Ficamos numa fila para entrar na arena do show, e um pouco depois apareceu um indivíduo vendendo ingressos. Compramos dois por 20 pesos cada um (10 reais na época), e pude assistir o melhor show que presenciei. Começou às 13:30 e terminou às 22:00h. Vimos Fito Paez, Gustavo Ceratti, Mercedes Sosa, Calle 13, Paulina Rubio, Alessandro Sanz, Shakira, entre tantos outros artistas castelhanos!

    Justamente! Quem não arrisca, não petisca! Aprendi a lição!

    Oi Adri Lima, ano passado soube que teria um show do Simply Red em SP no mesmo dia em que eu estava na cidade. A amiga que me disse tinha comprado o ingresso previamente e eu, tentei comprar pelo site e pelo telefone, mas dava esgotado. Não me arrisquei a ir com ela até o local do show, pra tentar comprar na bilheteria, nem lembrei que podia ter cambistas vendendo.
    Quando ela chegou no hotel, de volta, me disse que o show foi lindo e que tinha muitos ingressos com cambistas e com preços ótimos, só uns 20 ou 30 reais a mais e, até mesmo com preços iguais aos do site.
    Me arrependi bastante de não ter ido pra tentar comprar na bilheteria, pois se não encontrasse, compraria dos cambistas mesmo e teria visto um show lindo. Ficou a lição, ser mais persistente.

Viagem para os EUA, abril/2009 – Incluí o parque Yosemite onde ele nem cabia mais, depois de um café com a Eunice pra buscar dicas da California (que me levou fotos lindas). Dei um jeito e fiz Yosemite caber no meu roteiro, mas com isso perdi 1 dia em San Francisco e, ao chegar em Yosemite, percebi que queria ficar ali mais tempo… Bom, na verdade meu arrependimento então foi de ter tirado apenas 22 dias pra essa viagem! 🙂

E tive que me controlar muito! Porque depois do café eu fiquei pensando porque raios não tinha incluído San Diego também….

    Meu arrependimento, assim como o seu e de alguém que comentou mais acima, tem a ver com pouco tempo para uma viagem pela Califórnia. Belo lugar…

    Gente, já cometi o mesmo vacilo. E olha que separei 20 dias para SF (1 semana), LA (6 dias, com bate e volta nas redondezas e palm springs), San Diego (2 dias), Carmel, Monterey e CH1 (3 dias). Minha sugestão para quem quer conhecer a California é divida o Estado em dois. Pelo menos 20 dias para cada. Faça de Las Vegas (no meu caso, o Grand Canyon) uma 3.ª viagem.
    O lugar é muuuuuito legal mesmo. E muito amigável ao turista, sobretudo na circulação de carro.

Ah, já tinha me esquecido…jamais cruze a fronteira com um carro alugado porque a taxa que eles cobram para a devolução em outro país é praticamente o valor de uma semana de locação, ou seja, muitoooooo dinheiro!!! Acabamos fazendo isso dessa última vez porque queríamos conhecer os vilarejos medievais de Pals e Perattalada ao sairmos de Barcelona e nos dirigirmos a Marselha. Já sabíamos que teríamos que pagar essa taxa, mas de qq forma, poderíamos ter usado esse dinheiro em outras situações…Nesse caso, nossa teimosia nào valeu a pena!!!

    Oi Adri, meu arrependimento também tem a ver com aluguel de carros… 😉
    Viagem à Europa em 2008, locamos um carro em Veneza pra entregar em Avignon. Achamos que dava pra reservar em cima da hora (3 dias de antecedência), e passamos o maior aperto – quase ficamos sem carro. Alugamos pela Europcar, única que tinha veículos disponíveis, e não pudemos escolher. Ainda bem que a sorte estava do nosso lado e acabamos locando um carro com placa da França – com isso, não pagamos a taxa absurda para o carro que atravessa a fronteira… (estávamos fazendo o favor de devolver o carro pra eles, né!). Eles deram um desconto nessa taxa e acabou ficando até por um preço justo – mas não foi nenhuma barbada…

    Para a viagem de Setembro, já estou pesquisando os trechos em que alugaremos carros. Não passo esse aperto de novo…

    Adriana, comigo aconteceu o mesmo que com a Adri Lima. Pegamos o carro na França e so o devolvemos na Italia, mas como ele tinha placa italiana, pagamos uma taxa muito baixa para devolver em outro pais!!! Fica a dica..

Não faria de forma alguma uma viagem por excursão a la Europamundo ou qq outra…fiz isso a 4 anos atrás, pq achei q seria mais fácil para os meus pais acompanharem tudo, mas foi uma decepção, chegávamos a ficar 2 horas, no máximo, nos locais como em Verona por exemplo, ou 1 hora em Pisa e já tínhamos que voltar para o ônibus pra rodar mais 6 horas…chegamos a ir a um lugar na Suiça que tínhamos 40 min pra ficar, mas o ônibus nos deixou fora da cidade, ou seja, nem chegamos a entrar na cidade, ficamos pelo caminho e voltamos pro ônibus!!! Chega a dar raiva isso!!!

Depois disso, fazemos tudo por nossa conta ( o que já era minha idéia fixa!!!), tudinho!!! Se tiver q culpar alguém, eu me culpo e pronto!!! O importante é o planejamento e muitas pesquisas…pra isso contamos sempre com nossos queridos amigos blogueiros!!!
Mas posso dizer que é uma delícia fazer tudo de acordo com a nossa vontade!!! Fiz mais 2 grandes viagens pela Europa com a família que foram incríveis ( muita coisa está lá no blog), todas por nossa conta e risco!!!
Acho que é isso, basicamente, Riq e amigos!!!
Boa semana, pessoal!!!

Numa de nossas viagens pra Andaluzia, resolvemos fazer a travessia de barco até o Marrocos (Tanger) e acho que é um dos poucos lugares que contra-indico que eu conheci. Foi o lugar onde mais insegura me senti até hoje, achei sujo, travessia desorganizada e cidade feia. Se fosse hoje, teria ido pra qualuqer vilarejo ali por perto, que teria sido bem mais proveitoso.

    Eu fiz esse roteiro, de Algeciras (Espanha) a Tetouan e Tanger (Marrocos) e não me arrependo.

Não ficaria apenas 3 noites em Budapeste. Adorei a cidade e acho que ela merecia mais que meio dia para chegar se localizar, um dia pra Buda e um dia pra Pest como foi o meu roteiro. Ficaria do lado de Pest mesmo (como fiquei)e iria a mais museus (só fui na Casa do terror). Comeria mais Foie gras…

    Engraçado como Budapeste fica na sombra de Praga, néam? Ano passado viajei para as duas cidades num roadtrip com amigos, reservamos um monte de noites em Budapeste contra a minha vontade… e paguei a minha língua. Budapeste é muito mais friendly, preços ótimos e uma verdadeira experiência de Leste Europeu.

    Praga, pra mim, já foi contaminada pelo virus “All inclusive Trip” das agências de viagens inglesas e alemãs. Quem sabe do que eu tô falando concorda… 😀

* Já teria ido ao Rojo Tango.

* Faria Montevidéo-Colônia-Buenos Aires e não o inverso, como fiz no ano passado. E ficaria menos tempo em MVD – trocaria 2 noites em BsAs e 4 em MVD pelo oposto (por meu marido ficaríamos 5 em BsAs e 1 em MVD, se muito).

* Teria ficado 9 noites em Cayo Largo e nenhuma em Varadero – passei 4 na primeira (5 dias bem inteiros) e 5 na segunda. Mesmo avisada pelo Riq aqui no VNV que Cayo Largo é infinitamente superior a Varadero, fui atraída pelo preço fabuloso do Meliá Las Americas (o equivalente, em 2008, a 206 REAIS por casal, all inclusive). Não é que a estadia em Varadero foi ruim – o resort ra muito bom para padrões cubanos (bem melhor que o Sol Meliá de CL) e nos deram tratamento especial de “luna de miel”, mas Cayo Largo tem uma magia indescritível…

Nao existe lugar ruim, mas sim má experiências…eu nao mudaria nada, até porque nas piores viagens sempre aprendi muito, e muitas vezes infelizmente, com quem nao viajar.

Adew,
Felipe

Na viagem do Peru, teria ido de Lima direto para Olaytatambo ou Aguas Calientes e para o Machu Picchu e só depois voltaria para ficar em Cuzco alguns dias. Teria sofrido menos com o mal da altitude. (se bem que depois de ver o Machu Picchu aquelas ruínas ao redor de Cuzco perdem um pouco da graça, mas Cuzco é ótima!)

    Em vez de ir de trem de Cusco a Aguas Calientes e vice-versa, iria de táxi até Ollantaytambo e só lá embarcaria para Aguas Calientes, reduzindo o tempo no trem. É que trem para mim é meio de transporte, não é atração. E o trem que faz esse trecho é muito lento. Com isso, mesmo o trem melhorzinho (o vistadome) abusa depois de algum tempo. Numa segunda vez, tentarei reformular meus horários para fazer desse jeito, quem sabe até dormindo uma noite em Ollantaytambo.

    Eu fiz exatamente isso. Fui de taxi de Cusco a Ollantaytambo e foi ótimo. Dividimos o taxi em 5 pessoas e ainda acabou saindo mais barato que o trem.
    Passamos o dia em Ollantaytambo, dormimos em uma pousada que é uma graça bem do lado da estação ferroviária e pegamos o trem para Aguas Calientes às 4 da manhã. Vale super a pena sim.

    E o tempo de trem de Ollantaytambo até Aguas Calientes ainda é bem suficiente para “curtir a experiência do passeio”.

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