Punta Cana: quando (não) ir à Ilha Saona

Eu tinha dois motivos para me demorar dois dias em Bayahibe, a caminho de Punta Cana. A primeira, dar uma olhadinha no destino e entender esta praia dominicana (consegui; o próximo post vai falar disso).

A segunda era dar um pulinho na Ilha Saona, o passeio mais popular entre os turistas que vêm pra cá. As lanchas e catamarãs saem dali de Bayahibe; quem está em Punta Cana precisa rodar duas horas de bumba. Ou seja, é um repeteco dominicano do esquemita Maceió-Maragogi. Ano passado não tive tempo, porque estava investigando as diferenças entre os trechos de praia de Punta Cana e entre as diversas categorias de hotéis. Este ano a ilha não me escaparia: ficando duas noites, eu teria três dias disponíveis para o passeio. Um dos dias tinha que ser bonito.

São Pedro, porém, não cooperou. O primeiro dia estava chuvosíssimo. O segundo dia amanheceu fechado e só foi abrir à tarde (por sinal, ficou uma tarde belíssima). Tudo levava a crer que o terceiro dia amanheceria livre da frente embaçada (chama-se “zona de baixa pressão”) que tinha estacionado sobre o leste da ilha.

Mas qual: as nuvens voltaram — a foto do alto foi tirada na praia do hotel. E então eu decidi tirar o time. Passeios de barco para ver águas cristalinas são, por definição, feitos em dias de solaço. Fica pra uma próxima.

Talvez eu faça esse passeio desde Punta Cana, mas acho difícil. O tempo precisa ficar estável e esplendoroso rapidamente, o que acho difícil de acontecer até o fim de semana.

De mais a mais, ideologicamente eu acho que passeios de barco devem ser feitos a partir do lugar onde você está. Viajar algumas horas para pegar um barco, aqui, em Alagoas, no Rio ou em qualquer outro lugar que não se chame Grécia no alto verão, é pedir para ver o tempo virar antes de você chegar. Toy fuêra…

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