Notícias de Noronha: galeria, obras e… sem cruzeiros neste verão

O Pico, Noronha

Minha amiga Aninha Miranda, dona da charmosa pousada Teju Açu, se associou à artista plástica Paula Sultanum e à cineasta Joana Mariani para abrir a loja mais transada de Fernando de Noronha.

O espaço se chama O Pico e ocupa o lugar de uma creperia, ali naquele meinho entre a Vila dos Remédios e a pousada Zé Maria, juntinho às pousadas da Morena e da Filó.

O Pico

O ouro d’O Pico são os entalhes e xilogravuras do mestre pernambucano J. Borges, de Bezerros. Coisa fina demais da conta, meu povo.

Mesmo que você não vá comprar, vale a pena ver ao vivo, para treinar o olhar para diferenciar artesanato de arte popular.

O PicoO Pico

Além de arte popular, a loja tem roupitchas e presentes (pronto, acabaram de inventar um programa para dias de chuva em Noronha).

O Pico

E como mistura pouca é bobagem, O Pico também funciona como lounge, com bebidinhas (umas caipiroskas invocadas) e um cardápio de petiscos assinado pelo chef Thiago Freitas.

Ainda vou demorar pra chegar a Noronha nesse meu Rali da Bóia, mas fiquei tentado que só…

Mais Noronha: obras do concessionário e… nada de cruzeiros este ano!

No front da natureza, três ótimas notícias. A primeira: o novo concessionário do parque nacional marinho — a mesma empresa que administra o parque de Foz do Iguaçu — inaugura dia 14 de setembro a passarela entre o Mirante dos Golfinhos e o Mirante do Sancho com conforto, acessibilidade e dentro dos conformes ecológicos.

Uma segunda obra, o posto de recepção da praia do Sueste, foi interrompida por pressão popular: os moradores acharam que a construção era intrusiva e a coisa foi desmontada. Ótimo sinal: tanto da vigilância dos ilhéus quanto da sensibilidade do concessionário.

E a terceira boa novidade: este ano não haverá cruzeiros no verão em Noronha. A empresa que atua por lá não designou nenhum navio para a rota este ano. Deve ser fruto das confusões do ano passado, quando embarcaram mais passageiros do que seria permitido desembarcar.

Espero que os órfãos dos cruzeiros — bugueiros e barqueiros — consigam redirecionar seus negócios para o público avulso. E, se um dia os cruzeiros voltarem, voltem com navios pequenos, com tempo para ver a ilha com calma — e não em meganavios que apenas reeditam os pacotes corridos de dois dias que vendiam antes de chegarem os navios.

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