Organizado, prático, limpinho, o parque brasileiro do Iguaçu é um programa de ecoturismo de nível de dificuldade zero. É tão perto do aeroporto (dez minutinhos de carro) e tão fácil de visitar, que se você não quisesse fazer mais nada em Foz daria até para fazer um bate-volta de avião. (Mas claro que você vai querer ver mais coisas em Foz. No mínimo, o lado argentino, que vai ganhar post próprio nos próximos dias.)
Na cheia: água por todas as fendas, e uma nuvem de spray na Garganta
Na seca, esses saltos às vezes ficam, ahn, desligados
A entrada para brasileiros custa R$ 15. Você deixa o carro (ou desembarca do ônibus de turismo) no estacionamento do centro de visitantes e pega o ônibus interno do parque, que custa R$ 6,15 extras e tem dois andares (o de baixo, refrigerado; o de cima, aberto).
As quedas parecem organizadas em andares
Os ônibus passam freqüentemente e param nos pontos principais -- incluindo o Macuco Safári.
Para fazer o circuito panorâmico principal, você desce em frente ao Hotel das Cataratas e já está na cara do gol.
Tchibum!
A partir dali, a trilha funciona como um camarote: você vê os saltos o tempo todo. De vez em quando aparece um mirante ainda melhor localizado para bater fotos sem cabeças à sua frente.
Em janeiro as águas já devem estar branquinhas
Se você não fizer paradas muito longas para fotos ou para simplesmente ficar de boca aberta, a trilha-camarote leva menos de meia hora.
Sempre lembrando que estamos na selva
Ao fim dela você pode descer até a passarela fincada no rio, que vai até o pé (a uma distância segura) da Garganta do Diabo. Em época de cheia, porém (como agora), você vai ver pouco e se molhar muito.
It's raining spray
A vista de quem não desce
A vista de quem sobe de elevador ao mirantão
Enfim, é um percurso tão fácil e rápido que você pode fazer carregando suas compras do Paraguai. Ou de bolsa dourada e salto alto, como esta aí de baixo (não consegui fotografar o salto, desculpaê).
Tava de salto alto, juro
Dos passeios complementares, o único realmente popular é o Macuco (o famoso passeio de barco até a base de cataratas secundárias). Mas há outros passeios guiados funcionando dentro do parque -- como a Trilha do Poço Preto (que termina com um passeio de caiaque numa parte segura e calminha do rio Iguaçu), a Trilha das Bananeiras (também com caiaque no final) e o Cânion Iguaçu (onde há ratfing, tirolesa, arvorismo e rapel).
Mas a maioria combina a visita ao parque com duas atrações que se localizam rente à entrada: o Parque das Aves e o passeio de helicóptero. (Ainda na mesma estrada, mas um pouco antes, encontra-se um parque aquático.)
O assunto ainda não acabou, não. O lado argentino deve dar pelo menos dois posts...
Post publicado em dezembro de 2009.
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