E viva a monotonia! O dia amanhece ensolarado. O funcionário pergunta a que horas você quer pegar a lancha e o que quer levar de bebidas. Na hora marcada, um outro funcionário acompanha você até o trapiche com carrinho de mão (Morro de São Paulo style, só que levando geladeirinha, cadeiras de praia e guarda-sol). E em mais alguns minutos você está numa ilhotazinha próxima incluída na sua pensão completa.
Na segunda-feira, fomos a Madrisquí; então na terça escolhemos Francisquí, que fica uns três minutos adiante (oito desde Gran Roque).
Como vocês podem ver, trata-se de uma típica praia chulebinha do arquipélago... super comum mesmo
Tá bom, já que você insiste, aí vai uma análise científico-crítico-comparativa. Em termos de visu, Francisquí é ainda mais interessante do que Madrisquí, porque a paisagem é mais diversa: tem mangue, tem corais aparentes, tem um banquinho de areia (onde deveria ser proibido fincar guarda-sóis, oras).
A infra também é melhor: Francisquí tem um bom bar-restaurante (ceviche a 80 bolívares fuertes -- 10 dólares no negro; spaghetti com frutos do mar, 120 bolívares fuertes -- 15 dólares no negro).
Mas como banho de mar, Madrisquí é mais gostosa, porque a profundidade média é maior. A água nesta época está com temperatura bastante agradável, mas no rasinho pode esquentar demais.
Hoje, só para quebrar um pouco essa perfeita monotonia, amanheceu nublado e choveu um 'cadinho. Mas foi só um susto. Agora são 8h30 e está o maior sol sem nuvens.
Hoje e amanhã vamos sair em lancha fretada para ilhotas não-incluídas nas pensões completas das pousadas. Não desliguem
O Viaje na Viagem está em Los Roques com a Turnet.
Leia também:
Chegando em Caracas: o desembarque
Chegando em Los Roques: o teco-teco
De volta a Madrisquí -- a Praia da Bóia!
Visite o VnV no Facebook - Viaje na Viagem
Siga o Ricardo Freire no Twitter - @riqfreire
27 comentários