Alta gastronomia a uma hora dessas?
Já estive duas vezes na Ponta dos Ganchos como hóspede: em 2003 e 2005. Minha opinião sobre o hotel — e quem me acompanha sabe que é a melhor possível — foi formada já na primeira visita.
Eu já tinha visto fotos da nova ala de bangalôs. Como já tinha me hospedado no bangalô top da penúltima geração — pagando, folks; pagando! — eu sabia o que esperar dos bangalôs inaugurados no último verão. Por mais “uau!” que o novo bangalô 25 tenha me provocado (e eu não conseguia parar de soltar “uaus”), ele estava dentro das minhas expectativas — simplesmente porque, dado o que eu já conhecia do hotel, as minhas expectativas não tinham teto.
Mas quem disse que eu não acabaria me surpreendendo?
Na categoria “o que dar para quem já tem tudo”, a Ponta dos Ganchos inventou o café da manhã mais elegante de que eu tenho notícia. Você acorda e o café da manhã te lembra: sim, você está num relais-château 😎
É um pequeno banquete de micropratinhos, anunciados num cardápio impresso que muda todos os dias.
Este foi o de ontem.
Para começar, um shot de couve, abacaxi e limão. Tipo para abrir os trabalhos num tom saudável.
A seguir, melancia e duas variedades de melão com raspinhas de hortelã; suco misto de tangerina, ameixa e morango.
O iogurte muda todo dia; ontem veio com frutas vermelhas e amêndoas.
O croissant da cesta de pães é um problema, visto que o menu vai trazer ainda outros sanduichinhos…
… como estes, de salmão e pepino…
… ou estes micro-croques-madames, feitos com ovos de codorna.
A essas alturas eu já tinha ido a nocaute (lembre-se dos croissants…) então acabei apenas cumprindo tabela nos últimos dois rounds: a omelete e o mini-sonho com recheio de papaia.
Mas pensando bem, só um café assim para tirar alguém de casa de manhã cedo, concorda?
54 comentários
Nham, nham, nham…
Ó, taí um presente que eu me daria.
Comentando vários comentários:
O café da manhã é igual para todos os bangalôs. Não é preciso se hospedar nos mais caríssimos para desfrutar. E claro que não é pelo café da manhã que alguém vai se hospedar na P.G. É só um superfrufru bacana, que faz o hóspede começar o dia com o padrão de qualidade nas alturas.
Caro/barato. Tudo é relativo. 10 dias inteiros no bangalô top de linha do hotel custam mais barato para um casal do que duas passagens ida e volta na 1a. classe a Nova York. Se eu tivesse dinheiro para voar na primeira classe, estaria achando praticamente uma pechincha 😎
Conhecer o luxo absoluto é o caminho mais eficiente para identificar, valorizar ou mesmo criar o luxo acessível. É assim que evolui a humanidade. Qualquer dia desses um pousadeiro mais antenado vai encontrar este post no Google e vai pensar: hmmm, dá pra fazer uma frescurita assim lá na minha também…
Riq,
Claro que caro ou barato é relativo. Mas, para mim, que ainda não consigo voar de 1ª classe, o P.G. é caro.
A vista, a piscina, tudo fantástico, mas, felizmente, concordo com minha esposa: eu basicamente só comeria os croissants. 🙂
Acho que não tenho espírito de rico.
Café da manhã gourmet eu não conhecia…e vida boa! 😀
Riq, desculpa aí, mas acho que de todo esse cardápio eu só comeria os croissants. 🙂 Sou do time da baixa gastronomia. E do baixo preço. Hehehehehe.
Esse é o verdadeiro “se fui pobre não me lembro”… Dá pra mim, não, infelizmente. Será que no esquema pacote não tem redução significativa de preços?
Concordo com a Rosa, me fez lembrar o café da manhã da pousada do Caju, com panquecas, geléias, pãozinho caseiro saído do forno, tapiocas e queijos de todos os tipos por confortáveis R$ 270,00!
Riq, SEN-SA-CIO-NAL !!! 🙂 Lembrei do “café da manhã” de uma pousada em Visconde de Mauá: o diferencial não era o cardápio em si, mas servirem até as 13h.
MA-RA-VI-LHO-SO !!!!!!!! Lindo e chique. Esses sanduichinhos de pepino e salmão, os mini croque-madames. O shot de couve e abacaxi e o iogurte com frutas vermelhas e amêndoas, ai meu Deus, não tem pra ninguém esse café da manhã.
E essa banheira com o visu do mar, um deslumbre !!!!!!!!!
Uaaaaaauuuuuuuuuuuuuu!!!
Que delícia, custando caro ou não, dá muita vontade!