Atrações próximas a Fátima: Mosteiro da Batalha

Guia de Fátima

5 atrações próximas a Fátima

As curtas distâncias entre as cidades mais procuradas do Centro de Portugal possibilitam combinar algumas atrações próximas a Fátima num mesmo passeio.

Veja nesta página como incluir o Mosteiro da Batalha, o Convento de Cristo em Tomar, o Mosteiro de Alcobaça e as cidades de Nazaré e Óbidos em passeios saindo de Fátima ou de Lisboa.

Principais atrações próximas a Fátima

Se você estiver de carro e baseado em Fátima, pode visitar até três desses lugares num dia só. Se estiver sem carro, pode ir num dia a Batalha e Tomar (de táxi), e no outro a Nazaré e Alcobaça (de ônibus).

Caso esteja de carro mas baseado em Lisboa, veja nossas sugestões de roteiros bate-volta por Fátima e arredores. Sem carro, querendo visitar várias atrações no mesmo dia o melhor é pegar um tour.

Mosteiro da Batalha

Erguido para comemorar a vitória na batalha de Aljubarrota, que impediu a tomada do trono português pelos espanhóis, o Mosteiro da Batalha é um dos monumentos mais impressionantes de Portugal.

Sua construção foi iniciada pelo rei Dom João I e durou 200 anos, perpassando os reinados de mais cinco monarcas: Dom Duarte, Dom Afonso V, Dom João II, Dom Manuel I e Dom João III.

Nada menos que 11 arquitetos tocaram a obra, seguindo quatro estilos que se sucederam ao longo do tempo: gótico, gótico franciscano, manuelino e renascentista.

Desde 1983 o Mosteiro da Batalha é classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Como é a visita ao Mosteiro da Batalha

A visita básica leva de 40 minutos a 1 hora. Veja o percurso:

  • A entrada é pela Igreja de Santa Maria da Vitória, que tem ingresso livre. Aprecie o pé direito monumental e a luz que reflete os vitrais coloridos no chão.
  • Você vai usar seu ingresso pela primeira vez para entrar na Capela do Fundador, que fica à direita de quem entra na igreja. Trata-se de um (maravilhoso) puxadinho mandado construir por D. João I para abrigar seu túmulo e o da rainha Dona Filipa de Lencastre. Posteriormente os restos mortais de outros reis e membros da família real portuguesa vieram a ocupar outros túmulos na sala.
  • Volte para a igreja e atravesse para o outro lado. Mostre novamente seu ingresso para entrar no Claustro Real – o primeiro dos dois claustros usados pelos monges dominicanos que viviam no mosteiro. Executado em estilo gótico, tem apenas o andar térreo (e um jardim muito bonito).
  • Visite ao fundo a Sala do Capítulo (também chamada de Casa do Capítulo), cuja abóbada tem dimensões arrojadíssimas para a engenharia do século XV.
  • O último bloco do Mosteiro é o Claustro Afonsino, construído durante o reinado de Dom Afonso V. Este segundo claustro do mosteiro tem dois andares e está executado em estilo gótico franciscano, mais sóbrio do que o gótico original.
  • Você sai do Claustro Afonsino e dá a volta por trás do Mosteiro, mostrando novamente seu ingresso para visitar as Capelas Imperfeitas (ou Panteão de Dom Duarte). O recinto foi projetado para receber os túmulos de Dom Duarte e seus familiares. O adjetivo ‘imperfeitas’ deriva do fato de nunca terem sido concluídas.
  • Durante o reinado de Dom Manuel I, as capelas foram embelezadas seguindo o nascente estilo gótico português (batizado manuelino). O mesmo Dom Manuel I acabou priorizando a construção do Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, e com isso a construção da abóbada das Capelas Imperfeitas restou abandonada.
  • Durante o reinado de Dom Manuel I, as capelas foram embelezadas seguindo o nascente estilo gótico português (batizado manuelino). O mesmo Dom Manuel I acabou priorizando a construção do Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, e com isso a construção da abóbada das Capelas Imperfeitas restou abandonada.
  • Com o tempo, porém, a falta de teto deixou de ser um problema para se tornar seu maior atrativo. Curiosamente, apenas em 1940 o túmulo conjunto de Dom Duarte e da rainha Dona Leonor foi instalado no local a que era destinado.

Informações práticas – Mosteiro da Batalha

Como chegar ao Mosteiro da Batalha

  • Saindo de Fátima
    • De carro: 22 km pela IC-9 (rápida), 18 km pela EN-356 (vicinal)
    • De táxi: os taxistas da Rodoviária de Fátima cobram € 40 pelo passeio, incluindo ida, espera de 45 minutos e retorno (preço por carro)
  • Saindo de Lisboa

      Onde estacionar no Mosteiro da Batalha

      Há estacionamento gratuito junto ao Mosteiro.

      Atenção: não deixe vestígios de bagagem aparente no carro – em Portugal há quadrilhas especializadas em roubo a carros de turistas.

      Convento de Cristo em Tomar

      O monumento hoje conhecido como Convento de Cristo começou a existir em 1160, quando foi fundado o Castelo de Tomar.

      Sua função era servir de base militar para a seção portuguesa da Ordem dos Templários. Criada para proteger os cristãos em suas peregrinações a Jerusalém, em Portugal ajudou a expulsar os mouros da vila de Santarém. Em troca, ganhou terras e o direito de erigir castelos, como o de Tomar.

      Os templários eram também monges. A Charola, como ficou conhecida a capela do castelo, foi inspirada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e é o maior tesouro do complexo.

      Apesar do voto de pobreza dos templários, a Ordem ficou riquíssima. Seus rituais secretos deram pretexto a boatos de heresias que circularam durante a Inquisição.

      O Rei Filipe IV da França, que tinha contraído uma dívida impagável com a Ordem, aproveitou para perseguir, interrogar e finalmente queimar vivos os líderes templários, amealhando as riquezas da Ordem.

      Em 1314, a pedido do rei, o papa Clemente V, sediado em Avignon, decretou a extinção da Ordem dos Templários.

      Em Portugal, porém, os bens e a influência dos templários foram transferidos para a nova Ordem de Cristo – vem daí o nome ‘Convento de Cristo’.

      Ao longo dos séculos, o castelo/convento foi continuamente modificado, ganhando novos claustros. O último deles, o Claustro Grande, é considerado uma obra-prima do Renascimento europeu.

      Desde 1983 o Convento de Cristo é classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

      Como é a visita ao Convento de Cristo

      A duração da visita vai depender do seu grau de interesse pela história e pela arquitetura do lugar. Para uma visita mais básica, centrada na Charola e no Claustro Grande, reserve 1 hora.

      Caso queira andar pelas muralhas e se demorar observando os detalhes dos diversos claustros, separe até 3 horas para a visita. Este é o percurso:

      • A entrada é pela Porta de Santiago, que leva à Praça de Armas do Castelo de Tomar. Caso você disponha de um tempo para uma visita mais demorada, pode passear no jardim e andar pelas muralhas.
      • A bilheteria fica na Capela de São Jorge. De lá você passa pelos dois claustros mais antigos do complexo, o Claustro do Cemitério e o Claustro da Lavagem, que ostentam lindíssimos azulejos. O Claustro da Lavagem também permite dar uma espiada nas ruínas do Castelo fechadas ao público.
      • Em seguida você vai entrar na igreja manuelina, construída em volta da espetacular Charola – a capela de formas arredondadas que evoca a Terra Santa e é o recinto original de oração do castelo. Repare nos afrescos de estilo bizantino, que são da época da construção. As demais decorações foram acrescentadas posteriormente.
      • A visita pode se encerrar no Claustro Grande, o fabuloso claustro em estilo renascentista que encerra o domínio do estilo manuelino na arquitetura portuguesa. Por ironia, de uma das janelas do claustro renascentista você vai avistar a Janela do Capítulo, um dos exemplares mais rebuscados de todo o gótico manuelino e que disputa com a Charola o título de marca registrada do Convento.
      • Dispondo de mais tempo, visite os Dormitórios, o Refeitório, os demais claustros e a Ermida.

      Informações práticas – Convento de Cristo

      Como chegar ao Convento de Cristo

      • Saindo de Fátima
        • De carro: 25 km
        • De ônibus: a Rodotejo tem um ônibus que sai às 12h39 (chega às 13h35 em Tomar) e volta às 17h25 (chega às 18h22 em Fátima)
        • De táxi: os taxistas da Rodoviária de Fátima cobram € 50 pelo passeio, incluindo ida, espera de 1 hora e retorno (preço por carro)
      • Saindo de Lisboa
        • De carro: 140 km (via A1 + A13)
        • Roteiro sugerido: Tomar + Fátima + Batalha + Óbidos
        • De ônibus: A Rede Expressos tem ônibus com ida às 7h (chegada em Tomar às 8h45) e volta às 16h45 (chegada em Lisboa às 18h30)
        • De trem: a CP liga Lisboa-Santa Apolónia ou Lisboa-Oriente a Tomar em vários horários – o trem regional direto faz o percurso em 1h50
        • Em tour: Fátima e Tomar – privativo – 8 horas de passeio, € 350 para duas pessoas

      Onde estacionar no Convento de Cristo

      Há estacionamento junto ao Convento de Cristo. É pago, por parquímetro. Duas horas custam € 2. Três horas, € 2,80. Leve moedas.

      Atenção: não deixe vestígios de bagagem aparente no carro – em Portugal há quadrilhas especializadas em roubo a carros de turistas.

      Mosteiro de Alcobaça

      Na comparação com Batalha e Tomar, o Mosteiro de Alcobaça é o que ostenta menos atrativos nos quesitos arquitetura e decoração.

      No entanto, oferece ao visitante algo além de registros de guerras e conquistas. O Mosteiro de Alcobaça conta uma história de amor proibido: o amor de Dom Pedro I (de Portugal, não o nosso!) e Inês de Castro.

      Quando ainda era príncipe, Dom Pedro teve um casamento arranjado com a princesa espanhola Constança Manuel – mas era apaixonado pela galega Inês de Castro, uma das aias de Constança.

      O romance entre o príncipe e a cortesã era notório – chegaram a ter três filhos (um deles, morto depois do nascimento) enquanto Dona Constança ainda era viva. O rei Dom Afonso IV, pai de Dom Pedro, desaprovava o relacionamento, e mandou exilar Inês num castelo perto da fronteira espanhola.

      Dona Constança morreu ainda jovem, de parto. Dom Pedro logo mandou trazer Inês e finalmente viveram juntos, tendo mais um filho. O rei Dom Afonso IV, contudo, não se conformava – e, aproveitando uma viagem de caça do príncipe, mandou assinar Inês, para revolta de Dom Pedro.

      Quando finalmente Afonso IV morreu e o príncipe se tornou Dom Pedro I (de Portugal, não o nosso!) seu primeiro ato foi declarar Inês de Castro, mesmo morta, Rainha de Portugal.

      Mandou também construir túmulos para o casal no Mosteiro de Alcobaça, trasladando o corpo de Inês de Castro desde Coimbra com pompas reais.

      (É desta história que advém a expressão ‘Agora Inês é morta’.)

      São os túmulos de Pedro e Inês que atraem a maioria dos visitantes ao Mosteiro de Alcobaça. Mas o mosteiro em si tem imenso valor histórico. Começou a ser erguido em 1168 por monges da Ordem de Cister, uma dissidência dos beneditinos cujo objetivo era restaurar o genuíno espírito monástico.

      Desde 1989 o Mosteiro de Alcobaça é classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

      Como é a visita ao Mosteiro de Alcobaça

      Se você vai apenas entrar na igreja para ver os túmulos de Dom Pedro e Inês de Castro, sua visita vai durar 15 minutos. Caso prossiga visitando as dependências do Mosteiro, programe entre 45 e 90 minutos no total.

      Reserve mais 15-20 minutos para uma parada na pastelaria (confeitaria) Alcôa, em frente ao Mosteiro. Este é o percurso:

      • A Igreja tem entrada livre. Inspirada na Abadia de Claraval, na França (que não existe mais), introduziu em Portugal o estilo gótico primitivo, contemporâneo da Catedral de Note Dame em Pari. A fachada foi alterada com elementos barrocos, mas o interior permanece fiel ao estilo original.
      • Os túmulos de Dom Pedro I e Dona Inês de Castro estão localizados frente a frente ao fundo da igreja. Caso você vá continuar a visita pelo Mosteiro, deixe para ver os túmulos ao final da sua visita. Caso tenha vindo só para ver os túmulos, basta caminhar reto até perto do altar.
      • A visita paga começa logo à esquerda da entrada, na Sala dos Reis. As paredes nuas da época da construção ganharam estátuas de reis de Portugal e painéis de azulejos que contam a história da fundação do mosteiro.
      • De lá você pode passar ao Claustro de Dom Dinis, também conhecido como Claustro do Silêncio. É o coração do mosteiro. Repare na bela fonte de pedra no lado esquerdo: é o Lavabo. A partir dali você tem acesso ao Refeitório, à Cozinha (que era dotada de um tanque com água corrente), à Sala dos Monges, ao Parlatório (única sala em que os monges podiam conversar) e à Sala do Capítulo (onde ouviam a leitura das regras monásticas).
      • Uma escada leva ao Dormitório no piso superior. Eram os aposentos do Abade de Alcobaça.
      • O último claustro visitável é o Claustro da Levada (também chamado Claustro dos Noviços, ou ainda Claustro do Cadeal), que ganhou um belo jardim.
      • Ainda há um outro claustro, o Claustro do Rachadoiro, com entrada independente (sem ligação com o Mosteiro), que se tornou o um hotel – o Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel. Elegante e respeitoso com a história (não há piscina no pátio, apenas uma interna), o hotel oferece o que pode ser definido por ‘luxo monástico’.
      • À saída do mosteiro, não deixe de visitar a outra atração incontornável de Alcobaça: a Pastelaria Alcôa, que abriu ali em 1957 (e desde 2017 tem uma filial no Chiado, em Lisboa). Sua vitrine serve como um inventário da doçaria conventual portuguesa. Muitos dos doces são resultado de pesquisas que recuperaram receitas perdidas. A produção é artesanal, usando utensílios semelhantes aos usados pelas freiras dos conventos séculos atrás.
      • Pastelaria Alcôa | Praça 25 Abril, 44 – Alcobaça | Tel.: +351 262-597-474 | Abre diariamente 8h-19h30 Site

      Informações práticas – Mosteiro de Alcobaça

      Como chegar ao Mosteiro de Alcobaça

      • Saindo de Fátima
        • De carro: 44 km (via IC-9 + N-8)
      • Saindo de Lisboa
        • De carro: 120 km (via A8)
        • Roteiro sugerido: Fátima + Batalha + Alcobaça + Óbidos
        • De ônibus: A Rede Expressos tem ônibus com saída de Lisboa Sete Rios às 11h (chegada em Alcobaça às 13h) e volta às 17h (chegada em Lisboa Sete Rios às 18h40)
          • É possível combinar Nazaré com Alcobaça no mesmo passeio de ônibus. Vá com a Rede Expressos de Lisboa Sete Rios a Nazaré às 7h45 (chegada em Nazaré às 9h30), prossiga com a Rodotejo de Nazaré a Alcobaça às 13h35 (chegada em Alcobaça às 13h50), volte a Lisboa com a Rede Expressos às 17h (chegada em Lisboa Sete Rios às 18h40)

      Onde estacionar no Mosteiro de Alcobaça

      Há um estacionamento junto ao Mosteiro de Alcobaça. É pago, por parquímetro. Duas horas custam € 2. Leve moedas.

      A 350 km do Mosteiro, atrás do Posto de Turismo (rua Araújo Guimarães, 28), há um estacionamento gratuito.

      Atenção: não deixe vestígios de bagagem aparente no carro – em Portugal há quadrilhas especializadas em roubo a carros de turistas.

      Nazaré

      É bom avisar já no começo do texto: as famosas ondas gigantes de Nazaré não dão as caras toda hora não.

      Só ocorrem no inverno (entre outubro e março), e em condições atmosféricas bem específicas. Por isso, as ondas gigantes são bastante raras: aparecem apenas entre 1 e 6 vezes ao longo da temporada inteira. O site Nazarewaves tem uma página de previsão das ondas.

      Mas não reduza Nazaré às ondas gigantes. Nazaré é dotada de encantos que podem ser apreciados em quaisquer condições atmosféricas.

      Este vilarejo branquinho à beira-mar tem uma cultura pesqueira pitoresca e um bairro antigo na parte alta – o Sítio da Nazaré – que serve de mirante para a cidade e suas praias.

      Como é a visita a Nazaré

      A visita mais completa inclui a Praia da Vila e o Sítio da Nazaré, e pode ser feita em 3 horas. Caso você se atenha apenas à parte alta da cidade (o Síto da Nazaré), vai precisar de pouco menos de 2 horas.

      Acrescente meia hora se fizer um lanche ou 60-90 minutos se decidir parar para almoçar. Siga este percurso:

      • Comece o passeio no Museu Vivo do Peixe Seco, também referido como Estendal de Secagem de Peixe ou simplesmente Seca do Peixe. São varais onde os pescadores secam o peixe seguindo a tradição local. Há bancas de venda de peixe seco, e pode ser que alguma vendedora esteja usando o traje típico de Nazaré, as sete saias.
      • Caminhe 15 minutos pelo calçadão da Praia da Vila até o Ascensor da Nazaré, um plano inclinado que leva à parte alta da cidade, o Sítio de Nazaré. O bilhete ida e volta custa € 4.
      • Já no Sítio da Nazaré, visite a Igreja de Nossa Senhora da Nazaré que guarda a imagem da Virgem Negra, trazida da Espanha no ano de 711. Esta é a Virgem de Nazaré que acabou nomeando a cidade.
      • Visite a Ermida da Memória, construída sobre a gruta que abrigou originalmente a imagem da Virgem Negra. A Ermida é vizinha do Miradouro do Suberco, de onde se tem uma vista perfeita para a cidade baixa e a Praia da Vila.
      • Caminhe por 15 minutos até o Forte de São Miguel, que serve de mirante tanto para a Praia da Vila como para a Praia do Norte.
      • As ondas gigantes acontecem apenas na Praia do Norte. A Praia da Vila, ao sul, tem mar calmo (no verão, calmíssimo).
      • Para um almoço especial, faça uma reserva no Pangeia, que fica numa parte alta da cidade (mas fora do Sítio) com uma vista excepcional – e tem também uma filial na ponta sul da Praia da Vila, o Pangeia by the Sea.
      • Pangeia | R. Abel da Silva, 50 | Tel.: +351 917-934-726 | Instagram
      • Pangeia by the Sea | Av. Manuel Remígio, 1 | Tel.: +351 917-934-726 | Instagram

      Como chegar a Nazaré

      • Saindo de Fátima
        • De carro: 64 km (via A1 + A8) ou 56 km (via IC-9)
        • De ônibus: a Rede Expressos liga Fátima a Nazaré com baldeação em Leiria. Saindo às 8h45 você chega às 11h15 em Nazaré. Na volta, embarque às 16h10 para chegar a Fátima às 17h40
      • Saindo de Lisboa
        • De carro: 120 km (via A8)
        • Roteiro sugerido: Fátima + Nazaré + Alcobaça + Óbidos
        • De ônibus: a Rede Expressos opera a rota Lisboa Sete Rios-Nazaré em ônibus diretos. Saindo de Lisboa Sete Rios às 9h você chega em Nazaré às 10h50. Volte no ônibus das 18h para chegar em Lisboa às 19h40.

      É possível combinar Nazaré com Alcobaça no mesmo passeio de ônibus.

      Vá com a Rede Expressos de Lisboa Sete Rios a Nazaré às 7h45 (chegada em Nazaré às 9h30), prossiga com a Rodotejo de Nazaré a Alcobaça às 13h35 (chegada em Alcobaça às 13h50), volte a Lisboa com a Rede Expressos às 17h (chegada em Lisboa Sete Rios às 18h40)

      Onde estacionar em Nazaré

      Fora do verão não é difícil achar vagas de rua perto da praia ou mesmo no Sítio da Nazaré. Algumas ruas têm vagas livres, outras funcionam com parquímetro.

      Querendo um parque de estacionamento fechado, use o estacionamento pago do Largo Cândido dos Reis, que é cercado, tem vagas na superfície e em dois andares subterrêneos.

      Atenção: não deixe vestígios de bagagem aparente no carro – em Portugal há quadrilhas especializadas em roubo a carros de turistas.

      Óbidos

      Outra das atrações próximas a Fátima é uma cidade medieval, com ruas estreitas de casas caiadas, e muralhas que podem ser percorridas em toda a sua extensão. Aassim é Óbidos, figurinha carimbada na lista de lugares a visitar durante uma viagem a Portugal.

      Por estar a meio caminho entre Lisboa e Fátima, e não requerer muito tempo para a visita mais básica, Óbidos se encaixa com facilidade num roteiro de carro pelo centro de Portugal – e é oferecida em muitos tours organizados saindo de Lisboa.

      Óbidos é portuguesa desde 1145, quando foi conquistada aos mouros. O castelo já existia na época da tomada.

      No século 13 Óbidos passou a fazer parte da Casa das Rainhas, uma espécie de dote concedido às consortes dos reis portugueses revogado apenas em 1834. Várias rainhas foram de fato donas de Óbidos, que até hoje é conhecida como Vila das Rainhas.

      Cartão-postal do Turismo de Portugal muito antes de o país se tornar uma potência turística, Óbidos se ressente hoje de um excesso de visitação.

      Durante os meses de temperatura agradável a Rua Direita fica lotada de turistas caminhando em fila indiana. Praticamente todos os comércios dentro das muralhas têm a ver com o turismo.

      Óbidos fica ainda mais cheia durante alguns festivais – como o Festival Internacional do Chocolate, o Mercado Medieval e a Vila Natal (quando Óbidos se torna – perdão – a Gramado portuguesa).

      Caso o seu roteiro leve você ao Alentejo, saiba que vai encontrar outros vilarejos amuralhados, como Monsaraz e Marvão, onde a densidade demográfica de turistas será sensivelmente menor, resultando numa visita mais tranquila.

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        Como é a visita a Óbidos

        A visita mais pá-pum a Óbidos – um passeio pela Rua Direita com uma subidinha às muralhas – vai levar uma hora. (É o tempo de parada da maioria dos tours.)

        Querendo andar pelas muralhas, vasculhar as lojinhas com calma, lanchar ou almoçar, reserve de três a quatro horas.

        Siga este percurso:

        • Entre pela Porta da Vila, a entrada principal. Aprecie a varanda barroca decorada com azulejos de 1740 representando a Paixão de Cristo.
        • Aproveite que por ali mesmo fica o acesso às Muralhas. Caminhe o quanto o seu tempo de permanência permitir. Saiba, porém, que em muitos trechos não há nenhuma muretinha de proteção para os caminhantes.
        • Percorra a Rua Direita na direção do Castelo (onde funciona a Pousada do Castelo de Óbidos, com restaurante aberto ao público).
        • Explore as transversaizinhas – procure a Igreja de Santa Maria, de fachada branquinha e simplesinha mas interior ricamente decorado.
        • Em algum momento do passeio, experimente o licor de ginjinha servido num copo comestível de chocolate – é a marca registrada de Óbidos.
        • Na volta, entre na curiosa Livraria do Mercado, ao pé da rua Direita. Instalada junto ao Mercado Biológico, a livraria expõe seus livros em caixotes de frutas.

        Como chegar a Óbidos

        • Saindo de Fátima
          • De carro: 87 km (via A8)
          • De ônibus: a Rede Expressos liga Fátima a Caldas da Rainha com baldeação em Leiria. Saindo às 8h45 você chega às 10h50 em Caldas da Rainha, de onde pode ir de ônibus (Rodotejo) ou Uber a Óbidos. Na volta, embarque em Caldas da Rainha às 15h40 para chegar a Fátima às 16h55
        • Saindo de Lisboa
          • De carro: 85 km (via A8)
          • Roteiro sugerido: Fátima + Batalha + Nazaré + Óbidos
          • De ônibus: a Rodotejo opera a rota Lisboa Campo Grande-Óbidos em ônibus diretos. Saindo de Lisboa Campo Grande às 9h você chega em Óbidos às 10h. Volte no ônibus das 16h15 para chegar em Lisboa às 17h15.

        3 comentários

        Boa noite Ricardo,
        Me disseram que é interessante dormir em Óbidos, pois não dá tempo de ver tudo em um dia. é isso mesmo?

          Olá, Claudia! O Ricardo Freire nunca dormiu em Óbidos. Ao contrário de todo mundo, ele não acha muita graça na cidade e acha que algumas horas são mais que suficientes.

        Peniche é muito bonita também, a cidade é lindinha e possui muitos restaurantes de peixes e frutos do mar. Praias muito bonitas principalmente a Bahia Baleal.

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