Jordânia pra Fê

Soldado jordaniano - foto: Arnaldo Interata
[Soldado jordaniano – foto: Arnaldo Interata]

A Fê Costta, do Viaggiomondo, que está passando um tempo em Dubai, quer dar um pulinho ali na Jordânia no Natal. Está com medo, porém, de ser muito frio, e de não conseguir flutuar no Mar Morto.

Ela pergunta: alguém já foi para lá nessa época? Conseguiu entrar n’água? Dá pra ir à Jordânia e abrir mão dessa experiência?

Dicas e experiências sobre a Jordânia em qualquer estação também são bem-vindas 😀

Leia também:

Jordânia no Fatos & Fotos de Viagem, por Arnaldo Interata

Bate-volta a Petra desde Israel, no Mikix, por Mirella Mathiessen

87 comentários

Estou impressionado com a quantidade e variedade de dicas. Dá para montar uma viagem inteira só com esses comentários.

Entrar no Mar Morto deve ser tudo de bom, com certeza vale a pena, o choque não será maior do que encarar as águas frias da orla carioca no verão.

Tenho no meu arquivo uma lista de agentes locais :
https://www.visitjordan.com/TourOperators/tabid/55/Default.aspx

    ótimo sylvia!!

    Eu já até tinha consultado as empresas de transporte neste site oficial da Jordânia. Fiz contato com mais de 10 empresas e ninguém me respondeu… Vou tentar esta nova listinha aqui!

    Obrigada!! Bjs!

    Aluguei um carro relativasmente grande por 45 JD por dia com tudo incluso… Às vezes é melhor que esses tours prontos que são um porre e não sai mais caro, dependendo de quantas pessoas estão viajando!

    Olá
    Você dirigiu pela Jordania?
    Pode visitar todos os pontos turisticos por conta propria?
    Que dicas pode me passar?
    Abs
    Delfim

    Olá, Delfim! O comentário do Bruno é de 2009, vai ser difícil ele perceber que você perguntou 😀

    A Jordânia é um país bastante seguro e relativamente fácil para o turista ocidental.

Ola a todos, estou indo para a Jordania na sexta! Era para ter ido em setembro, mas por motivos de doença de familia, mudamos nossas ferias para dezembro. Assim, estou aproveitando bem as dicas!! Em Aman, reservei o palace hotel https://www.palacehotel.com.jo/, hotel simples, mas muito bem indicado no lonely, tanto os serviços de hotelaria, quanto os serviços de tours. Entrei em contato por email com eles, e, de fato, foram muito atenciosos comigo. Os preços dos tours estão bons, na faixa de 20 jd por pessoa ou 80 a 100 jd por passeio de um dia inteiro. Fico em Aman dois dias livres, depois vou para Petra, onde passarei tres dias livres, sendo que no ultimo vamos visitar Wadi Rum. NO dia 06, fomos para Movenpick e no dia 07 embarcamos de volta para Belo Horizonte. Em Petra, vamos ficar no Petra Moon, cujo gerente tambem foi muito gentil conosco por email. Fe, pelo que eu percebi, vc está morando Dubai, perto da Jordania, portanto quem sabe vc tenha outras chances de visitar esta regiao no periodo que esta em Dubai. Assim, se fosse vc, cortaria o mar morto (ou entao dormiria no movenpick no dia 24) e concentraria em Petra, dormindo os dias 25 e 26 lá. Em Petra, gostei muito das paginas do movenpick e do cronwe plaza. Um hotel que achei muito amigavel em Madaba é o https://www.mariamhotel.com/, que poderia tambem ser uma opção para de pernoite para o dia 24.

    Oi Fe, entrei no site, está muito bacana. Acho que dá no mesmo. O Palace oferece tours em grupo, faixa de 20 jd, ou tours privativos (ate 4 pessoas), entre 80 a 100 jd, dependendo do passeio. Como estamos em tres, devemos fazer tours privativos. Como vou ficar no Palace, vou fechar com eles mesmos. A proposito, petra by night acontece na segunda, quarta e quinta, assim, se fosse vc, viajaria para Petra no proprio dia 24, quinta (confirmaria antes o show), tentaria ficar em um hotel legal, como o movenpick e o cronwe plaza, ambos perto da entrada principal e dormiria no dia 26 ou em Madaba ou em um resort no mar morto.

    Helo, vc comentou como foi esta ida à Petra em algum cantinho do VNV? :mrgreen:

Jamais faria petra e Wadi Rum no mesmo dia! Impensável, ainda mais se dormir na noite anterior no Mar Morto.
O ideal seria pelo menos dois dias em Petra, um para o rteirão tradicional e o outro pra fazer as trilhas alternativas que vão ao Altar do Sacrifício por trás ou subir para ver o Tesouro de cima. Se não der tempo, paciência, fique um só, mas tem que ser um dia completo… as distâncias são grandes… e melhor do que o Petra By Night é ficar até um pouquinho mais tarde nas ruínas, curtir o por-do-sol me algum lugar e voltar à noite, você e os beduínos (super seguro, eles são muito hospitaleiros)… eles dizem para que se volte antes do pôr-do-sol, mas não há ninguém te tirando do parque e eles tem controle de quantas pessoas estão lá dentro…
Wadi Rum eu chegaria lá pro meio-dia, uma hora e faria o passeio de jipe com pernoite nas cabanas, é imperdível, principalmente a hora do pôr-do-sol.
Amã depende… a cidade velha é feia e caótica, mas tem quem goste (eu incluso) de conhecer a capital e ver qual é… o teatro e a cidadela com as truínas no meio de tudo dá um tom ainda mais interessante… mas não é um lugar imperdível, definitivamente… Madaba com seus mosaicos é uma cidade mais gostosa e fica perto do Monte Nebo. Kérak, com seu castelo cruzado, é uma cidade mais típica e uma boa opção de pernoite. O Mar Morto só conheço de Israel.

    Bruno, ótima dica! Eu, particularmente, não tinha noção que Petra e Wadi Rum no mesmo dia ficaria muito desgastante. Bem, como não dá para abraçar o mundo todo, pelo jeito vou ter que desistir de Wadi Rum… uma pena, pois queria muito ver o cenário natural do Lawrence das Arábias. Por outro lado, vivo num deserto e já fiz milhares de safáris por aqui e outras bandas, mas nenhum deles era vermelho como Wadi Rum! 🙁

    O que vc acha que vale mais à pena de conhecer em Amman? O teatro e a parte romana? Vc acha que da para conhecer de 7:30 às 10 da manha??

    Dá tranqüilamente. Da cidadela (onde estão as ruínas romanas) você já vê o teatro incrustrado no meio da cidade, o que já é a maior parte da graça… Lá em cima, dá pra ficar uma hora e ainda enrolando… além das colunas, há o Palácio Ummayad e ruínas… depois é so descer até o teatro (a pé, pelas escadarias da cidade; ou de táxi, que é muito barato-bandeirada 0,27 euros) e subir nele pra outra vista legal… o resto é bater perna nas ruas do centro, comerciais, com vários mercados ao redor da Mesquitona da Hashemi Road.

    Fico triste por Wadi Rum, que o lugar ;é realmente impressionante… mas correria não dá 🙂 Abraços

Estive na Jordânia em fevereiro de 2009. Ainda peguei uns dias de frio (inclusive vi gelo derretendo na estrada no caminho de Petra e Amã). A noite precisava de um casaco, mas em compensação os dias tinham temperatura bem agradável e pude aproveitar bem sem derreter. Dando um pouco de pitaco, eu ficaria 2 dias em Petra, pq as ruínas são muito grandes e vc cansa demais se fizer tudo em um dia só. Com relação ao espetáculo Petra by night, basicamente é o seguinte: eles iluminam o caminho de entrada ao parque (desfiladeiro) e o Tesouro (lembra do templo do Indiana Jones ?), daí estendem tapetes no chão, servem chazinho e tocam músicas típicas e contam um pouco da história dos monumentos. Eu gostei muito, tinha um clima surreal. Na Jordânia tb visitei Jerash, Madaba e Amam, todos muito legais. Não deixe de andar pelo centro velho de Amam de tardinha e provar os doces, vários locais tem fornadas saindo nessa hora, dá vontade de comer tudo! O Monte Nebo tb é imperdível, uma sensação única de entrar na história. Não fui ao Mar Morto do lado da Jordânia nem ao deserto pq fiz Israel e Egito no ano anterior com esses programas, mas dormir no deserto é muito legal, se puder aproveite. E o Mar Morto é surreal, vc tem q entrar de qq jeito. Desculpem pelo post imenso.

Dica noveleira: não brigue com nenhuma mulher chamada Helena e de maneira alguma volte para Amã no ônibus das modelos!

    hehehehehehehehehe… esse é o @gabebritto e sua indefectível presença de espírito!!

Não sei se minha experiência serve pra alguma coisa. Entrei no mar morto em fevereiro de 2006, só que na marge que banha Israel, ali perto de Massada. Estava friozinho, tipo 19o, mas nada que impedisse eu e monte de gente de entrar na água, ou melhor, no sal. Quem já entrou no mar de Punta del Este encare essa fácil. Em todo caso, leve uma saida de banho.

Abs

Otimo topico!
Estou planejando minha viagem pra Jordania em Abril ou Maio e tava na duvida se jah estaria quentinho o suficiente pra “curtir praia”. mas pelos visto em Abril/Maio eu vou eh tostar no sol!!
Otimo!! 🙂

Beijos!
Dri Miller

    Dri, em maio é um super calor! Vc com pele branquinha e o Aron vão tostar mesmo! Como em todo Oriente Médio, é melhor evitar o período que vai de maio a agosto. Bjs!

Estive no Mar Morto, Jordânia e Israel em abril do ano passado. Primavera, céu super azul, sol. Deixei para tomar banho no Mar Morto pelo lado Israelense e no dia, em torno de 15:00, ou seja horário de sol mais quente, a temperatura, apesar do céu lindo e azul, estava em torno de 14°. Muita gente não se animou a entrar, inclusive meu marido…risos.. Entretanto, como eu sabia que dificilmente voltaria ali, não quis perder a oportunidade de saber qual seria a experiência de boiar nas águas mais salgadas do mundo. A água em si não estava fria. O mais difícil foi o vento frio das 16:00, na hora de sair, a sensação térmica faz parecer que a temperatura cai muito. Ao chegar ao hotel, em Jerusalém, o que mais me incomodava, além do frio na casa dos 7° e dos cabelos ainda úmidos, era o cheiro de enxofre da minha pele, apesar de haver tomado uma ducha e trocado de roupa no próprio local (as instalações são limpinhas e vc tem opção de comprar toalha e roupa de banho se tiver esquecido de levar).
Não posso opinar sobre a época de inverno, mas imagino que não seja muito divertido tomar banho lá na época de frio. Apesar disto, o cenário por si só já vale à pena. É muito bonito.
Se a Fê quiser apenas visitar, pelo lado israelense, uma dica é pegar um passeio que faça a Fortaleza de Masada e o Mar Morto.
Pelo lado jordaniano, existem vários hotéis e resorts à beira do Mar Morto, para quem deseja passar mais tempo.
Pessoalmente, achei que a visita foi suficiente.
Caso você esteja em Amã, também é possível ir e voltar no mesmo dia, ou ainda, somente parar para admirar, se estiver a caminho de Petra.
Como fui para a Jordânia por conta própria, minha opção e de meu marido para visitar Amã e Petra foi contratar um motorista particular e, apesar do que possa parecer, não foi nada absurdamente caro.
Confesso que só a chegada ao aeroporto de Amã já foi uma experiência inesquecível. A polícia estranhou um casal de ocidentais sozinhos e, obviamente, nos fez abrir as mochilas e responder a todas àquelas perguntas de praxe. Nada muito amigável, mas também nada hostil.
Pegamos um taxi com um sujeito que dizia falar inglês, mas a cada 10 palavras, umas 6 ou 7 deviam ser em árabe. Bateu o medo… risos..
Nossa destino era Petra, mas reservamos 2 dias inteiros para Amã.
Queríamos encontrar uma agência para contratar os passeios por lá mesmo, mas nossa busca foi frustrada. Chegamos a ir até o Hotel Marriot, porque, em geral, as cadeias internacionais sempre têm alguma agência de turismo em seu interior que faça este tipo de serviço. Nada.
Fomos informados no hotel em que estávamos que geralmente as pessoas contratavam serviços de limusine para fazer city-tour e outros passeios (e isto significava $$$).
Como somos brasileiros e não desistimos nunca… risos.. O rapaz com o qual conversamos no balcão do hotel nos contou que tinha um primo, que tinha um ‘taxi’ e que estava habituado a fazer este tipo de trabalho com turistas.
Resolvemos aceitar a sugestão e, como gostamos do serviço dele, o contratamos para fazer também a viagem para Petra (ida e volta e mais um ‘city tour’ na cidade).
Assim, ficamos em Amã 2 dias inteiros. Um dia para dar uma volta pela cidade, ir ao Anfiteatro, ao Museu Jordaniano de Tradições Populares e ao Museu Arqueológico, visitar algumas ruínas, comer em um restaurantezinho da terra, onde não há turistas; e um dia para ir ao Monte Nebo e Madaba (passeio muito bacana!).
No terceiro dia seguimos para Petra.
Apesar das trocentas paradas em postos militares, com direito à checagem de passaporte em todas elas, com militares que não falam absolutamente nada de inglês, a viagem foi tranquila, a estrada é muito boa e TOTALMENTE ASFALTADA (ao contrário do que mostraram na novela outro dia). São cerca de 400 km. Então, antes da hora do almoço, apesar de haver parado algumas vezes ao longo do Mar Morto, estávamos confortavelmente instalados no hotel.
Em Petra, ficamos hospedados no Mövenpick. Eu recomendo: o hotel é excelente e fica literalmente na entrada do sítio arqueológico de Petra.
O local é lindo. A viagem vale demais!!!!
Reservamos a tarde do dia da chegada para conhecer Petra Menor e o local do túmulo de Aarão; e o dia seguinte inteiro para ficar em Petra propriamente dita.
Se você pretende seguir depois diretamente para Jerusalém, como foi o nosso caso, muito cuidado ao planejar datas e horários, porque as fronteira mais próxima tem horários rigorosos de funcionamento.
Nossa… isso foi quase um livro.. Espero que seja de alguma utilidade.
um abraço,
Cássia (@popysp)

    Oi Cássia!!

    Nossa, super dicas!! Adorei!!! Só faltou falar os preços para ficar completíssima! rsrs Me diga, por acaso vc ainda tem o contato deste motorista? Tentei no site oficial de turismo da jordânia algumas empresas de transporte, mas não obtive êxito nas respostas… 🙁 E agora, desesperei com vc me falando da dificuldade em se arranjar agência por lá! :s

    Aguardo,

    Obrigadíssima! 😉

    Fernanda,
    Éramos 2 pessoas e ele nos cobrou um total de U$400.00 (quatrocentos dólares) em abril do ano passado, já com gorjeta, para a seguinte programação (tudo negociado antes, é claro):
    1 dia inteiro em Amã (manhã para citytour e à tarde fomos ao Monte Nebo e Madabá).
    2° dia – ida para Petra (manhã estrada, com algumas paradas para apreciar o Mar Morto); chegada na hora do almoço (ele nos acompanhou a um restaurantezinho local); fez um passeio com a gente à tarde em Little Petra, passando pelo túmulo de Aarão.
    À noite, acabamos nos encontrando para ir tomar um chá e conversar, num ‘botequinho’ local.
    Ele dormiu em Petra as duas noites, por conta dele.
    No Dia seguinte ficamos livres e passamos o dia inteiro dentro de Petra propriamente dita, porque há muita coisa a ser vista.
    Passamos a noite na cidade e, no outro dia, por conta do horário de fechar a fronteira de Israel, ele nos apanhou, pontualmente, às 5:30 a.m. no Mövenpick.
    Na volta, parou com a gente num desses locais típicos para comprar lembranças da região e nos levou até o posto de fronteira. Lá, nos ajudou inclusive a resolver a questão da compra da passagem (normalmente se atravessa a fronteira em um ônibus).
    Fiquei no maior medo de contratar o serviço. A gente se sente totalmente inseguro. Tem sempre a impressão de que podem querer passar a perna na gente e coisas do gênero, mas no final, só temos boas recordações.
    Ele foi educado, gentil e atencioso conosco. Era um motorista tranqüilo e cauteloso. No primeiro dia, nos levou para almoçar num restaurante onde não há turistas, para experimentar a comida típica deles e pagou a conta (não aceitou que pagássemos). Em Petra, retribuímos a gentileza.
    O inglês dele não é o de um nativo britânico.. eheh mas era bastante compreensível. Nos contou muitas histórias da terra, falou sobre a sua religião, contou sobre a família dele e como as coisas funcionavam em Amã.
    O carro dele era simples, mas estava sempre limpo e tinha ar condicionado.
    Com a gente funcionou muito bem. Gostamos do serviço dele e se hoje eu voltasse a Jordânia, o procuraria novamente. Mas estas coisas são sempre relativas, né? Gosto sempre de dizer que as indicações às vezes funcionam e às vezes não.

    O nome dele é Mr. Qasaim Duridi (se pronuncia Casseim) e o e-mail para contato era o [email protected]

    Se entrar em contato com ele, pode dizer que quem o indicou foram o Michel e a Cássia.

    Se quiser entrar em contato comigo, meu e-mail é [email protected]

    Em tempo: Fê, até acho que se meu marido e eu tívessemos mais tempo, teríamos encontrado agências para contratar o serviço. O problema foi que imaginamos que daria para fazer tudo tranqüilamente quando chegássemos lá, porque, geralmente, encontramos sempre agências dentro dos hotéis e, neste caso, especificamente, isto não aconteceu. Pelo menos não havia dentro do Regency (que foi onde ficamos), nem no Marriot (fomos até lá para checar). Como precisávamos resolver com rapidez, caso contrário não teríamos tempo para fazer tudo o que queríamos, foi a melhor solução que se apresentou na oportunidade. Em todo o caso, não me arrependo. Foi tudo muito bom!
    Li abaixo que a Helo também apresentou preços, talvez ela possa te indicar o pessoal para fazer o serviço.

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

Assine a newsletter
e imprima o conteúdo

Serviço gratuito