De Munique a Garmisch e Füssen, by Vladimir

Neuschwanstein

Acompanhamos o planejamento da viagem do Vladimir à Europa desde o comecinho – foi quase um ano de troca de figurinhas com A Bóia e com os nossos tripulantes. Os trips foram fundamentais para que ele conseguisse fazer opções entre pontos turísticos para um bate-volta de carro a partir de Munique. Subir qual montanha, Wank ou Zugspitze? Ir ao palácio Linderhof ou passear por Oberammergau? Quanto tempo dedicar ao castelo de Neuschwanstein? Veja quais foram as escolhas do Vladimir, usando as dicas dos leitores:

A partir do post do André Lot – Valeu, André! – preparei um bate-volta saindo de Munique, que foi considerado por mim e minha namorada, a Jô, o melhor de nossos 21 dias pela Europa.

Sei que o Viaje na Viagem não incentiva fazermos muitas coisas num mesmo dia, mas esse dia foi muito planejado e pesquisado. O intuito principal era ver os Alpes. Se não conseguíssemos chegar ao castelo Neuschwanstein não haveria problema, pois o mais importante estava no começo do passeio – os Alpes!

Era uma sexta-feira de céu azul, dia 15 de junho de 2012. Havíamos chegado de Paris na noite anterior e fomos dormir cedo.

Às 7h15 chegamos na Hertz da Hauptbahnhof (estação central de trem de Munique). Entreguei os documentos da reserva que havia feito por telefone no Brasil, pegamos as chaves, as informações de como e onde buscar o carro e tomamos café na estação. Às 8h pegamos o carro num prédio ao lado da estação e colocamos o pé na estrada.

Autobahn

Foi bem tranqüilo sair da cidade e acelerando a mais de 150km/h na Autobahn. Chegamos em Garmisch-Partenkirchen antes de 9h30. Mesmo a 150km/h, muitos carros e motos passavam pela gente sem tomar conhecimento. O alemão pisa fundo! Impressionante!

Estar na estrada e ver os Alpes aparecendo no horizonte e se aproximando já valia o passeio!

Garmisch-PartenkirchenGarmisch-Partenkirchen

Garmisch-Partenkirchen é cercada de montanhas e muito agradável. Chegando lá, pagamos 1h de estacionamento e fomos dar uma volta no centrinho. Havia uma feirinha, onde compramos salames, queijos, pães, cerejas francesas e damascos. Tudo de primeira qualidade e um pessoal muito simpático.

Então, seguindo o conselho de uma trip do VnV, a Joana, optamos por subir no Wank, em vez do Zugspitze. O Wank pode não ser o ponto mais alto da Alemanha, mas tem a vista mais bonita. De lá, vemos toda a cordilheira do Zugspitze. O lugar é grande, muitas trilhas para passeios e fotos sensacionais!

TeleféricoWankWank

O passe para o teleférico custou 13 euros por pessoa e foi fantástico. Exatamente o que procurava: paisagem! Não havia neve, nem gelo, mas uma vista deslumbrante! Ficamos um bom tempo à toa curtindo aquele cenário e o ar puro.

Wank

Wank


Descemos por volta das 13h. Do bondinho, ouvi um som de sinos familiares. Comecei a procurar no chão e eis que surge uma dúzia de vaquinhas da Milka. Quer cenário melhor? Fica a opção!

Pegamos o carro no estacionamento do Wank e seguindo o conselho de outra trip, a Evelyn, seguimos para Oberammergau.

Parada a caminho de Oberammergau

No caminho, paramos numa das inúmeras paradas para lanches que existem na beira das estradas da Alemanha. Lembram daquelas compras na feirinha? Pois é, almoçamos elas, perto de outras pessoas que faziam a mesma coisa. Atrás da parada passava um riacho com a água do degelo das montanhas! Imaginem uma água transparente? É mais!

Riacho perto de Oberammergau Oberammergau

Essa parada onde lanchamos/almoçamos fica logo antes da entrada de Oberammergau.

Entramos em Oberammergau às 14h15, passeamos pela cidade que é famosa pelas casas pintadas, visitamos sua igreja e bebemos um café no centrinho, onde comemos um dos melhores doces que já experimentamos até hoje, feito de tangerina e chantilly.

Castelo de Neuschwanstein

Por volta de 15h15 seguimos para a última parada, o Castelo de Neuschwanstein. Chegamos por volta das 16h30. Paramos o carro no estacionamento e subimos de ônibus – não pode seguir de carro. A intenção era apenas conhecer o Castelo por fora, pois havia outros castelos para conhecer durante a viagem. Chegando no alto, fomos até a ponte Marienbrücke curtir aquele visual e tirar muitas fotos. Descemos tranquilamente pela trilha, compramos alguns ímãs e pegamos o carro.

Plantação de morangos

Antes, quando estávamos chegando no Neuschwanstein, vimos uma plantação de morangos com uma placa do tipo “colha e pague”. Na volta, resolvemos conferir e a Jô ficou doidinha com a brincadeira. A moça da entrada nos dava uma caixinha e podíamos colher a vontade a 3 euros/kg.

Plantação de morangos

Comemos os melhores morangos de nossas vidas, é saboroso demais! Tudo isso com o Neuschwanstein ao fundo… foi ou não foi um grande dia de céu azul?

Autobahn

Às 18h30 pegamos o caminho de volta para Munique, por uma outra Autobahn. A Jô veio dormindo e eu pensando no dia maravilhoso que curtimos juntos.

Chegamos em Munique e fui em busca de um posto de gasolina. Não tem nenhum perto do centro. Fui me informando até encontrar um. Chegando, não sabia colocar gasolina sozinho, que vexame , pedi ajuda e logo apareceu uma alma bondosa… Paguei 34 euros em gasolina com o cartão de crédito dentro do posto e às 20h30 entregamos o carro. Tudo exatamente conforme o planejado. Que sorte!

Mapa: bate-volta de Munique a Garmisch e Neuschwanstein

Algumas considerações:

1ª. Aluguel do carro: no site da Hertz diz que a loja da Hauptbahnhof fica aberta das 7h às 21h de 2ª à 6ª, e de 9h às 17h aos sábados e domingos. Acontece que você pode devolver o carro de madrugada. Quando fiz o aluguel, planejei entregar o carro até as 21h, mas poderia entregar a qualquer hora, pois no edifício-garagem onde entregamos o carro tem uma gaveta/cofre para depositarmos as chaves. Se for fazer isso, peça para eles mostrarem exatamente onde fica a gaveta/cofre, pois é um pouco escondida.

2ª. Os alemães pisam fundo! Mesmo nas estradas secundárias, de mão dupla, o pessoal acelera.

3ª. Oberammergau ou o Linderhof: escolhemos Oberammergau por achar que o Linderhof tomaria mais tempo. Os caminhos são parecidos, mas diferentes. Fica a opção!

4ª. Pesquisa de trajeto: fiz minhas pesquisas de trajeto pelo Google Maps e o ViaMichelin. Fiz isso antes de viajar e não levei nada impresso. As estradas são muito bem sinalizadas. Só pedi informação na saída de Munique e para encontrar um posto quando voltamos.

5ª. Os alemães que encontramos em nossa viagem foram atenciosos e muito gentis. Eu e Jô aconselhamos a Alemanha para todos!

Muito obrigado ao Viaje na Viagem. Abraços e boas viagens!

Nós que agradecemos, Vladimir!

Mas o Viaje na Viagem adverte: esse roteiro só foi possível porque foi feito de carro (de trem não daria tempo), era verão (dias longos, estradas sem neve) e não havia o desejo de visitar o castelo por dentro. Ainda achamos que fica mais redondinho dividir o passeio em dois dias 🙂

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91 comentários

Oi,
Estarei na região da Baviera em julho. Estamos pensando em alugar um carro em Nuremberg, e de lá ir conhecer o Castelo de Neuschwanstein, num dia e o Zugspitze no outro. Mas queremod dormir em cidades pelo caminho. Pensei em Füssen num dia e Garmish no outro. Depois seguiremos para Munique, onde entregaríamos o carro.
Recomendam esse trajeto?
Teriam outra sugestão de lugar para passar a noite?

Obrigada 😊

    Olá, Ana Paula! O ideal seria acrescentar uma noite para dormir em Rothenburg ob der Tauber.

Estava pensando sair de Lindau de manhã (de carro), visitar Castelo de Neuschwanstem (apenas por fora) e depois visitar Zugspitze, no verão. Depois seguir para Munique para pernoitar. Acha que consigo ir a Zufspitze e Neuschwanstem no mesmo dia?

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