New Orleans pra Renatinha

New Orleans

A Renatinha vai passar o Natal em New Orleans e pediu dicas. Eu estive por lá nessa mesma época, só que em… 1989, quando eu nem pensava em escrever sobre viagem e a internet colaborativa não estava sequer prevista pela ficção científica.

Pelo que leio por aí, de lá pra cá Bourbon Street, o ponto focal do charmoso French Quarter (Vieux Carré), descambou para um biritódromo permanente, com clima de micareta americana. Mas eu não me deixaria deter por isso, não. A arquitetura é linda e o ambiente da cidade é totalmente diferente de tudo o que você vai achar nos Estados Unidos.

É o lugar que eu mais identifico com o Brasil. (Tenho uma teoria que pertencemos culturalmente a um continente que começa na Louisiana, inclui também Cuba-Haiti-República Dominicana e continua pela costa brasileira até… bom, não vou dizer até onde porque quem ficar de fora vai me xingar.)

A comida é espetacular — desde que você não tenha nojinhos e curta uma pimenta. Eu voltaria a New Orleans só pra comer.

Quando fui, adorei o passeio de bonde ao Garden District, cheio de mansões de época. Peguei também um passeio a uma “antebellum plantation house” — como são chamadas as casas-grandes construídas antes da Guerra da Secessão. Totalmente “E o vento levou”.

E você? Que dicas de New Orleans tem a dar pra Renatinha? Como sempre, a caixa de comentários é toda ouvidos.

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84 comentários

Dá pra subir no perguntódromo, boia?
Pretendo ir de Miami a New Orleans em dezembro e dirigir é uma possibilidade, mas só se existirem umas duas cidades legais para parar. Pretendo fazer o trajeto em dois ou três dias. Lugares onde um dia inteiro seja suficiente e eu possa dormir e seguir viagem. Alguém já fez isso? Sugere algo?
Muito obrigada.

    Olá, Luca! A Claudia Beatriz do Aprendiz de Viajante viajou recentemente do Texas à Flórida de carro, passe lá:

    https://www.aprendizdeviajante.com .

    De New Orleans a Miami são 1.500 km, em dois dias você vai ver apenas estrada, em três dias pouco mais do que isso. Só faça essa viagem nesse tempo curto se o que você curte mesmo é asfalto.

    Bóia, tenho a impressão que a viagem a qual vc se refere foi feita pela Lu Misura, que agora é colaboradora do Aprendiz de Viajante…

    Tbem pensei nesta ideia mas desisti rapidinho. Preferi ir de aviao. Peguei um voo que sai de fort laudardale p/ New Orleans baratinho pela sothweast airlines. E mais barato do que o gasto com combustivel.

Eu passei o Reveillon in New Orlean anos atras e achei meio pesado, as mulheres mostram os seios em plena rua para receber “beads”; voce ve muita gente bebada rolando pelas ruas, nao e’ um bom ambiente para levar criancas.

    BOm saber! Obrigada. Talvez veja a queima de fogos e volte para o hotel. Deixo o french quartier p/ outra noite…

Delicioso este post! Vou passar o Reveillon em New orleans com meu marido e filho de 10 anos. Ja estamos com passagens e hotel reservados. Alguem ja foi p/ la nesta época? Na noite de Ano Novo temos intençao de ver a queima de fogos no Jackson Square e depois dar uma caminhada sem rumo pelas ruas do French Quartier,para ouvir boa música, alguem sugere algo diferente?
Crianças nao podem entrar nos bares de Jazz mesmo acompanhada dos pais?

    Olá, Flavia! Subimos sua pergunta para o Perguntódromo. Se alguém der pitaco, a resposta aparecerá aqui.

    Pelo que dizem neste fórum do TripAdvisor, se o estabelecimento tiver licença de venda de álcool como “bar”, menores de 18 anos não podem entrar. Mas se a licença de venda de álcool tiver sido emitida na categoria “restaurante”, podem.

    https://www.tripadvisor.com/ShowTopic-g60864-i34-k2771175-Places_teenagers_can_t_go-New_Orleans_Louisiana.html

    Lembre-se que a Preservation Jazz Hall não vende álcool e portanto é perfeitamente viável para levar crianças.

    Não fui no reveillon, mas todos os bares com Jazz no French Quarter tem uma fiscalização bem restrita em relação a entrada de menores de idade… E concordo com o Renato, achei o clima meio “pesado” (eu adorei, mas acho que se tivesse 10 anos talvez me sentisse intimidada).

    Flávia

    Estivemos em New Orleans as vésperas do Mardi Gras, que creio ser uma muvuca parecida com o Ano Novo.. Os Bares sempre exigem o ID para entrar, logo como a Bóia falou, onde não for restaurante seu filho de 10 anos não vai conseguir entrar.. A Bourbon Street depois das 22:00- 23:00 fica bem complicada para crianças.. A medida que o nivel etilico das pessoas aumenta, maior a baderna e mais estranhas ficam as coisas por lá.. Não chega a ser perigoso, mas não consideraria um ambiente legal para menores de 16 anos.
    Apesar de tudo a cidade é um barato.. Não parece os EUA e a comida é absolutamente fantástica

    Depois da uma espiadinha nos Posts que já escrevi sobre a cidade

    https://mauoscar.com/category/america-do-norte/estados-unidos/louisiana/new-orleans/

    Muito obrigada por todas as dicas!
    Ja deu p/ ter uma boa idéia do q esperar.
    Inclusive já achei uma agencia de babystter por lá recomendada pelos usuarios do tripadvisor, para poder sair uma noitezinha sem criança. Qdo voltar conto aqui como foi.
    Abç a todos

Será que vale a pena ir de carro de Miami para N.O. Estou pensando em ir para Miami, de lá alugar um carro e passar uma semaninha em N.O. Vou só e meu inglês é ruim…será que vou sofrer? Qual seria a melhor época, estou pensando em setembro … mas não é a época dos furacões? Quero ir numa data que não seja férias dos gringos.

    Olá, Pedro!

    Antes de pensar numa viagem de carro, procure sempre ver qual é a distância a ser coberta. O Google Maps e o Via Michelin informam. De Miami a New Orleans são 1.400 km. O seu inglês fraco é o menor dos problemas 😀

    Os americanos dizem que foram eles que inventaram o avião. É um invento bastante disseminado por aquelas bandas, experimente! :mrgreen:

Pessoal, desculpe a demora em postar a volta da minha viagem, mas aí vai um complemento do post completíssimo da Luciana.

Fiquei no French Quarter também, na Bourbon Street. O Hotel foi o Royal Sonesta (https://www.sonesta.com/royalneworleans/) e apesar de estar em plena Bourbon Street, o quarto era bem silencioso e o hotel bonito e bem localizado.

A Bourbon Street é divertida, cheia de bares, baladas, mas também Bordeis…. Muitos.. Por isso, com criança recomendaria algum hotel na Canal Street (Mariott, Hilton, etc) ou algum em outras ruas do French Quarter, como por exemplo a Royal Street que tem vários hoteis bacanas.

Infelizmente ir no Natal não foi a melhor opção com relação a restaurantes… a maioria fecha nos dias 24 e 25 e somente restaurantes dos hoteis funcionam e alguns outros bem turísticos, perto do Mississipi. Mas ainda assim conseguimos ir no Pat O Brien, comer as muffulettas, po boys, arroz e feijão, etc…. Talvez não nos melhores restaurantes, mas com certeza muito gostosos também.

Quanto a passeios, contrariando as sugestões, fizemos o passeio no Rio Mississipi… e até que foi divertido!! Não sei se era aquela vontade de ver de pertinho a roda d’agua, ou ouvir as musicas tocadas por um orgão a vapor, mas valeu a pena… o percurso não é lá essas coisas, mas matamos a vontade de navegar no barco que sempre vemos em filmes e desenhos animados…
Fizemos também o passeio de bondinho pelo Garden District… Baratinho, fácil de pegar e passa pela principal rua do Garden District, com suas mansões maravilhosas.. Só tem que prestar atenção porque é o bondinho Verde da linha St. Charles.

Infelizmente não tivemos tempo (eram só 3 dias) de fazer o Plantation tour.. ficou para a próxima visita que com certeza faremos.

Uma dica legal para o Preservation Hall é comprar os ingressos especiais antecipados. Descobri por acaso, e só chegando lá percebi a vantagem.
O Ingresso normal custa $12, e não tem como comprar antecipadamente. A única maneira de entrar é ficar em uma fila enorme (na época que eu fui), de pelo menos 1 hora, correndo o risco de assistir a apresentação em pé ou nem conseguir entrar.
Porém para cada apresentação existem 4 lugares reservados, que são vendidos pela Internet. O preço é $25, o dobro, porém sem a necessidade de pegar a fila, e ter os melhores lugares reservados. No site, procure por BIG SHOT SPOT. Não achei caro e valeu a pena. segue o Link porque não é muito facil de encontrar pelo site:
https://preservationhall.com/tickets/
Vale lembrar que são só 4 ingressos por apresentação.. então é bom planejar com um pouco de antecedência.

Em resumo, nos apaixonamos por N’walins, pela musica, pela comida, pela capacidade de recuperação da cidade.
Com certeza vamos voltar outras vezes…

Voltamos ontem, adoramos a cidade e Riq, concordo com você que me lembra o Brasil, mais precisamente a Bahia. Acho que NO está para os EUA como a Bahia pro Brasil.

Estava mais frio que o normal segundo os locais, temperatura por volta de 10 graus. Pegamos dois dias de sol e um nublado, felizmente a previsão de chuva não se concretizou.

O preço do táxi é tabelado do aeroporto pro French Quarter, $33 pra duas pessoas.

Ficamos em dois hotéis diferentes: o primeiro, o Omni Royal Orleans no French Quarter que reservei pelo Priceline e foi a maior roubada, o quarto que eles colocaram a gente dividia parede com o elevador e era barulho de cabos e freios de elevador 100% do tempo, não conseguimos dormir e depois de muito reclamar no dia seguinte conseguimos que eles deixassem a gente fazer check-out (já que as reservas do Priceline não permitem cancelamento e eles disseram que não tinham outro quarto a princípio, no final disseram que não iam mudar a gente de quarto a não ser que a gente pagasse mais). Acabamos nos mudando pro J.W. Marriott que fica na Canal Street, que faz a divisa do French Quarter com downtown usando nossos pontos de fidelidade. O hotel é excelente e a localização é boa, você atravessa a Canal Street e está no French Quarter.

Seguindo a sugestão de vocês, fizemos um plantation tour. Visitamos Oak Alley Plantation e Laura Plantation, gostamos bastante do passeio mas a minha dica seria alugar um carro e fazer o passeio por conta própria ao invés de contratar um tour. É fácil dirigir até lá e teria sido mais legal fazer no nosso tempo, ao invés de ter que sair cedíssimo com a empresa do tour e ter que passar mais rápido do que a gente gostaria pela Oak Alley, e não poder almoçar onde a gente gostaria (o restaurante que nos levaram pelo tour era uma porcaria). Enfim, o passeio é nota 10, mas se fosse fazer de novo alugaria um carro.

Fomos a um show no Preservation Hall, e com certeza foi o ponto alto da viagem, amamos. Eu tinha visto num site de New Orleans pra crianças que é um dos poucos lugares onde crianças são bem vindas a esses shows de jazz, então foi pra lá mesmo que nós fomos. A Julia também curtiu, mesmo não aguentando ficar muito tempo. Vale lembrar que lá dentro não se vende bebida e comida, algumas pessoas na fila não sabiam e quando nos ouviram comentando decidiram sair da fila e jantar antes de entrar (ah, e pode comprar bebida e levar lá pra dentro, se quiser).

Não fizemos o tour Katrina, não vi áreas destruídas pelo furacão, tudo o que vimos estava em boas condições.

Já conhecíamos comida cajun e gostamos bastante, me lembra a comida da Bahia 😉 Adorei os sanduíches po’boy e provamos até jacaré (parece frango mesmo). Os beignets do Café du Monde é que são overrated, mas enfim, faz parte.

Fizemos um passeio de bondinho, passando pelo Garden District, bem legal e super baratinho. Não fizemos o passeio de barco no Mississipi já que todo mundo disse que era longo e monótono.

Adoramos as bandas tocando na rua pelo French Quarter, minha filha amou.

Entramos por acaso na catedral durante uma missa no domingo de manhã e foi interessante, tinha um coral cantando e estavam tocando o órgão, a igreja lotada, super bonita por dentro.

As casas que vendem coisas de voodoo parecem até as lojas que vendem material para candomblé que já vi no Rio.

Fizemos um passeio que achei interessante: Mardi Gras World. É um barracão onde são construídos os carros alegóricos do carnaval de lá. Eles começam o tour com um filme sobre o Carnaval, tem umas fantasias pra gente experimentar e tirar fotos, depois explicam o processo de design e construção dos carros e te levam pro barracão onde tem carros em diversos estágios de construção, e o pessoal lá trabalhando neles. Bem legal, não sei se as escolas de samba no Rio ou SP oferecem esse tipo de passeio, pelo que eu me lembre no Brasil eles fazem os carros todos em segredo…Ah, e em New Orleans cada bloco não faz os seus próprios carros, essa empresa que opera o Mardi Gras Wolrd faz carros pra vários blocos.

Vou fazer posts detalhados lá no blog com as fotos e todas as dicas em breve 🙂

    Nossa, quando vc falou no twitter que estava odiando o hotel eu ia mandar um tuite falando…fica no Omni que eu fiquei e adorei!
    Fui ver no google e eu fiquei no outro Omni, o Crescent, que é atravessando a Canal Street vindo do French Quarter, deve ser perto do seu segundo hotel. Esse Omni que vc ficou nao aceitava meu plano fidelidade do Omni, era chique…
    No fim me dei bem então 😉

    Carlinha eu juro que até agora estou sem entender como esse Omni Royal Orleans é um hotel 4 estrelas. O quarto que a gente ficou obviamente deve ser o pior do hotel inteiro, mas daria no máximo 2 estrelas pra ele (comparando com o 3 estrelas que ficamos em Chicago reservado pelo Priceline também, esse quarto do Omni não chegava nem perto!). Os funcionários eram super metidos, quando a gente reclamou parecia que estávamos reclamando de um palácio, porque o hotel deles obviamente era a 8a maravilha do mundo e como assim a gente queria ir embora…fala sério!! Eu tentei 3 vezes mudar de quarto e conversar amigavelmente, liguei pro Priceline e pedi pra eles ligarem pro hotel e nada. Só consegui resolver quando finalmente fui lá na recepção pessoalmente e dei um ataque, falando que eles estavam nos forçando a passar uma outra noite sem dormir com uma criança pequena, que aquele quarto nem deveria existir (e não podia existir MESMO, tinha que ser usado como um local de armazenar roupas de cama ou material de limpeza, jamais como um quarto). Enfim, não sei como são os outros quartos, mas o que a gente ficou era 2 estrelas no máximo e não ficaria nele nem de graça! Nunca tinha ficado em nenhum hotel Omni, e depois dessa experiência horrível foi a primeira e última vez…

    Bom, eu “morei” no Omni de Houston por 6 meses e é um hotel muito bom apesar dos funcionários serem péssimos! Eram simpáticos e quase prestativos e eu já conhecia todos…mas arranjavam confusão com diárias, entregas, mudança de quarto e qualquer tipo de reclamação…mas depois de tanto tempo lá eu já sabia como funcionava tudo e dava o caminho das pedras pra eles.
    Quando fiquei no Omni de New Orleans levei um susto pela qualidade dos funcionários! Tinha pedido pro povo de Houston fazer minha reserva (mas os espetros fizeram so pro primeiro dia) e consegui resolver lá mesmo, foram prestativos com dicas de restaurantes, estacionamentos, passeios e realmente muito simpáticos…
    O quarto era menor do que o normal…
    Outras pessoas que foram, depois da minha ida, pro Omni de New Orleans tiveram problemas com reserva, tiveram que pagar na hora mesmo tendo direito a diária grátis, pediram cama de solteiro e tinha de casal… Essas coisinhas…e quando lembrei disso achei melhor não recomendar…
    Eu ainda tenho umas diárias grátis então tenho que aproveitar 😉 em NY já to com Omni reservado.

    É um dos meus sonhos conhecer New Orleans. Obrigada por compartilhar! 🙂 Quero ver as fotos!

    Vou ver se acho um texto em que eu falo da Bahia da mundo. Que encontrar a Bahia de cada lugar é garantia de uma viagem bacana. Nesse texto, New Orleans era a Bahia do Zestazunidos.

    Tem no livro, não tem? Virou regra pra mim 🙂

Estou aqui de olho se a Renata voltou pra dizer como foi…nós vamos pra lá amanhã! 🙂

Estou indo no final de janeiro com minha esposa. Apenas uma dúivda: vale a pena alugar carro em NO? gostaria de ficar num hotel em French Quartier (os hotéis tem vaga para carro ou não compensa alugar carro)? outra dúvida: li na internet que o estado da Louisiana em alguns estabelecimentos devolve o imposto pago sendo tax free as compras nessas lojas, é verdade?

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