Viva! Anac libera passagens internacionais! Será que vamos ter aqui as barbadas que estão oferecendo nos Estados Unidos e na Europa?

rickseaney

Vou contar para vocês o único ponto baixo da experiência de um mês e meio no Twitter: receber várias vezes por dia, de über-tuiteiros como @rickseaney e @wendyperrin, as ofertas de passagens internacionais que estão sendo praticadas no Hemisfério Norte.

As férias de verão lá de cima se anunciam como a época mais em conta para viajar de avião da última década.

Para você sentir o drama: aí em cima eu copiei um print-screen de um tweet do Rick Seaney, dono do site FareCompare.com, anunciando tarifas de 500 dólares, ida e volta (mais taxas), taxas incluídas, entre Nova York e São Paulo, no mês de junho.

São tarifas que, até há pouquinho, eram inimagináveis no Brasil, onde há um piso mínimo estabelecido pela Anac para proteger… “as cias. nacionais”, no plural (que eu saiba, só existe uma viajando para fora da América do Sul, a TAM).

Pois uma notícia que acaba de ser divulgada em portais como o Uol dá conta de que a festa de descontos para vôos internacionais pode chegar aqui. A Anac liberou as passagens para todos os vôos internacionais.

Agora é torcer para que as barbadas sejam oferecidas pelas cias. estrangeiras por aqui também.

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Essas, por exemplo, são as tarifas que dava para encontrar às 20h45 desta quarta-feira, dia 21 de abril, nos Estados Unidos, para a rota Nova York-São Paulo-Nova York (sem taxas) (taxas incluídas!):

rickseaney31

Amém!

33 comentários

Pessoal, para que vocês tenham uma ideia de como os nossos valores estão elevados, em 2005, comprei uma passagem na Delta Airlines – Las Vegas a Nova York, por setenta e poucos dólares. Ou seja, atravessei os Estados Unidos por um valor que nem se aproximava de nossa ponte aérea Rio – SP!

PêEsse,
Eu fiz a mesma coisa. Estava pesquisando os preços de um par de raquetes de squash em um site americano. Para recebê-las ao Brasil, eu teria que pagar os impostos, que equivaliam ao preço das próprias raquetes.
Como minha irmã estava indo para os EUA, fiz a compra com o cartão, indiquei o endereço da fatura real mas, para a entrega, indiquei o endereço do hotel onde ela estaria hospedada. A entrega foi perfeita, na data prevista e eu paguei, além do valor da encomenda, apenas US$5 de frete.

CarolBSB, também sou de Fortaleza e não moro mais lá (pelo menos até o próximo semestre). Sempre tenho esse problema pra sugerir hotéis e pousadas. Mas no Meireles (que é onde eu morava) tem várias, já próximas da Beira-mar. E Praia de Iracema também. Acho que pesquisando nesses lugares e vendo as fotos a maioria dos hotéis e/ou pousadas são bacaninhas. Uma pousada que conheço e já me falaram que é bacana é a Pousada dos Coqueiros.

    Jóia! Mais uma boa diquinha pra minha amiga…
    Valeu, Denise! 😉

Não sei bem com irá funcionar este desconto, mas comprei no mes passado passagem da TAM de Gurarulhos para Miami por USD570,00 naquela promoção com a CVC. Teoricamente estaria abaixo do piso permitido.
Detalhe, antes desta promoção o preço estava em USD1.200.

Pessoal, sobre impostos (o Ernesto falou no assunto e eu me lembrei de repassar essa dica), aprendi por acaso uma coisa nessa minha última viagem aos EUA. Sou cliente da Amazon há anos. Compro livros por lá com alguma freqüência. Mesmo sendo importados, eles chegam na minha casa sem problemas porque no Brasil livros não pagam impostos. O meu cadastro na Amazon, portanto, tem o meu endereço no Brasil.

Pois bem. Estava nos EUA e precisei comprar uma câmera portátil. O preço mais barato dentre lojas físicas e virtuais, era na Amazon. Fiz a compra pelo site e, na hora de especificar o endereço de entrega, MUDEI o endereço do Brasil para o endereço do meu hotel em San Diego (era lá que eu estaria no prazo previsto para entrega). Na hora de apontar o endereço de cobrança (os endereços de ENTREGA – shipping address – e de COBRANÇA – billing address – estão em dois campos separados), MANTIVE o endereço brasileiro. Primeiro, porque já estava lá cadastrado no site. Segundo, porque o cartão de crédito com o qual estava pagando, embora internacional e embora a compra estivesse acontecendo nos EUA, é brasileiro. Avancei e na hora do pagamento final só veio mesmo o valor da câmera, com zero de taxa/imposto (o frete também era gratuito, já que a entrega era nos EUA). Adorei a notícia, mas deixei para comemorar somente depois que a câmera chegasse e o valor fosse faturado no cartão de crédito.

A câmera chegou normalmente e a entrega pelo hotel não poderia ter sido melhor. Deixaram um recado no telefone do quarto avisando que tinha chegado e só me entregaram o pacote depois de eu apresentar o meu passaporte (ou seja, não bastava dizer que eu era eu e meu nome estava na caixa, tinha de provar). A fatura do cartão já chegou e o valor foi apenas o da câmera, sem impostos.

Como descobri isso por acaso e ainda não pude repetir a experiência, não sei dizer se foi apenas coincidência, se foi apenas dessa vez nem se ocorre a mesma coisa em outras lojas virtuais. Mas fica a dica, até porque, em eletrônicos, a depender do valor, a taxa pode ser significativa. No futuro, se e quando eu voltar aos EUA, se já souber o produto que quero, vou comprar pela Internet (fazendo pesquisa antes, claro – no caso desta câmera, o preço pela Amazon era 40% menor do que o preço mais barato que encontrei em lojas físicas) e pedir para entregar no hotel (sugiro verificar antes com o hotel, já que não são todos que aceitam receber encomendas, e sugiro, assim que realmente efetuar a compra, enviar um e-mail para o hotel informando que aproximadamente no dia tal vai chegar um pacote em nome de fulano que estará hospedado aí entre tais datas etc.).

    PêEsse, é sempre assim, sim. Ano passado, quando morei 3 meses na Califórnia, fiz várias compras na Amazon, com o meu endereço residencial americano, mas mantendo o endereço de cobrança brasileiro. O importante, nesse caso, é que a Amazon não entrega esse tipo de produto fora do território dos EUA – assim, se o endereço de entrega é americano, isso é o que vale.

Mas, enquanto os impostos pagos aqui no Brasil forem maiores do que os pagos na emissão no exterior, nossos preços sempre serão mais caros do que os pagos lá fora. E por isto que reservar hoteis e pacotes lá fora costuma ser mais barato.

    Passagem áerea é isenta de ICMS, de ISS. O combustível de aviação também é isento.

    A única diferença pode se referir às taxas de embarque,

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