Relatório de viagem -- os apartamentos que eu aluguei na viagem do ano passado
LISBOA
O apê: quarto, sala, cozinha americana, pátio. Um andar de escadas. 85 euros.
Onde: Traveling to Lisbon.
O bairro: Príncipe Real, residencial, charmoso e colado ao Bairro Alto, quartel-general da noite lisboeta.
Muito giro: a localização, num ponto adorável de Lisboa.
Muito chato: a banda larga tinha sido desinstalada, e a agente levou uma manhã inteira até conseguir instalar uma placa de celular no laptop
MADRI
O apê: duplex – sala, cozinha americana e quarto embaixo; e um pequeno terracinho na cobertura. Elevador. 100 euros.
Onde: RentMadrid
O bairro: Malasaña, animado e pouco turístico, a dois passos da Plaza Mayor e da movida de Chueca
Me encanta: tomar café da manhã no terraço ensolarado
Me mata: a inspeção final foi feita depois da saída, e a agência demorou um mês para devolver os 200 euros da caução, por PayPal
BARCELONA
O apê: loftzinho moderno num edifício antigo. 2 andares de escada. 100 euros.
Onde: Friendly Rentals
O bairro: Born, antiga zona portuária que hoje é o Baixo Leblon de Barcelona
Qué bueno: sair de casa, dobrar uma esquina e estar no lugar mais bacana da cidade
Qué malo: mesmo com o apartamento desocupado desde a noite anterior, a agência não permitiu o check-in de manhã
ROMA
O apê: sala grande, quarto, cozinha separada. Terraço comunitário no topo do prédio. Um andar de escada. 85 euros.
Onde: VRBO
O bairro: um canto sossegado do pitoresco Trastevere
Bravissimo: ouve-se mais italiano do que inglês na vizinhança (uma raridade para o centro histórico de Roma)
Porca miseria: é preciso passar pela cozinha para chegar ao banheiro
PARIS
O apê: quarto, sala, cozinha num prédio de 600 anos. 3 andares de escada. Nome na porta. 48 euros (no contrato de 28 dias).
Onde: NYHabitat (a dona não permite a publicação do link exato)
O bairro: Les Halles, num ponto mal-encarado da rue St.-Denis, entre sex-shops e prostitutas sexagenárias, mas perto de tudo
Très bien: os restaurantes sem turistas da rue Tiquetonne (uma transversal) e as padarias, queijarias, açougues, peixarias, mercearias e caves da rue Montorgueil (uma paralela)
Très mal: o sono leve da vizinha de baixo, que reclamava até do barulho de passos
AMSTERDÃ
O apê: a metade de uma casa-barco estacionada no canal Waalseiland. 120 euros.
Onde: Amsterdam House Boat
O bairro: Niewmarkt, vizinho careta do Bairro da Luz Vermelha.
Lekker!: ver o pessoal dos barcos de passeio olhar com curiosidade para dentro da nossa casa
Kak!: precisar ir embora no último dia
BERLIM
O apê: loft com pé direito alto e pátio interno num prédio comunista dos anos 50. Térreo. 100 euros.
Onde: All-Berlin-Apartments
O bairro: Friedrichshain, a nova fronteira dos modernos em Berlim Oriental
Wunderbar: foi o apartamento mais bonito e bem-resolvido da viagem
Kaputt: a muvuca do bairro é jovem demais e está longe do apartamento; teria sido melhor procurar em Prenzlauer Berg
LONDRES
O apê: quarto, sala, cozinha separada, num típico predinho londrino. Dois andares de escada. 70 libras.
Onde: NYHabitat (não está mais listado lá)
O bairro: Bethnal Green, reduto de imigrantes em East London, próximo à Brick Lane
Jolly good: uma ótima base para descobrir as novidades do leste londrino, a parte da cidade que está acontecendo
Bloody hell: a internet por celular mais lenta do planeta
NOVA YORK
O apê: studiozinho clean, com cama facilmente disfarçada de sofá. 2 andares de escada. 180 dólares.
Onde: Vacation Home Rentals
O bairro: Chelsea, epicentro da cena gay, fora da rota dos turistas de Midtown e de Downtown
Awesome: pós-crise, a diária chegou a baixar para 120 dólares (agora está 160)
Not so good: os trens expressos não param na estação de metrô mais próxima
289 comentários