Muita gente que vai pra Los Roques ou faz algum bem-bolado com milhas TAM para Aruba ou Curaçao acaba tendo que passar uma noite em Caracas.
Quando eu fui a Los Roques, em 2003, acabei dormindo perto do aeroporto, não cheguei a entrar na cidade. A Venezuela proporciona uma experiência sui generis para o turista do século 21. Não sei de nenhum outro lugar que aceite turistas onde ainda existe a aberração do câmbio paralelo. Na minha vez, havia um exército de cambistas no saguão à espera dos estrangeiros. Não sei se as últimas endurecidas chavistas tornaram a recepção mais discreta.
Uma maneira de evitar o pernoite caraquenho é ir na dica do Marcelo Lemos (que tem um relato completíssimo da viagem a Los Roques no seu blog), que descobriu (no Mochileiros.com) que indo de TAM e voltando de Gol não é preciso dormir na cidade [não é mais verdade, o vôo da TAM agora também chega no fim da tarde, impossibilitando a conexão]
Caso você queira ir com milhas TAM para Aruba ou Curaçao, o melhor é emitir a passagem a Bogotá, continuando de lá com Avianca. Bogotá inclusive vale a parada (veja nos relatos do fficial&client=firefox-a" target="_blank">Dionísio e do André).
A maneira de minimizar dores de cabeça (deixando, por exemplo, para fazer o câmbio negro só em Los Roques, num cambista de confiança da pousada) é desistir de qualquer turistagem local e ficar no hotel do aeroporto mesmo. Nesse caso, a dica é reservar o Eurobuilding Express Maiquetía, que fica anexo.
Querendo aproveitar a escala em Caracas para visitar a cidade... bem, aí precisamos de dicas da comunidade
O que eu sei é que quem se hospeda nos bairros Las Mercedes e Altamira está mais próximo dos bons restaurantes da vida norturna (e que a outra zona hoteleira, de Sabana Grande, é movimentada/popular de dia, mas um pouco insegura à noite).
O point da noite são os bares do Centro Comercial San Ignacio, em La Castellana.
O melhor momento para subir no teleférico ao Cerro El Ávila é pela manhã. Tendo tempo, um passeio interessante parece ser até a cidadezinha colonial de El Hatillo, que fica a 30 km e pode ser visitada com o metrobús.
E em hipótese nenhuma dá para passar pela Venezuela sem experimentar uma arepa, o pastel local.
Mas isso são coisas que eu pesquisei. E você, que foi, o que tem a nos dizer? Desembuche, please!
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