Nova York é inesgotável. Por mais que você fique -- e por mais que você volte -- sempre haverá coisas a conferir ou a descobrir. Aqui vão cinco experiências que talvez você ainda não tenha tido.
Passeio de helicóptero
Que Empire State que nada: para ter a exata noção do tamanho de Nova York, o mirante ideal é um helicóptero. A companhia mais recomendada pelos usuários do TripAdvisor é a Liberty, que faz passeios de 15 minutos por US$ 150 e de 20 minutos por US$ 215. Ambos vão até a Ellis Island, onde está a Estátua da Liberdade; mas só o mais longo se aproxima do sobre o Central Park.
Note que desde o 11 de setembro é proibido sobrevoar Manhattan; os helicópteros se mantêm a uma distância segura dos arranha-céus, mas mesmo assim a vista vale.
Todo mundo que vai a Nova York bate ponto na Broadway -- mas você parou para pensar que a noite de Manhattan não se resume ao teatro? A cena musical também é riquíssima.
Da próxima vez, que tal experimentar um clube de jazz? Pertinho da Times Square você encontra o mítico Birdland, onde só os feras se apresentam. (Nossa venerável Leny Andrade costuma fazer uma pequena temporada anual por ali; Tony Benett sempre aparece numa noite.)
Já reparou que sempre tem um cantinho do Central Park onde parece que você não passou antes? É fácil de explicar: o parque tem 341 hectares; seu território cobre 6% da ilha de Manhattan. O Central Park se mostra diferente a cada estação -- e proporciona novas sensações a cada novo roteiro que se faz por dentro dele. Perder-se no parque sempre é um grande programa. Ter um mapa na mão, porém, é indispensável para achar lugarzinhos específicos -- como o memorial a John Lennon na área conhecida como Strawberry Fields. O mosaico, montado com pedras portuguesas por artesões lusos, reproduz um mosaico original de Pompéia, com a inscrição Imagine no centro. Está sempre decorado com flores frescas deixadas por fãs. Não é difícil achar: fica no lado oeste do Central Park, à altura da rua 72, perto do edifício Dakota, onde John morava com Yoko.
O parque mais original dos últimos tempos -- não só em Nova York, mas no mundo inteiro -- surgiu no alto de um trilho de trem suspenso abandonado, no arrabalde do Meatpacking District, à beira do Hudson. O elevado foi transformado numa praça comprida e suspensa; o trecho entre a rua Gansevoort (uma antes da rua 12) e a rua 20 ganhou gramados, arbustos e bancos. A criação do parque fez aumentar ainda mais o bochincho do Meatpacking District, um bairro que nos últimos anos atraiu boutiques de designers de vanguarda, hotéis superdescolados, restaurantes e clubes. (Dois dos restaurantes mais disputados são o Pastis, que reproduz um bistrô de estação ferroviária na França, e o Spice Market, cuja decoração veio toda da Índia e do Camboja.) No momento o parque está sendo ampliado até a rua 30. Abre diariamente das 7h às 20h; a última entrada é às 19h45. Suba pela escadaria à altura da rua Gansevoort. Leia mais aqui.
Do Soho ao Lower East Side, via Nolita e Bowery
Nos últimos anos o Soho perdeu bastante da sua aura de inovação e originalidade -- e transformou-se num agradabilíssimo shopping de rua, onde você encontra boa parte das grifes de moda casual. Caminhe na direção leste, no entanto, e você vai encontrar um ambiente parecido com o Soho de quinze anos atrás, com butiques independentes, lojinhas de trecos, pop up stores (lojas temporárias), bares animados. O caminho é fácil, não tem erro. Pegue a rua Prince. Atravesse a Broadway e siga em frente. Bata em revista as duas calçadas das transversais: Mulberry, Mott e sobretudo Elizabeth, que é o coração da moda de Nolita. A próxima avenida será a Bowery; você sairá em frente ao New Museum. Depois de dar uma olhadinha na exposição, prossiga por uma das duas ruas laterais: a Stanton ou a Rivington. As duas vão dar na nova fronteira da moda e da noite de Manhattan, o Lower East Side. Dê uma atenção especial à rua Orchard, onde dá para achar lojas bacanas em meio às lojinhas de bairro. Leia mais aqui.
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