Na tarde do segundo dia do cruzeiro pelo Solimões do Iberostar Grand Amazon, dava para escolher entre dois passeios: um passeio por igarapés e igapós x uma saída para pescar piranhas. Adivinha se eu não ia escolher pescar piranha.
Não que eu tivesse alguma esperança de pescar eu mesmo uma dentuça. Acho que eu não conseguiria pescar nada nem num pesque-pague. Mas não dava pra perder a possibilidade de ver de perto uma piranha viva e fora de um aquário.
Saímos atrasados, porque justo na hora do passeio caiu um toró amazônico. E lá foi todo mundo comprar capas no lodjinha.
Pra falar a verdade, eu achava que não tinha muito jeito de o nosso grupo ter sucesso na pescaria, não. Mas o mise-en-scène era bacana. Todos ganhamos nossas varas e havia um super tupperware cheio de iscas de carne de boi.
Depois de zanzar pra cima e pra baixo em busca de um cantinho propício, finalmente paramos junto à margem. Todos a postos, anzóis ao rio. Primeiros sinais positivos: as iscas começaram a sumir -- ou seja, devia ter piranhas no pedaço.
Até que... sim, os gringos começaram a pegar piranhas. As gringas também
O marinheiro nos fez o favor de mostrar a korega da bichinha.
Num segundo ponto, além de piranha, pescamos... bagre!
(Eu? Só peguei fotos, mesmo.)
Todas as piranhazinhas foram devidamente devolvidas ao rio, onde seguirão vivendo na base do olho por olho, dente por dente.
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